Local view for "http://purl.org/linkedpolitics/eu/plenary/2013-11-20-Speech-3-573-000"

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"Bem, um acordo é um acordo e já foram aqui tidas intervenções que mostram bem como este acordo pode ser apoiado por razões tão diferentes umas das outras. Mas chegámos a um acordo. Essa é a parte, penso eu, que é mais importante relevar. Seja como for, gostava de aproveitar a oportunidade para dizer o que eu entendo que são, na minha perspetiva, as partes boas deste acordo e, desde logo, elas passam pelo facto de termos conseguido resgatar as ciências sociais e as humanidades, que tinham sido relegadas para um segundo plano na perspetiva inicial apresentada pela Comissão Europeia. Passam pelo aumento do orçamento para as bolsas Marie Curie, que são tão importantes para as diferentes fases de formação de tantos jovens na Europa e que não têm outro recurso se não puder haver dinheiros públicos, que permitam aceder a essa formação. Também passa pelo aumento dos apoios às PME, quando inicialmente esta proposta estava tão orientada para a grande indústria. Eu penso que não podemos deixar de lado aquele que é a maior percentagem de tecido industrial europeu e que dá acesso a maior número de empregos no contexto europeu, sobretudo numa altura de crise como esta. Passa também por uma cooperação mais fácil, em termos de investigação, com regiões como África, América Latina e outras. Passa também ainda pela possibilidade de acedermos ao em termos de publicações, de resultados da investigação científica, de fazermos esse caminho, porque é de dinheiros públicos que estamos a falar. E passa ainda pelo facto de podermos reforçar o investimento na investigação fundamental, na investigação básica, através do aumento do orçamento para o European Research Council. Dito isto, há coisas de que eu não gosto tanto: não gosto tanto das parcerias público-privadas, não gosto tanto do dinheiro que é dedicado à investigação e segurança, mas de tudo aquilo que foi referido eu gostaria de dizer, precisamente porque é um acordo, que ainda bem que ficou a investigação em células estaminais. Não ficar seria um retrocesso em relação àquilo que vínhamos a fazer e, portanto, é assim mesmo. Em acordos, há partes de que gostamos mais, outras de que gostamos menos. Eu só gostaria era que pudesse haver mais investimento para as áreas que são mais determinantes para a criação de emprego e para sair da crise, porque fala-se disso mas, afinal de contas, as metas acabam por ficar aquém daquilo que dizemos nas declarações iniciais."@pt2
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