Local view for "http://purl.org/linkedpolitics/eu/plenary/2007-12-11-Speech-2-293"

Predicate	Value (sorted: default)
rdf:type	lpv_eu:Speech6
dcterms:Date	"2007-12-11"^^xsd:date6
dcterms:Is Part Of	lp_eu:Al doilea Summit UE/Africa (Lisabona, 8 şi 9 decembrie 2007) (dezbatere)6
dcterms:Language	"pt"^^xsd:language6
lpv:document identification number	"en.20071211.37.2-293"6
lpv:hasSubsequent	lp_eu:2007-12-11-Speech-2-2946
lpv:speaker	lp:Manuel Lobo Antunes6
lpv:spoken text	"Senhora Presidente, Senhor Comissário, sem "papas na língua" também - pese embora a alguns, também mais a alguns do que a outros, a Cimeira Europa-África foi um sucesso. Sem o espartilho de um texto escrito, alguns comentários. Lembro-me muito bem quando, no início da Presidência portuguesa ou ainda na fase de preparação da Presidência portuguesa inscrevemos como objectivo da nossa Presidência a realização da Cimeira Europa-África, os comentários, as dúvidas, por vezes mesmo as críticas de fixarmos esta Cimeira como um objectivo nosso. Diziam alguns: "África não suscita, na opinião pública, na sociedade, nos Estados-Membros, nas Instituições o interesse necessário, o empenho necessário para que ela se venha a realizar: vós, Presidência, estareis sós, sereis pouco apoiados. Não está inscrito na agenda internacional África, não há interesse". Outros diziam: "há questões de participação, de organização, que são difíceis, se não inultrapassáveis". Desencorajavam-nos, desencorajavam-nos a que levássemos este projecto para a frente. Mas a verdade é que também, com o apoio de muitos Estados-Membros, que se veio efectivamente a verificar, que connosco, com a Presidência, colaboraram na elaboração dos textos, na negociação directa também dos textos com os africanos, com o apoio das Instituições da União, da Comissão e do Parlamento, contrariando os críticos e os cépticos, resolvendo também questões diplomáticas delicadas e difíceis, conseguimos, como se diz em Portugal, "contra ventos e contra marés", realizar este Cimeira. Não direi se é histórica, se não é histórica: o futuro o dirá. Mas que não restem dúvidas que é uma Cimeira que marca uma nova fase no relacionamento entre a Europa e a África e a sua realização, só por si, foi um êxito. Sim, como disse o Comissário Michel, não evitámos na Cimeira, no nosso diálogo global com África que foi a Cimeira, os problemas, as dificuldades, as diferenças. Ao contrário! Falámos dos problemas, das dificuldades, daquilo que nos divide. Falámos do comércio, falámos da segurança, falámos dos conflitos, falámos da violação dos direitos humanos, olhos nos olhos, com franqueza e com transparência. Mas não se destinava a Cimeira, obviamente, a negociar acordos comerciais - não era esse o fórum - não se destinava, certamente, a Cimeira a resolver o problema no imediato da questão do Sudão; não se destinava, naturalmente, a Cimeira a resolver, no imediato, como um passe de mágica, a situação no Zimbabué. No entanto, confrontámo-nos, uns e outros, perante estas dificuldades, discutimo-las, exprimimos os nossos pontos de vista e, quando havia diferenças, não nos escusámos a dizer onde essas diferenças estavam. Foi absolutamente inequívoca a mensagem que a União Europeia passou e transmitiu sobre todas estas questões. Com o Sudão, como é sabido, quer em plenário, quer depois numa reunião ao mais alto nível da tróica com os seus dirigentes. E também defendemos a nossa posição, a posição da União Europeia, relativamente aos acordos de parceria económica. O Senhor Deputado Gay Mitchell, eventualmente, poderá falar sobre este tema com mais profundidade e com mais detalhe, mas tivemos a oportunidade de explicar, claramente, qual é a posição da União Europeia sobre os acordos de parceria económica. Procurámos acordos que sejam justos, que sejam equilibrados, que favoreçam África, que favoreçam os nossos parceiros africanos: é esta a nossa posição e não o contrário. Que isto fique, sobre este aspecto, absolutamente claro! O que procuramos fazer é responder aos interesses e às aspirações africanos e não o contrário. Não têm razão aqueles que, a propósito desta matéria, atacam, criticam ou desvalorizam o esforço que a Comissão e também o Conselho, acompanhando o esforço da Comissão, estão a procurar fazer no sentido de celebrar até ao final deste ano, o maior número possível de acordos de parceria económica. Têm razão, porém, aqueles que dizem que a Cimeira, por si só, não é o fim do caminho, isto é, a Cimeira, por si só, não revolucionará as relações com África. É preciso dar seguimento, sequência, às decisões que foram tomadas, sem sombra de dúvida. O verdadeiro valor desta Cimeira, a verdadeira importância desta Cimeira será, efectivamente, avaliada no médio e no longo prazo, pela nossa capacidade de correspondermos àquilo que ficou acordado, àquilo que ficou decidido, àquilo que ficou comprometido. Teremos, portanto, naturalmente, que ir acompanhando as decisões que foram tomadas. Temos, naturalmente, que avaliar os resultados que forem obtidos e só nessa ocasião, só quando essa avaliação vier a ser feita, como digo no médio e longo prazo, poderemos, obviamente, com toda a propriedade, dizer se a Cimeira foi nas suas consequências, nos seus efeitos, uma Cimeira bem sucedida. Mas, como digo, ao acordar numa estratégia conjunta, num plano de acção concreto, em mecanismos de concreto, ao discutir temas tão importantes, tão actuais, tão contemporâneos como as alterações climáticas, como as questões da integração, como as questões da energia, como as questões da imigração, obviamente que a Cimeira representou um passo em frente, um passo de maturidade no nosso relacionamento com África. Esperámos sete anos, sete anos para chegar do Cairo a Lisboa. Temos a certeza absoluta que esperaremos muito menos para novamente termos uma Cimeira entre a Europa e a África. A importância, a utilidade, o significado desta Cimeira projectar-se-ão, sem sombra de dúvida, na necessidade de uma nova realização de uma nova cimeira no curto prazo. Compreenderão que a Presidência portuguesa, naturalmente, se regozija com este acontecimento, com esta iniciativa que partilhamos com todos, agradecendo a todos a colaboração, o empenho e o esforço que nela depositaram para que se pudesse tornar um sucesso."@pt17
lpv:translated text	". − Paní předsedající, pane komisaři, bude stejně upřímný, jako jsou někteří poslanci, někteří více než jiní. Schůzka na nejvyšší úrovni EU-Afrika znamenala úspěch. Tady jsou mé poznámky, které nejsou omezeny psaným textem. Pamatuji se velmi dobře, když jsme na začátku portugalského předsednictví nebo vlastně během příprav na portugalské předsednictví naznačili, že schůzka na nejvyšší úrovni EU-Afrika je jedním z našich cílů, že byly vyjádřeny různé komentáře, pochybnosti a někdy dokonce kritiky na naši adresu, protože jsme si stanovili tento summit jako jeden z našich cílů. Někteří říkali: „Afrika nevyvolává dostatečný zájem a odhodlání u veřejného mínění, společnosti, členských států nebo institucí, aby se schůzka na nejvyšší úrovni mohla konat: vy, předsednictví, v tom budete osamoceni a budete mít jenom velmi malou podporu. Afrika není na mezinárodním programu a není tu žádný zájem.“ Jiní říkali: „Existují otázky týkající se participace a organizace, které budou obtížné, ne-li nepřekonatelné.“ Odrazovali nás od dalšího rozvíjení této myšlenky. Skutečností ale je, že se nám podařilo tento summit konat, jak říkáme v portugalštině „navzdory větru a moři“ nebo jinými slovy proti všem očekáváním. Podařilo se nám to, protože jsme nakonec přeci jenom měli podporu mnoha členských států, které s námi, s předsednictvím, spolupracovaly na přípravě textů a také při přímých projednáváních textů s africkými zástupci. Měli jsme také podporu orgánů EU, Komise a Parlamentu, na zlost kritikům a skeptikům. Podařilo se nám také vyřešit určité delikátní a obtížné diplomatické záležitosti. Neměl bych právo říkat, jestli to byl nebo nebyl historický summit: to je na budoucnosti, aby nám to řekla. Nemůže však být pochyb o tom, že tento summit vyznačuje novou fázi ve vztahu mezi Evropou a Afrikou, a skutečnost, že se konal, je sama o sobě úspěchem. Jak řekl komisař Michel, na tomto summitu jsme se během našeho komplexního dialogu s Afrikou nevyhnuli problémům, obtížím a rozdílným názorům. Naopak! Hovořili jsme o problémech, obtížích, o tom, co nás rozděluje. Hovořili jsme o obchodu, bezpečnosti, konfliktech a porušování lidských práv, z očí do očí, upřímně a transparentně. Je ale nasnadě, že cílem summitu nebylo vyjednávat obchodní dohody – k tomu to nebylo to pravé místo – a rozhodně nebylo v jeho plánu okamžitě vyřešit problém Súdánu. V jeho plánu nebylo ani okamžitě vyřešit, mávnutím naší čarovné hůlky, situaci v Zimbabwe. Obě strany společně ale o těchto otázkách otevřeně mluvily, diskutovaly o nich, vyjadřovaly své názory a tam, kde mezi nimi byly rozdíly, necouvly před jejich otevřeným pojmenováním. Poselství předané Evropskou unií v souvislosti se všemi těmito otázkami bylo naprosto jednoznačné. jak víte, diskutovali jsme o Súdánu jak v plénu, tak poté na setkání ministerské trojky. Hájili jsme také náš postoj, postoj Evropské unie, k dohodám o hospodářském partnerství. Pan Mitchell možná hovořil o této otázce více do hloubky a podrobněji, ale měli jsme příležitost jasně vysvětlit, jaký postoj Evropská unie zaujímá k dohodám o hospodářském partnerství. Hledáme dohody, které jsou spravedlivé a vyvážené a které straní Africe a našim africkým partnerům: to je náš postoj a nic jiného. V této věci bychom se měli vyjadřovat naprosto jasně! Naší snahou je reagovat na obavy a aspirace Afriky, a nic jiného. Ti, kteří v tomto ohledu napadají, kritizují nebo znehodnocují úsilí, které vyvíjí Komise a také Rada na podporu Komise, o uzavření co největšího počtu dohod o hospodářském partnerství do konce tohoto roku, se mýlí. Ti, kteří však říkají, že summit není sám o sobě koncem cesty a že sám o sobě nezpůsobí zásadní převrat ve vztazích s Afrikou, mají pravdu. Potřebujeme se řídit podle učiněných rozhodnutí, beze stínu pochybnosti. Skutečná hodnota tohoto summitu, jeho skutečný význam, určí ve střednědobém nebo dlouhodobém horizontu naše schopnost plnit, co bylo sjednáno, rozhodnuto a přijato jako závazek. Proto se musíme řídit podle přijatých rozhodnutí. Musíme zhodnotit dosažené výsledky, a teprve potom, až bude toto vyhodnocení ve střednědobém a dlouhodobém horizontu provedeno, budeme schopni náležitě říci, jestli byl summit úspěšný ve smyslu následků a dopadů. Jak jsem již řekl, odsouhlasením společné strategie, specifického akčního plánu a konkrétních následných mechanismů, projednáním tak důležitých a aktuálních témat, jako je změna klimatu, integrace, energie a migrace, summit jasně představuje krok kupředu, dospívání našeho vztahu s Afrikou. Čekali jsme sedm let, abychom se z Káhiry dostali do Lisabonu. Jsme si naprosto jistí, že na další summit mezi Evropou a Afrikou nebudeme tak dlouho čekat. Význam, užitečnost a dosah tohoto summitu dokazují, bez sebemenších pochybností, potřebu další summit konat v krátké době. Pochopíte, proč je portugalské předsednictví touto událostí a iniciativou, kterou společně sdílíme, potěšeno. Děkujeme všem za spolupráci, odhodlání a úsilí, díky kterým byl tento summit úspěšný."@cs1 ". Fru formand, hr. kommissær! Jeg vil tale lige så ligefremt som visse medlemmer, nogle mere end andre. Topmødet EU/Afrika var en succes. Uden at være begrænset af en nedskrevet tekst vil jeg her komme med mine bemærkninger. Jeg kan godt huske, da vi i begyndelsen af det portugisiske formandskab, faktisk under forberedelserne af det portugisiske formandskab, anførte, at afholdelsen af et topmøde EU/Afrika var en af vores prioriteter, blev der fremsat bemærkninger, tvivl og til tider endda kritik, fordi afholdelsen af dette topmøde var en af vores prioriteter. Nogle sagde, at Afrika ikke i den offentlige mening, samfundet, medlemsstaterne eller institutioner kan rejse den interesse og det engagement, der er nødvendigt for at afholde et topmøde. I, formandskabet, vil være alene med ringe støtte. Afrika er ikke på den internationale dagsorden, og der er ingen interesse. Andre sagde, at der er deltagelses- og organisationsmæssige spørgsmål, der vil være vanskelige, hvis ikke uovervindelige. Vi blev frarådet at gå videre med idéen. Men kendsgerningen er, at vi gennemførte dette topmøde, som vi siger i Portugal, i modvind og modstrøm eller med andre ord "against all odds". Vi klarede dette, fordi vi fik støtte fra mange medlemsstater, der samarbejdede med os, med formandskabet, om forberedelsen af teksterne og i den direkte forhandling af teksterne med de afrikanske repræsentanter. Vi fik også støtte fra EU's institutioner, Kommissionen og Parlamentet til irritation for kritikerne og skeptikerne. Det lykkedes os endvidere at løse nogle delikate og vanskelige diplomatiske problemer. Jeg drister mig ikke til at sige, om dette topmøde var historisk eller ej. Det vil fremtiden vise for os alle. Der er dog ingen tvivl om, at dette topmøde markerer en ny fase i forholdet mellem Europa og Afrika, og den kendsgerning, at det blev afholdt, er i sig selv en succes. Som kommissær Michel sagde, undgik vi på dette topmøde i vores omfattende dialog med Afrika ikke problemerne, vanskelighederne og meningsforskellene. Tværtimod! Vi talte om problemerne, vanskelighederne og det, der deler os. Vi talte om handel, sikkerhed, konflikter og krænkelser af menneskerettighederne, ansigt til ansigt, med åbenhed og med gennemskuelighed. Formålet med topmødet var naturligvis ikke at forhandle handelsaftaler - det var ikke det rette sted - og det var bestemt heller ikke omgående at løse problemet med Sudan. Formålet var ikke straks med et trylleslag at løse situationen i Zimbabwe. Men begge sider håndterede disse problemer sammen, drøftede dem, fremsatte vores meninger, og, når der var forskelle, undlod ikke at sige, hvad disse forskelle var. EU's budskab i alle disse spørgsmål var absolut utvetydigt. Som De ved, blev Sudan drøftet både på plenarmødet og efterfølgende på et ministerielt trojkamøde. Vi forsvarede også vores holdning, dvs. EU's holdning, til økonomiske partnerskabsaftaler. Hr. Mitchell kunne have talt mere uddybende og detaljeret om dette spørgsmål, men vi havde lejlighed til klart at forklare EU's holdning til økonomiske partnerskabsaftaler. Vi søger aftaler, som er fair og afbalancerede, og som er til fordel for Afrika og vores afrikanske partnere. Det er vores holdning og intet andet. Vi skal være meget præcise i dette spørgsmål! Det, som vi forsøger at gøre, er at besvare afrikanske bekymringer og forhåbninger, intet andet. Alle, der i denne forbindelse angriber, kritiserer eller nedgør den indsats, Kommissionen, og også Rådet til støtte for Kommissionen, yder for at indgå så mange økonomiske partnerskabsaftaler inden udgangen af året, tager fejl. Alle, der siger, at topmødet i sig selv ikke er endestationen, og at det i sig selv ikke revolutionerer forholdet til Afrika, har ret. Vi skal uden tvivl følge op på de beslutninger, der blev truffet. Den reelle værdi af dette topmøde, dets reelle betydning, afgøres på mellemlang og lang sigt af vores evne til at opfylde det, som vi aftalte, besluttede og forpligtede os til. Vi skal derfor følge op på de beslutninger, der blev truffet. Vi skal vurdere de opnåede resultater, og først da, når denne vurdering er gennemført på mellemlang og lang sigt, kan vi sige, om topmødet var en succes med hensyn til konsekvenser og effekter. Som jeg har sagt, ved at aftale en fælles strategi, en specifik handlingsplan og konkrete opfølgningsmekanismer, ved at drøfte så vigtige og presserende spørgsmål som klimaændringer, integration, energi og immigration repræsenterer topmødet et tydeligt skridt fremad, en modning af vores forhold til Afrika. Det tog os syv år at komme fra Kairo til Lissabon. Vi er helt sikre på, at vi ikke skal vente så længe, inden vi kan afholde et nyt topmøde mellem Europa og Afrika. Vigtigheden, anvendeligheden og betydningen af dette topmøde viser uden tvivl behovet for endnu et topmøde på kort sigt. De vil forstå, hvorfor det portugisiske formandskab glæder sig over denne begivenhed og dette initiativ, som vi delte. Vi takker alle for samarbejdet, engagementet og indsatsen, som gjorde dette topmøde til en succes."@da2 ". Frau Präsidentin, Herr Kommissar! Ich werde ebenso offen sprechen wie einige Abgeordnete, die deutlicher waren als andere. Der EU-Afrika-Gipfel war ein Erfolg. Ich möchte Ihnen meine Ausführungen dazu vortragen, ohne auf einen schriftlichen Text, der ja so seine Grenzen hat, zurückzugreifen. Ich erinnere mich noch gut daran, wie wir zu Beginn des portugiesischen Ratsvorsitzes, oder richtiger gesagt schon in Vorbereitung darauf, erklärt haben, dass die Durchführung eines EU-Afrika-Gipfels eines unserer Ziele ist, und wie es daraufhin Kommentare, Zweifel und teilweise auch Kritik an unserer Absicht gab, diesen Gipfel zu einem der Ziele unserer Ratspräsidentschaft zu machen. Einige sagten damals: „Das Thema Afrika weckt in der Öffentlichkeit, in der Gesellschaft, bei den Mitgliedstaaten oder Institutionen nicht das notwendige Interesse und Engagement, um ein Gipfeltreffen durchzuführen. Die Ratspräsidentschaft wird mit nur sehr geringem Rückhalt allein dastehen. Afrika steht nicht auf der internationalen Tagesordnung und es gibt kein Interesse daran.“ Andere meinten: „Es gibt dabei Probleme im Zusammenhang mit der Teilnahme sowie organisatorische Probleme, die kompliziert, wenn nicht sogar unlösbar sind.“ Uns wurde von allen Seiten von der Umsetzung dieser Idee abgeraten. Tatsächlich jedoch, ist es uns gelungen, dieses Gipfeltreffen gegen alle Widerstände durchzuführen. Das gelang uns dank der Unterstützung zahlreicher Mitgliedstaaten, die mit uns, der Ratspräsidentschaft, bei der Erarbeitung der Dokumente sowie auch unmittelbar in den Verhandlungen mit den afrikanischen Vertretern zusammengearbeitet haben. Unterstützt wurden wir auch, zum Verdruss der Kritiker und Skeptiker, von den EU-Organen, der Kommission und dem Parlament. Ferner gelang es uns, bestimmte sensible und komplizierte diplomatische Fragen zu lösen. Ich möchte mir nicht anmaßen, darüber zu urteilen, ob dieses Gipfeltreffen historisch war, das wird die Zukunft zeigen. Dieser Gipfel stellt jedoch zweifellos den Beginn einer neuen Ära in den Beziehungen zwischen Europa und Afrika dar. Allein schon die Tatsache, dass er überhaupt stattfand, ist ein Erfolg. Wie Kommissar Michel gesagt hat, haben wir auf diesem Gipfel in unserem intensiven Dialog mit Afrika keine Probleme, Schwierigkeiten und Meinungsverschiedenheiten ausgespart. Im Gegenteil! Wir haben über die Probleme, die Schwierigkeiten und das Trennende gesprochen. Dabei haben wir auch Themen wie Handel, Sicherheit, Konflikte und Menschenrechtsverletzungen von Angesicht zu Angesicht, freimütig und offen angesprochen. Das Ziel des Gipfels bestand jedoch nicht in der Aushandlung von Handelsabkommen – das war nicht der richtige Ort dafür –, und es sollte auch keine sofortige Lösung für die Probleme im Sudan gefunden werden. Auch war niemand davon ausgegangen, dass wir im Handumdrehen die Situation in Zimbabwe bereinigen könnten. Aber beide Seiten haben gemeinsam diese Themen angesprochen, diskutiert, ihre Meinungen dazu ausgetauscht und sich auch nicht gescheut, bei Meinungsunterschieden diese deutlich zu machen. Die Botschaft der Europäischen Union zu all diesen Themen war absolut unmissverständlich. Wie Sie wissen, haben wir die Sudanfrage sowohl im Plenum als auch danach auf einem Ministertreffen der Troika erörtert. Wir haben auch unseren Standpunkt, das heißt den der EU, zu den Wirtschaftspartnerschaftsabkommen verteidigt. Herr Mitchell hat zu diesem Thema vielleicht tiefgründiger und detaillierter gesprochen, aber wir hatten die Gelegenheit, die Standpunkte der EU zu den Wirtschaftspartnerschaftsabkommen deutlich zu machen. Wir streben gerechtere und ausgewogenere Abkommen an, die Afrika und unseren afrikanischen Partnern Nutzen bringen. Das ist unser Standpunkt, und nichts anderes. In dieser Frage sollten wir unbedingt deutlich sein. Wir versuchen nichts anderes, als auf afrikanische Besorgnisse und Erwartungen einzugehen. Wer in diesem Zusammenhang die Anstrengungen der Kommission und auch des Rates, der sie unterstützt, in Bezug auf den Abschluss einer größtmöglichen Anzahl von Wirtschaftspartnerschaftsabkommen bis zum Ende des Jahres angreift, kritisiert oder abwertet, ist auf dem Holzweg. Diejenigen aber, die meinen, dass der Gipfel an sich nicht das Ende der Fahnenstange ist und nicht allein die Beziehungen zu Afrika revolutionieren wird, haben Recht. Es kann keinen Zweifel daran geben, dass wir die gefassten Beschlüsse nachbereiten müssen. Der wirkliche Wert dieses Gipfels, seine tatsächliche Bedeutung wird mittel- und langfristig durch unsere Fähigkeit bestimmt, die Vereinbarungen, Beschlüsse und Verpflichtungen zu erfüllen. Wir müssen daher die Beschlüsse, die wir dort gefasst haben, weiter verfolgen. Die erzielten Ergebnisse müssen ausgewertet werden, und erst nach einer solchen mittel- und langfristigen Auswertung können wir sagen, ob dieser Gipfel in Bezug auf seine Folgen und Wirkungen ein Erfolg war. Wie gesagt, durch die Vereinbarung einer gemeinsamen Strategie, eines spezifischen Aktionsplans und konkreter Folgemaßnahmen, durch die Erörterung so wichtiger und aktueller Themen wie Klimawandel, Integration, Energie und Einwanderung ist dieser Gipfel buchstäblich ein Schritt nach vorn, eine Weiterentwicklung unserer Beziehungen zu Afrika. Es hatte sieben Jahre gedauert, um von Kairo nach Lissabon zu kommen, aber wir sind absolut sicher, dass wir nicht noch einmal so lange warten werden, bevor ein weiteres Gipfeltreffen zwischen Europa und Afrika stattfindet. Die Tragweite, der Nutzen und die Bedeutung dieses Gipfels führen uns ganz klar vor Augen, dass es notwendig ist, in nicht allzu weiter Zukunft ein weiteres Gipfeltreffen abzuhalten. Sie verstehen sicher, warum die portugiesische Ratspräsidentschaft so erfreut über dieses Ereignis und diese gemeinsame Initiative ist. Wir danken allen für die gute Zusammenarbeit, das Engagement und die Anstrengungen, durch die dieser Gipfel zu einem Erfolg wurde."@de9 ". − Κυρία Πρόεδρε, κύριε Επίτροπε, θα είμαι ειλικρινής όπως ήταν ορισμένοι βουλευτές, άλλοι λιγότερο και άλλοι περισσότερο. Η σύνοδος κορυφής ΕΕ-Αφρικής ήταν επιτυχημένη. Χωρίς τους περιορισμούς ενός γραπτού κειμένου, οι παρατηρήσεις μου είναι οι εξής. Θυμάμαι πολύ καλά όταν, στην αρχή της πορτογαλικής Προεδρίας ή στην πραγματικότητα κατά τη διάρκεια των προετοιμασιών για την πορτογαλική Προεδρία, επισημάναμε ότι η διεξαγωγή μιας συνόδου κορυφής ΕΕ-Αφρικής ήταν ένας από τους στόχους μας, υπήρξαν παρατηρήσεις, αμφιβολίες και ορισμένες φορές ακόμη και επικρίσεις για το γεγονός ότι θέσαμε αυτήν τη σύνοδο κορυφής ως έναν από τους στόχους μας. Ορισμένοι είπαν: «Η Αφρική δεν εγείρει στην κοινή γνώμη, στην κοινωνία, στα κράτη μέλη ή στα θεσμικά όργανα, το αναγκαίο ενδιαφέρον και τη δέσμευση για τη διεξαγωγή μιας συνόδου κορυφής: η Προεδρία θα είναι μόνη, με ελάχιστη στήριξη. Η Αφρική δεν περιλαμβάνεται στη διεθνή ατζέντα και δεν υπάρχει ενδιαφέρον». Άλλοι είπαν: «Υπάρχουν θέματα συμμετοχής και οργάνωσης που θα είναι δύσκολα, αν όχι ανυπέρβλητα». Μας απέτρεπαν από το να προωθήσουμε αυτήν την ιδέα. Ωστόσο, το γεγονός είναι ότι κατορθώσαμε να διεξαγάγουμε αυτήν τη σύνοδο κορυφής, όπως λέμε στην Πορτογαλία, «ενάντια στον άνεμο και στη θάλασσα», ή με άλλα λόγια παρά τις αντιξοότητες. Το κατορθώσαμε επειδή είχαμε τη στήριξη πολλών κρατών μελών που συνεργάστηκαν μαζί μας, με την Προεδρία, κατά την προετοιμασία των κειμένων και επίσης κατά την άμεση διαπραγμάτευση των κειμένων με τους αφρικανούς εκπροσώπους. Είχαμε επίσης τη στήριξη των θεσμικών οργάνων της ΕΕ, της Επιτροπής και του Κοινοβουλίου, προς ενόχληση των κατακριτών και των σκεπτικιστών. Κατορθώσαμε επίσης να επιλύσουμε ορισμένα ευαίσθητα και δύσκολα διπλωματικά θέματα. Δεν θα αποτολμούσα να πω ότι αυτή η σύνοδος κορυφής ήταν ιστορική ή όχι: αυτό θα μας το πει το μέλλον. Ωστόσο, δεν μπορεί να υπάρξει αμφιβολία ότι αυτή η σύνοδος κορυφής σηματοδοτεί ένα νέο στάδιο στη σχέση μεταξύ της Ευρώπης και της Αφρικής και το γεγονός ότι διεξήχθη ήταν από μόνο του επιτυχία. Όπως είπε ο Επίτροπος Michel, δεν αποφύγαμε σε αυτήν τη σύνοδο κορυφής, στον ολοκληρωμένο διάλογό μας με την Αφρική, τα προβλήματα, τις δυσκολίες και τις διαφορετικές απόψεις. Αντιθέτως! Συζητήσαμε για τα προβλήματα, τις δυσκολίες και αυτά που μας χωρίζουν. Συζητήσαμε για το εμπόριο, την ασφάλεια, τις συγκρούσεις και τις παραβιάσεις των ανθρωπίνων δικαιωμάτων, ενώπιος ενωπίω, με ειλικρίνεια και με διαφάνεια. Ωστόσο, ο στόχος της συνόδου κορυφής δεν ήταν προφανώς η διαπραγμάτευση εμπορικών συμφωνιών –δεν ήταν το κατάλληλο μέρος για αυτό– και δεν αποσκοπούσε ασφαλώς στην άμεση επίλυση του προβλήματος του Σουδάν. Επίσης, δεν αποσκοπούσε στην άμεση επίλυση, με μια κίνηση του μαγικού μας ραβδιού, της κατάστασης στη Ζιμπάμπουε. Ωστόσο, και οι δύο πλευρές μαζί ασχοληθήκαμε με αυτά τα θέματα, τα συζητήσαμε, εκφράσαμε τις απόψεις μας και, όταν υπήρχαν διαφορές, δεν αποφύγαμε να πούμε ποιες ήταν αυτές οι διαφορές. Το μήνυμα που μετέδωσε η Ευρωπαϊκή Ένωση σχετικά με όλα αυτά τα θέματα ήταν απόλυτα κατηγορηματικό. Όπως γνωρίζετε, συζητήσαμε για το Σουδάν τόσο στην Ολομέλεια όσο και, στη συνέχεια, σε μια συνεδρίαση της υπουργικής τρόικας. Υπερασπιστήκαμε επίσης τη θέση μας, τη θέση της ΕΕ, σχετικά με τις συμφωνίες οικονομικής εταιρικής σχέσης. Ο κ. Mitchell μπορεί να μίλησε σχετικά με το θέμα αυτό σε μεγαλύτερο βάθος και με περισσότερες λεπτομέρειες, αλλά είχαμε την ευκαιρία να εξηγήσουμε με σαφήνεια ποια είναι η θέση της Ευρωπαϊκής Ένωσης σχετικά με τις συμφωνίες οικονομικής εταιρικής σχέσης. Επιδιώκουμε συμφωνίες που είναι δίκαιες και ισορροπημένες και που ευνοούν την Αφρική και τους αφρικανούς εταίρους μας: αυτή είναι η θέση μας και καμία άλλη. Πρέπει να είμαστε απόλυτα σαφείς στο θέμα αυτό! Αυτό που προσπαθούμε να κάνουμε είναι να ανταποκριθούμε στις αφρικανικές ανησυχίες και προσδοκίες και τίποτε άλλο. Εκείνοι που, εν προκειμένω, επιτίθενται, επικρίνουν ή υποτιμούν την προσπάθεια που καταβάλλει η Επιτροπή, και επίσης το Συμβούλιο που στηρίζει την Επιτροπή, προκειμένου να συνάψουν τον μεγαλύτερο δυνατό αριθμό συμφωνιών οικονομικής εταιρικής σχέσης έως το τέλος του τρέχοντος έτους κάνουν λάθος. Εκείνοι που δηλώνουν, ωστόσο, ότι η σύνοδος κορυφής αυτή καθαυτή δεν είναι το τέλος του δρόμου και ότι από μόνη της δεν θα επιφέρει επανάσταση στις σχέσεις με την Αφρική έχουν δίκιο. Πρέπει να τηρήσουμε τις αποφάσεις που ελήφθησαν, χωρίς καμία απολύτως αμφιβολία. Η πραγματική αξία αυτής της συνόδου κορυφής, η πραγματική της σημασία, θα καθοριστεί μεσοπρόθεσμα και μακροπρόθεσμα από την ικανότητά μας να εκπληρώσουμε αυτά που συμφωνήσαμε, αποφασίσαμε και αναλάβαμε. Πρέπει, συνεπώς, να τηρήσουμε τις αποφάσεις που ελήφθησαν. Πρέπει να αξιολογήσουμε τα αποτελέσματα που επιτεύχθηκαν και, μόνο τότε, όταν αυτή η αξιολόγηση θα έχει πραγματοποιηθεί μεσοπρόθεσμα και μακροπρόθεσμα, θα μπορέσουμε να πούμε ορθά αν η σύνοδος κορυφής ήταν επιτυχημένη όσον αφορά τις επιπτώσεις και τα αποτελέσματά της. Όπως ανέφερα, συμφωνώντας σε μια κοινή στρατηγική, ένα συγκεκριμένο σχέδιο δράσης και συγκεκριμένους μηχανισμούς παρακολούθησης, συζητώντας τόσο σημαντικά και επίκαιρα θέματα όπως η αλλαγή του κλίματος, η ολοκλήρωση, η ενέργεια και η μετανάστευση, η σύνοδος κορυφής αποτελεί σαφώς ένα βήμα προόδου, μια ωρίμανση της σχέσης μας με την Αφρική. Περιμέναμε επτά χρόνια για να πάμε από το Κάιρο στη Λισαβόνα. Είμαστε απόλυτα βέβαιοι ότι δεν θα περιμένουμε τόσο πολύ πριν από τη διεξαγωγή μιας άλλης συνόδου κορυφής μεταξύ της Ευρώπης και της Αφρικής. Η σημασία, η ωφελιμότητα και η σπουδαιότητα αυτής της συνόδου κορυφής δείχνουν, χωρίς καμιά αμφιβολία, την ανάγκη να διεξαχθεί μια άλλη σύνοδος κορυφής βραχυπρόθεσμα. Θα κατανοήσετε τον λόγο για τον οποίο η πορτογαλική Προεδρία χαίρεται ιδιαίτερα για το γεγονός αυτό και για την κοινή μας πρωτοβουλία. Ευχαριστούμε όλους για τη συνεργασία, την προσήλωση και την προσπάθεια που κατέστησε επιτυχημένη αυτήν τη σύνοδο κορυφής."@el10 ". − Madam President, Commissioner, I am going to be frank as some Members have been, some more than others. The EU-Africa Summit was a success. Without the constraints of a written text, here are my comments. I remember very well when, at the beginning of the Portuguese Presidency or in fact during the preparations for the Portuguese Presidency, we indicated that holding an EU-Africa Summit was one of our objectives, there were comments, doubts and sometimes even criticisms expressed about us setting this summit as one of our objectives. Some said: ‘Africa does not raise, among public opinion, society, Member States or the institutions, the necessary interest and commitment for a summit to be held: you, the Presidency, will be alone with very little support. Africa is not on the international agenda and there is no interest’. Others said: ‘there are participative and organisational issues which will be difficult, if not insurmountable’. We were discouraged from taking this idea forward. However, the fact is that we managed to hold this summit, as we say in Portugal, ‘against wind and sea’, or in other words against all odds. We managed this because we did have the support of many Member States which collaborated with us, with the Presidency, in preparing the texts and also in the direct negotiation of the texts with the African representatives. We also had the support of the EU’s institutions, the Commission and Parliament, to the annoyance of the critics and sceptics. We also managed to resolve certain delicate and difficult diplomatic issues. I would not presume to say whether or not this summit was historic: that is for the future to tell us. However, there can be no doubt that this summit marks a new phase in the relationship between Europe and Africa and the fact that it was held was, in itself, a success. As Commissioner Michel said, we did not avoid at this summit, in our comprehensive dialogue with Africa, the problems, difficulties and differences of opinion. On the contrary! We talked about the problems, the difficulties and what divides us. We talked about trade, security, conflicts and violations of human rights, eye to eye, with frankness and with transparency. However, the aim of the summit was obviously not to negotiate trade agreements – it was not the right place for that – and it was certainly not intended to immediately solve the problem of the Sudan. It was also not intended to immediately solve, with a wave of our magic wand, the situation in Zimbabwe. However, both sides together tackled these issues, discussed them, gave our opinions and, when there were differences, did not shy away from saying what these differences were. The message conveyed by the European Union on all these issues was absolutely unequivocal. As you know, we discussed Sudan both in plenary and afterwards in a ministerial troika meeting. We also defended our position, the EU’s position, on economic partnership agreements. Mr Mitchell may have spoken on this issue in more depth and more detail, but we had the opportunity to clearly explain what the EU’s position is on economic partnership agreements. We are seeking agreements that are fair and balanced and that favour Africa and our African partners: that is our position and nothing else. We should be absolutely clear on this issue! What we are trying to do is respond to African concerns and aspirations and nothing else. Those who, in this respect, attack, criticise or devalue the effort being made by the Commission, and also the Council in support of the Commission, to conclude the largest possible number of economic partnership agreements by the end of this year are wrong. Those who say, however, that the summit is not, in itself, the end of the road and that it will not, by itself, revolutionise relations with Africa are right. We need to follow up the decisions made, without any shadow of a doubt. The real value of this summit, its real importance, will be determined in the medium and long term by our capacity to fulfil what was agreed, decided and undertaken. We must therefore follow up the decisions that were taken. We must assess the results achieved and, only then, when this assessment has been made in the medium and long term, will we be able to properly say whether the summit was successful in terms of its consequences and effects. As I have said, by agreeing a joint strategy, a specific action plan and concrete follow-up mechanisms, by discussing such important and current issues as climate change, integration, energy and immigration, the summit clearly represents a step forward, a maturing of our relationship with Africa. We waited seven years to get from Cairo to Lisbon. We are absolutely certain that we will not wait so long before we have another summit between Europe and Africa. The importance, usefulness and significance of this summit demonstrate, without any shadow of a doubt, the need to hold another summit in the short term. You will understand why the Portuguese Presidency is delighted at this event and this initiative which we shared together. We thank everyone for their cooperation, commitment and effort which made this summit a success."@en4 ". − Señora Presidenta, señor Comisario, voy a ser franco como lo han sido algunas de sus Señorías, algunas más que otras. La Cumbre UE/África ha sido un éxito. Sin el apoyo ni las limitaciones de un texto escrito, me gustaría hacer algunos comentarios. Me acuerdo perfectamente del momento en que, a comienzos de la Presidencia portuguesa, e incluso en la fase de preparación de la Presidencia, incluimos como uno de nuestros objetivos la celebración de la Cumbre UE/África, los comentarios, las dudas, a veces incluso las críticas manifestadas por haber incluido esta Cumbre entre nuestros objetivos. Algunos decían: «África no suscita en la opinión pública ni en la sociedad, ni en los Estados miembros, ni en las instituciones, el interés necesario o el empeño necesario para poder celebrarla: como Presidencia, os quedaréis solos y recibiréis poco apoyo. África no entra en la agenda internacional, no interesa». Otros decían: «hay cuestiones de participación, de organización, que son difíciles, si no imposibles de resolver». Nos desalentaban para que no llevásemos adelante este proyecto. Pero la verdad es que también, con el apoyo de muchos Estados miembros, que colaboraron de forma efectiva con nosotros, con la Presidencia, en la preparación de los textos, en la negociación directa también de los textos con los africanos, con el apoyo de las instituciones de la Unión Europea, Comisión y Parlamento, y en contra de lo que decían los críticos y los escépticos, resolviendo también cuestiones diplomáticas delicadas y difíciles, conseguimos, como se dice en Portugal «contra viento y marea», celebrar esta Cumbre. No diré si ha sido o no ha sido histórica, el futuro lo decidirá. Pero no hay duda de que se trata de una Cumbre que marca una nueva fase en las relaciones entre Europa y África y su celebración, por sí misma, fue todo un éxito. Como el Comisario Michel ha dicho, no evitamos en la Cumbre, en nuestro diálogo global con África, los problemas, las dificultades o las diferencias. Al contrario. Hablamos de los problemas, de las dificultades y de aquello que nos separa. Hablamos del comercio, de la seguridad, de los conflictos, de la violación de los derechos humanos, cara a cara, con franqueza y de forma transparente. No obstante, el objeto de la Cumbre no era, evidentemente, la negociación de acuerdos comerciales —no era ése el lugar adecuado para hacerlo—, ni tampoco la resolución inmediata de la cuestión de Sudán. Tampoco tenía por objeto, naturalmente, resolver de forma urgente, como en un pase de magia, la situación en Zimbabue. No obstante, ambas partes nos enfrentamos a estas dificultades, las examinamos, expresamos nuestros puntos de vista y, cuando existían diferencias, no guardamos silencio sobre dónde residían éstas. El mensaje transmitido por la Unión Europea en relación con todas estas cuestiones fue completamente inequívoco. Como saben, examinamos la cuestión de Sudán tanto en la sesión plenaria como después en una reunión ministerial de la troika. También defendimos nuestra posición, la posición de la Unión Europea, en relación con los acuerdos de asociación económica. El señor Mitchell podrá hablar sobre este tema de forma más detallada, pero tuvimos ocasión de explicar de forma clara cuál es la posición de la UE sobre los acuerdos de asociación económica. Intentamos celebrar acuerdos justos y equilibrados, que favorezcan a África, que favorezcan a nuestros socios africanos. Ésta es nuestra posición y no todo lo contrario. Quiero dejar esta cuestión absolutamente clara. Intentamos responder a los intereses y las aspiraciones de los africanos y no cualquier otra cosa. Los que, a propósito de lo anterior, atacan, critican o restan importancia al esfuerzo de la Comisión y también del Consejo en apoyo de la primera, para celebrar el mayor número posible de acuerdos de asociación económica hasta finales de este año, se equivocan. Por el contrario, todos lo que dicen que la Cumbre, por sí sola, no es el final del camino ni tampoco revolucionará las relaciones con África, tienen razón. Sin duda, debemos hacer un seguimiento de las decisiones tomadas. El verdadero valor de esta Cumbre, su verdadera importancia, se evaluará, efectivamente, a medio y largo plazo, a través de nuestra capacidad de cumplir los acuerdos celebrados, las decisiones tomadas y los compromisos contraídos. Por consiguiente, debemos realizar un seguimiento de las decisiones tomadas. Debemos evaluar los resultados obtenidos y, sólo entonces, cuando se realice esa evaluación a medio y largo plazo, podremos decir con toda propiedad si la Cumbre tuvo éxito en lo que se refiere a sus consecuencias y sus efectos. Sin embargo, como he dicho, el hecho de haber acordado una estrategia conjunta, un plan de acción concreto y mecanismos de seguimiento específicos, de haber examinado temas tan importantes, tan actuales, tan contemporáneos como el cambio climático o las cuestiones de la integración, de la energía o la inmigración, nos dice que la Cumbre ha supuesto un paso hacia adelante, un paso de madurez en nuestras relaciones con África. Hemos esperado siete años para ir de El Cairo a Lisboa. Tenemos la absoluta certeza de que esperaremos mucho menos para volver a celebrar una cumbre entre Europa y África. La importancia, la utilidad, el significado de esta Cumbre se habrán de proyectar, sin ninguna duda, en la necesidad de la celebración de otra cumbre a corto plazo. Como comprenderán, la Presidencia portuguesa, naturalmente, se complace por este acontecimiento, esta iniciativa que compartimos todos, y agradece a todos su colaboración, su empeño y su esfuerzo para que esta Cumbre pudiese ser un éxito."@es21 "− Proua juhataja, volinik, nagu mõningad parlamendiliikmedki – mõned enam kui teised – kavatsen ka mina olla otsekohene. ELi-Aafrika tippkohtumine oli edukas. Esitan oma märkused ilma kirjaliku teksti piiranguteta. Mäletan väga hästi, et kui me Portugali eesistujariigiks oleku alguses või tegelikkuses Portugali eesistujariigiks saamise ettevalmistuste ajal osutasime, et ELi-Aafrika tippkohtumise pidamine on üks meie eesmärkidest, väljendati selle tippkohtumise seadmise osas üheks meie eesmärkidest märkuseid, kahtluseid ning mõnikord isegi kriitikat. Öeldi: “Aafrika ei tõstata avaliku arvamuse, ühiskonna, liikmesriikide või institutsioonide tasandil vajalikku huvi ning kohustusega pidada tippkohtumine olete teie, eesistujariik, väga vähese toetusega üksinda. Aafrika pole rahvusvaheliselt päevakorraline ning huvi puudub.” Teised ütlesid: “esinevad rasked kui mitte lausa ületamatud osalust puudutavad ning korralduslikud küsimused.” Selle idee edasi arendamine laideti maha. Siiski on faktiks, et nagu me Portugalis ütleme, “tuulte ja mere vastu” või teiste sõnadega, kõigist takistustest hoolimata, õnnestus meil see tippkohtumine pidada. Saime sellega hakkama, kuna meid toetasid paljud liikmesriigid, kes tegid meiega, eesistujariigiga, koostööd, valmistades ette tekste ning pidades samuti tekstide osas Aafrika esindajatega otseseid läbirääkimisi. Samuti toetasid meid kriitikute ja skeptikute meelehärmiks ELi institutsioonid, komisjon ja parlament. Samuti õnnestus meil lahendada teatud tundlikud ja keerulised diplomaatilised küsimused. Ma ei hakkaks oletama, kas see tippkohtumine oli ajalooline või mitte: seda näitab tulevik. Siiski pole kahtlust, et tippkohtumine tähistab Euroopa ja Aafrika vahelises suhtes uue ajastu algust ning asjaolu, et see peeti, on juba iseenesest edulugu. Nagu volinik Michel lausus – tippkohtumise laiapõhjalises dialoogis Aafrikaga probleemidest, raskustest ning erinevustest arvamustes ei hoidutud. Vastupidiselt! Me rääkisime probleemidest, raskustest ning sellest, mis meid lahutab. Rääkisime silmast-silma, otsekoheselt ja läbipaistvalt, kaubandusest, julgeolekust, konfliktidest ning inimõiguste rikkumistest. Siiski ei olnud tippkohtumise eesmärgiks rääkida läbi kaubanduslepingute küsimuses – see polnud selleks õige koht – ning kindlasti polnud eesmärgiks lahendada koheselt Sudaani probleemi. Samuti ei olnud eesmärgiks lahendada võlukepikese viipega Zimbabwe olukorda. Vaatamata sellele, käsitlesid mõlemad pooled neid küsimusi koos, arutasid neid, avaldasid arvamusi ning erimeelsuste korral, ei jätnud neid välja ütlemata. Kõigis nendes küsimustes oli Euroopa Liidu edastatud sõnum täiesti ühemõtteline. Nagu te teate, arutati Sudaani küsimust nii täiskogul kui ka peale seda ministrite eesistujakolmiku kohtumisel. Samuti kaitsesime oma positsiooni, ELi positsiooni, majanduspartnerluslepingute küsimuses. Härra Mitchell rääkis ilmselt sel teemal põhjalikumalt ja detailsemalt, kuid meil oli võimalus selgelt selgitada, milline on ELi positsioon majanduspartnerluslepingute küsimuses. Soovime lepinguid, mis on õiglased ja tasakaalustatud ning mis soosivad Aafrikat ja meie Aafrika partnereid: see on meie positsioon ja ei midagi muud. Peaksime olema selles küsimuses täiesti selged! See, mida me püüame teha, on vastata Aafrika muredele ja püüdlustele ning ei midagi muud. Need, kes ründavad, kritiseerivad või alaväärtustavad komisjoni ning samuti nõukogu poolt komisjoni toetuseks tehtavaid pingutusi suurima võimaliku arvu majanduspartnerluslepingute sõlmimiseks selle aasta lõpuks, eksivad. Need, kes aga ütlevad, et tippkohtumine ise ei ole teekonna lõpp ning et see ei too suhetes Aafrikaga kaasa revolutsiooni, ei eksi. Peame kahtlemata langetatud otsuseid edasi arendama. Tippkohtumise tegeliku väärtuse, selle tegeliku tähtsuse määrab meie võimekus keskmise ja pikema aja jooksul kokkulepitut, otsustatut ning kohustuseks võetut ellu viia. Seega peame vastu võetud otsuseid edasi arendama. Peame hindama saavutatud tulemusi ning üksnes siis, kui see hindamine on keskmise ja pikema aja jooksul läbi viidud, on meil võimalik õigesti öelda, kas tippkohtumine oli selle tagajärgi ja mõjusid arvestades edukas. Nagu ma ütlesin, olles kokku leppinud ühisstrateegias, kindlas tegevuskavas ning konkreetsetes jätkumehhanismides, arutanud selliseid tähtsaid ja päevakajalisi küsimusi nagu kliimamuutused, integratsioon, energia ja sisseränne, kujutab tippkohtumine selgelt sammu edasi, meie Aafrikaga suhte küpsemist. Ootasime Kairost Lissaboni jõudmist seitse aastat. Selle tippkohtumise tähtsus, kasulikkus ja olulisus demonstreerivad ilma igasuguse kahtluse varjuta vajadust pidada peatselt järgmine tippkohtumine. Te mõistate, miks Portugalil eesistujariigina on hea meel selle sündmuse ja algatuse üle, mida me koos kogesime. Täname kõiki koostöö, pühendumuse ja pingutuste eest, mis muutsid tippkohtumise edukaks."@et5 "− Arvoisa puhemies, arvoisa komission jäsen, aion puhua suoraan, kuten jotkut parlamentin jäsenet ovat tehneet, toiset enemmän kuin toiset. EU:n ja Afrikan huippukokous oli menestys. Ilman kirjoitetun tekstin rajoituksia, tässä ovat kommenttini. Muistan hyvin kun Portugalin puheenjohtajakauden alussa tai itse asiassa Portugalin puheenjohtajakauden valmistelujen aikana ilmoitimme, että EU:n ja Afrikan huippukokouksen pitäminen oli yksi tavoitteistamme. Silloin esitettiin kommentteja, epäilyjä ja joskus jopa arvostelua siitä, että asetimme huippukokouksen pitämisen yhdeksi tavoitteeksemme. Jotkut sanoivat: ”Afrikka ei herätä suuressa yleisössä, yhteiskunnassa, jäsenvaltioissa tai toimielimissä tarvittavaa kiinnostusta ja sitoumusta huippukokouksen pitämiseksi: te olette puheenjohtajana yksin ja saatte tuskin tukea. Afrikka ei ole kansainvälisellä agendalla eikä kiinnostusta ole.” Toiset sanoivat: ”on osallistumista ja järjestämistä koskevia kysymyksiä, jotka ovat vaikeita elleivät ylitsepääsemättömiä”. Meitä kehotettiin jättämään asia sikseen. Tosiasia kuitenkin on, että onnistuimme järjestämään tämän kokouksen, kuten sanomme Portugalissa ”tuulta ja merta vastaan”, toisin sanoen odotuksista huolimatta. Onnistuimme siinä, koska meitä tukivat monet jäsenvaltiot, jotka tekivät yhteistyötä meidän, puheenjohtajavaltion kanssa valmistellen tekstejä ja myös suorissa neuvotteluissa teksteistä Afrikan edustajien kanssa. Meillä oli myös EU:n toimielinten, komission ja parlamentin tuki arvostelijoiden ja epäilijöiden harmiksi. Onnistuimme myös ratkaisemaan tietyt arkaluonteiset ja vaikeat diplomaattiset kysymykset. En arvioi sitä, oliko huippukokous historiallinen: tulevaisuus kertoo sen meille. Ei kuitenkaan ole epäilystäkään siitä, että tämä huippukokous merkitsee uutta vaihetta EU:n ja Afrikan suhteessa ja että sen pitäminen oli itsessään menestys. Kuten komission jäsen Michel totesi, emme välttäneet tässä huippukokouksessa, laajassa vuoropuhelussa Afrikan kanssa, ongelmia, vaikeuksia ja mielipide-eroja. Päinvastoin! Keskustelimme ongelmista, vaikeuksista ja siitä, mikä erottaa meidät. Puhuimme kaupasta, turvallisuudesta, konflikteista ja ihmisoikeusrikkomuksista kasvotusten, suoraan ja avoimesti. Huippukokouksen tavoitteena ei luonnollisestikaan ollut neuvotella kauppasopimuksista – se ei ollut siihen sopiva tilaisuus – eikä huippukokouksella todellakaan aiottu ratkaista välittömästi Sudanin ongelmaa. Sillä ei aiottu ratkaista taikasauvan heilautuksella Zimbabwen tilannetta. Kumpikin osapuoli kuitenkin käsitteli asioita yhdessä, keskusteli niistä, antoi mielipiteensä ja, kun mielipide-eroja esiintyi, ei aristellut sanoa mitä erot koskivat. Euroopan unionin viesti kaikissa näissä kysymyksissä oli täysin yksimielinen. Kuten tiedätte, keskustelimme Sudanista sekä täysistunnossa että jälkeenpäin ministerien troikan kokouksessa. Puolustimme kantaamme, EU:n kantaa talouskumppanuussopimuksiin. Gay Mitchell on saattanut puhua tästä asiasta perusteellisemmin ja yksityiskohtaisemmin, mutta meillä oli tilaisuus selittää selvästi, mikä on EU:n kanta talouskumppanuussopimuksiin. Pyrimme sopimuksiin, jotka ovat oikeudenmukaisia ja tasapainoisia ja jotka suosivat Afrikkaa ja afrikkalaisia kumppaneitamme: se on meidän kantamme eikä mikään muu. Tämän asian pitäisi olla täysin selvä! Pyrimme vastaamaan Afrikan huoliin ja toiveisiin emmekä mitään muuta. Ne, jotka hyökkäävät komissiota vastaan, arvostelevat tai vähättelevät komissiota ja myös sitä tukevaa neuvostoa, jotka pyrkivät tekemään tämän vuoden loppuun mennessä mahdollisimman monta talouskumppanuussopimusta, ovat väärässä. Sen sijaan ne, jotka sanovat, että itse huippukokous ei ole päätepiste eikä se itsestään mullista Afrikan suhteita, ovat oikeassa. Meidän on noudatettava tehtyjä päätöksiä ilman epäilyksen häivää. Huippukokouksen todellisen arvon, todellisen merkityksen ratkaisee keskipitkällä ja pitkällä aikavälillä kykymme toteuttaa se, mistä on sovittu, päätetty ja mihin on ryhdytty. Siksi meidän on toteutettava tehdyt päätökset. Meidän on arvioitava saavutettuja tuloksia ja vasta sitten, kun arviointi on tehty keskipitkällä ja pitkällä aikavälillä, voimme todella sanoa, oliko huippukokous onnistunut seurausten ja vaikutusten suhteen. Kuten olen sanonut, sopimalla yhteisestä strategiasta, erityisestä toimintasuunnitelmasta ja konkreettisista seurantamekanismeista, keskustelemalla sellaisista tärkeistä ja ajankohtaisista aiheista kuin ilmastonmuutos, kotouttaminen, energia ja maahanmuutto huippukokous edustaa selvästi askelta eteenpäin ja kypsentää suhdettamme Afrikkaan. Odotimme seitsemän vuotta päästäksemme Kairosta Lissaboniin. Olemme täysin varmoja siitä, että emme odota näin kauan, ennen kuin meillä on uusi EU:n ja Afrikan huippukokous. Tämän huippukokouksen tärkeys, käyttökelpoisuus ja merkitys osoittavat epäilyksettä tarpeen pitää toinen huippukokous lyhyellä aikavälillä. Ymmärrätte miksi puheenjohtajavaltio Portugali on tyytyväinen tähän tapahtumaan ja tähän aloitteeseen, jonka jaoimme yhdessä. Kiitämme kaikkia yhteistyöstä, sitoumuksesta ja toiminnasta, jotka tekivät tästä huippukokouksesta menestyksen."@fi7 ". − Madame la Présidente, Monsieur le Commissaire, je vais être franc comme des membres l'ont été, certains plus que d'autres. Le sommet UE-Afrique a été une réussite. Sans les contraintes d'un texte écrit, voici mes commentaires. Je me souviens très bien que lorsque, au début de la présidence portugaise ou même pendant la préparation de cette présidence, nous avions fait savoir que la tenue d'un sommet UE-Afrique était l'un de nos objectifs, des commentaires, des doutes, voire des critiques avaient été exprimés à ce sujet. D'aucuns disaient: «Parmi l'opinion publique, la société, les États membres ou les institutions, l'Afrique ne suscite pas l'intérêt ni l'engagement requis pour la tenue d'un sommet: votre présidence se retrouvera seule, sans guère d'appui. L'Afrique ne figure pas à l'agenda international et ne suscite pas assez d'intérêt pour l'être». D'autres disaient: «Il y a des questions de participation et d'organisation qui s'avéreront difficiles, si pas insurmontables.» On nous décourageait de développer cette idée. Pourtant, le fait est que nous avons réussi à tenir ce sommet, contre vents et marées, comme on dit au Portugal, ou en d'autres termes, contre toutes attentes. Nous avons réussi cette entreprise parce que nous avons pu compter sur le soutien de nombreux États membres qui ont collaboré avec nous, avec la présidence, pour l'élaboration des textes mais aussi pour la négociation directe de leur contenu avec les représentants africains. Nous avons également bénéficié du soutien des institutions de l'UE, de la Commission et du Parlement, ce qui n'a pas été pour plaire aux détracteurs et aux sceptiques. De plus, nous avons réussi à résoudre certaines questions diplomatiques délicates et difficiles. Je n'ai pas la prétention de déclarer que ce sommet a été historique ou non: l'avenir nous le dira. Néanmoins, on ne peut nier que le sommet a marqué le lancement d'une nouvelle phase dans les relations entre l'Europe et l'Afrique. Le simple fait qu'il se soit tenu est une réussite en soi. Comme l'a dit le commissaire Michel, lors de ce sommet, nous n'avons pas cherché à éviter, dans notre dialogue global avec l'Afrique, les problèmes, les difficultés ni les divergences d'opinion. Bien au contraire! Nous avons parlé des problèmes, des difficultés et de ce qui nous divisait. Nous avons parlé du commerce, de la sécurité, des conflits et des violations des droits de l’homme en nous regardant dans les yeux, avec franchise et transparence. Néanmoins, ce sommet n'avait de toute évidence pas pour but de négocier des accords commerciaux – ce n'était pas l'endroit propice – et n'avait certainement pas été conçu pour résoudre sur-le-champ le problème du Soudan. Il n'avait pas non plus l'intention de résoudre immédiatement, par un coup de baguette magique, la situation au Zimbabwe. Pourtant, les deux côtés ont abordé ensemble ces questions, en ont discuté, donné leur avis et, lorsque des divergences sont apparues, n'ont pas eu peur de se dire en quoi consistaient ces divergences. Le message émis par l'Union européenne sur toutes ces questions était sans aucune équivoque. Comme vous le savez, nous avons parlé du Soudan tant en séance plénière qu'après, dans le cadre d'une réunion en troïka ministérielle. Nous avons également défendu notre position, la position de l'UE, sur les accords de partenariat économique. M. Mitchell a sans doute parlé de cette question de façon plus approfondie et détaillée, mais je dirai quand même que nous avons eu l'occasion d'expliquer avec clarté en quoi consistait la position de l'UE sur les accords de partenariat économique. Nous recherchons des accords qui soient justes et équilibrés et qui favorisent l'Afrique et nos partenaires africains: telle est notre position, ni plus ni moins. Nous devons absolument nous exprimer clairement sur cette question! La seule chose que nous essayons de faire, c'est de répondre aux préoccupations et aspirations africaines. Ils ont tort, ceux qui, à cet égard, attaquent, critiquent ou dévalorisent les efforts accomplis par la Commission, ainsi que les efforts déployés par le Conseil pour appuyer la Commission, en vue de conclure le plus grand nombre possible d'accords de partenariat économique d'ici la fin de l'année. Toutefois, ceux qui disent que le sommet n'est pas une fin en soi et qu'il ne va pas, à lui seul, révolutionner nos relations avec l'Afrique ont raison. Nous devrons sans aucun doute effectuer le suivi des décisions prises. La véritable valeur de ce sommet, sa véritable importance, sera déterminée à moyenne ou à longue échéance par notre capacité à réaliser ce qui a été convenu, décidé et entrepris. Nous devons donc suivre les décisions qui ont été prises. Nous devrons évaluer les résultats atteints et ce n'est qu'après avoir effectué cette évaluation à moyen et long terme que nous pourrons dire si ce sommet aura été une réussite pour ce qui est de ses conséquences et effets. Comme je l'ai dit, en convenant d'une stratégie conjointe, d'un plan d'action spécifique et de mécanismes de suivi spécifiques, et en débattant de sujets aussi importants et actuels que le changement climatique, l'intégration, l'énergie et l'immigration, ce sommet représente à l'évidence un pas en avant, une maturation de nos relations avec l'Afrique. Nous avons attendu sept ans entre Le Caire et Lisbonne. Nous sommes tout à fait certains que nous ne devrons plus attendre si longtemps pour voir le prochain sommet entre l'Europe et l'Afrique. L'importance, l'utilité et la signification de ce sommet démontre, sans l'ombre d'un doute, la nécessité d'organiser un autre sommet à brève échéance. Vous comprendrez pourquoi la présidence portugaise est ravie de cet événement et de cette initiative que nous avons partagés. Nous remercions chacun pour l'esprit de coopération et d'engagement et pour les efforts qui ont fait de ce sommet une réussite."@fr8 ". − Elnök asszony, biztos úr, őszinte leszek, csakúgy, ahogy néhány képviselő, egyesek talán jobban, mint mások. Az EU–Afrika csúcstalálkozó sikeres volt. Az írott szöveg kötöttsége nélkül, íme az észrevételeim: jól emlékszem, amikor a portugál elnökség kezdetén, illetve a portugál elnökség előkészületei során jeleztük, hogy egyik célkitűzésünk egy EU–Afrika csúcstalálkozó megszervezése, akkor érkeztek észrevételek, kétségek, és néha kritikák is, amiért ezt a csúcstalálkozót tekintettük egyik célunknak. Néhányan azt mondták: „Afrikával kapcsolatban nem merül fel az ahhoz szükséges érdek vagy kötelezettségvállalás a közvéleményben, a társadalomban, a tagállamokban vagy az intézményekben, hogy a csúcstalálkozót meg lehessen tartani: Ön, az elnökség, egyedül marad, nagyon csekély támogatottsággal. Afrika nem szerepel a nemzetközi napirenden, és csekély az érdeklődés iránta.” Mások azt mondták: „vannak olyan részvételi és szervezeti kérdések, amelyek bonyolultak lesznek, ha nem leküzdhetetlenek”. Elbátortalanodtuk ezen ötlet megvalósítását illetően. Tény azonban, hogy sikerült e csúcstalálkozót megtartanunk, ahogy portugálul mondjuk „contra ventos e contra marés”, más szóval minden nehézség ellenére. Sikerült, mert sok tagállamtól kaptunk támogatást, amelyek együttműködtek velünk, az elnökséggel a szövegek kidolgozásában és azoknak az afrikai képviselőkkel való megtárgyalásában. Támogattak minket az EU intézményei is, a Bizottság és a Parlament, a kritikusok és a szkeptikusok bosszúságára. Sikerült néhány kínos és bonyolult diplomáciai kérdést megoldanunk. Nem bocsátkozom jóslatokba, hogy ez a csúcstalálkozó történelmi jelentőségű volt-e vagy sem: ezt a jövőnek kell eldöntenie. Kétség sem férhet azonban ahhoz, hogy ez a csúcstalálkozó új szakaszt jelent Európa és Afrika kapcsolatában, és már maga a tény, hogy sor került rá, sikerként könyvelhető el. Amint Michel biztos úr elmondta, e csúcstalálkozó során, az Afrikával folytatott átfogó párbeszédben nem kerültük a problémákat, a nehézségeket és a véleménykülönbségeket. Épp ellenkezőleg! Beszéltünk a problémákról, a nehézségekről és hogy mi oszt meg bennünket. Beszéltünk a kereskedelemről, a biztonságról, a konfliktusokról, az emberi jogok megsértéséről, szemtől szembe, őszintén, nyíltan. A csúcstalálkozó célja azonban nem az volt, hogy kereskedelmi megállapodásokat kössünk, erre nem ez volt a megfelelő hely, és nem is állt szándékunkban azonnal megoldani a szudáni problémát. Nem állt szándékunkban, hogy varázspálcánkkal egy csapásra megoldjuk a zimbabwei helyzetet is. Mindkét fél foglalkozott azonban e kérdésekkel, megvitattuk azokat, elmondtuk véleményünket, és ahol eltérés mutatkozott, nem rettentünk vissza attól, hogy ezeket kimondjuk. Az Európai Unió által e kérdésekben átadott üzenet teljes mértékben egyhangú volt. Amint azt Önök is tudják, Szudánról mind a plenáris ülésen, mind a miniszteri szintű trojka-találkozón beszéltünk. Megvédtük álláspontunkat, az EU álláspontját a gazdasági partnerségi megállapodások területén is. Mitchell úr talán részletesebben és alaposabban beszélt erről a kérdésről, de lehetőségünk volt egyértelműen kifejteni az EU gazdasági partnerségi megállapodásokkal kapcsolatos álláspontját. Olyan megállapodásokra törekszünk, amelyek méltányosak és kiegyensúlyozottak, és amelyek kedveznek Afrikának és afrikai partnereinknek: ez az álláspontunk, semmi más. E tekintetben teljesen világosan kell kifejezni magunkat! Arra törekszünk, hogy válaszoljunk az afrikai aggodalmakra és törekvésekre, semmi másra. Tévednek azok, akik e tekintetben támadják, bírálják vagy leértékelik az arra irányuló bizottsági erőfeszítéseket, és a Tanács által a Bizottságot támogatva tett erőfeszítéseket, hogy a lehető legtöbb gazdasági partnerségi megállapodást megkössük ez év végéig. Azoknak azonban, akik azt mondják, hogy a csúcstalálkozó önmagában nem az út vége, és hogy önmagában nem forradalmasítja az Afrikával fenntartott kapcsolatot, igazuk van. Nyomon kell követnünk a meghozott határozatokat, a kétely legkisebb jele nélkül. E csúcstalálkozó igazi értékét, igazi jelentőségét közép- és hosszútávon az határozza meg, hogy képesek vagyunk-e teljesíteni, amiben megállapodtunk, amit eldöntöttünk, amit vállaltunk. Ezért nyomon kell követnünk a meghozott döntéseket. Értékelnünk kell az elért eredményeket, és csak akkor, amikor ezt az értékelést elvégeztük közép- és hosszútávon, csak akkor tudjuk igazán megmondani, hogy a csúcstalálkozó sikeres volt-e következményei és hatásai tekintetében. Amint mondtam, egy közös stratégia, egy egyedi cselekvési terv és konkrét nyomon követési mechanizmusok elfogadásával, olyan aktuális és fontos témák megvitatásával, mint az éghajlatváltozás, az integráció, az energia és a bevándorlás, a csúcstalálkozó egyértelmű előrelépést jelent, az Afrikával fenntartott kapcsolataink kiforrását. Hét évet vártunk arra, hogy Kairóból eljussunk Lisszabonba. Egészen biztosak vagyunk abban, hogy nem várunk ennyit egy következő Európa–Afrika csúcstalálkozóra. E csúcstalálkozó fontossága, hasznossága és jelentősége kétségkívül bizonyítja, hogy rövid időn belül szükség van újabb csúcstalálkozóra. Megértik majd, hogy miért örül a portugál elnökség ezen eseménynek, és a mindannyiunk közös kezdeményezésének. Köszönjük mindenkinek a közreműködést, elkötelezettséget és erőfeszítést, amely sikeressé tette ezt a csúcstalálkozót."@hu11 ". − Signora Presidente, signor Commissario, sarò franco come lo sono stati alcuni deputati, alcuni più di altri. Il Vertice UE-Africa è stato un successo. Ecco i miei commenti, svincolati da un testo scritto. Ricordo benissimo quando, all’inizio della Presidenza portoghese o durante i preparativi per la Presidenza portoghese, abbiamo indicato che l’organizzazione di un Vertice UE-Africa era uno dei nostri obiettivi, abbiamo udito commenti, dubbi e talvolta persino critiche verso di noi e verso questo nostro obiettivo. Alcuni dissero: “L’Africa non suscita, tra la pubblica opinione, la società, gli Stati membri o le istituzioni l’interesse e l’impegno richiesto per l’organizzazione di un vertice: voi, Presidenza, resterete da soli, pochi vi appoggeranno. L’Africa non fa parte dell’agenda internazionale e non interessa nessuno”. Altri dissero: “esistono problemi di partecipazione e organizzativi che saranno spinosi, se non insormontabili”. Fummo scoraggiati dal portare avanti questa idea. Tuttavia, il punto è che siamo riusciti a realizzare questo vertice, come diciamo noi in Portogallo, “contro il vento e il mare”, o in altre parole contro tutto e tutti. Siamo riusciti in questo perché avevamo il sostegno di molti Stati membri che hanno collaborato con noi, con la Presidenza, nella redazione dei testi e anche nella negoziazione diretta dei testi con i rappresentanti africani. Abbiamo anche potuto contare sull’appoggio delle istituzioni europee, della Commissione e del Parlamento, contro critici e scettici. Siamo anche riusciti a risolvere alcune delicate questioni diplomatiche. Non ho la presunzione di decidere se questo vertice ha rivestito un’importanza storica oppure no: sarà il futuro a dirlo. Tuttavia, è indubitabile che il vertice abbia segnato una nuova fase nelle relazioni tra Europa e Africa e il fatto che si è svolto rappresenta un successo in sé e per sé. Come ha detto il Commissario Michel, non abbiamo evitato a questo vertice, nel nostro dialogo di ampio respiro con l’Africa, problemi, difficoltà e differenze di opinione. Al contrario! Abbiamo parlato dei problemi, delle difficoltà e di ciò che ci divide. Abbiamo discusso di commercio, sicurezza, conflitti e violazioni dei diritti umani, a quattr’occhi, con franchezza e trasparenza. Tuttavia, l’obiettivo del vertice non era ovviamente quello di negoziare accordi commerciali, non era il luogo giusto per farlo, e certamente non era quello di risolvere subito il problema del Sudan. Non mirava neanche a risolvere immediatamente, con una bacchetta magica, la situazione in Zimbabwe. Tuttavia, entrambe le parti hanno affrontato insieme questi problemi, li hanno discussi, noi abbiamo fornito il nostro parere e, se si riscontravano differenze, non ci siamo astenuti dal rimarcarle. Il segnale lanciato dall’Unione europea su tutti questi temi è stato assolutamente esplicito. Come sapete, abbiamo discusso del Sudan sia in plenaria, sia, più tardi, in una riunione ministeriale a tre. Abbiamo anche difeso la nostra posizione, quella dell’UE, sugli accordi di partenariato economico. L’onorevole Mitchell forse ha parlato dell’argomento più approfonditamente e con maggiore dovizia di particolari, ma noi abbiamo avuto l’occasione di spiegare chiaramente quale è la posizione dell’UE in merito agli accordi di partenariato economico. Stiamo ricercando accordi che siano equi ed equilibrati, che favoriscano l’Africa e i nostri africani: la nostra posizione è questa, non è un’altra. Su questo dobbiamo essere assolutamente chiari! Stiamo cercando di rispondere alle preoccupazioni e alle aspirazioni africane, e non di fare altro. Coloro che, in questo ambito, attaccano, criticano o svalutano gli attuali sforzi della Commissione, e anche del Consiglio a sostegno della Commissione, di concludere quanti più accordi di partenariato economico possiamo entro la fine di quest’anno si sbagliano. Ma coloro che sostengono che il vertice non è, in sé, la fine del cammino e che non rivoluzionerà da solo le relazioni con l’Africa hanno ragione. Dobbiamo dar seguito alle decisioni prese, senza alcun’ombra di dubbio. Il reale valore di questo vertice, la sua reale importanza, saranno determinati nel medio e nel lungo periodo dalla nostra capacità di rispettare quanto concordato, deciso e intrapreso. Dobbiamo pertanto dar seguito alle decisioni prese. Dobbiamo valutare i risultati conseguiti e, soltanto allora, una volta compiuta questa valutazione a medio e a lungo termine, potremo dire se il vertice ha avuto successo, date le sue conseguenze e i suoi effetti. Come ho detto, accettando una strategia congiunta, uno specifico piano d’azione e concreti meccanismi di controllo, discutendo di questioni importanti e attuali come il cambiamento climatico, l’integrazione, l’energia e l’immigrazione, il vertice rappresenta chiaramente un passo avanti, una maturazione delle nostre relazioni con l’Africa. Abbiamo atteso sette anni per andare dal Cairo a Lisbona. Siamo assolutamente certi che non attenderemo molto prima di avere un altro vertice tra Europa e Africa. L’importanza, l’utilità e il significato di questo vertice dimostrano, senza alcun dubbio, che è necessario tenere un altro vertice a breve. Comprenderete perché la Presidenza portoghese è lieta di questo evento e di questa iniziativa che abbiamo condiviso. Ringraziamo tutti per la collaborazione, l’impegno e gli sforzi che hanno portato al successo di questo vertice."@it12 "− Gerb. pirmininke, Komisijos nary, aš būsiu atviras, kaip buvo ir kiti nariai, netgi dar atviresnis. ES ir Afrikos aukščiausio lygio susitikimas buvo sėkmingas. Be raštiško teksto apribojimų, pateiksiu savo komentarus. Labai gerai prisimenu, kaip Portugalijai pradėjus pirmininkauti Tarybai, ar tiksliau, ruošiantis Portugalijos pirmininkavimui, mes nurodėme, kad ES ir Afrikos aukščiausio lygio susitikimas buvo vienas iš mūsų tikslų, buvo komentarų, dvejonių ir kartais netgi kritikos dėl šio aukščiausio lygio susitikimo įtraukimo į mūsų tikslus. Kai kurie sakė: „Pagal viešąją nuomonę, visuomenę, valstybes nares ar institucijas, Afrika nekelia būtino susidomėjimo ir įsipareigojimo vyksiančiam aukščiausio lygio susitikimui: jūs, Tarybai pirmininkaujanti valstybė, turėsite labai mažai palaikymo. Afrika nėra įtraukta į tarptautinę darbotvarkę ir tam nėra intereso“. Kiti sakė: „yra dalyvavimo ir organizacinių klausimų. Kurie bus sudėtingi, jei ne neįveikiami“. Mus ragino atsisakyti šios idėjos. Tačiau yra taip, kad mums pavyko surengti šį aukščiausio lygio susitikimą, kaip mes sakome Portugalijoje, „prieš vėją ir jūrą“ arba, kitais žodžiais tariant, prieš visus neatitikimus. Mums tai pavyko, kadangi mes susilaukėme pagalbos iš daugelio su mumis ir su Tarybai pirmininkavusia šalimi bendradarbiavusių valstybių narių, rengiant tekstus ir vykstant tiesioginėms deryboms dėl tekstų su Afrikos atstovais. Kritikų ir skeptikų nusivylimui, mes taip pat susilaukėme ES institucijų, Komisijos ir Parlamento, palaikymo. Mums taip pat pavyko išspręsti tam tikrus delikačius ir sudėtingus politinius klausimus. Aš nesiimsiu spręsti, ar šis aukščiausio lygio susitikimas buvo istorinės svarbos: tai mums parodys ateitis. Tačiau, be jokios abejonės, šis aukščiausio lygio susitikimas žymi naują Europos ir Afrikos santykių etapą, ir vien jau tai, kad jis įvyko, yra pasisekimas. Komisijos narys L. Michel sakė, kad mes šiame aukščiausio lygio susitikime, savo išsamaus dialogo su Afrika metu, nevengėme problemų, sunkumų ir nuomonių išsiskyrimo. Priešingai! Mes kalbėjomės apie problemas, sunkumus ir apie tai, kas mus skiria. Mes, akis į akį, nuoširdžiai ir aiškiai, kalbėjome apie prekybą, saugumą, konfliktus ir žmogaus teisių pažeidimus. Tačiau aukščiausio lygio susitikimo tikslas, žinoma, buvo ne derybos dėl prekybos sutarčių – ten nebuvo tam tinkama vieta – ir tikrai ten nebuvo ketinama nedelsiant išspręsti Sudano problemos. Taip pat nebuvo ketinama, pamojus stebuklinga lazdele, nedelsiant išspręsti situaciją Zimbabvėje. Tačiau abi šalys kartu sprendė šiuos klausimus, diskutavo, pateikė savo nuomones, o kai jos išsiskirdavo, nevengdavo pripažinti, kad yra skirtumų. Europos Sąjungos nusiųsta žinia visais šiais klausimais buvo absoliučiai aiški. Kaip jūs žinote, mes apie Sudaną diskutavome tiek plenarinės sesijos metu, tiek ir po jos, ministrų trejeto susitikime. Mes taip pat gynėme savo poziciją, ES poziciją, dėl ekonominės partnerystės sutarčių. L. Michel šiuo klausimu galėjo pasisakyti ir daugiau, tačiau mes turėjome galimybę aiškiai paaiškinti, kokia yra ES pozicija dėl ekonominės partnerystės sutarčių. Mes siekiame susitarimų, kurie būtų skaidrūs ir suderinti bei būtų palankūs Afrikai ir mūsų partneriams iš Afrikos: tai yra tik mūsų pozicija. Mes turime laikytis visiškai aiškios nuomonės šiuo klausimu! Mes stengiamės atsakyti į Afrikos rūpesčius bei lūkesčius ir nieko daugiau. Tie, kurie užsipuola, kritikuoja ar nuvertina Komisijos bei Komisijai padedančios Tarybos pastangas šioje srityje, siekiant kuo daugiau ekonominės partnerystės susitarimų, klysta. Tačiau tie, kurie sako, kad aukščiausio lygio susitikimas, pats savaime nėra ir nebus kelio pabaiga ir iš pagrindų nepakeis santykių su Afrika, yra teisūs. Mes, be jokios abejonės, turime vadovautis priimtais sprendimais. Reali šio aukščiausio lygio susitikimo vertė, jo reali svarba, paaiškės vidutiniu laikotarpiu arba ilgu laikotarpiu iš to, kaip mes sugebėsime vykdyti tai, kas buvo sutarta, nuspręsta ir ko buvo imtasi. Todėl turime vadovautis priimtais sprendimais. Mes turime įvertinti pasiektus rezultatus ir tik tuomet, kai bus atliktas įvertinimas per vidutinį ar ilgą laikotarpį, galėsime pasakyti, ar aukščiausio lygio susitikimas buvo sėkmingas, vertinant pagal jo padarinius ir poveikį. Kaip jau esu sakęs pritardamas bendrai strategijai, specialiems veiksmų planams ir konkretiems veiklos mechanizmams, diskutuojant tokiais svarbiais ir aktualiais klausimais kaip klimato kaita, integracija, energetika ir imigracija, aukščiausio lygio susitikimas yra aiškus žingsnis į priekį, sutvirtinantis mūsų santykius su Afrika. Mes laukėme septynerius metus, kad iš Kairo patektume į Lisaboną. Mes esame visiškai tikri, kad iki kito Europos ir Afrikos aukščiausio lygio susitikimo neteks taip ilgai laukti. Šio aukščiausio lygio susitikimo svarba, naudingumas ir reikšmė, be jokio abejonės, rodo, kad greitu laiku reikia surengti kitą aukščiausio lygio susitikimą. Jūs suprasite, kodėl Tarybai pirmininkaujanti Portugalija džiaugiasi šiuo įvykiu ir mūsų bendra iniciatyva. Mes visiems dėkojame už bendradarbiavimą, atsidavimą ir pastangas, dėl ko aukščiausio lygio susitikimas buvo sėkmingas."@lt14 ". − Priekšsēdētājas kundze, komisār, es būšu tikpat atklāts, cik atklāti ir bijuši daži dalībnieki — daži vairāk, daži mazāk. ES un Āfrikas sammits bija veiksmīgs. Tā kā man nav ierobežojumu, kas attiecas uz rakstiskiem tekstiem, es izteikšu savus komentārus. Es ļoti labi atceros— Portugāles prezidentūras sākumā vai patiesībā Portugāles prezidentūras laikā mēs norādījām, ka ES un Āfrikas sammits ir viens no mūsu mērķiem; tika izteikti komentāri, šaubas, un reizēm mēs pat tikām kritizēti par to, ka šo sammitu esam noteikuši par vienu no saviem mērķiem. Daži sacīja: „Āfrika publiskajā viedoklī, sabiedrībā, dalībvalstīs vai iestādēs nerada nepieciešamo interesi un uzticēšanos notikušajam sammitam: jūs, prezidējošā valsts, būsiet vieni, ar nelielu atbalstu. Āfrika nav starptautiskajā darba kārtībā, par to neinteresējas.” Citi sacīja: „Pastāv līdzdalības un organizatoriski jautājumi, kas būs sarežģīti, ja ne nepārvarami”. Mūs mudina atteikties no šo ideju īstenošanas. Tomēr fakts ir tāds, ka mums izdevās „noturēt” šo sammitu, kā mēs Portugālē sakām „pret vēju un jūru” vai, citiem vārdiem sakot, pret visām pretrunām. Mums tas izdevās, jo mums bija atbalsts no daudzām dalībvalstīm, kas sadarbojās ar mums, ar prezidējošo valsti, sagatavojot tekstus, kā arī vedot tiešas sarunas par tekstiem ar Āfrikas pārstāvjiem. Mums arī bija atbalsts no ES iestādēm, Eiropas Komisijas un Parlamenta par spīti kritiķiem un skeptiķiem. Mums arī izdevās atrisināt delikātus un grūtus diplomātiskos jautājumus. Es neuzdrošinos minēt, vai sammits bija vai nebija vēsturisks: to parādīs laiks. Tomēr nevar būt šaubu, ka šis sammits iezīmēja jaunu posmu Eiropas un Āfrikas attiecībās, un tas, ka sammits notika, pats par sevi ir sasniegums. Kā teica komisārs mēs neizvairījāmies šajā sammitā, mūsu visaptverošā dialogā ar Āfriku, no problēmām, grūtībām un atšķirības viedokļos. Gluži pretēji! Mēs runājām par problēmām, grūtībām un par to, kas mūs šķir. Mēs runājām par tirdzniecību, drošību, konfliktiem un cilvēktiesību pārkāpumiem, aci pret aci, ar atklātību un pārredzamību. Tomēr sammita mērķis nebija apspriest tirdzniecības nolīgumus — tā nebija īstā vieta — un noteikti nebija paredzēts uzreiz atrisināt problēmu, kas saistīta ar Sudānu. Tāpat nebija paredzēts uzreiz ar burvju zižļa mājienu atrisināt stāvokli Zimbabvē. Tomēr abas puses kopā risināja šos jautājumus, apsprieda tos, izteica savus viedokļus, un, ja bija domstarpības, tad tās nekautrējās izteikt skaļi. Eiropas Savienības nodotā ziņa visos šajos jautājumos bija pilnīgi nepārprotama. Kā jau jūs zināt, mēs spriedām par Sudānu gan plenārsēdēs, gan arī pēc tam ministru trijotnes sanāksmēs. Mēs arī aizstāvējām savu pozīciju, ES nostāju par ekonomiskajiem partnerības nolīgumiem. kungs runāja par šo jautājumu dziļāk un detalizētāk, bet mums bija iespēja paskaidrot to, kāda ir ES nostāja ekonomisko partnerības nolīgumu jautājumā. Mēs vēlamies nolīgumus, kas ir godīgi un līdzsvaroti un kas ir labvēlīgi Āfrikai un mūsu Āfrikas partneriem: tieši šāda ir mūsu nostāja un ne savādāka. Tam šajā jautājumā ir jābūt pilnīgi skaidram! Mēs cenšamies atbildēt uz Āfrikas bažām un centieniem, un neko citu. Tie, kas šajā ziņā uzbrūk, kritizē vai cenšas mazināt Komisijas centienu nozīmi, kā arī noniecināt Padomes sniegto atbalstu Komisijai, lai noslēgtu pēc iespējas vairāk ekonomiskās partnerības nolīgumu līdz gada beigām, kļūdās. Tomēr tiem, kuri saka, ka sammits pats par sevi nenozīmē ceļa galu un ka tas attiecībās ar Āfriku neieviesīs neko revolucionāru, ir taisnība. Mums ir jāīsteno pieņemtie lēmumi bez šaubu ēnas. Šī sammita reālo vērtību, tā patieso nozīmi, vidējā un ilgtermiņa noteiks tas, vai mēs spēsim izpildīt to, par ko vienojāmies, nolēmām un galvojām. Tāpēc ir jāievēro pieņemtie lēmumi. Mums ir jānovērtē sasniegtie rezultāti, un tikai tad, kad šis novērtējums tiks veikts vidējā un ilgtermiņā, mēs varēsim pateikt, vai sammits ir bijis veiksmīgs saistībā ar tā sekām un ietekmi. Kā jau teicu, piekrītot kopīgai stratēģijai, īpašajam rīcības plānam un konkrētiem pēcpārbaudes mehānismiem, pārrunājot tik svarīgus un aktuālus jautājumus kā klimata pārmaiņas, integrācija, enerģētika un imigrācija, sammits acīmredzami ir solis, kas nostiprina mūsu attiecības ar Āfriku. Mēs gaidījām septiņus gadus, lai nokļūtu no Kairas uz Lisabonu. Mēs esam pilnīgi pārliecināti, ka līdz nākamajam Eiropas un Āfrikas sammitam tik ilgi negaidīsim. Šis sammits bez jebkādas šaubu ēnas pierādīja, cik svarīgi, lietderīgi, nozīmīgi un nepieciešams ir drīz vien rīkot nākamo sammitu. Jūs sapratīsiet, kāpēc Portugāles prezidentūrai ir prieks par šo mūsu kopīgo pasākumu un iniciatīvu. Pateicamies visiem par sadarbību, kā arī par apņēmību un centieniem, kas padarīja šo sammitu veiksmīgu."@lv13 "Senhora Presidente, Senhor Comissário, sem "papas na língua" também - pese embora a alguns, também mais a alguns do que a outros, a Cimeira Europa-África foi um sucesso. Sem o espartilho de um texto escrito, alguns comentários. Lembro-me muito bem quando, no início da Presidência portuguesa ou ainda na fase de preparação da Presidência portuguesa inscrevemos como objectivo da nossa Presidência a realização da Cimeira Europa-África, os comentários, as dúvidas, por vezes mesmo as críticas de fixarmos esta Cimeira como um objectivo nosso. Diziam alguns: "África não suscita, na opinião pública, na sociedade, nos Estados-Membros, nas Instituições o interesse necessário, o empenho necessário para que ela se venha a realizar: vós, Presidência, estareis sós, sereis pouco apoiados. Não está inscrito na agenda internacional África, não há interesse". Outros diziam: "há questões de participação, de organização, que são difíceis, se não inultrapassáveis". Desencorajavam-nos, desencorajavam-nos a que levássemos este projecto para a frente. Mas a verdade é que também, com o apoio de muitos Estados-Membros, que se veio efectivamente a verificar, que connosco, com a Presidência, colaboraram na elaboração dos textos, na negociação directa também dos textos com os africanos, com o apoio das Instituições da União, da Comissão e do Parlamento, contrariando os críticos e os cépticos, resolvendo também questões diplomáticas delicadas e difíceis, conseguimos, como se diz em Portugal, "contra ventos e contra marés", realizar este Cimeira. Não direi se é histórica, se não é histórica: o futuro o dirá. Mas que não restem dúvidas que é uma Cimeira que marca uma nova fase no relacionamento entre a Europa e a África e a sua realização, só por si, foi um êxito. Sim, como disse o Comissário Michel, não evitámos na Cimeira, no nosso diálogo global com África que foi a Cimeira, os problemas, as dificuldades, as diferenças. Ao contrário! Falámos dos problemas, das dificuldades, daquilo que nos divide. Falámos do comércio, falámos da segurança, falámos dos conflitos, falámos da violação dos direitos humanos, olhos nos olhos, com franqueza e com transparência. Mas não se destinava a Cimeira, obviamente, a negociar acordos comerciais - não era esse o fórum - não se destinava, certamente, a Cimeira a resolver o problema no imediato da questão do Sudão; não se destinava, naturalmente, a Cimeira a resolver, no imediato, como um passe de mágica, a situação no Zimbabué. No entanto, confrontámo-nos, uns e outros, perante estas dificuldades, discutimo-las, exprimimos os nossos pontos de vista e, quando havia diferenças, não nos escusámos a dizer onde essas diferenças estavam. Foi absolutamente inequívoca a mensagem que a União Europeia passou e transmitiu sobre todas estas questões. Com o Sudão, como é sabido, quer em plenário, quer depois numa reunião ao mais alto nível da tróica com os seus dirigentes. E também defendemos a nossa posição, a posição da União Europeia, relativamente aos acordos de parceria económica. O Senhor Deputado Gay Mitchell, eventualmente, poderá falar sobre este tema com mais profundidade e com mais detalhe, mas tivemos a oportunidade de explicar, claramente, qual é a posição da União Europeia sobre os acordos de parceria económica. Procurámos acordos que sejam justos, que sejam equilibrados, que favoreçam África, que favoreçam os nossos parceiros africanos: é esta a nossa posição e não o contrário. Que isto fique, sobre este aspecto, absolutamente claro! O que procuramos fazer é responder aos interesses e às aspirações africanos e não o contrário. Não têm razão aqueles que, a propósito desta matéria, atacam, criticam ou desvalorizam o esforço que a Comissão e também o Conselho, acompanhando o esforço da Comissão, estão a procurar fazer no sentido de celebrar até ao final deste ano, o maior número possível de acordos de parceria económica. Têm razão, porém, aqueles que dizem que a Cimeira, por si só, não é o fim do caminho, isto é, a Cimeira, por si só, não revolucionará as relações com África. É preciso dar seguimento, sequência, às decisões que foram tomadas, sem sombra de dúvida. O verdadeiro valor desta Cimeira, a verdadeira importância desta Cimeira será, efectivamente, avaliada no médio e no longo prazo, pela nossa capacidade de correspondermos àquilo que ficou acordado, àquilo que ficou decidido, àquilo que ficou comprometido. Teremos, portanto, naturalmente, que ir acompanhando as decisões que foram tomadas. Temos, naturalmente, que avaliar os resultados que forem obtidos e só nessa ocasião, só quando essa avaliação vier a ser feita, como digo no médio e longo prazo, poderemos, obviamente, com toda a propriedade, dizer se a Cimeira foi nas suas consequências, nos seus efeitos, uma Cimeira bem sucedida. Mas, como digo, ao acordar numa estratégia conjunta, num plano de acção concreto, em mecanismos de concreto, ao discutir temas tão importantes, tão actuais, tão contemporâneos como as alterações climáticas, como as questões da integração, como as questões da energia, como as questões da imigração, obviamente que a Cimeira representou um passo em frente, um passo de maturidade no nosso relacionamento com África. Esperámos sete anos, sete anos para chegar do Cairo a Lisboa. Temos a certeza absoluta que esperaremos muito menos para novamente termos uma Cimeira entre a Europa e a África. A importância, a utilidade, o significado desta Cimeira projectar-se-ão, sem sombra de dúvida, na necessidade de uma nova realização de uma nova cimeira no curto prazo. Compreenderão que a Presidência portuguesa, naturalmente, se regozija com este acontecimento, com esta iniciativa que partilhamos com todos, agradecendo a todos a colaboração, o empenho e o esforço que nela depositaram para que se pudesse tornar um sucesso."@mt15 "− Mevrouw de Voorzitter, mijnheer de commissaris, ik zal hier even openhartig zijn als de leden die dat in meer of mindere mate ook waren. De Top EU-Afrika was een succes. Hier volgt mijn commentaar, waarbij ik mij niet aan een geschreven tekst houd. Ik herinner mij er nog goed aan dat wij aan het begin van het Portugese voorzitterschap, of eigenlijk nog tijdens de voorbereiding op het Portugese voorzitterschap, hebben gezegd dat het een van onze doelstellingen was om een Top EU-Afrika te houden. Toen we met deze doelstelling kwamen werden er opmerkingen gemaakt en twijfels geuit, en soms zelfs kritiek. Sommigen zeiden: “Afrika kan in de publieke opinie, in de samenleving, bij de lidstaten en de instellingen niet op genoeg belangstelling rekenen om er een top over te houden. Jullie van het Portugese voorzitterschap zullen hierin alleen staan en nauwelijks worden gesteund. Afrika staat niet op de internationale agenda, en er is geen belangstelling.” Anderen zeiden: “Aan de deelname en de organisatie kleven moeilijke, zo niet onoverkomelijke problemen.” Ons werd afgeraden om met dit plan door te gaan. Toch zijn we erin geslaagd deze topconferentie te houden, “tegen de wind en de zee in”, zoals we in Portugal plegen te zeggen, dat wil zeggen tegen alle verwachtingen in. Wij zijn hierin geslaagd omdat we de steun van vele lidstaten genoten, die met ons, het Portugese voorzitterschap, hebben samengewerkt bij de formulering van de teksten en bij de directe onderhandelingen over deze teksten met de Afrikaanse vertegenwoordigers. We genoten bovendien de steun van de EU-instellingen, van de Commissie en het Parlement, tot ergernis van de critici en sceptici. We zijn er ook in geslaagd om bepaalde gevoelige en moeilijke diplomatieke problemen op te lossen. Ik matig mij geen oordeel aan over de vraag of deze top al dan niet een historische gebeurtenis is: de toekomst zal het uitwijzen. Toch staat buiten kijf dat deze top een nieuw tijdperk in de betrekkingen tussen Europa en Afrika inluidt, en het feit dat deze top überhaupt werd gehouden is op zichzelf al een succes. Zoals commissaris Michel reeds heeft gezegd zijn we op deze top, in onze dialoog met Afrika, de problemen, moeilijkheden en meningsverschillen niet uit de weg gegaan. Integendeel! We hebben over problemen, moeilijkheden en tegenstellingen gesproken. We hebben van aangezicht tot aangezicht, openhartig en op een transparante manier over handel, veiligheid, conflicten en mensenrechtenschendingen gesproken. Deze top had niet tot doel over handelsakkoorden te onderhandelen – daar was dit niet het juiste kader voor – en was er ook zeker niet op gericht om ter plekke een oplossing voor Sudan te vinden. De top was er evenmin op gericht om ter plekke, als bij toverslag, een oplossing te vinden voor de situatie in Zimbabwe. Beide partijen hebben deze vraagstukken echter aangekaart, erover gediscussieerd en er hun mening over gegeven, en in het geval van meningsverschillen aarzelden zij niet om daar de vinger op te leggen. De boodschap die de Europese Unie met betrekking tot deze vraagstukken heeft doen uitgaan, was ondubbelzinnig. Zoals u weet hebben we zowel in de plenaire vergadering als tijdens een ministeriële trojka-bijeenkomst daarna over de kwestie Sudan gediscussieerd. We hebben ook ons standpunt, het standpunt van de EU, inzake de economische partnerschapsovereenkomsten verdedigd. Mijnheer Michel heeft hierover weliswaar uitvoeriger gesproken, maar wij hadden de gelegenheid om duidelijk uit te leggen welk standpunt de EU inzake de economische partnerschapsovereenkomsten inneemt. Wij streven naar eerlijke en evenwichtige overeenkomsten die Afrika en onze Afrikaanse partners begunstigen: zo en niet anders luidt ons standpunt. Op dit punt dienen we absoluut duidelijk te zijn! Het enige wat wij willen is ingaan op de Afrikaanse zorgen en wensen ingaan. Diegenen die in dit verband de inspanningen van de Commissie en de ondersteunende inspanningen van de Raad die erop zijn gericht om voor het eind van dit jaar zoveel mogelijk economische partnerschapsovereenkomsten af te sluiten, bekritiseren en afkraken, hebben het bij het verkeerde eind. Diegenen die zeggen dat de top op zichzelf nog niet het einde van de rit is en dat de betrekkingen met Afrika na deze top niet vanzelf worden gerevolutioneerd, hebben echter gelijk. Er moet worden gezorgd voor een follow-up van de genomen besluiten, dat staat als een paal boven water. De reële waarde van deze top, zijn echte betekenis, zal op middellange en lange termijn worden bepaald door de mate waarin wij erin slagen aan onze overeenkomsten, besluiten en toezeggingen te voldoen. Daarom is een follow-up van de genomen besluiten noodzakelijk. We moeten de bereikte resultaten evalueren, en pas dan, nadat deze evaluatie op middellange en lange termijn is uitgevoerd, kunnen we werkelijk zeggen of deze top een succes was in termen van gevolgen en effecten. Zoals gezegd, doordat we een gezamenlijke strategie, een specifiek actieplan en concrete follow-up-mechanismen zijn overeengekomen, doordat we belangrijke en actuele vraagstukken zoals klimaatverandering, integratie, energie en migratie hebben besproken, vormt de top een duidelijk stap voorwaarts, een verdieping van onze betrekkingen met Afrika. We hebben zeven jaar moeten wachten om van Caïro naar Lissabon te komen. We zijn er absoluut zeker van dat we niet nog een keer zo lang gaan wachten voor we weer een top tussen Europa en Afrika zullen houden. Het belang, het nut en de betekenis van deze top laten zonder twijfel zien dat het nodig is om op korte termijn een nieuwe top te houden. U zult begrijpen dat het Portugese voorzitterschap zeer blij is met deze bijeenkomst en dit initiatief waaraan wij samen deel hadden. Wij danken allen voor de samenwerking, hun inzet en hun inspanningen die van deze top een succes hebben gemaakt."@nl3 ". − Pani przewodnicząca, panie komisarzu! Będę równie szczery, jak byli niektórzy posłowie, przy czym jedni byli nieco bardziej szczerzy niż inni. Szczyt UE-Afryka był sukcesem. Oto moje uwagi, bez ograniczeń tekstu pisanego. Bardzo dobrze pamiętam, że gdy na początku sprawowania prezydencji przez Portugalię, czy faktycznie podczas przygotowań do prezydencji portugalskiej, wskazaliśmy, że jednym z naszych celów jest przeprowadzenie szczytu UE-Afryka, słychać było komentarze, wątpliwości a czasem nawet słowa krytyki, że określamy ten szczyt jako jeden z naszych celów. Niektórzy mówili: „Afryka nie budzi, w opinii publicznej, w społeczeństwie lub w instytucjach zainteresowania i zaangażowania koniecznego dla przeprowadzenia szczytu: prezydencja będzie sama, z bardzo niewielkim poparciem. Afryka nie znajduje się w planach międzynarodowych i brak jest zainteresowania”. Inni mówili: „istnieją sprawy organizacyjne i związane ze zdolnością do uczestnictwa, które będą trudne, a może nawet nie do pokonania”. Zniechęcano nas do promowania tej koncepcji. Niemniej jednak faktem jest, że udało nam się przeprowadzić ten szczyt, jak mówimy w Portugalii „wbrew wichrom i morzu”, czyli innymi słowy wbrew wszelkim przewidywaniom. Udało nam się to, ponieważ mieliśmy poparcie wielu państw członkowskich, które współpracowały z nami, z prezydencją, podczas przygotowywania tekstów, a także podczas bezpośredniego negocjowania tekstów z przedstawicielami Afryki. Mieliśmy także poparcie unijnych instytucji, Komisji i Parlamentu, co irytowało krytyków i sceptyków. Udało nam się też rozwiązać pewne delikatne i trudne problemy dyplomatyczne. Nie zakładałbym, że ten szczyt był historyczny: o tym zadecyduje przyszłość. Nie można jednak mieć wątpliwości, że ten szczyt oznacza nowy etap w stosunkach między Europą i Afryką, a fakt, że się odbył jest sukcesem sam w sobie. Jak powiedział pan komisarz Michel, nie unikaliśmy podczas tego szczytu, w naszym kompleksowym dialogu z Afryką, problemów, trudności i różnicy zdań. Przeciwnie! Rozmawialiśmy o problemach, o trudnościach i o tym, co nas dzieli. Rozmawialiśmy o handlu, bezpieczeństwie, konfliktach i łamaniu praw człowieka, oko w oko, szczerze i przejrzyście. Jednakże celem szczytu oczywiście nie było negocjowanie umów handlowych – nie było to właściwe miejsce po temu – i nie miał on za zadanie natychmiastowego rozwiązania problemu Sudanu. Nie miał on także za zadanie natychmiastowego rozwiązania, jak za machnięciem różdżki czarodziejskiej, sytuacji w Zimbabwe. Obie strony jednak razem zajmowały sie tymi problemami, dyskutowały o nich, wyrażały opinie, a tam, gdzie były różnice, nie wzbraniały się powiedzieć, jakie to są różnice. Przesłanie przekazane przez Unię Europejską we wszystkich tych sprawach było absolutnie jednoznaczne. Jak państwo wiedzą dyskutowaliśmy o Sudanie zarówno na posiedzeniu plenarnym, jak i później na posiedzeniu ministerialnej trojki. Broniliśmy także naszego stanowiska, stanowiska UE, w sprawie umów o partnerstwie gospodarczym. Pan poseł Mitchell być może mówił o tej sprawie bardziej dogłębnie i bardziej szczegółowo, ale mieliśmy możność jasno wytłumaczyć, jakie jest stanowisko UE w sprawie umów o partnerstwie gospodarczym. Dążymy do umów, które są uczciwe i wyważone, i które sprzyjają Afryce i naszym afrykańskim partnerom: takie właśnie, a nie inne, jest nasze stanowisko. Powinniśmy mieć absolutną jasność w tej sprawie! Próbujemy tylko zareagować na niepokoje i aspiracje Afryki. Nie mają racji ci, którzy w tym względzie atakują, krytykują lub dezawuują starania Komisji, jak również starania Rady wspierającej Komisję, aby zawrzeć do końca tego roku jak największą liczbę umów o partnerstwie gospodarczym. Rację mają jednak ci, którzy mówią, że szczyt nie jest sam w sobie końcem drogi i że sam w sobie nie zrewolucjonizuje stosunków z Afryką. Musimy bez cienia wątpliwości kontynuować podjęte decyzje. Prawdziwą wartość tego szczytu, jego prawdziwe znaczenie określi, w średnio- i długoterminowej perspektywie nasza zdolność do spełnienia tego, co zostało uzgodnione, postanowione i przedsięwzięte. Musimy zatem kontynuować decyzje, które zostały podjęte. Musimy oceniać osiągnięte rezultaty i tylko wtedy, gdy ta ocena zostanie dokonana w średnio- i długoterminowej perspektywie, będziemy mogli słusznie powiedzieć, czy szczyt był udany pod względem konsekwencji i skutków. Jak już powiedziałem dzięki uzgodnieniu wspólnej strategii, konkretnego planu działania i konkretnych mechanizmów dotyczących dalszych działań, dzięki omówieniu takich ważnych i aktualnych problemów, jak zmiany klimatu, integracja, energetyka i imigracja, szczyt niewątpliwie stanowi krok naprzód, dojrzewanie naszych stosunków z Afryką. Czekaliśmy siedem lat, aby przejść od Kairu do Lizbony. Jesteśmy całkowicie pewni, że nie będziemy czekać tak długo na następny szczyt między Europą i Afryką. Waga, przydatność i znaczenie tego szczytu wskazują, bez cienia wątpliwości, na potrzebę przeprowadzenia wkrótce kolejnego szczytu. Zrozumieją państwo, dlaczego prezydencja portugalska jest zachwycona tym wydarzeniem i tą inicjatywą, w której wszyscy wzięliśmy udział. Dziękuję wszystkim za współpracę, zaangażowanie i starania, które przyczyniły się do sukcesu szczytu."@pl16 "Senhora Presidente, Senhor Comissário, sem "papas na língua" também - pese embora a alguns, também mais a alguns do que a outros, a Cimeira Europa-África foi um sucesso. Sem o espartilho de um texto escrito, alguns comentários. Lembro-me muito bem quando, no início da Presidência portuguesa ou ainda na fase de preparação da Presidência portuguesa inscrevemos como objectivo da nossa Presidência a realização da Cimeira Europa-África, os comentários, as dúvidas, por vezes mesmo as críticas de fixarmos esta Cimeira como um objectivo nosso. Diziam alguns: "África não suscita, na opinião pública, na sociedade, nos Estados-Membros, nas Instituições o interesse necessário, o empenho necessário para que ela se venha a realizar: vós, Presidência, estareis sós, sereis pouco apoiados. Não está inscrito na agenda internacional África, não há interesse". Outros diziam: "há questões de participação, de organização, que são difíceis, se não inultrapassáveis". Desencorajavam-nos, desencorajavam-nos a que levássemos este projecto para a frente. Mas a verdade é que também, com o apoio de muitos Estados-Membros, que se veio efectivamente a verificar, que connosco, com a Presidência, colaboraram na elaboração dos textos, na negociação directa também dos textos com os africanos, com o apoio das Instituições da União, da Comissão e do Parlamento, contrariando os críticos e os cépticos, resolvendo também questões diplomáticas delicadas e difíceis, conseguimos, como se diz em Portugal, "contra ventos e contra marés", realizar este Cimeira. Não direi se é histórica, se não é histórica: o futuro o dirá. Mas que não restem dúvidas que é uma Cimeira que marca uma nova fase no relacionamento entre a Europa e a África e a sua realização, só por si, foi um êxito. Sim, como disse o Comissário Michel, não evitámos na Cimeira, no nosso diálogo global com África que foi a Cimeira, os problemas, as dificuldades, as diferenças. Ao contrário! Falámos dos problemas, das dificuldades, daquilo que nos divide. Falámos do comércio, falámos da segurança, falámos dos conflitos, falámos da violação dos direitos humanos, olhos nos olhos, com franqueza e com transparência. Mas não se destinava a Cimeira, obviamente, a negociar acordos comerciais - não era esse o fórum - não se destinava, certamente, a Cimeira a resolver o problema no imediato da questão do Sudão; não se destinava, naturalmente, a Cimeira a resolver, no imediato, como um passe de mágica, a situação no Zimbabué. No entanto, confrontámo-nos, uns e outros, perante estas dificuldades, discutimo-las, exprimimos os nossos pontos de vista e, quando havia diferenças, não nos escusámos a dizer onde essas diferenças estavam. Foi absolutamente inequívoca a mensagem que a União Europeia passou e transmitiu sobre todas estas questões. Com o Sudão, como é sabido, quer em plenário, quer depois numa reunião ao mais alto nível da tróica com os seus dirigentes. E também defendemos a nossa posição, a posição da União Europeia, relativamente aos acordos de parceria económica. O Senhor Deputado Gay Mitchell, eventualmente, poderá falar sobre este tema com mais profundidade e com mais detalhe, mas tivemos a oportunidade de explicar, claramente, qual é a posição da União Europeia sobre os acordos de parceria económica. Procurámos acordos que sejam justos, que sejam equilibrados, que favoreçam África, que favoreçam os nossos parceiros africanos: é esta a nossa posição e não o contrário. Que isto fique, sobre este aspecto, absolutamente claro! O que procuramos fazer é responder aos interesses e às aspirações africanos e não o contrário. Não têm razão aqueles que, a propósito desta matéria, atacam, criticam ou desvalorizam o esforço que a Comissão e também o Conselho, acompanhando o esforço da Comissão, estão a procurar fazer no sentido de celebrar até ao final deste ano, o maior número possível de acordos de parceria económica. Têm razão, porém, aqueles que dizem que a Cimeira, por si só, não é o fim do caminho, isto é, a Cimeira, por si só, não revolucionará as relações com África. É preciso dar seguimento, sequência, às decisões que foram tomadas, sem sombra de dúvida. O verdadeiro valor desta Cimeira, a verdadeira importância desta Cimeira será, efectivamente, avaliada no médio e no longo prazo, pela nossa capacidade de correspondermos àquilo que ficou acordado, àquilo que ficou decidido, àquilo que ficou comprometido. Teremos, portanto, naturalmente, que ir acompanhando as decisões que foram tomadas. Temos, naturalmente, que avaliar os resultados que forem obtidos e só nessa ocasião, só quando essa avaliação vier a ser feita, como digo no médio e longo prazo, poderemos, obviamente, com toda a propriedade, dizer se a Cimeira foi nas suas consequências, nos seus efeitos, uma Cimeira bem sucedida. Mas, como digo, ao acordar numa estratégia conjunta, num plano de acção concreto, em mecanismos de concreto, ao discutir temas tão importantes, tão actuais, tão contemporâneos como as alterações climáticas, como as questões da integração, como as questões da energia, como as questões da imigração, obviamente que a Cimeira representou um passo em frente, um passo de maturidade no nosso relacionamento com África. Esperámos sete anos, sete anos para chegar do Cairo a Lisboa. Temos a certeza absoluta que esperaremos muito menos para novamente termos uma Cimeira entre a Europa e a África. A importância, a utilidade, o significado desta Cimeira projectar-se-ão, sem sombra de dúvida, na necessidade de uma nova realização de uma nova cimeira no curto prazo. Compreenderão que a Presidência portuguesa, naturalmente, se regozija com este acontecimento, com esta iniciativa que partilhamos com todos, agradecendo a todos a colaboração, o empenho e o esforço que nela depositaram para que se pudesse tornar um sucesso."@ro18 ". − Vážená pani predsedajúca, pán komisár, budem rovnako úprimný, ako niektorí poslanci, niektorí viac než iní. Samit EÚ/ Afrika znamenal úspech. Tu sú moje poznámky, ktoré nie sú obmedzené písaným textom. Veľmi dobre sa pamätám, keď sme na začiatku portugalského predsedníctva alebo vlastne počas príprav na portugalské predsedníctvo naznačili, že samit EÚ/ Afrika je jedným z našich cieľov, že boli vyjadrené rôzne komentáre, pochybnosti a niekedy dokonca kritiky na našu adresu, pretože sme si stanovili tento samit ako jeden z našich cieľov. Niektorí hovorili: „Afrika nevyvoláva dostatočný záujem a odhodlanie verejnej mienky, spoločnosti, členských štátov alebo inštitúcií, aby sa samit mohol konať: vy, predsedníctvo v tom budete osamotení a bude mať iba veľmi malú podporu. Afrika nie je na medzinárodnom programe a nie je tu žiadny záujem.“ Iní hovorili: „Existujú problémy týkajúce sa spoluúčasti a organizácie, ktoré budú ťažké, ak nie neprekonateľné.“ Odrádzali nás od ďalšieho rozvíjania tejto myšlienky. Skutočnosťou ale je, že sa nám podarilo tento samit uskutočniť, ako hovoríme v portugalčine „napriek vetru a moru“ alebo inými slovami proti všetkým očakávaniam. Podarilo sa nám to, pretože sme nakoniec predsa len mali podporu mnohých členských štátov, ktoré s nami, s predsedníctvom, spolupracovali na príprave textov a tiež pri priamych rokovaniach o textoch s africkými zástupcami. Na zlosť kritikov a skeptikov sme mali tiež podporu orgánov EÚ, Komisie a Parlamentu. Podarilo sa nám tiež vyriešiť určité delikátne a zložité diplomatické záležitosti. Netrúfal by som si povedať, či to bol alebo nebol historický samit: to nám povie budúcnosť. Nemožno však pochybovať, že tento samit znamená novú etapu vo vzťahoch Európy a Afriky a skutočnosť, že sa vôbec konal je už sama osebe úspechom. Ako povedal pán komisár Michel, na tomto samite sme sa počas nášho komplexného dialógu s Afrikou nevyhli problémom, ťažkostiam a rozdielnym názorom. Naopak! Hovorili sme o problémoch, ťažkostiach, o tom, čo nás rozdeľuje. Hovorili sme o obchode, bezpečnosti, konfliktoch a porušovaní ľudských práv z očí do očí, úprimne a transparentne. Cieľom samitu však samozrejme nebolo rokovanie o obchodných dohodách, na takéto dohody to nebolo to správne miesto a určite sa neplánovalo okamžite vyriešiť na samite problém Sudánu. Na samite sa nemala ani okamžite, mávnutím čarovného prútika, vyriešiť situácia v Zimbabwe. Obidve strany spoločne však o týchto otázkach otvorene hovorili, diskutovali o nich, vyjadrovali svoje názory a tam, kde medzi nimi boli rozdiely necúvli pred ich otvoreným pomenovaním. Posolstvo odovzdané Európskou úniou v súvislosti so všetkými týmito otázkami bolo úplne jednoznačné. Ako viete, o Sudáne sme diskutovali v pléne a potom na stretnutí ministerskej trojky. Obhajovali sme tiež naše stanovisko, stanovisko Európskej únie, k dohodám o hospodárskom partnerstve. Pán Mitchell možno hovoril o tejto otázke viac do hĺbky a podrobnejšie, ale mali sme príležitosť jasne vysvetliť, aké stanovisko Európska únia zaujíma k dohodám o hospodárskom partnerstve. Snažíme sa dosiahnuť dohody, ktoré sú spravodlivé a vyvážené a ktoré uprednostňujú Afriku a našich afrických partnerov: to je naše stanovisko a nič iné. V tejto veci by sme sa mali vyjadrovať úplne jasne! Nesnažíme sa o nič iné, iba reagovať na obavy a ambície Afriky. Tí, ktorí v tejto súvislosti napádajú, kritizujú alebo znehodnocujú úsilie Komisie a tiež Rady, ktorá Komisiu podporuje, zamerané na uzatvorenie čo najväčšieho počtu dohôd o hospodárskom partnerstve do konca tohto roku sa mýlia. Pravdu však majú tí, ktorí hovoria, že samit sám osebe nie je koncom cesty a že sám osebe zásadným spôsobom nezmení vzťahy s Afrikou. Bez akýchkoľvek pochybností preto musíme postupovať podľa prijatých rozhodnutí. Skutočnú hodnotu tohto samitu, jeho skutočný význam v strednodobom alebo dlhodobom horizonte určí naša schopnosť plniť to, čo sa dohodlo, rozhodlo a prijalo ako záväzok. Preto musíme postupovať podľa prijatých rozhodnutí. Dosiahnuté výsledky musíme vyhodnotiť a až po tomto vyhodnotení v strednodobom a dlhodobom horizonte budeme schopní náležite povedať, či bol samit z hľadiska dôsledkov a účinkov úspešný. Ako som už povedal, odsúhlasením spoločnej stratégie, špecifického akčného plánu a konkrétnych nadväzujúcich mechanizmov, prerokovaním dôležitých a aktuálnych tém, ako sú klimatické zmeny, integrácia, energia a migrácia predstavuje samit jasne krok vpred, dospievanie nášho vzťahu s Afrikou. Čakali sme sedem rokov, aby sme sa z Káhiry dostali do Lisabonu. Sme si absolútne istí, že na ďalší samit Európa/ Afrika nebudeme čakať tak dlho. Dôležitosť, užitočnosť a význam tohto samitu bez najmenších pochybnosti dokazujú potrebu v krátkom čase uskutočniť ďalší samit. Portugalské predsedníctvo má z tejto udalosti a našej spoločnej iniciatívy veľkú radosť. Ďakujeme všetkým za spoluprácu, odhodlanie a úsilie, vďaka ktorým bol tento samit úspešný."@sk19 ". − Gospa predsednica, gospod komisar, tudi jaz bom govoril odkrito kot nekateri drugi poslanci, še celo bolj kot drugi. Vrh EU-Afrika je bil uspeh. Brez omejitev pisnega besedila so tu moje pripombe. Zelo dobro se spominjam pripomb, dvomov in včasih celo kritik, izraženih o postavitvi tega vrha za enega od naših ciljev na začetku portugalskega predsedstva ali pravzaprav med pripravami za portugalsko predsedovanje, ko smo naznanili, da je vrh EU-Afrika eden od naših ciljev. Nekateri so dejali: „Afrika v javnem mnenju, družbi, državah članicah ali institucijah ne usmerja potrebnega zanimanja in obvez v vrh: vi, predsedstvo, boste ostali sami z zelo malo podpore. Afrika ni na mednarodnem dnevnem redu, zato tam ni zanimanja.“ Drugi so dejali: „Vprašanja o udeležbi in organizaciji bodo težka, če ne celo nepremagljiva.“ Odvrnili so nas od razvijanja naše ideje naprej. Vendar je dejstvo, da smo uspeli izpeljati ta vrh proti vetru in morju, kot rečemo na Portugalskem, ali proti vsem pričakovanjem z drugimi besedami. To smo uspeli, ker so nas podpirale mnoge države članice, ki so sodelovale z nami, s predsedstvom, pri pripravi besedil in tudi pri neposrednih pogajanjih besedil z afriškimi predstavniki. Podpirali sta nas tudi instituciji EU, Komisija in Parlament, kar je vznemirjalo kritike in skeptike. Uspeli smo tudi rešiti določena občutljiva in težka diplomatska vprašanja. Ne bi si upal trditi, ali je bil ta vrh zgodovinski ali ne: to bo pokazala prihodnost. Vendar ta vrh nedvomno označuje novo fazo v odnosu med Evropo ter Afriko in že dejstvo, da je vrh potekal, je samo po sebi uspeh. Kot je dejal komisar Michel, se na tem vrhu v obsežnem pogovoru z Afriko nismo izogibali problemom, težavam in razlikam mnenj. Ravno nasprotno. Govorili smo o problemih, težavah in o tem, kar nas ločuje. Odkrito in prosojno smo iz oči v oči govorili o trgovini, varnosti, sporih ter kršitvah človekovih pravic. Vendar cilj vrha jasno ni bil pogajanje za trgovinske sporazume, saj kraj ni bil primeren za to, ter zagotovo ni bilo nameravano, da se na vrhu takoj reši vprašanje Sudana. Prav tako ni bilo nameravano takoj, z zamahom z našo čarobno palčko, rešiti razmer v Zimbabveju. Vendar sta se obe strani skupaj lotili teh vprašanj, jih obravnavali, podali svoja mnenja in se nista ustrašili opisati razlik, če so se mnenja razlikovala. Sporočilo, ki ga je izrazila Evropska unija v zvezi z vsemi temi vprašanji, je bilo povsem nedvoumno. Kot veste, smo o Sudanu razpravljali na plenarnem zasedanju in pozneje na zasedanju ministrske trojke. Zagovarjali smo naše stališče, stališče EU, v zvezi s sporazumi o gospodarskem partnerstvu. Gospod Mitchell je morda o tem vprašanju govoril bolj poglobljeno in bolj podrobno, toda mi smo imeli priložnost, da jasno razložimo, kakšno je stališče EU v zvezi s sporazumi o gospodarskem partnerstvu. Prizadevamo si za sporazume, ki so pravični in uravnoteženi ter so naklonjeni Afriki in našim afriškim partnerjem: to je naše stališče in nič drugega. O tem vprašanju moramo biti povsem jasni. Kar poskušamo storiti, je le odgovoriti na afriške skrbi in prizadevanja ter nič drugega. Tisti ki v zvezi s tem napadajo, kritizirajo ali poskušajo razvrednotiti trud, ki ga je vložila Komisija, in tudi Svet v prid Komisije, za sklenitev največjega mogočega števila gospodarskih sporazumov do konca tega leta, se motijo. Vendar tisti, ki trdijo, da vrh sam po sebi ne pomeni konec vlaganj in da sam po sebi ne bo radikalno spremenil odnosov z Afriko, imajo prav. Brez najmanjšega dvoma moramo slediti sprejetim odločitvam. Prava vrednost tega vrha, njegov pravi pomen, bo določen srednjeročno in dolgoročno, in sicer glede na našo zmožnost, da izpolnimo, kar smo sprejeli in odločili ter za kar smo se obvezali. Zato moramo slediti odločitvam, ki smo jih sprejeli. Oceniti moramo dosežene rezultate in šele potem, ko so ti rezultati srednjeročno in dolgoročno ocenjeni, bo mogoče pravilno povedati, ali je bil vrh uspešen glede na njegove posledice in učinke. Kot sem dejal, vrh s sprejetjem skupne strategije, določenega akcijskega načrta in stvarnih sledečih mehanizmov ter z razpravljanjem o tako pomembnih in sedanjih vprašanjih, kot so podnebne spremembe, vključevanje, energija in preseljevanje, jasno predstavlja korak naprej ter razvijanje našega odnosa z Afriko. Čakali smo sedem let, da smo se premaknili iz Kaira v Lizbono. Povsem prepričani smo, da do naslednjega vrha med Evropo in Afriko ne bomo čakali tako dolgo. Pomen, uporabnost in pomembnost tega vrha brez najmanjšega dvoma predstavljajo potrebo po še enem vrhu v bližnji prihodnosti. Razumeli boste, zakaj se portugalsko predsedstvo veseli tega dogodka in te pobude, s katero se vsi skupaj strinjamo. Vsem se zahvaljujemo za sodelovanje, obvezo in trud, kar je pripomoglo k uspehu tega vrha."@sl20 "− Fru talman, herr kommissionsledamot! Jag ska vara lika uppriktig som vissa ledamöter har varit, vissa mer än andra. Toppmötet mellan EU och Afrika var en succé. Utan att vara begränsad av en skriftlig text vill jag göra några kommentarer. Jag kommer mycket väl ihåg att när vi i början av det portugisiska ordförandeskapet, eller faktiskt under förberedelserna inför det portugisiska ordförandeskapet, sa att anordnandet av ett toppmöte mellan EU och Afrika var ett våra mål möttes vi av kommentarer, tvivel och ibland till och med av kritik mot att vi satte upp detta toppmöte som ett av våra mål. Somliga sa: ”Afrika väcker inte det nödvändiga intresset och engagemanget hos allmänheten, i samhället, i medlemsstaterna eller i institutionerna för att hålla ett toppmöte: ni, ordförandeskapet, kommer att stå ensamma med mycket lite stöd. Afrika står inte på den internationella dagordningen och det finns inget intresse”. Andra sa: ”Det finns frågor om deltagande och organisatoriska aspekter som kommer att vara komplicerade, om inte oövervinneliga”. Vi avskräcktes från att föra denna idé vidare. Faktum är dock att vi lyckades hålla detta toppmöte, som vi säger i Portugal, ”mot vind och hav”, eller med andra ord mot alla odds. Vi lyckades med detta eftersom vi hade stöd av många medlemsstater som samarbetade med oss, med ordförandeskapet, med att utarbeta texterna och också i de direkta förhandlingarna om texterna med de afrikanska företrädarna. Vi hade också stöd av EU-institutionerna, kommissionen och parlamentet, till kritikernas och skeptikernas förtret. Vi lyckades också lösa vissa känsliga och komplicerade diplomatiska frågor. Jag vill inte drista mig till att uttala mig om huruvida detta toppmöte var historiskt eller inte: det får framtiden utvisa. Det bör dock inte finnas några tvivel om att detta toppmöte utgör en ny fas i förbindelserna mellan EU och Afrika och att det faktum att det ägde rum i sig var en framgång. Liksom kommissionsledamot Michel sa undvek vi vid detta toppmöte inte problemen, svårigheterna och meningsskiljaktigheterna i vår omfattande dialog med Afrika. Tvärtom! Vi talade om problemen, svårigheterna och om vad som skiljer oss åt. Vi talade om handel, säkerhet, konflikter och överträdelser av de mänskliga rättigheterna, öga mot öga, med uppriktighet och med öppenhet. Toppmötets syfte var dock uppenbarligen inte att förhandla om handelsavtal – det var inte rätta platsen för det – och det var sannerligen inte avsett att omedelbart lösa problemet med Sudan. Toppmötet var heller inte avsett att omedelbart lösa situationen i Zimbabwe genom en svängning med vårt magiska trollspö. På båda sidor tog vi oss dock an dessa frågor tillsammans och redogjorde för våra åsikter, och när det fanns meningsskiljaktigheter var vi inte rädda för att säga vari de låg. Det budskap som Europeiska unionen sände beträffande alla dessa frågor var fullständigt klart. Som ni vet diskuterade vi Sudan både vid parlamentssammanträdet och efteråt i ett trojkamöte med ministrarna. Vi försvarade också vår ståndpunkt, EU:s ståndpunkt, om ekonomiska partnerskapsavtal. Gay Mitchell kanske har talat om denna fråga mer ingående och i större detalj, men vi har haft tillfälle att tydligt förklara EU:s ståndpunkt om ekonomiska partnerskapsavtal. Vi eftersträvar avtal som är rättvisa och balanserade och som gynnar Afrika och vår afrikanska partner: det är vår ståndpunkt och inget annat. Vi borde vara fullständigt tydliga på den punkten! Vad vi försöker göra är att bemöta Afrikas farhågor och ambitioner och inget annat. De som i detta hänseende angriper, kritiserar eller nedvärderar kommissionens insats, och också rådets stöd för kommissionen, i syfte att kunna ingå så många ekonomiska partnerskapsavtal som möjligt i slutet av året gör fel. De som dock säger att toppmötet i sig inte är vägens ände och att det i sig inte kommer att revolutionera förbindelserna med Afrika har rätt. Vi måste helt klart följa upp de beslut som fattades. Det verkliga värdet hos detta toppmöte, dess verkliga betydelse, kommer att avgöras på medellång och lång sikt genom vår förmåga att uppfylla vad man kom överens om, beslutade och åtog sig. Vi måste därför följa upp de beslut som fattades. Vi måste utvärdera de resultat som nåddes och först då, när denna medellångsiktiga och långsiktiga utvärdering har gjorts, kommer vi verkligen att kunna säga om toppmötet var en framgång sett till dess konsekvenser och inverkan. Som jag sagt markerar toppmötet helt klart ett steg framåt och visar att våra förbindelser med Afrika mognat eftersom vi enats om en gemensam strategi, en specifik handlingsplan och konkreta uppföljningsmekanismer, och eftersom vi diskuterat så viktiga och aktuella frågor som klimatförändringar, integration, energi och immigration. Det tog oss sju år att ta oss från Kairo till Lissabon. Vi är helt säkra på att vi inte vill vänta så länge innan vi anordnar ett nytt toppmöte mellan EU och Afrika. Vikten, användbarheten och betydelsen av detta toppmöte visar, utan skuggan av ett tvivel, att det är nödvändigt att anordna ett nytt toppmöte på kort sikt. Ni förstår säkert varför det portugisiska ordförandeskapet är mycket nöjt med detta evenemang och detta initiativ som vi delat med varandra. Vi tackar alla för deras samarbete, engagemang och ansträngningar, vilket gjorde detta toppmöte till en succé."@sv22
lpv:unclassifiedMetadata	"L. Michel"13 "L. Mitchel"13 "Manuel Lobo Antunes,"18,15,17 "Presidente em exercício do Conselho"18,15,17 "follow-up"18,15,17 "partner"12

Named graphs describing this resource:

The resource appears as object in 2 triples

Context graph