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"Senhor Presidente, o PPE dá nota positiva ao crescimento verificado por todos os Estados-Membros da União Europeia, bem como à diminuição do desemprego e, particularmente, do desemprego jovem.
Sendo estes os objetivos definidos pelo processo do Semestre Europeu, podemos congratular-nos com os resultados que estamos a obter. No entanto, esta satisfação não pode dar lugar a qualquer tipo de acomodação. Para além de continuarmos a prosseguir estes objetivos, temos de desenvolver políticas ambiciosas que se traduzam em maior coesão social e no reforço da sustentação económica da União Europeia e dos seus Estados-Membros, potenciando a nossa autonomia relativamente a possíveis choques externos que venham a surgir.
Esta ambição tem de passar pelo investimento no capital humano como forma de potenciar a produtividade, de adequar as competências dos trabalhadores às necessidades das empresas e de garantir a integração social dos mais desfavorecidos. Não esqueçamos, neste âmbito, o papel fundamental que a economia social desempenha.
Passa igualmente por uma abordagem individualizada dos desempregados a nível dos Estados-Membros, em especial os de longa duração, garantindo o apoio adequado no que respeita à formação e a mecanismos de reintegração profissional, trabalhando para que não redundem em processos de aproveitamento de mão de obra barata.
Implica ainda a definição de políticas que se sustentem no triângulo virtuoso do investimento, que traga retorno económico e social, na definição de reformas estruturais que garantam a sustentação do modelo económico e social europeu e a consolidação fiscal, garantindo um futuro decente para as futuras gerações.
Por muito tentador que seja focarmo-nos nos resultados atuais, temos de ser capazes de perspetivar o futuro. Por mais que sejamos politicamente tentados a dar respostas positivas momentâneas, temos o dever de garantir o modelo de desenvolvimento social que caracteriza a União Europeia e os seus Estados-Membros."@pt2
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