Local view for "http://purl.org/linkedpolitics/eu/plenary/2016-02-24-Speech-1-225-000"

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"Senhora Presidente, queria agradecer aos colegas, à Comissão e à presidência do Conselho a riqueza do debate que tivemos esta tarde. Há aqui uma linha que é comum, segundo a qual devemos apostar no investimento a nível da União Europeia. A questão é saber que tipo de investimentos é que pretendemos e com que condições é que lançamos esse investimento. Esta é uma responsabilidade de todos nós, enquanto União Europeia, mas é uma responsabilidade que, em muitos casos, é também exclusiva dos Estados-Membros, e os Estados-Membros não se podem arredar dessa responsabilidade. Precisamos de estabilidade nas nossas políticas públicas e precisamos de ganhar a confiança dos nossos investidores. E já que falamos na confiança – e falámos, há pouco, na situação portuguesa, em que foi dado o exemplo por colegas do Partido Socialista da questão portuguesa, em que foi pedido um voto de confiança ao Governo português, que foi dado pelas instituições europeias – deixem-me só dizer que não podemos ter incertezas. A colega Maria João Rodrigues referiu que pensa que temos condições para crescer. Nós não podemos pensar, não podemos continuar a usar de demagogias e não podemos dar—nos ao luxo de fazermos mais experiências na Europa – temos de ter certezas, temos de ter políticas responsáveis e temos de ter políticas devidamente orientadas. Nos últimos dois anos, assistimos, quer a nível do meu país, quer a nível da União Europeia, a uma recuperação económica e social, que é verdade que foi tímida, mas que nos apontou um caminho que devemos prosseguir. Se é verdade – e foi reconhecido – que há inúmeros fatores que podem ser revistos e que devem ser revistos – e nós temos essa responsabilidade –, não podemos pôr tudo a perder e não podemos fazer a mudança só pela mudança. É neste sentido que estou disposta a continuar a cooperar com a Comissão para que possamos, de facto, em articulação com os parlamentos nacionais e com os parceiros sociais, perceber como é que, de uma forma global e a nível local, podemos construir, de facto, a Europa dos cidadãos."@pt2
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