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"O debate foi bastante interessante e intenso e houve duas questões que foram, provavelmente, as mais polémicas. Eu gostaria de aproveitar a oportunidade para tecer alguns comentários sobre essas duas questões.
Refiro-me, naturalmente, à questão da participação de Israel e à questão das células estaminais embrionárias.
Relativamente à questão de Israel, se respeitamos o Direito Internacional e o direito à vida, devemos garantir que a Comunicação da Comissão Europeia, de julho deste ano, relativa ao não financiamento de entidades israelitas que participam na ocupação dos territórios palestinianos, deve ser cumprida. É uma questão de Direito Internacional e de respeito pela vida humana.
Relativamente às células estaminais embrionárias, o que está previsto no acordo é que se desenvolva investigação que esteja de acordo com princípios éticos e que respeite as legislações nacional, europeia e internacional. Também aqui, e mais uma vez, é uma questão de cumprir o que está no Direito Internacional.
Quer um quer outro são dois pontos absolutamente razoáveis. Ainda bem que estão no acordo. Este acordo não poderia ficar refém de dogmatismos, de fundamentalismos, e também não poderia ficar à margem e em desrespeito daquilo que é o Direito Internacional e o respeito pela vida humana.
Dito isto, queria terminar dizendo apenas que a União Europeia continua a ser um espaço muito desigual, com capacidades muito diversas dos diferentes Estados-Membros, nas diferentes instituições, de poder aceder a recursos para investigação. A União Europeia é ainda mais desigual em resultado da crise e em muitos países resta apenas, senão quase exclusivamente, o recurso a fundos europeus para poder financiar a investigação.
E é por isso que espero que o Horizonte 2020 venha a confirmar-se como um instrumento para uma União Europeia mais coesa porque é só assim que podemos ser melhores, quando formos mais iguais. Muito obrigada."@pt2
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