Local view for "http://purl.org/linkedpolitics/eu/plenary/2007-10-23-Speech-2-095"

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lpv:spoken text	"Senhor Presidente, Senhores Deputados, eu quero agradecer-vos o excelente debate que tivemos a propósito da Cimeira e do Tratado de Lisboa. E julgo que todos aqueles que têm consciência que um político deve lidar com a realidade e não com a fantasia, apoiam aquilo que foi decidido em Lisboa. E quanto à ratificação eu quero deixar claro que a ratificação é uma questão que tem a ver com cada um dos países. Mas o que eu não posso aceitar como democrata é que aqueles que se batem por referendos nacionais, o façam tentando diminuir a democracia representativa, pondo em causa a legitimidade das ratificações no Parlamento. Eu sou um democrata e a Europa é democrática e por ser democrática é que deixamos a cada um dos países a liberdade de poder decidir qual o melhor método de ratificação. Finalmente, Senhor Presidente, Senhores Deputados, sim, estou muito orgulhoso, sim, estou muito satisfeito, sim, sinto-me muito honrado por ter participado com muitos num momento histórico e decisivo, o momento em que nasceu o Tratado de Lisboa, porque ele significa que a Europa vai avançar. Deixem-me começar por aqui. Pode dizer-se tudo o que se quiser sobre este novo Tratado, mas uma coisa ninguém pode dizer, é que a Europa não fica mais forte depois deste Tratado. Este Tratado afirma os valores europeus, os bons valores de sempre que estiveram na base da construção do projecto europeu. Este Tratado potencia a economia europeia e este Tratado dá condições para que a Europa desempenhe melhor o seu papel no mundo. Este é um Tratado que torna as Instituições Europeias e o funcionamento político na Europa mais democrático, como foi observado por muitos. Este Tratado dá à União Europeia a 27 condições para decidir de forma mais eficiente e aqueles que gostam da democracia gostam também que a democracia seja apreciada por ser um método que permite decidir com eficácia e todos aqueles que acompanham a vida política europeia percebem que a Europa precisava de mais eficiência na decisão. Finalmente, eu quero dizer a todos aqueles que têm dúvidas sobre o Tratado e sobre a capacidade da Europa - por favor acordem para a realidade, o mundo já disse qual foi a sua conclusão sobre o Tratado. A Europa ficou mais forte, mais capaz de responder aos desafios globais, mais capaz de responder àquilo que são as questões estratégicas e o mundo olhou para a Europa depois de Lisboa com esperança de que a Europa esteja de regresso para assumir o seu papel no mundo. Não, este Tratado fez-nos progredir. Os outros já o disseram sobre a Europa: não, não tenham dúvidas, acordem, nós estamos mais fortes. A Europa está mais confiante depois do Acordo de Lisboa e a Europa agora está em condições de se pronunciar sobre o futuro, está em condições de passar de um discurso defensivo durante estes últimos anos para um discurso ofensivo. Graham Watson teve a gentileza de, na sua intervenção, referir Pessoa. Eu quero agradecer-lhe muito essa gentileza pessoal, já que é um dos nossos grandes poetas e eu quero evocar Pessoa com outro verso: disse ele um dia "Eu tenho saudades do futuro". Também eu, como europeu, tenho saudades do futuro e tenho saudades do tempo em que a Europa discutia o futuro, liderava, e é desse tempo que eu tenho saudades e acho que este Tratado dá condições à Europa para o fazer. Se me permite, Senhor Presidente, eu quero também fazer dois esclarecimentos: o primeiro é sobre o Presidente do Parlamento, para dizer aos Srs. Deputados que nunca passou pela cabeça de ninguém que o Conselho fosse propor que o Presidente do Parlamento não tivesse direito de voto. Com certeza que terá, eu não sei de onde nasceu esse equívoco, mas o que o Conselho decidiu é que este Parlamento Europeu terá 751 deputados (750 mais o Presidente). Depois também gostaria de dizer que a cláusula de Ioannina foi resolvida como eu sempre disse que seria. Ioannina deveria ser legalmente imperativa, mas não estar no Tratado, e a solução que encontrámos de declaração mais protocolo respeita fielmente o mandato que recebemos. Eu quero também fazer o elogio da Presidência anterior, como tenho feito sempre e faço-o sempre da mesma forma. Houve neste processo todo deste Tratado dois momentos decisivos. O primeiro momento decisivo foi o momento em que Angela Merkel, em Outubro do ano passado, decidiu transformar a questão do Tratado na questão essencial da sua Presidência e das futuras presidências. Esse gesto foi um gesto de coragem política, de risco político. Nessa altura ninguém dava nada pelas condições de sucesso. É a isto que eu chamo um momento decisivo porque a Europa necessitava de regressar à política e de regressar também à coragem e ao risco político. O outro momento decisivo, como tive oportunidade de dizer, foi quando nós decidimos, aproveitando o momento do último Conselho, fazer o acordo já em Outubro e não o deixar para Dezembro. Finalmente, Senhor Presidente, quero terminar para dizer o seguinte: certamente muitos e muitos na Europa que nunca acreditaram na Europa estão tão insatisfeitos com este Tratado como estariam com qualquer outro. Mas, porventura, há alguns que desejariam um outro Tratado e com esses vale a pena alimentar um diálogo, para lhes dizer que neste momento a alternativa era entre este Tratado ou mantermos a crise institucional."@pt17
lpv:translated text	"− Vážený pane předsedo, dámy a pánové, rád bych poděkoval za vynikající rozpravu týkající se schůzky a Lisabonské smlouvy. Na závěr bych, pane předsedo, rád řekl, že zcela jistě mnoho lidí, a mnoho lidí v Evropě, kteří nikdy nevěřili v Evropu, jsou nyní s touto smlouvou tak nespokojeni, jak by byli s jakoukoli jinou. Možná jsou zde ovšem i tací, kteří by chtěli raději jinou smlouvu, a s těmi stojí za to vést dialog, sdělit jim, že jsme v této situaci měli pouze dvě možnosti –mít tuto smlouvu, nebo zůstat ve stavu institucionální krize. Domnívám se, že všichni, kteří si uvědomují, že politik se musí zabývat realitou, a nikoli fantazií, budou rozhodnutí z Lisabonu podporovat. Co se týče ratifikace, rád bych podotkl, že je to záležitost té které země. Co však jako demokrat nemohu přijmout, jsou pokusy těch, kteří volají po národních referendech, dosáhnout svého omezováním zastupitelské demokracie, tedy odmítáním legitimity parlamentní ratifikace. Jsem demokrat a Evropa je demokratická a jako demokrati necháváme každou zemi svobodně rozhodnout, jaký způsob ratifikace si zvolí. A nakonec, pane předsedo, dámy a pánové, ano, jsem velice hrdý, ano, jsem velice spokojený, ano, cítím se poctěn, že mohu být spolu s ostatními součástí historického a rozhodujícího okamžiku, okamžiku, kdy se zrodila Lisabonská smlouva, protože to je znamení, že Evropa jde vstříc své budoucnosti. Říkejte si o této smlouvě, co chcete, ale jednu věc nemůže nikdo popřít – že Evropa je v důsledku této smlouvy silnější. Tato smlouva potvrzuje evropské hodnoty, ty dobré hodnoty, které byly vždy základnou evropského integračního projektu. Tato smlouva povzbudí evropskou ekonomiku a vytvoří podmínky pro to, aby mohla Evropa lépe hrát svou roli ve světě. Jak si mnoho z vás všimlo, tato smlouva činí evropské orgány a politickou činnost Evropy demokratičtější. Tato smlouva poskytuje sedmadvacetičlenné Evropě výbavu pro účinnější rozhodování. Ti, kteří mají rádi demokracii, mají také rádi, když je demokracie oceňována jako metoda, která umožňuje účinnější rozhodování, a všichni, kteří sledují evropský politický život, si uvědomují, že Evropa účinnější rozhodování potřebovala. Konečně bych rád řekl všem, kteří mají o této smlouvě a o schopnostech Evropy pochybnosti, prosím, probuďte se ze snu do reality; okolní svět již ohledně Smlouvy dospěl k závěru. Evropa se stala silnější a schopnější reagovat na globální výzvy, na strategické výzvy a od lisabonské schůzky se svět obrací k Evropě s nadějí, že Evropa znovu převezme svou roli ve světě. Ne, tato smlouva pro nás znamená pokrok. Ostatní lidé to již o Evropě řekli: Ne, nepochybujte, probuďte se, jsme silnější. Evropa je od lisabonské dohody sebejistější a může nyní zaujmout postoj k budoucnosti; může se posunout od defenzívy k ofenzívě. Graham Watson byl tak laskav a ve svém příspěvku zmínil Pessou. Velice rád bych mu poděkoval za tuto osobní laskavost, protože Pessoa je jedním z našich nejlepších básníků a já bych jej rád citoval znovu: Pessoa jednou hovořil o „nostalgii po budoucnosti“. Já jsem také, jako Evropan, nostalgický po budoucnosti a po době, kdy už bude Evropa diskutovat o budoucnosti, ujme se svého vedoucího postavení, stýská se mi po těch dnech a pevně věřím, že tato smlouva pro to Evropě poskytne vhodné podmínky. Pokud dovolíte, pane předsedo, rád bych vyjasnil dvě věci. První se týká předsedy Parlamentu. Rád bych poslancům sdělil, že nikdy nikoho ani na okamžik nenapadlo, že by Rada mohla navrhnout, aby předseda Parlamentu přišel o své hlasovací právo. Předseda si své právo samozřejmě ponechává; nemám tušení, kde ta představa vznikla, ale to, o čem Rada rozhodla, je, že Parlament bude mít 751 poslanců (750 plus předseda). Dále bych rád řekl, že ioanninská klauzule byla vyřešena, jak jsem vždy říkal, že bude. Ioanninské prohlášení musí být právně závazné, ale nemělo by být obsaženo ve Smlouvě. Řešení, se kterým jsme přišli, tedy prohlášení a protokol, je plně v souladu s mandátem, který jsme dostali. Také bych rád jako vždy pochválil předchozí předsednictví. V průběhu celého procesu této smlouvy byly dva rozhodující okamžiky. První přišel loni v říjnu, kdy se Angela Merkelová rozhodla učinit Smlouvu hlavní otázkou německého předsednictví a těch následujících. Tento krok vyžadoval velkou politickou odvahu a byl politicky riskantní. V té době nikdo příliš nevěřil, že má mnoho nadějí na úspěch. Považuji to za rozhodující okamžik, protože Evropa se potřebovala vrátit k politice a také k odvaze a politickému riskování. Druhým rozhodujícím momentem, jak jsem řekl, bylo, když jsme se u příležitosti poslední Rady rozhodli, že se pokusíme dosáhnout dohody v říjnu, a nikoli až v prosinci."@cs1 "Hr. formand, mine damer og herrer! Jeg vil gerne takke Dem for den fremragende debat, vi havde i forbindelse med topmødet og Lissabontraktaten. Jeg tror, at alle, der erkender, at en politiker må forholde sig til virkeligheden og ikke til fantasiforestillinger, vil støtte det, der blev besluttet i Lissabon. Hvad angår ratificeringen, vil jeg gerne gøre det klart, at det er hvert lands eget anliggende. Hvad jeg dog som demokrat ikke kan acceptere er, at de, der argumenterer for nationale folkeafstemninger, gør det ved at forsøge at underminere det repræsentative demokrati ved at rejse tvivl om legitimiteten af parlamentarisk ratificering. Jeg er demokrat, og Europa er demokratisk, og eftersom vi er demokrater, lader vi det være op til hvert land at vælge, hvilken ratifikationsmetode, der er bedst. Afslutningsvis vil jeg sige, at, ja, jeg er meget stolt, ja, jeg er meget tilfreds, ja, jeg føler mig meget stolt over, at jeg sammen med mange andre har tage del i et historisk og afgørende øjeblik, nemlig det øjeblik Lissabontraktaten blev født, for den betyder, at Europa vil bevæge sig fremad. Først vil jeg gerne nævne, at folk kan sige, hvad de vil, om den nye traktat, men ingen kan benægte, at Europa er blevet stærkere takket være traktaten. Traktaten bekræfter de europæiske værdier, de gode værdier, der altid har været grundlaget for det europæiske integrationsprojekt. Traktaten forstærker den europæiske økonomi og skaber betingelserne for, at Europa bedre kan spille sin rolle i verden. Som mange har bemærket, er det en traktat, der gør de europæiske institutioner og de politiske arbejdsgange i Europa mere demokratiske. Traktaten udstyrer EU med 27 forudsætninger for at kunne træffe beslutninger på en mere effektiv måde. De, der godt kan lide demokratiet, kan også lide, at demokratiet påskønnes som en metode, der muliggør en effektiv beslutningsproces, og alle de, der følger med i det europæiske politiske liv, erkender, at Europa havde brug for større effektivitet i beslutningsprocessen. Sluttelig vil jeg gerne sige til alle dem, der betvivler traktaten og Europas evner: Vågn op til virkeligheden, verden har allerede truffet sin afgørelse om traktaten. Europa er blevet stærkere, bedre rustet til at tackle de globale udfordringer, bedre rustet til at håndtere strategiske udfordringer, og efter Lissabon har verden set på Europa med håbet om, at Europa igen vil påtage sig sin rolle i verden. Nej, traktaten betyder fremskridt for os. Andre har allerede sagt om Europa: Nej, hav ikke tvivl, vågn op, vi er stærkere. Europa har større selvtillid efter Lissabonaftalen, og nu er Europa i stand til at tage stilling til fremtiden og til at gå fra defensiven til offensiven. Graham Watson var så venlig at nævne Pessoa i sin tale. Jeg vil gerne takke ham mange gange for denne personlige venlighed, eftersom Pessoa er en af vores store digtere, og jeg vil gerne citere Pessoa endnu en gang: Han talte engang om at "savne fremtiden". Som europæer savner jeg også fremtiden, og jeg savner dengang, Europa diskuterede fremtiden, udviste lederskab, og det er sådan en tid, jeg savner, og jeg tror, at traktaten giver Europa vilkårene til at kunne gøre det. Hvis De tillader det, vil jeg gerne gøre yderligere to bemærkninger: Den første er om formanden for Parlamentet for at fortælle medlemmerne, at det aldrig var faldet nogen ind, at Rådet skulle foreslå, at formanden for Parlamentet skulle miste sin stemmeret. Formanden beholder naturligvis sin stemmeret, jeg ved ikke, hvordan denne fejlagtige idé er opstået, men det, Rådet har besluttet, er, at Europa-Parlamentet skal have 751 medlemmer (750 plus formanden). Dernæst vil jeg gerne sige, at spørgsmålet om Ioanninaklausulen er blevet løst, sådan som jeg altid har sagt, at det ville blive. Ioannina skal være lovligt bindende, men skal ikke stå i traktaten, og den løsning, vi fandt, med en erklæring samt en protokol, er i fuld overensstemmelse med det mandat, vi har fået. Jeg vil også gerne rose det tidligere formandskab, sådan som jeg altid har gjort og altid gør på den samme måde. I løbet af hele traktatens forløb var der to afgørende øjeblikke. Det første afgørende øjeblik var, da Angela Merkel i oktober sidste år besluttede at gøre traktaten til det væsentligste i sit formandskab og i fremtidige formandskaber. Denne handling krævede politisk mod og var en politisk risiko. På dette tidspunkt var der ingen, der mente, at der var chance for, at det skulle lykkes. Jeg kalder det et afgørende øjeblik, for Europa var nødt til at vende tilbage til politikken og også til modet og de politiske risici. Det andet afgørende øjeblik, som jeg nævnte tidligere, var, da vi besluttede at udnytte tidspunktet for Rådets seneste møde til at nå til enighed allerede i oktober i stedet for at vente til december. Afslutningsvis vil jeg gerne sige dette: Der er givetvis mange, og mange i Europa, der aldrig har troet på Europa, som er lige så utilfredse med denne traktat, som de ville have været med en hvilken som helst anden. Måske er der dog nogle, der gerne ville have haft en anderledes traktat, og det er værd at have en dialog med dem for at fortælle dem, at valget på det tidspunkt stod mellem denne traktat eller at forblive i en tilstand af institutionel krise."@da2 ". − Herr Präsident, meine Damen und Herren! Ich möchte Ihnen für die ausgezeichnete Diskussion danken, die wir zum Gipfeltreffen und zum Vertrag von Lissabon hatten. Meiner Auffassung nach werden alle, die verstehen, dass sich ein Politiker mit der Realität und nicht mit Fantastereien auseinandersetzen muss, die Lissabonner Entscheidungen unterstützen. Was die Ratifizierung betrifft, so möchte ich klarstellen, dass dies die Sache der einzelnen Länder ist. Ich kann als Demokrat allerdings nicht akzeptieren, dass diejenigen, die für nationale Referenden argumentieren, damit die repräsentative Demokratie schmälern und die Legitimität parlamentarischer Ratifizierung in Frage stellen. Ich bin Demokrat und Europa ist demokratisch, und als Demokraten stellen wir jedem Land frei, selbst über die beste Methode für die Ratifizierung zu entscheiden. Zum Schluss, Herr Präsident, meine Damen und Herren: Ja, ich bin sehr stolz. Ja, ich bin sehr zufrieden. Ja, ich fühle mich sehr geehrt, gemeinsam mit vielen anderen an diesem historischen und entscheidenden Moment mitgewirkt zu haben, dem Moment, in dem der Vertrag von Lissabon geboren wurde, denn er bedeutet, dass Europa vorwärtsgeht. Sie können über diesen neuen Vertrag sagen was Sie möchten, aber keiner kann leugnen, dass Europa mit diesem Vertrag stärker geworden ist. Dieser Vertrag bestätigt die Werte Europas, jene positiven Werte, die stets die Grundlage des europäischen Integrationsprojekts waren. Der Vertrag fördert die europäische Wirtschaft und schafft die Bedingungen, mit denen Europa seine Rolle in der Welt besser spielen kann. Wie viele beobachtet haben, werden durch den Vertrag die europäischen Institutionen und die politische Arbeit Europas demokratischer. Der Vertrag ermöglicht der Europäischen Union der 27 eine effizientere Beschlussfassung. Wer Demokratie will, will sie auch als eine Methode anerkannt wissen, die eine effiziente Beschlussfassung ermöglicht. Wer das politische Leben Europas verfolgt, der versteht, dass Europa diese effizienteren Beschlussfassungsprozesse benötigt. Abschließend möchte ich noch sagen, dass diejenigen, die am Vertrag und an den Fähigkeiten Europas zweifeln, bitte aufwachen mögen. Die Welt hat ihre Schlussfolgerung zum Vertrag bereits gezogen. Europa ist stärker geworden, kann besser auf globale Herausforderungen reagieren, kann besser auf strategische Herausforderungen reagieren, und seit Lissabon schaut die Welt mit der Hoffnung auf Europa, dass es einmal mehr seine Rolle in der Welt übernimmt. Nein, dieser Vertrag bedeutet für uns den Fortschritt. Andere haben dies bereits über Europa gesagt: Zweifelt nicht, wacht auf, wir sind stärker. Europa hat seit der Übereinkunft von Lissabon mehr Vertrauen; Europa ist nun in der Position, sich der Zukunft zuzuwenden und von der Defensive in die Offensive überzugehen. Graham Watson hat freundlicherweise in seiner Rede Pessoa erwähnt. Ich möchte ihm für diese persönliche Freundlichkeit danken, da Pessoa einer unserer größten Dichter ist, und so möchte auch ich Pessoa noch einmal zitieren, der einmal von der „Sehnsucht nach der Zukunft“ sprach. Auch ich als Europäer habe Sehnsucht nach der Zukunft, und ich habe Sehnsucht nach einer Zeit, in der Europa die Zukunft diskutiert, Führungskraft beweist, ich habe Sehnsucht nach einer solchen Zeit und ich glaube, dass dieser Vertrag die richtigen Bedingungen dafür liefert. Wenn Sie gestatten, Herr Präsident, möchte ich noch zwei Dinge klarstellen. Zum einen in Bezug auf den Parlamentspräsidenten. Ich möchte den Damen und Herren Abgeordneten sagen, dass niemanden je der Gedanke gekommen ist, der Rat könne vorschlagen, dass der Parlamentspräsident sein Wahlrecht verlieren soll. Natürlich wird der Präsident dieses Recht behalten; ich verstehe nicht, woher dieser irrige Gedanke kommt. Der Rat hat beschlossen, dass das Parlament 751 Mitglieder haben soll (750 plus Präsident). Außerdem möchte ich sagen, dass die Ioannina-Klausel gelöst wurde, wie ich immer vorausgesehen habe. Ioannina muss rechtsverbindlich sein, sollte aber nicht Bestandteil des Vertrages werden. Die angenommene Lösung von Erklärung plus Protokoll entspricht vollkommen dem uns übertragenen Mandat. Auch ich möchte der vorangegangenen Ratspräsidentschaft Lob zollen, wie ich es stets getan habe und weiterhin tun werde. Es gab im gesamten Prozess dieses Vertrages zwei entscheidende Momente. Der erste im Oktober, als Angela Merkel entschied, den Vertrag zur wichtigsten Aufgabe ihrer und der zukünftigen Präsidentschaften zu machen. Dazu war politischer Mut notwendig, und es bedeutete ein hohes politisches Risiko. Zu diesem Zeitpunkt glaubte noch niemand an eine Chance auf Erfolg. Ich nenne dies einen entscheidenden Moment, da Europa zur Politik und zu politischem Mut und Risiko zurückkehren musste. Der andere entscheidende Moment, war, wie ich bereits gesagt habe, als wir uns im Zusammenhang mit der letzten Ratstagung entschieden haben, bereits im Oktober und nicht erst im Dezember eine Einigung zu erzielen. Abschließend, Herr Präsident, möchte ich anmerken, dass sicher viele Menschen, auch in Europa, die niemals an Europa geglaubt haben, mit diesem Vertrag unzufrieden sind, ebenso wie sie es mit jedem anderen Vertrag wären. Trotzdem gibt es einige, die einen anderen Vertrag wünschen, und mit diesen ist es wert, in Dialog zu treten, um ihnen zu erklären, dass an diesem Punkt entweder dieser Vertrag oder das Verbleiben in einem Zustand der institutionellen Krise die Alternativen waren."@de9 ". Κύριε Πρόεδρε, κυρίες και κύριοι, σας ευχαριστώ για την άριστη συζήτηση που πραγματοποιήσαμε σχετικά με τη σύνοδο κορυφής και τη Συνθήκη της Λισαβόνας. Νομίζω ότι όλοι όσοι αντιλαμβάνονται ότι ένας πολιτικός οφείλει να ασχολείται με την πραγματικότητα παρά με τη φαντασία θα υποστηρίξουν την απόφαση που ελήφθη στη Λισαβόνα. Όσον αφορά την επικύρωση, θέλω να είμαι σαφής ότι είναι υπόθεση καθεμιάς χώρας ξεχωριστά. Ωστόσο, εκείνο που δεν μπορώ να δεχτώ ως δημοκράτης είναι τα επιχειρήματα όσων τάσσονται υπέρ των εθνικών δημοψηφισμάτων προσπαθώντας έτσι να υπονομεύσουν την αντιπροσωπευτική δημοκρατία, αμφισβητώντας τη νομιμότητα της κοινοβουλευτικής επικύρωσης. Είμαι δημοκράτης και η Ευρώπη είναι δημοκρατική· ως δημοκράτες, λοιπόν, αναγνωρίζουμε την ελευθερία κάθε χώρας να αποφασίσει η ίδια ποια είναι η καλύτερη μέθοδος επικύρωσης. Τέλος, κύριε Πρόεδρε, κυρίες και κύριοι, ναι, είμαι πολύ υπερήφανος, ναι, είμαι πολύ ικανοποιημένος, ναι, αισθάνομαι μεγάλη τιμή που μετείχα, μαζί με πολλούς άλλους, σε ένα ιστορικό και αποφασιστικό γεγονός, το γεγονός της γέννησης της Συνθήκης της Λισαβόνας, διότι αυτό συνεπάγεται ότι η Ευρώπη μπορεί πλέον να προχωρήσει προς τα εμπρός. Καταρχάς, καθένας μπορεί να υποστηρίξει ό,τι επιθυμεί γι’ αυτή τη νέα Συνθήκη, ένα πράγμα όμως δεν μπορεί κανείς να αρνηθεί, και αυτό είναι ότι η Ευρώπη είναι ισχυρότερη χάρη σε αυτή τη Συνθήκη. Η Συνθήκη αυτή επιβεβαιώνει τις ευρωπαϊκές αξίες, τις καλές αξίες που αποτελούσαν πάντα τη βάση του εγχειρήματος της ευρωπαϊκής ολοκλήρωσης. Η Συνθήκη αυτή δίνει ώθηση στην ευρωπαϊκή οικονομία και δημιουργεί τις προϋποθέσεις ώστε να ανταποκριθεί καλύτερα η Ευρώπη στον παγκόσμιο ρόλο της. Όπως επεσήμαναν πολλοί ομιλητές, πρόκειται για μια Συνθήκη η οποία καθιστά δημοκρατικότερα τα ευρωπαϊκά θεσμικά όργανα και την πολιτική λειτουργία της Ευρώπης. Η εν λόγω Συνθήκη προσφέρει στην Ευρωπαϊκή Ένωση των 27 την ικανότητα να λαμβάνει αποφάσεις αποτελεσματικότερα. Όσοι αγαπούν τη δημοκρατία θέλουν επίσης η δημοκρατία να εκτιμάται ως μέθοδος που επιτρέπει την αποτελεσματική λήψη αποφάσεων, και όλοι όσοι παρακολουθούν την πολιτική ζωή της Ευρώπης κατανοούν ότι χρειάζεται να λαμβάνει αποτελεσματικότερα αποφάσεις. Τέλος, θέλω να πω σε οποιονδήποτε και οποιαδήποτε έχει αμφιβολίες για τη Συνθήκη και τις ικανότητες της Ευρώπης: ξυπνήστε, σας παρακαλώ και δείτε την πραγματικότητα· ο κόσμος έχει ήδη συναγάγει τα συμπεράσματά του σχετικά με τη Συνθήκη. Η Ευρώπη έχει καταστεί ισχυρότερη, είναι περισσότερο ικανή να ανταποκρίνεται σε παγκόσμιες προκλήσεις, καθώς και σε μείζονες στρατηγικές προκλήσεις, ενώ μετά τη Λισαβόνα ο κόσμος προσβλέπει στην Ευρώπη με την ελπίδα ότι θα αναλάβει και πάλι τον ρόλο που της αναλογεί στον κόσμο. Όχι, η Συνθήκη αυτή συνιστά πρόοδο για όλους μας. Αυτό το έχουν ήδη πει άλλοι για την Ευρώπη: όχι, μην αμφιβάλλετε· ξυπνήστε, είμαστε ισχυρότεροι. Η Ευρώπη έχει μεγαλύτερη αυτοπεποίθηση μετά τη συμφωνία της Λισαβόνας και είναι τώρα σε θέση να αντιμετωπίσει το μέλλον με αισιοδοξία· μπορεί να περάσει από θέση άμυνας στην επίθεση. Ο Graham Watson είχε την καλοσύνη να αναφέρει τον Pessoa στην ομιλία του. Θέλω να τον ευχαριστήσω πάρα πολύ γι’ αυτή την προσωπική ευγένεια, δεδομένου ότι ο Pessoa είναι ένας από τους σπουδαίους ποιητές μας· ας μου επιτραπεί λοιπόν να τον επικαλεστώ και εγώ: είχε μιλήσει κάποτε για τη «νοσταλγία για το μέλλον». Και εγώ, ως Ευρωπαίος, νοσταλγώ το μέλλον και την περίοδο κατά την οποία η Ευρώπη συζητούσε για το μέλλον, επεδείκνυε ηγετικό πνεύμα· νοσταλγώ επίσης αυτή την περίοδο και πιστεύω ότι η παρούσα Συνθήκη δημιουργεί τις προϋποθέσεις που θα επιτρέψουν στην Ευρώπη να ανακτήσει αυτό το πνεύμα. Αν μου επιτρέπετε, κύριε Πρόεδρε, θέλω να διευκρινίσω δύο πράγματα: το πρώτο αφορά τον Πρόεδρο του Κοινοβουλίου, και θέλω να πω στους αξιότιμους βουλευτές ότι ποτέ δεν πέρασε από τη σκέψη κανενός στο Συμβούλιο να προτείνει την αφαίρεση του δικαιώματος ψήφου του Προέδρου του Κοινοβουλίου. Ο Πρόεδρος φυσικά και θα διατηρήσει αυτό το δικαίωμα. Δεν ξέρω πώς προέκυψε αυτή η παρανόηση, εκείνο όμως που αποφάσισε το Συμβούλιο ήταν να διαθέτει το Κοινοβούλιο 751 μέλη (750 συν τον Πρόεδρο). Θέλω επιπλέον να διευκρινίσω ότι το θέμα της ρήτρας των Ιωαννίνων έχει επιλυθεί, όπως είχα εξαρχής διαβεβαιώσει. Τα Ιωάννινα πρέπει να είναι νομικώς δεσμευτικά, αλλά δεν πρέπει να περιλαμβάνονται στη Συνθήκη, και η λύση στην οποία καταλήξαμε, ήτοι μια δήλωση συν ένα πρωτόκολλο, συνάδει πλήρως με την εντολή που μας δόθηκε. Θέλω και εγώ να συγχαρώ την προηγούμενη Προεδρία, όπως έκανα και κάνω πάντα. Δύο ήταν τα αποφασιστικά σημεία ολόκληρης της διαδικασίας κατάρτισης αυτής της Συνθήκης. Το πρώτο ήταν τον περασμένο Οκτώβριο, όταν η Angela Merkel αποφάσισε να κάνει τη Συνθήκη κύριο θέμα της Προεδρίας της και των μελλοντικών Προεδριών. Αυτή η κίνηση απαιτούσε πολιτικό θάρρος και συνεπαγόταν πολιτικό ρίσκο. Τότε κανείς δεν θεωρούσε ότι κάτι τέτοιο θα είχε σοβαρές πιθανότητες επιτυχίας. Θεωρώ ότι επρόκειτο για αποφασιστικό σημείο καμπής διότι η Ευρώπη έπρεπε να επιστρέψει στην ουσία της πολιτικής και συγχρόνως να επιδείξει και πάλι τόλμη αναλαμβάνοντας πολιτικά ρίσκα. Το δεύτερο αποφασιστικό σημείο καμπής, όπως προανέφερα, ήταν όταν αποφασίσαμε, με την ευκαιρία του τελευταίου Συμβουλίου, να επιτύχουμε συμφωνία τον Οκτώβριο αντί να την αναβάλουμε για τον Δεκέμβριο. Τέλος, κύριε Πρόεδρε, θέλω να κλείσω αυτή μου την παρέμβαση επισημαίνοντας ότι αναμφίβολα υπάρχουν πολλοί άνθρωποι, και μάλιστα στην Ευρώπη, οι οποίοι δεν πίστεψαν ποτέ στην Ευρώπη, και οι άνθρωποι αυτοί είναι αναμενόμενο να δυσαρεστούνται από αυτή τη Συνθήκη κατά τον ίδιο τρόπο που θα δυσαρεστούνταν και από οποιαδήποτε άλλη Συνθήκη. Ωστόσο, υπάρχουν ίσως ορισμένοι που θα ήθελαν μια διαφορετική Συνθήκη και με αυτούς αξίζει να συζητήσουμε, και να τους πούμε ότι σε αυτό το σημείο οι δύο εναλλακτικές ήταν ή να υιοθετήσουμε αυτή τη Συνθήκη ή να παραμείνουμε σε κατάσταση θεσμικής κρίσης."@el10 "− Mr President, ladies and gentlemen, I would like to thank you for the excellent debate we have had on the summit and the Lisbon Treaty. I think that all who realise that a politician has to deal with reality rather than with fantasy will support what was decided in Lisbon. As for ratification, I would like to be clear that it is the business of each country. However, what I cannot accept as a democrat is for those who argue for national referendums to do so by trying to diminish representative democracy, challenging the legitimacy of parliamentary ratification. I am a democrat and Europe is democratic, and being democrats we leave each country free to decide the best method of ratification. Finally, Mr President, ladies and gentlemen, yes, I am very proud, yes I am very satisfied, yes, I feel very honoured to have been part, along with many others, of a historic and decisive moment, the moment in which the Lisbon Treaty was born, because it means that Europe will move forward. Firstly, say what you like about this new Treaty, but one thing no one can deny is that Europe is stronger as a result of this Treaty. This Treaty affirms European values, the good values that were always the foundation of the European integration project. This Treaty boosts the European economy and creates the conditions for Europe better to play its role in the world. As many have observed, this is a Treaty that makes the European institutions and the political workings of Europe more democratic. This Treaty equips the European Union of 27 for more effective decision-making. Those who like democracy also like democracy to be appreciated as a method that allows effective decision-making, and all those who follow European political life understand that Europe needed more effective decision-making. Finally, I would like to say to anyone who has doubts about the Treaty and Europe’s capability, please wake up to reality; the world has already reached its conclusion on the Treaty. Europe has become stronger, better able to respond to global challenges, better able to respond to strategic challenges, and since Lisbon the world has been looking to Europe in the hope that it will once again take up its role in the world. No, this Treaty means progress for us. Other people have already said it about Europe: no, do not doubt; wake up, we are stronger. Europe is more confident since the Lisbon Agreement and Europe is now in a position to take a stance on the future; it can move from the defensive to the offensive. Graham Watson was kind enough to mention Pessoa in his speech. I would like to thank him very much for this personal kindness, as Pessoa is one of our great poets and I would like to quote Pessoa again: he once spoke about ‘a nostalgia for the future’. I too, as a European, am nostalgic for the future and I am nostalgic for the time when Europe discussed the future, showed leadership, and I am nostalgic for those days and I believe that this Treaty provides the conditions to enable Europe to do that. If you will allow me, Mr President, I would like to clarify two things: the first is about the President of Parliament, to tell Members that it never entered anybody’s head that the Council might propose that the President of Parliament should lose the right to vote. The President will of course retain that right; I do not know how this mistaken idea arose, but what the Council decided is that this Parliament will have 751 Members (750 plus the President). Next I would like to say that the Ioannina clause has been resolved, as I always said it would be. Ioannina must be legally binding, but should not be in the Treaty, and the solution we came up with of a declaration plus a protocol is fully in line with the mandate we were given. I too would like to praise the previous Presidency, as I have always done and always do in the same way. Throughout the whole process of this Treaty there were two decisive moments. The first came last October when Angela Merkel decided to make the Treaty the main issue of her Presidency and of future presidencies. This move required political courage and was a political risk. At the time no one thought it had much chance of success. I call this a decisive moment because Europe needed to get back to politics and also to get back to courage and political risk. The other decisive moment, as I said earlier, was when we decided, taking the opportunity of the last Council, to reach agreement in October rather than leave it for December. Finally, Mr President, I would like to finish by saying that certainly many people, and many people in Europe, who never believed in Europe are as dissatisfied with this Treaty as they would be with any other Treaty. However, perhaps there are some who would like a different Treaty and with them it is worth having a dialogue, to tell them that at this point the alternative was either to have this Treaty or to remain in a state of institutional crisis."@en4 "− Señor Presidente, señoras y señores, me gustaría darles las gracias por el magnífico debate de la Cumbre y por el Tratado de Lisboa. Creo que todo el que sea consciente de que un político no tiene que enfrentarse a fantasías sino a la realidad apoyará lo acordado en Lisboa. En cuanto a la ratificación, me gustaría aclarar que se trata de una cuestión que concierne a cada país. No obstante, lo que no puedo aceptar como demócrata es que los que abogan por los referendos nacionales lo hagan con el propósito de minar la democracia representativa, poniendo en tela de juicio la legitimidad de la ratificación parlamentaria. Soy demócrata, y Europa es democrática, y, como somos demócratas, dejamos que cada país elija libremente el mejor método de ratificación. Para acabar, señor Presidente, señoras y señores, sí, estoy muy orgulloso, sí, estoy muy satisfecho, y sí, me siento muy honrado de haber formado parte, junto con otras muchas personas, de un momento histórico y decisivo, el momento en que el Tratado de Lisboa vio la luz, porque ese momento hará progresar a Europa. En primer lugar, opinen lo que opinen de este nuevo Tratado, lo que no pueden negar es que Europa es más fuerte como consecuencia del Tratado. El Tratado reafirma los valores europeos, los valores positivos sobre los que siempre se ha basado el proyecto de integración europea. El Tratado impulsa la economía europea y crea las condiciones necesarias para que Europa desempeñe mejor su papel en el mundo. Como muchos han señalado, este Tratado hace que las Instituciones europeas y el mecanismo político de Europa sean más democráticos. El Tratado prepara a la Unión Europea de los veintisiete para una toma de decisiones más eficaz. Los partidarios de la democracia también son partidarios de que la democracia se considere un sistema que permite una toma de decisiones eficaz, y cualquiera que siga de cerca la política europea sabe que Europa necesitaba una toma de decisiones más eficaz. Finalmente, quisiera pedirle a todo el que tenga dudas acerca del Tratado y de la capacidad de Europa que se dé cuenta de la realidad; el mundo ya ha sacado sus conclusiones con respecto al Tratado. Ahora Europa es más fuerte y está mejor preparada para dar respuesta a los desafíos mundiales y estratégicos, y, desde Lisboa, el mundo espera que Europa vuelva a asumir su papel en el mundo. No, este Tratado nos hará progresar. Otros ya lo han dicho de Europa; no, no tengan dudas, dense cuenta de que somos más fuertes. Europa está más segura de sí misma desde el Acuerdo de Lisboa y ahora está en condiciones de adoptar una postura con respecto al futuro; puede pasar de una posición defensiva a una ofensiva. Graham Watson ha sido tan amable de mencionar a Pessoa durante su intervención. Quisiera darle las gracias por ese detalle, dado que Pessoa es uno de nuestros grandes poetas, y me gustaría volver a citar a Pessoa, quien habló una vez de la «nostalgia del futuro». Como europeo, yo también soy un nostálgico del futuro y siento nostalgia de aquella época en que Europa debatía sobre el futuro y demostraba su liderazgo; siento nostalgia de aquellos tiempos y creo que el Tratado crea las condiciones necesarias para que Europa pueda hacerlo. Con su venia, señor Presidente, me gustaría aclarar dos puntos. El primero es sobre el Presidente del Parlamento, para que los diputados sepan que a nadie se le ha pasado por la cabeza que el Consejo pudiera proponer que el Presidente del Parlamento perdiese el derecho de voto. Por supuesto que el Presidente mantendrá ese derecho; no sé de dónde ha surgido esa idea equivocada, pero lo que el Consejo ha decidido es que el Parlamento tendrá 751 diputados (750 más el Presidente). A continuación, quisiera señalar que la cuestión de la cláusula de Ioannina se ha resuelto, como siempre he dicho que se resolvería. Ioannina ha de ser una cláusula preceptiva, pero no debería incluirse en el Tratado, y la solución con que hemos dado, una declaración más un protocolo, está en plena consonancia con el mandato que hemos recibido. Yo también quisiera elogiar a la anterior Presidencia, como siempre lo he hecho y como siempre lo hago. En todo el proceso del Tratado ha habido dos momentos decisivos. El primero tuvo lugar el pasado mes de octubre, cuando Angela Merkel decidió hacer del Tratado la principal prioridad de su Presidencia y de las futuras Presidencias. Esa decisión requería valor político y constituía un riesgo político. En aquel momento nadie creía que tuviera muchas posibilidades de éxito. Lo considero un momento decisivo, porque Europa necesitaba retomar la política, recuperar su valor político y volver a asumir riesgos políticos. El otro momento decisivo al que me refería antes tuvo lugar cuando, aprovechando la oportunidad del último Consejo, decidimos llegar a un acuerdo en octubre, en lugar de dejarlo para diciembre. Por último, señor Presidente, quisiera terminar diciendo que no cabe duda de que hay muchas personas y muchos europeos que nunca han creído en Europa y que están tan insatisfechos con este Tratado como lo estarían con cualquier otro. No obstante, puede que haya algunas personas a las que les gustaría que el Tratado fuera distinto, y, con ellas, merece la pena mantener un diálogo para explicarles que, llegados a este punto, o se adoptaba este Tratado o permanecíamos en un estado de crisis institucional."@es21 "Härra president, daamid ja härrad, sooviksin teid tänada suurepärase arutelu eest tippkohtumisel ja Lissaboni lepingu teemal. Ma arvan, et kõik, kes said aru, et poliitikud peaksid tegelema pigem reaalsuse kui fantaasiatega, toetavad seda, mille üle Lissabonis otsustati. Mis puutub ratifitseerimisse, siis sooviksin selgitada, et see on iga riigi enda asi. Demokraadina ei saa ma siiski leppida, et need, kes soovivad riiklikke rahvahääletusi, püüavad seda tehes vähendada esindusdemokraatiat ja esitavad väljakutse parlamentaarsele ratifitseerimisele. Ma olen demokraat ja Euroopa on demokraatlik ning demokraatidena jätame iga riigi otsustada, milline on parim meetod ratifitseerimiseks. Lõpuks, härra president, daamid ja härrad, jah, ma olen väga uhke, jah, ma olen väga rahul, jah, ma austan seda, et võtsin koos paljude teistega osa ajaloolisest ja otsustavast hetkest, mil sündis Lissaboni leping, kuna see tähendab, et Euroopa liigub edasi. Esiteks: te võite selle lepingu kohta öelda, mida soovite, kuid seda, et Euroopa muutub selle lepingu tulemusel tugevamaks, ei saa keegi eitada. See leping kinnitab Euroopa väärtused, head väärtused, mis on alati olnud Euroopa integratsiooniprojekti vundamendiks. See leping hoogustab Euroopa majandust ja loob tingimused, kus Euroopa saab oma rolli maailmas paremini mängida. Nagu paljud on ehk märganud: see leping muudab Euroopa institutsioonid ja poliitilise tegevuse palju demokraatlikumaks. See leping annab 27 liikmesriigist koosnevale Euroopa Liidule tõhusama otsustusprotsessi. Neile, kellele meeldib demokraatia, meeldib samuti, et demokraatiat hinnatakse meetodina, mis võimaldab tõhusamat otsustusprotsessi, ning kõik need, kes järgivad Euroopa poliitilist elu, mõistavad, et Euroopal on vaja tõhusamat otsustusprotsessi. Lõpuks sooviksin öelda kõigile, kes kahtlevad lepingus ja Euroopa võimekuses: palun ärgake üles, maailm on lepingu suhtes juba järeldusele jõudnud. Euroopa on muutunud tugevamaks, suudab paremini vastata ülemaailmsetele väljakutsetele ning Lissabonist alates on maailm vaadanud Euroopat lootuses, et see suudab taas kord asuda täitma oma rolli maailmas. Ei, see leping tähendab meile edu. Teised on juba Euroopa kohta öelnud: ei, ei mingit kahtlust, ärgake üles, me oleme tugevamad. Euroopa on Lissaboni lepingust alates enesekindlam ja Euroopa on nüüd valmis, et astuda tulevikule vastu, minna kaitsest üle rünnakule. Graham Watson oli nii lahke ja mainis oma kõnes Pessoad. Sooviksin tänada teda tema isikliku lahkuse eest, kuna Pessoa on üks meie suurimaid luuletajaid ja ma sooviksin teda veel kord tsiteerida: kunagi ta kõneles „nostalgiast tuleviku suhtes”. Ka mina olen eurooplasena nostalgiline tuleviku suhtes ning ma olen nostalgiline aja suhtes, mil Euroopa arutles tuleviku üle, näitas juhtimisoskusi, ning ma meenutan neid päevi nostalgiaga ja usun, et kõnealune leping pakub Euroopale tingimusi selle teostamiseks. Härra president, kui lubate, siis selgitaksin kahte asja: esimene on seotud parlamendi presidendiga, sooviksin parlamendiliikmetele öelda, et kellelegi ei ole kunagi mõttessegi tulnud, et nõukogu võiks teha ettepaneku, et parlamendi president peaks kaotama oma hääleõiguse. Presidendile jääb loomulikult see õigus alles. Ma ei tea, kuidas selline ekslik idee tekkis, kuid nõukogu otsustas, et parlamendis saab olema 751 liiget (750 pluss president). Järgmisena sooviksin öelda, et Ioannina klausli küsimus lahendati, mille kohta olen alati öelnud, et see lahendatakse. Ioannina peab olema õiguslikult siduv, kuid ei tohi sisalduda lepingus, ning lahendus, millega me välja tulime – deklaratsioon pluss protokoll – on täielikult kooskõlas meile antud mandaadiga. Sooviksin samuti kiita eelmist eesistujat, nagu olen alati teinud ja nagu kavatsen ka jätkata. Lepingu kogu protsessi jooksul oli kaks otsustavat momenti. Esimene tekkis möödunud aasta oktoobris, kui Angela Merkel otsustas muuta lepingu oma eesistumise ja tulevaste eesistumiste peamiseks küsimuseks. See samm nõudis poliitilist julgust ja kujutas endast poliitilist riski. Sel ajal ei arvanud keegi, et sellel oleks edupotentsiaal. Ma nimetan seda otsustavaks hetkeks, kuna Euroopal oli vaja pöörduda tagasi poliitika juurde ning samuti taastada julgus ja poliitiline risk. Teine otsustav hetk, nagu ütlesin juba varem, oli siis, kui otsustasime kasutada ära viimast ülemkogu, et jõuda kokkuleppeni pigem oktoobris kui jätta see detsembri peale. Härra president, sooviksin lõpetuseks öelda, et kindlasti ei ole paljud inimesed ja paljud Euroopa kodanikud, kes kunagi ei uskunud Euroopasse, selle lepinguga rahul, nagu nad ei oleks ka iga teise lepingu puhul. Siiski on ehk mõned inimesed, kes sooviksid teistsugust lepingut ja nemad väärivad dialoogi pidamist, neile tuleb öelda, et sellel hetkel oli meil valida, kas võtta leping või jääda institutsionaalse kriisi seisundisse."@et5 "− Arvoisa puhemies, hyvät kuulijat, haluan kiittää teitä erinomaisesta keskustelusta, jota olemme käyneet huippukokouksesta ja Lissabonin sopimuksesta. Luullakseni kaikki ne, jotka ymmärtävät, että poliitikkojen on käsiteltävä pikemminkin todellisuutta kuin kuvitelmia, kannattavat Lissabonissa tehtyä päätöstä. Ratifioinnista haluan todeta selvästi, että se on kunkin maan tehtävä. Demokraattina en kuitenkaan voi hyväksyä sitä, että ne, jotka kannattavat kansanäänestyksiä, yrittävät siten heikentää edustuksellista demokratiaa kyseenalaistamalla laillisen ratifioinnin parlamentissa. Olen demokraatti ja EU on demokraattinen, ja demokraatteina annamme kunkin maan päättää vapaasti parhaasta ratifiointikäytännöstä. Arvoisa puhemies, hyvät kuulijat, totean lopuksi olevani erittäin ylpeä ja erittäin tyytyväinen, ja minulla on ollut hyvin suuri kunnia olla mukana monien muiden kanssa historiallisella ja ratkaisevalla hetkellä, Lissabonin sopimuksen syntyhetkellä, koska se tarkoittaa EU:n edistymistä. Aluksi totean, että sanottakoonpa uudesta perustamissopimuksesta mitä tahansa, kukaan ei voi kuitenkaan kieltää sitä, että perustamissopimuksen ansiosta EU on aiempaa vahvempi. Perustamissopimuksessa vahvistetaan eurooppalaiset arvot, hyvät arvot, jotka ovat aina olleet Euroopan yhdentymishankkeen perusta. Perustamissopimus edistää EU:n taloutta ja luo EU:lle paremmat edellytykset kansainvälisten tehtävien hoitamiseen. Kuten monet ovat huomanneet, perustamissopimuksella lisätään EU:n toimielinten ja poliittisen toiminnan demokraattisuutta. Perustamissopimus antaa 27 jäsenvaltion Euroopan unionille välineet tehokkaampaan päätöksentekoon. Demokratian kannattajat haluavat, että demokratiaa arvostetaan myös päätöksentekoa tehostavana menetelmänä, ja kaikki ne, jotka seuraavat EU:n politiikkaa, ymmärtävät, että EU:n päätöksentekoa on tehostettava. Lopuksi pyydän kaikkia niitä, jotka suhtautuvat epäilevästi perustamissopimukseen ja EU:n mahdollisuuksiin, olemaan realisteja. Maailma on jo tehnyt johtopäätöksensä perustamissopimuksesta. EU:sta on tullut vahvempi ja kykenevämpi vastaamaan globaaleihin ja strategisiin haasteisiin, ja Lissabonin jälkeen katseet ovat kohdistuneet EU:hun maailmanlaajuisesti siinä toivossa, että EU hoitaisi jälleen kerran kansainväliset tehtävänsä. Tämä sopimus on meille edistysaskel. Muut ovat jo todenneet EU:sta seuraavasti: älkää epäröikö, herätkää, olemme vahvempia. EU:n itseluottamus on kasvanut Lissabonin sopimuksen jälkeen ja EU kykenee nyt ottamaan kantaa tulevaisuuteen. Se voi siirtyä puolustuskannalta hyökkäykseen. Graham Watson mainitsi hyvin ystävällisesti puheenvuorossaan Fernando Pessoan. Kiitän häntä suuresti tästä henkilökohtaisesta ystävällisyyden osoituksesta, sillä Pessoa on yksi suurimmista runoilijoistamme, ja haluan siteerata Pessoaa uudelleen: hän puhui kerran ”tulevaisuuden ikävöimisestä”. Eurooppalaisena minäkin ikävöin tulevaisuutta ja sitä aikaa, jolloin Euroopassa keskusteltiin tulevaisuudesta ja osoitettiin johtajuutta, ja ikävöidessäni niitä päiviä uskon, että perustamissopimuksella luodaan Euroopalle edellytykset tähän. Arvoisa puhemies, jos sallitte, haluaisin selventää kahta asiaa: ensimmäinen koskee parlamentin puhemiehestä. Totean parlamentin jäsenille, ettei kenellekään koskaan tullut mieleenkään, että neuvosto ehdottaisi parlamentin puhemiehen äänioikeuden poistamista. On ilman muuta selvää, että puhemies säilyttää äänioikeutensa. En tiedä, miten tämä virheellinen ajatus sai alkunsa, mutta neuvosto päätti, että parlamentissa on 751 jäsentä (750 ja lisäksi puhemies). Seuraavaksi toteaisin, että Ioanninan lausekkeeseen on löydetty ratkaisu, kuten aina sanoinkin. Ioanninan lausekkeen on oltava oikeudellisesti sitova, mutta sitä ei pitäisi kirjata perustamissopimukseen, ja löydetty ratkaisu eli pöytäkirjan liittäminen julistukseen on täysin saamamme toimeksiannon mukainen. Minäkin haluan kehua edellistä puheenjohtajavaltiota, kuten olen aina tehnyt ja teen edelleenkin samalla tavoin. Koko perustamissopimusprosessin aikana oli kaksi ratkaisevaa hetkeä. Ensimmäinen niistä oli viime lokakuussa, kun Angela Merkel päätti tehdä perustamissopimuksesta oman puheenjohtajakautensa ja tulevien puheenjohtajakusien pääkysymyksen. Tämä toimenpide vaati poliittista rohkeutta ja oli poliittinen riski. Tuolloin kukaan ei pitänyt sen onnistumismahdollisuuksia kovin suurina. Kutsun tätä ratkaisevaksi hetkeksi, koska EU:n oli palattava politiikkaan, saatava takaisin uskalluksensa ja otettava jälleen poliittisia riskejä. Kuten aiemmin totesin, toinen ratkaiseva hetki oli silloin, kun päätimme viimeisessä neuvoston kokouksessa tarttua tilaisuuteen saavuttaaksemme yhteisymmärryksen joulukuun sijasta lokakuussa. Arvoisa puhemies, totean lopuksi, että varmasti monet ihmiset ja monet eurooppalaiset, jotka eivät koskaan uskoneet EU:hun, ovat tyytymättömiä perustamissopimukseen, aivan kuten he olisivat tyytymättömiä mihin tahansa sopimukseen. Kenties on niitäkin, jotka haluaisivat muuttaa sopimusta, ja heidän kanssaan kannattaa käydä vuoropuhelua ja kertoa, että tässä vaiheessa vaihtoehdot olivat joko tämän sopimuksen aikaansaaminen tai institutionaalisen kriisin jatkuminen."@fi7 "M. le Président, mesdames et messieurs, je tiens à vous remercier pour l'excellent débat que nous avons tenu s'agissant du sommet et du traité de Lisbonne. Selon moi, quiconque réalise qu'un responsable politique doit s'intéresser à la réalité plutôt qu'aux chimères soutiendra les décisions prises à Lisbonne. S'agissant de la ratification, j'aimerais préciser que c'est l'affaire de chaque pays. Toutefois, ce que je ne peux accepter en tant que démocrate, c'est de voir ceux qui plaident en faveur des référendums nationaux le faire en tentant d'affaiblir la démocratie représentative, en contestant la légitimité de la ratification parlementaire. Je suis un démocrate et l'Europe est démocratique, et en tant que démocrates, nous laissons chaque pays libre de décider de la meilleure méthode de ratification. Enfin, M. le Président, mesdames et messieurs, oui, je suis très fier. Oui, je suis amplement satisfait. Oui, je me sens très honoré d'avoir partagé, avec beaucoup d'autres, un moment historique et décisif, celui de la naissance du traité de Lisbonne, car cela signifie que l'Europe progressera. D'abord, dites ce que vous voulez au sujet de ce nouveau traité, mais personne ne peut nier que l'Europe est plus forte grâce à ce traité. Ce traité affirme les valeurs européennes, les bonnes valeurs qui ont toujours été les fondations du projet d'intégration européenne. Ce traité revigore l'économie européenne et créé les conditions pour que l'Europe joue son rôle sur la scène mondiale. Comme d'aucuns l'ont observé, il s'agit d'un traité qui rend les institutions européennes et le travail politique plus démocratiques. Ce traité dote l'Union européenne des 27 d'un processus décisionnel plus efficace. Ceux qui aiment la démocratie aiment aussi que celle-ci serve à permettre un processus décisionnel efficace, et tous ceux qui suivent la vie politique comprennent que l'Europe a besoin d'un processus décisionnel plus efficace. Enfin, j'aimerais dire à tous ceux qui doutent du traité et des capacités de l'Europe qu'il faut redescendre sur terre; le monde a déjà tiré ses conclusions quant au traité. L'Europe s'est renforcée, elle peut désormais répondre plus efficacement aux défis mondiaux, aux défis stratégiques, et depuis Lisbonne, le monde observe l'Europe dans l'espoir de la voir reprendre le rôle qu'elle doit jouer sur la scène mondiale. Non, ce traité représente un progrès pour nous. D'aucuns l'ont déjà dit au sujet de l'Europe: non, n'ayez aucun doute; réveillez-vous, nous sommes plus forts. L'Europe a gagné en confiance depuis l'accord de Lisbonne et l'Europe est aujourd'hui en mesure de prendre position quant à l'avenir; elle peut passer de la défensive à l'offensive. Graham Watson fut assez aimable pour mentionner Pessoa dans son discours. J'aimerais le remercier chaleureusement pour sa gentillesse, car Pessoa est un de nos plus grands poètes et j'aimerais le citer une fois encore: il a parlé un jour d'une «nostalgie de l'avenir». En tant qu'Européen, je suis aussi nostalgique de l'avenir et de l'époque où l'Europe débattait de l'avenir, affichait son leadership, et je suis aussi nostalgique du passé et je pense que ce traité fournit les conditions qui permettront à l'Europe de le faire. Si vous me le permettez, M. le Président, j'aimerais préciser deux points: le premier concerne le président du Parlement, pour dire aux membres que personne n'a jamais imprimé que le Conseil peut proposer que le président du Parlement perde son droit de vote. Le président gardera ce droit naturellement; J'ignore d'où vient ce malentendu, mais le Conseil a décidé que le Parlement compterait 751 députés (750 en plus du président). Ensuite, j'aimerais indiquer que la clause d’Ioannina a été résolue, comme je l'ai toujours prédit. Ioannina doit être juridiquement contraignant, mais ne doit pas faire partie du traité, et la solution que nous avons trouvée et qui consiste en une déclaration accompagnée d'un protocole est tout à fait en accord avec le mandat qui nous a été confié. J'aimerais également louer la présidence précédente, comme je l'ai toujours fait, et toujours de la même manière. Tout au long du processus du traité, on a compté deux moments décisifs. Le premier est arrivé fin octobre lorsque Angela Merkel a décidé de faire du traité la principale question de sa présidence et de celles à venir. Ce geste a demandé du courage politique et représentait un risque politique également. Á ce moment-là, personne ne pensait que cela avait de grandes chances de réussir. J'appelle cela un moment décisif, car l'Europe a besoin de revenir à la politique, de faire à nouveau preuve de courage et de prendre des risques politiques. L'autre moment décisif, comme je l'ai indiqué précédemment, fut lorsque nous avons décidé de parvenir à un accord en octobre au lieu de le remettre au mois de décembre, en profitant de l'occasion du dernier Conseil. Enfin, M. le Président, j'aimerais conclure en indiquant que de nombreuses personnes, et de nombreux Européens, qui n'ont jamais cru à l'Europe sont certainement tout aussi mécontents de ce traité comme ils l'auraient été avec n'importe quel autre. Toutefois, d'aucuns préféreraient peut-être un traité différent et cela vaut la peine de nouer le dialogue avec eux, pour leur dire que, à ce stade, l'alternative est soit de garder ce traité, soit de rester englué dans une crise institutionnelle."@fr8 "− Tisztelt elnök úr! Hölgyeim és uraim! Szeretnék köszönetet mondani a csúcstalálkozó és a Lisszaboni Szerződés kapcsán folytatott kiváló vitáért. Úgy vélem, hogy azok, akik felismerik, hogy egy politikusnak a reaslitással kell törődnie, semmint a képzelettel, támogatni fogják a Lisszabonban meghozott döntést. Ami a ratifikálást illeti, szeretném egyértelművé tenni, hogy ez az egyes országok dolga. Azonban demokrataként nem tudom elfogadni azokat, akik ehhez országos népszavaásért kiáltanak, megpróbálva csökkenteni a képvieleti demokráciát, kihívást intézve a parlamenti ratifikálás legitimitásának. Demokrata vagyok és Európa demokratikus, és mint demokraták, minden ország a legjobb módon szabadon dönthet a ratifikálásról. Végezetül, tisztelt elnök úr, hölgyeim és uraim; igen, nagyon büszke vagyok; igen, nagyon elélgedett vagyok; igen, nagyon megtisztelve érzem magam azért, hogy sokakkal együtt részese lehetek annak a történelmi és döntő pillanatnak, amikor a Lisszaboni Szerződés megszületett, mivel ez azt jelenti, hogy Európa haladni fog. Elsőként, mondhatunk, amit akarunk erről az új Szerződésről, de egy dolgot senki sem tagadhat, mégpedig azt, hogy Európa a Szerződés eredményeképpen erősebb. Ez a Szerződés megerősíti az európai értékeket, azokat a jó értékeket, melyek mindig is az európai integrációs projekt alapjául szolgáltak. Ez a Szerződés fellendíti az erurópai gazdaságot, és olyan körülményket teremt Európának, mellyel az jobban be tudja tölteni szerepét a világban. Amint azt többen megjegyezték, ez egy olyan Szerződés, ami az európai intézményeket és Európa politikai alkalmazásait demokratikusabbá teszi. Ez a Szerződés hatékonyabb döntéshozatallal ruházza fel a 27-ek Európai Unióját. Akik szeretik a demokráciát, azok azt is szeretik, ha a demokráciát olyan módszerként tartják tiszteletben, hogy az hatékony döntéshozatalt tesz lehetővé, és mindazok, akik követik Európa politikai életét megértik, hogy Európának hatékonyabb döntéshozatalra van szüksége. Végezetül azt szeretném mondani, hogy bárki, akinek kétsége lenne a Szerződés és Európa képességei felől, kérem, ébredjen rá a valóságra; a világ már meghozta a Szerződéseel kapcsolatos konklúzióját. Európa erősebb lett, jobban meg tud felelni a globális kihívásoknak, jobban meg tud feleni a stratégiai kihívásoknak, és Lisszabon óta a világ azzal a reménnyel néz Európára, hogy az újra magára vállalja a világban betöltött szerepét. Nem; ez a Szerződés előrelépést jelent számunkra. Mások már említették ezt Európáról: nem, semmi kétség, ébresztő, erősebbek vagyunk. Európa magabiztosabb a Lisszaboni Szerződés óta, és Európa most olyan helyetben van, hogy a jövőre vetheti szemét; védekezésből támadásba mehet át. Graham Watson volt olyan kedves, és említette Pessoát beszédében. Nagyon meg szeretném köszönni neki ezt a személyes kedvességet, mivel Pessoa nagy költőink egyike, és újfent szeretnék tőle idézni: egyszer a „jövő nosztalgiájáról” beszélt. Európaiként én is nosztalgikus vagyok a jövővel kapcsolatban, és nosztalgikus vagyok azzal az időszakkal kapcsolatban, amikor Európa a jövőt vitatta meg, megmutatva a vezetői képességeit, és nosztalgiával tekintek azokra a napokra, és úgy vélem, ez a Szerződés megadja azokat a feltételeket, melyekkel Európa képes lesz erre. Ha megengedi, elnök úr, két dolgot szeretnék tisztázni: az egyik a Parlament elnökével kapcsolatos, meg kell mondani a képviselőknek, hogy senkinek sem jutott eszébe, hogy a Tanács az javasolhatja, hogy a Parlament elnöke elveszítheti szavazati jogát. Az elnöknek természetesen megmarad ez a joga; nem tudom, hogy merült fel ez a hibás elképzelés, de a Tanács abban döntött, hogy ennek a Parlamentnek 751 tagja lesz (750 plusz az elnök). A következőkben pedig azt szeretném mondani, hogy a Ioannina Kompromisszum megoldásra került, ahogy azt én mindig is mondtam. A Ioanninának törvényileg kötelezőnek kell lennie, de nem szabad bele kerülnie a Szerződésbe, és az általunk javasolt határozat és jegyzőkönyv jelentette megoldás teljesen megfelel a nekünk adott utasításnak. Én is ki szeretném fejezni hálámat az előző elnökségnek, amint azt mindig is tettem, és továbbra is tenni fogom. Jelen Szerződés teljes folyamatában két döntő pillanat volt. Az elsőre tavaly októberben került sor, amikor Angela Merkel úgy döntött, hogy a Szerződés lesz elnöksége, majd a következő elnökségek legfontosabb kérdése. Ez a lépés politikai bátorságtot igényelt, és politikai kockázat volt. Akkor senki sem gondolta, hogy van esély a sikerre. Ezt döntő pillanatnak tartom, mivel Európának vissza kellett térnie a politikához, csakúgy, mint a bátorsághoz és a politikai kockázathoz. A másik döntő pillanat, amint azt korábban már említettem, az volt, amikor úgy döntöttünk, megragadjuk az alkalmat az utolsó tanácsi ülésen, hogy még októberben megállapodásra jussunk, ahelyett, hogy decemberre hagynánk. Végezetül, elnök úr, azzal szeretném befejezni, hogy elmondom, természetesen sok ember, sok olyan európai, aki sosem hitt Európában, olyan elégedetlen most ezzel a Szerződéssel, mint bármilyen szerződéssel lett volna. Azonban vannak talán olyanok, akik másmilyen szerződést szeretnének, és velük érdemes párbeszédet folytatni, hogy elmondjuk nekik, ezen a ponton vagy az az alternatíva, hogy ezt a Szerződést választjuk, vagy az, hogy megmaradunk az intézményi válság időszakában."@hu11 "− Signor Presidente, onorevoli deputati, desidero ringraziarvi per l’eccellente discussione che abbiamo svolto sul Vertice e il Trattato di Lisbona. Penso che tutti coloro che comprendono che un politico deve affrontare la realtà e non la fantasia, sosterranno quanto è stato deciso a Lisbona. Per quanto riguarda la ratifica, desidero essere chiaro sul fatto che è di competenza di ciascun paese. Tuttavia, ciò che non posso accettare in qualità di democratico è che coloro che sostengono i nazionali lo facciano cercando di sminuire la rappresentanza democratica, mettendo in dubbio la legittimità della ratifica parlamentare. Sono un democratico e l’Europa è democratica, ed essendo democratici noi lasciamo ogni paese libero di stabilire il miglior metodo di ratifica. Infine, signor Presidente, onorevoli deputati, sì, sono orgoglioso e, sì, sono molto soddisfatto, sì, mi sento onorato di aver partecipato, assieme a molti altri, a un momento storico e decisivo, il momento in cui il Trattato di Lisbona è nato, poiché significa che l’Europa andrà avanti. Innanzi tutto, si dica ciò che si vuole su questo nuovo Trattato, ma una cosa che non si può negare è che un suo risultato diretto è che l’Europa è più forte. Il presente Trattato afferma i valori europei, i valori positivi che sono sempre stati la base del progetto di integrazione europea. Esso promuove l’economia europea e crea le condizioni affinché l’Europa svolga meglio il suo ruolo del mondo. Come molti hanno osservato, è un Trattato che rende le istituzioni europee e le attività politiche più democratiche, dotando inoltre l’Unione europea a 27 di un processo decisionale più efficace. Coloro che apprezzano la democrazia, apprezzano anche che essa venga considerata un metodo che consente un processo decisionale efficace, e tutti coloro che seguono la vita politica europea comprendono che l’Europa ne ha bisogno. Infine, vorrei dire a chiunque abbia dubbi sul Trattato e la capacità dell’Europa, di svegliarsi di fronte alla realtà; il mondo ha già raggiunto la sua conclusione sul Trattato. L’Europa è diventata più forte, maggiormente in grado di rispondere alle sfide globali, e da Lisbona il mondo guarda all’Europa nella speranza che assuma nuovamente il suo ruolo nel mondo. No, questo Trattato significa progresso per noi. Altre persone lo hanno già affermato relativamente all’Europa: no, non dubitate; svegliatevi, siamo più forti. L’Europa è più sicura di sé dall’accordo di Lisbona e si trova ora nella posizione di adottare un approccio sul futuro; può spostarsi dal difensivo all’offensivo. L’onorevole Graham Watson è stato così gentile da citare Pessoa nel suo discorso. Desidero ringraziarlo molto per la sua personale gentilezza, poiché Pessoa è uno dei nostri grandi poeti e vorrei citarlo nuovamente: egli una volta parlò di “nostalgia del futuro”. Anch’io, quale europeo, sono un nostalgico del futuro e del tempo in cui l’Europa ha discusso del futuro, ha dimostrato una e sono un nostalgico di quei giorni e ritengo che questo Trattato offra le condizioni che consentano all’Europa di realizzarlo. Se me lo consente, signor Presidente, vorrei chiarire due aspetti: il primo riguarda il Presidente del Parlamento, e dire ai deputati che non è mai stata intenzione di nessuno far sì che il Consiglio potesse proporre che il Presidente del Parlamento perdesse il diritto di voto. Il Presidente manterrà certamente tale diritto; non so in quale modo sia sorta quest’idea sbagliata, ma quanto il Consiglio ha deciso è che questo Parlamento avrà 751 deputati (750 più il Presidente). Inoltre, vorrei dichiarare che la clausola di Ioannina è stata disgiunta, come ho sempre detto che sarebbe stata. Ioannina deve essere giuridicamente vincolante, ma non dovrebbe essere contenuta nel Trattato, e la soluzione alla quale siamo giunti di una dichiarazione più un protocollo è del tutto in linea con il mandato che ci è stato assegnato. Anch’io desidero elogiare la Presidenza precedente, come ho sempre fatto e sempre faccio allo stesso modo. Nel corso dell’intero processo di questo Trattato ci sono stati due momenti decisivi. Il primo è giunto l’ottobre scorso quando Angela Merkel ha deciso di fare del Trattato la questione principale della sua Presidenza e di quelle future. Tale iniziativa necessitava di coraggio politico ed è stato un rischio politico. All’epoca nessuno pensava che avrebbe avuto molte possibilità di successo. Lo chiamo momento decisivo poiché l’Europa aveva bisogno di tornare alla politica nonché al coraggio e al rischio politico. L’altro momento decisivo, come ho affermato in precedenza, è avvenuto quando abbiamo deciso, cogliendo l’opportunità dell’ultimo Consiglio, di raggiungere un accordo a ottobre anziché lasciarlo per dicembre. Infine, signor Presidente, desidero concludere dicendo che certamente molte persone, e molte in Europa, che non hanno mai creduto nell’Europa non sono soddisfatte di questo Trattato come non lo sarebbero state di qualsiasi altro. Tuttavia, forse ce ne sono alcuni che ne avrebbero voluto uno diverso e con loro vale la pena instaurare un dialogo, dire loro che a questo punto l’alternativa è stata o avere questo Trattato o rimanere in uno stato di crisi istituzionale."@it12 "− Pone Pirmininke, ponios ir ponai, norėčiau padėkoti už puikią diskusiją Lisabonos viršūnių susitikime. Manau, kad visi, kurie supranta, kad politikai turi atsižvelgti į realybę, o ne į fantaziją, palaikys tai, kas buvo nuspręsta Lisabonoje. Dėl ratifikavimo norėčiau aiškiai pasakyti, kad tai yra kiekvienos šalies reikalas. Vis dėlto, negaliu pritarti, kad demokratiška yra reikalauti nacionalinių referendumų, bandant sumenkinti atstovaujamąją demokratiją, keliant grėsmę parlamentinės ratifikacijos teisėtumui. Aš esu demokratas ir Europa yra demokratiška, o būdami demokratai mes paliekame kiekvienai šaliai galimybę laisvai nuspręsti dėl geriausio ratifikavimo būdo. Pone Pirmininke, ponios ir ponai, taip, aš labai didžiuojuosi, esu labai patenkintas, man didelė garbė, kad su daugeliu kitų turėjau galimybę dalyvauti istoriniame ir lemiamame momente, Lisabonos Sutarties gimimo momente, nes tai reiškia, kad Europa judės į priekį. Pirmiausia pasakykite, kas jums patinka šioje naujoje Sutartyje, tačiau niekas negali paneigti, kad šios Sutarties rezultatas yra stipresnė Europa. Ši sutartis patvirtina Europos vertybes, geras vertybes, kurios visad buvo Europos integracijos projekto pagrindas. Ši Sutartis skatina Europos ekonomiką ir sukuria Europai sąlygas geriau atlikti savo vaidmenį pasaulyje. Kaip dauguma pastebėjote, ši Sutartis Europos institucijas ir politikos darbuotojus daro demokratiškesnius. Ši Sutartis 27-ių valstybių Europos Sąjungai suteikia efektyvesnę sprendimo priėmimo procedūrą. Tiems, kam patinka demokratija, taip pat patinka, kad demokratija būtų vertinama kaip metodas, leidžiantis veiksmingai priimti sprendimus, o tie, kurie seka Europos politinį gyvenimą, supranta, kad Europai reikėjo efektyvesnio sprendimo priėmimo. Pagaliau norėčiau pasakyti, visiems abejojantiems dėl Sutarties ir dėl Europos pajėgumo – prašau, atsibuskite, pasaulis jau padarė išvadą dėl Sutarties. Europa tapo stipresnė, pajėgi atremti pasaulinius iššūkius, labiau atremti strateginius iššūkius. Nuo Lisabonos susitikimo pasaulis į Europą žvelgė su viltimi, kad ji vėl užims savo vietą pasaulyje. Ne, ši Sutartis mums reiškia progresą. Kiti žmonės jau yra pasakę apie Europą: „Neabejokite, atsibuskite, mes esame stipresni.“ Europa po susitarimo Lisabonoje yra labiau pasitikinti ir dabar gali priimti poziciją dėl ateities. Iš besiginančios ji gali tapti puolančia. Graham Watson savo kalboje paminėjo F.Pessoa. Norėčiau jam labai padėkoti už asmeninę paslaugą, nes F. Pessoa yra vienas didžiausių mūsų poetų ir norėčiau dar kartą jį pacituoti. Kartą jis kalbėjo apie nostalgiją ateičiai. Aš, kaip europietis, taip pat jaučiu nostalgiją ateičiai ir nostalgiją tiems laikams, kai Europa diskutavo apie ateitį, demonstravo lyderiavimą. Jaučiu nostalgiją tiems laikams ir tikiu, kad ši Sutartis sudarys sąlygas Europai tai atlikti. Jums leidus, pone Pirmininke, norėčiau patikslinti du dalykus. Pirmasis, kad Parlamento pirmininkas turi pasakyti nariams, jog niekada niekam nebuvo šovę į galvą, kad Taryba galėtų pasiūlyti, kad Parlamento pirmininkas turėtų netekti balsavimo teisės. Pirmininkas, žinoma, ir toliau turės šią teisę. Nežinau, iš kur kilo ši klaidinga mintis, tačiau Taryba nusprendė tik tai, kad šiame Parlamente bus 751 narys (750 plius pirmininkas). Antra, aš norėčiau pasakyti, kad Joaninos nuostata buvo išspręsta. Visad sakiau, kad taip bus. Joanina gali būti teisiškai pagrįsta, tačiau neturėtų būti įtraukta į šią Sutartį, o mūsų rasta išeitis – deklaracija plius protokolas, visiškai atitinka mums suteiktą mandatą. Kaip ir visada, norėčiau padėkoti prieš tai pirmininkavusiai šaliai. Per visą šios Sutarties procesą buvo du lemiami momentai. Pirmasis – praėjusį spalį, kai Angela Merkel nusprendė padaryti Sutartį pagrindiniu savo ir būsimų pirmininkavimų klausimu. Toks žingsnis pareikalavo politinės drąsos ir buvo politiškai rizikingas. Tuo metu niekas nemanė, kad yra didelė tikimybė, jog tai pavyks. Vadinu tai lemiamu momentu, nes Europai reikėjo sugrįžti prie politikų ir prie drąsos ir politinės rizikos. Kitas lemiamas momentas, kaip jau minėjau, buvo kai mes nusprendėme pasinaudoti paskutinės Tarybos galimybe pasiekti susitarimą spalį ir neatidėlioti iki gruodžio. Pone Pirmininke, norėčiau baigti žodžiais, kad tikrai daug žmonių, ir daug žmonių Europoje, niekada netikėjo šia Sutartimi yra nepatenkinti taip pat, kaip būtų nepatenkinti bet kokia kita sutartimi. Vis dėlto gali būti, kad yra ir tokių, kurie norėtų kitokios Sutarties ir su jais verta palaikyti dialogą, pasakant, kad šiuo atveju alternatyva buvo arba turėti šią Sutartį, arba likti institucijų krizės etape."@lt14 "Priekšsēdētāja kungs, dāmas un kungi, vēlos jums pateikties par lieliskajām debatēm saistībā ar Lisabonas līgumu. Es domāju, ka visi, kas saprot, ka politiķim ir jārisina realitāte, nevis fantāzija, atbalstīs Lisabona pieņemto lēmumu. Attiecībā uz ratifikāciju, es vēlos skaidri norādīt, ka tas ir katras dalībvalsts kompetencē. Tomēr kā demokrāts nevaru pieņemt to viedokļus, kas argumentē, kas ratifikācija jāveic ar valstu referendumiem, mēģinot samazināt pārstāvniecisko demokrātiju un apšaubot parlamentāras ratifikācijas likumību. Es esmu demokrāts, un Eiropa ir demokrātiska, un, būdami demokrāti, mēs katrai valstij ļaujam izlemt par labāko ratifikācijas metodi. Visbeidzot, priekšsēdētāja kungs, dāmas un kungi, jā, es esmu ļoti lepns, es esmu ļoti gandarīts, es jūtos ļoti pagodināts, ka kopā ar citiem piedalījos vēsturiskā un izšķirošā brīdī, brīdī, kad pasaulē nāca Lisabonas līgums, jo tas nozīmē, ka Eiropa virzīsies uz priekšu. Pirmkārt, sakiet par šo Līgumu, ko vēlaties, taču viena lieta ir neapstrīdama – Eiropa, pateicoties šim Līgumam, ir stiprāka. Šis Līgums apstiprina Eiropas vērtības, labās vērtības, kas vienmēr ir bijušas Eiropas integrācijas projekta pamatā. Šis Līgums sekmē Eiropas ekonomiku un rada nosacījumus, lai Eiropa labāk pildītu savus uzdevumus pasaulē. Kā daudzi ir novērojuši, šis ir Līgums, kas padara Eiropas iestādes un Eiropas politiskos darbus demokrātiskākus. Šis Līgums nodrošina 27 dalībvalstu ES efektīvāku lēmumu pieņemšanu. Tiem, kam patīk demokrātija, patīk arī, ka to novērtē kā metodi, kas ļauj efektīvi pieņemt lēmumus, un visi tiek, kuri seko līdzi Eiropas politiskajai dzīvei, saprot, ka Eiropai bija nepieciešama efektīvāka lēmumu pieņemšana. Visbeidzot es arī vēlētos sacīt, ka jebkurš, kurš apšauba Līgumu un Eiropas spējas, lūdzu, pamostieties realitātē; pasaule jau ir nonākusi pie secinājuma par šo Līgumu. Eiropa ir kļuvusi stiprāka, spējīgāka reaģēt uz globālām problēmām, spējīgāka reaģēt uz stratēģiskām problēmām, un kopš Lisabonas pasaule Eiropu aplūko cerībā, ka tā atkal uzņemsies savus pienākumus pasaulē. Nē, šis Līgums nozīmē progresu mums. Citi cilvēki jau ir to pateikuši par Eiropu: nē, neapšaubiet; mostieties, mēs esam stiprāki. Eiropa kopš vienošanās Lisabonā ir tik pārliecināta kā nekad agrāk un tagad atrodas pozīcijās, lai risinātu nākotni; tā var no aizsardzības pāriet uz uzbrukumu. savā runā minēja . Vēlos viņam pateikties par viņa personisko laipnību, jo ir viens no mūsu lieliskajiem dzejniekiem, un es vēlreiz vēlos viņu citēt. Viņš reiz runāja par „nostaļģiju par nākotni”. Arī es kā eiropietis jūtu nostaļģiju par nākotni, un esmu nostalģisks par laiku, kad Eiropā diskutēja par nākotni, parādīja vadību, esmu nostalģisks par tām dienām, un es uzskatu, ka šis Līgums nodrošina apstākļus, lai Eiropa spētu to darīt. Ja ļausiet man, priekšsēdētāja kungs, es vēlos paskaidrot dažas lietas. Pirmām kārtām par EP priekšsēdētāju es vēlos deputātiem sacīt, ka nevienam nekad neienāca prātā, ka Padome varētu ierosināt EP priekšsēdētāja balsstiesību atcelšanu. Priekšsēdētājs, protams, saglabās šīs tiesības; es nezinu, kā radās šī nepareizā doma, bet Padome izlēma, ka Parlamentā būs 751 deputāts (750 deputāti un priekšsēdētājs). Nākamais – Joanīnas klauzulas jautājums ir atrisināts, kā vienmēr sacīju, ka to atrisinās. Joanīnas klauzulai jābūt juridiski saistošai, bet tai nav jābūt Līgumā, un ierosinātais risinājums, kas paredz deklarāciju un protokolu, ir pilnībā saskaņā ar mums piešķirto mandātu. Es arī vēlos uzslavēt iepriekšējo prezidentūru, kā vienmēr esmu to darījis, un vienmēr darīšu. Šī Līguma procesa laikā bija divi izšķiroši brīži. Pirmais bija pagājušā gada oktobrī, kad izlēma Līgumu padarīt par savas un nākotnes prezidentūru galveno jautājumu. Šādam lēmumam bija nepieciešama politiskā drosme, un tas bija politiskais risks. Vienlaikus neviens nedomāja, ka tam bija lielas izdošanās izredzes. Es atgādināju šo izšķirošo brīdi, jo Eiropai bija jāatgriežas politikā un arī jāatgūst drosme un jāiesaistās politiskajā riskā. Otrs izšķirošais brīdis, ka esmu sacījis iepriekš, bija tad, kad izlēmām, izmantojot iepriekšējās Padomes iespēju, panākt vienošanos oktobrī, nevis decembrī. Visbeidzot, priekšsēdētāja kungs, es vēlos beigt uzstāšanos, sakot, ka noteikti daudzi cilvēki un daudzi cilvēki Eiropā nav apmierināti ar šo Līgumu, tāpat kā nebūtu ar jebkuru citu līgumu. Tomēr varbūt ir daži, kas gribētu citādāku Līgumu, un ar viņiem ir vērts organizēt dialogu, lai pateiktu viņiem, ka šajā brīdī alternatīva bija vai nu apstiprināt šo Līgumu vai palikt iestāžu krīzē."@lv13 "Senhor Presidente, Senhores Deputados, eu quero agradecer-vos o excelente debate que tivemos a propósito da Cimeira e do Tratado de Lisboa. E julgo que todos aqueles que têm consciência que um político deve lidar com a realidade e não com a fantasia, apoiam aquilo que foi decidido em Lisboa. E quanto à ratificação eu quero deixar claro que a ratificação é uma questão que tem a ver com cada um dos países. Mas o que eu não posso aceitar como democrata é que aqueles que se batem por referendos nacionais, o façam tentando diminuir a democracia representativa, pondo em causa a legitimidade das ratificações no Parlamento. Eu sou um democrata e a Europa é democrática e por ser democrática é que deixamos a cada um dos países a liberdade de poder decidir qual o melhor método de ratificação. Finalmente, Senhor Presidente, Senhores Deputados, sim, estou muito orgulhoso, sim, estou muito satisfeito, sim, sinto-me muito honrado por ter participado com muitos num momento histórico e decisivo, o momento em que nasceu o Tratado de Lisboa, porque ele significa que a Europa vai avançar. Deixem-me começar por aqui. Pode dizer-se tudo o que se quiser sobre este novo Tratado, mas uma coisa ninguém pode dizer, é que a Europa não fica mais forte depois deste Tratado. Este Tratado afirma os valores europeus, os bons valores de sempre que estiveram na base da construção do projecto europeu. Este Tratado potencia a economia europeia e este Tratado dá condições para que a Europa desempenhe melhor o seu papel no mundo. Este é um Tratado que torna as Instituições Europeias e o funcionamento político na Europa mais democrático, como foi observado por muitos. Este Tratado dá à União Europeia a 27 condições para decidir de forma mais eficiente e aqueles que gostam da democracia gostam também que a democracia seja apreciada por ser um método que permite decidir com eficácia e todos aqueles que acompanham a vida política europeia percebem que a Europa precisava de mais eficiência na decisão. Finalmente, eu quero dizer a todos aqueles que têm dúvidas sobre o Tratado e sobre a capacidade da Europa - por favor acordem para a realidade, o mundo já disse qual foi a sua conclusão sobre o Tratado. A Europa ficou mais forte, mais capaz de responder aos desafios globais, mais capaz de responder àquilo que são as questões estratégicas e o mundo olhou para a Europa depois de Lisboa com esperança de que a Europa esteja de regresso para assumir o seu papel no mundo. Não, este Tratado fez-nos progredir. Os outros já o disseram sobre a Europa: não, não tenham dúvidas, acordem, nós estamos mais fortes. A Europa está mais confiante depois do Acordo de Lisboa e a Europa agora está em condições de se pronunciar sobre o futuro, está em condições de passar de um discurso defensivo durante estes últimos anos para um discurso ofensivo. Graham Watson teve a gentileza de, na sua intervenção, referir Pessoa. Eu quero agradecer-lhe muito essa gentileza pessoal, já que é um dos nossos grandes poetas e eu quero evocar Pessoa com outro verso: disse ele um dia "Eu tenho saudades do futuro". Também eu, como europeu, tenho saudades do futuro e tenho saudades do tempo em que a Europa discutia o futuro, liderava, e é desse tempo que eu tenho saudades e acho que este Tratado dá condições à Europa para o fazer. Se me permite, Senhor Presidente, eu quero também fazer dois esclarecimentos: o primeiro é sobre o Presidente do Parlamento, para dizer aos Srs. Deputados que nunca passou pela cabeça de ninguém que o Conselho fosse propor que o Presidente do Parlamento não tivesse direito de voto. Com certeza que terá, eu não sei de onde nasceu esse equívoco, mas o que o Conselho decidiu é que este Parlamento Europeu terá 751 deputados (750 mais o Presidente). Depois também gostaria de dizer que a cláusula de Ioannina foi resolvida como eu sempre disse que seria. Ioannina deveria ser legalmente imperativa, mas não estar no Tratado, e a solução que encontrámos de declaração mais protocolo respeita fielmente o mandato que recebemos. Eu quero também fazer o elogio da Presidência anterior, como tenho feito sempre e faço-o sempre da mesma forma. Houve neste processo todo deste Tratado dois momentos decisivos. O primeiro momento decisivo foi o momento em que Angela Merkel, em Outubro do ano passado, decidiu transformar a questão do Tratado na questão essencial da sua Presidência e das futuras presidências. Esse gesto foi um gesto de coragem política, de risco político. Nessa altura ninguém dava nada pelas condições de sucesso. É a isto que eu chamo um momento decisivo porque a Europa necessitava de regressar à política e de regressar também à coragem e ao risco político. O outro momento decisivo, como tive oportunidade de dizer, foi quando nós decidimos, aproveitando o momento do último Conselho, fazer o acordo já em Outubro e não o deixar para Dezembro. Finalmente, Senhor Presidente, quero terminar para dizer o seguinte: certamente muitos e muitos na Europa que nunca acreditaram na Europa estão tão insatisfeitos com este Tratado como estariam com qualquer outro. Mas, porventura, há alguns que desejariam um outro Tratado e com esses vale a pena alimentar um diálogo, para lhes dizer que neste momento a alternativa era entre este Tratado ou mantermos a crise institucional."@mt15 "− Mijnheer de Voorzitter, dames en heren, ik wil me graag bij u bedanken voor het uitstekende debat over de Top en het Verdrag van Lissabon. Ik denk dat een ieder die beseft dat een politicus op feiten moet afgaan en niet op illusies de besluiten van Lissabon zal ondersteunen. Wat de ratificatie betreft, wil ik hier duidelijk opmerken dat dit een zaak is van de lidstaten. Wat ik echter als democraat niet kan accepteren is dat mensen die pleiten voor nationale referenda dit alleen doen om de representatieve democratie aan te tasten en de legitimiteit van parlementaire ratificatie in twijfel te trekken. Ik ben een democraat en Europa is democratisch. Als democraten laten we elke lidstaat de vrijheid om te bepalen aan welke ratificatiemethode hij de voorkeur geeft. Mijnheer de Voorzitter, dames en heren, ik ben uitermate trots en tevreden en het strekt me zeer tot eer samen met alle anderen getuige te zijn geweest van dit historische en beslissende moment, de geboorte van het Verdrag van Lissabon, omdat dit betekent dat Europa weer verder kan. U kunt over dit nieuwe Verdrag zeggen wat u wilt, maar een ding valt niet te ontkennen, namelijk dat Europa er sterker door geworden is. Dit Verdrag bevestigt de Europese waarden, de goede waarden, de grondvesten van het Europese integratieproject. Dit Verdrag is een stimulans voor de Europese economie en schept de voorwaarden die Europa nodig heeft om zijn rol in de wereld te kunnen vervullen. Zoals velen al hebben geconstateerd, maakt dit Verdrag de Europese instellingen en de politieke werkzaamheden democratischer. Dit Verdrag rust de EU-27 toe met de middelen voor een effectiever besluitvormingsproces. Diegenen die gesteld zijn op democratie, willen dat de democratie als methode wordt gewaardeerd die een effectieve besluitvorming mogelijk maakt. En al diegenen die het Europese politieke leven volgen begrijpen dat de besluitvorming in Europa effectiever moet worden. Tot slot wil ik nog tot degenen spreken die hun twijfels hebben over het Verdrag en de ware kracht van Europa: wees reëel; de wereld heeft al zijn conclusies getrokken over het Verdrag. Europa is sterker geworden, is beter in staat om het hoofd te bieden aan de mondiale uitdagingen, aan de strategische uitdagingen. Sinds Lissabon kijkt de wereld naar Europa en hoopt dat hij zijn rol in de wereld opnieuw zal gaan vervullen. Dit Verdrag betekent vooruitgang voor ons allemaal. Anderen hebben al over Europa gezegd: nee, twijfel niet; ontwaak, wij zijn sterker. Europa is zelfverzekerder sinds het akkoord van Lissabon en kan daarom in de toekomst een overeenkomstige houding aannemen; Europa hoeft niet langer een defensieve rol te spelen, maar kan offensief worden. Graham Watson was zo attent om in zijn speech Pessoa te noemen. Ik wil me graag bij hem bedanken voor deze persoonlijke vriendelijkheid, want Pessoa is een van de grootste dichters. Daarom wil ik hem hier ook graag opnieuw aanhalen. Hij had het ooit eens over “nostalgie naar de toekomst”. Ook ik als Europeaan ben nostalgisch naar de toekomst en nostalgisch naar de tijd waarin Europa over de toekomst gaat discussiëren, leiderschap toont, en ik ben nostalgisch naar die tijd, en ik geloof dat dit Verdrag de voorwaarden schept die Europa in staat zal stellen om al dat te bereiken. Staat u mij toe, mijnheer de Voorzitter, twee dingen te verduidelijken: het eerste betreft de Voorzitter van het Parlement. De leden van dit Huis moeten weten dat het nooit in iemand is opgekomen dat de Raad het voorstel moet doen dat de Voorzitter van het Parlement geen stemrecht meer mag hebben. De Voorzitter zal dit recht uiteraard opnieuw krijgen en ik vraag me af hoe dit misverstand is ontstaan. Wat de Raad heeft besloten is dat het Parlement 751 leden zal tellen (750 plus de Voorzitter). Verder wil ik zeggen dat het Compromis van Ioannina is opgelost, maar ik heb altijd al gezegd dat dit zou gebeuren. Ioannina moet rechtens bindend zijn, maar moet niet in het Verdrag staan. De oplossing die we hebben gevonden, een verklaring én een protocol, is volstrekt conform het mandaat dat we hebben gekregen. Ik wil hier ook nog eens mij lof uitspreken over het vorige voorzitterschap, zoals ik al vaker heb gedaan en zal blijven doen. Het proces van dit Verdrag kende twee beslissende momenten. Het eerste was afgelopen oktober, toen Angela Merkel besloot om het Verdrag tot kerntaak van het voorzitterschap en toekomstige voorzitterschappen te maken. Dit was een stap die politieke moed vereiste en tevens een politiek risico was. Destijds geloofde bijna niemand dat dit een kans van slagen zou hebben. Ik noem dit een beslissend moment, aangezien Europa zich weer met politiek moest gaan bezighouden, weer moed moest tonen en politiek risico moest nemen. Zoals ik zo-even al zei was het andere beslissende moment het besluit van de laatste Raad om in oktober al tot een akkoord te komen in plaats van december. Afrondend wil ik, mijnheer de Voorzitter, nog zeggen dat zeker veel mensen, en veel mensen in Europa, die nooit geloofden in Europa nu even ontevreden zullen zijn als met een ander Verdrag. Misschien zijn er mensen bij die graag een ander Verdrag wilden hebben. Met die mensen moeten we blijven praten. We moeten tegen hen zeggen dat er slechts twee mogelijkheden waren: dit Verdrag of voortzetting van de institutionele crisis."@nl3 "− Panie przewodniczący, panie i panowie! Pragnę podziękować państwu za wspaniałą debatę, jaką odbyliśmy podczas szczytu oraz za traktat lizboński. Sądzę, że każdy, kto jest zdaje sobie sprawę, że polityk powinien zajmować się rzeczywistością, a nie fantastyką, poprze to, co ustalono w Lizbonie. Jeśli zaś chodzi o ratyfikację, chciałbym jasno stwierdzić, że to sprawa każdego kraju. Jednakże jako demokrata nie mogę pogodzić się z sytuacją, w której osoby domagające się krajowych referendów próbują ograniczyć demokrację przedstawicielską, kwestionując legitymizację ratyfikacji parlamentarnej. Jestem demokratą, Europa jest demokratyczna i w duchu demokracji pozostawiamy każdemu krajowi swobodę w podejmowaniu decyzji co do najlepszego sposobu ratyfikacji. Wreszcie, panie przewodniczący, panie i panowie, tak, jestem niezwykle dumny, tak, jestem niezwykle zadowolony, tak, czuję się niezwykle zaszczycony, mogąc uczestniczyć, pośród wielu innych osób, w tej historycznej i przełomowej chwili, w chwili narodzin traktatu z Lizbony, ponieważ oznacza to, że Europa dokona kroku naprzód. Po pierwsze o tym nowym traktacie można powiedzieć wiele, ale nie sposób zaprzeczyć temu, że dzięki niemu Europa stała się silniejsza. Traktat ten jest potwierdzeniem europejskich wartości, słusznych wartości, które zawsze stanowiły fundament projektu integracji europejskiej. Traktat ten napędza europejską gospodarkę i stwarza dla Europy warunki, które umożliwiają jej lepsze pełnienie swej roli na świecie. Jak wiele osób zauważyło, traktat ten sprawia, że europejskie instytucje oraz działania polityczne Europy staną się jeszcze bardziej demokratyczne. Traktat ten przygotowuje Unię Europejską obejmującą 27 państw członkowskich do skuteczniejszego podejmowania decyzji. Osoby, które cenią demokrację, cenią także, gdy jest ona uznawana jako metoda umożliwiająca skuteczne podejmowanie decyzji, a każdy, kto obserwuje życie polityczne Europy, rozumie, że skuteczne podejmowanie decyzji było Europie potrzebne. Wreszcie pragnę zwrócić się do wszystkich, którzy mają wątpliwości co do traktatu i możliwości Europy - proszę, otrząśnijcie się ze snu; świat już wyciągnął wnioski w związku z traktatem. Europa stała się silniejsza, ma większą zdolność do stawiania czoła globalnym wyzwaniom, ma większą zdolność do stawiania czoła strategicznym wyzwaniom, a od czasu Lizbony oczy świata były zwrócone ku Europie w nadziei, że po raz kolejny wywiąże się ona ze swej roli na świecie. Nie, ten traktat jest dla nas krokiem naprzód. Inni już tak ocenili Europę: nie, nie miejcie wątpliwości; otrząśnijcie się ze snu, jesteśmy silniejsi. Od porozumienia w Lizbonie Europa zyskała na pewności siebie i znajduje się obecnie w położeniu, które pozwala jej na zajęcie stanowiska w sprawie przyszłości; z obrony może przejść do ataku. Graham Watson był na tyle uprzejmy, że zacytował w swoim wystąpieniu Fernando Pessoę. Chciałbym mu serdecznie podziękować za tę osobistą uprzejmość, gdyż Pessoa należy do grona naszych wybitnych poetów i pozwolę sobie znów przywołać jego słowa: mówił on kiedyś o „tęsknocie za przyszłością”. Ja także, jako Europejczyk, odczuwam tęsknotę za przyszłością oraz za czasami, kiedy w Europie rozmawiano o przyszłości, wykazywano się przywództwem, a także odczuwam tęsknotę za tamtymi czasami i wierzę, że traktat ten zapewni warunki, które pozwolą Europie to właśnie uczynić. Za pozwoleniem, panie przewodniczący, chciałbym wyjaśnić dwie kwestie: pierwsza dotyczy przewodniczącego Parlamentu, mianowicie pragnę powiedzieć posłom, że nikomu nigdy przez myśl nie przeszło, by Rada mogła zaproponować odebranie przewodniczącemu Parlamentu prawo do głosowania. Przewodniczący oczywiście zachowa to prawo; nie wiem, skąd wzięło się to błędne przekonanie, lecz Rada jedynie zadecydowała, że w skład Parlamentu wejdzie 751 posłów (750 oraz przewodniczący). Następnie chciałbym zaznaczyć, że klauzula dotycząca Ioanniny została rozwiązana, zgodnie z tym, co zawsze twierdziłem. Ioannina musi być prawnie wiążąca, lecz nie powinna być zawarta w traktacie, a znalezione przez nas rozwiązanie w postaci deklaracji wraz z protokołem jest całkowicie zgodne z udzielonym nam mandatem. Ja także pragnę pochwalić poprzednią prezydencję, tak jak zawsze to czyniłem i zawsze to czynię w ten sam sposób. Podczas prac nad traktatem mieliśmy do czynienia z dwoma przełomowymi momentami. Pierwszy taki moment nastąpił w październiku, kiedy Angela Merkel zadecydowała, że traktat będzie główną kwestią, jaką zajmie się zarówno jej prezydencja, jak i przyszłe prezydencje. Takie posunięcie wymagało odwagi politycznej i było politycznym ryzykiem. Nikt wówczas nie wróżył temu zbytniego sukcesu. Traktuję to jako przełom, ponieważ Europa musiała powrócić do polityki, jak również odwagi i politycznego ryzyka. Drugi przełomowy moment, jak mówiłem wcześniej, miał miejsce, kiedy zadecydowaliśmy przy okazji ostatniej Rady o zawarciu porozumienia w październiku, by nie odkładać tego do grudnia. Na koniec, panie przewodniczący, pragnę powiedzieć, że z pewnością wiele osób, i wiele osób w Europie, które nigdy nie wierzyły w Europę, przyjmują ten traktat z takim niezadowoleniem, z jakim przyjmowałyby jakikolwiek inny traktat. Niemniej jednak być może istnieją osoby, które mają inną wizję traktatu i to z nimi warto podejmować dialog, by powiedzieć im, że na tym etapie jedynym rozwiązaniem było albo przyjęcie tego traktatu, albo pozostanie w stanie instytucjonalnego kryzysu."@pl16 "Senhor Presidente, Senhores Deputados, eu quero agradecer-vos o excelente debate que tivemos a propósito da Cimeira e do Tratado de Lisboa. E julgo que todos aqueles que têm consciência que um político deve lidar com a realidade e não com a fantasia, apoiam aquilo que foi decidido em Lisboa. E quanto à ratificação eu quero deixar claro que a ratificação é uma questão que tem a ver com cada um dos países. Mas o que eu não posso aceitar como democrata é que aqueles que se batem por referendos nacionais, o façam tentando diminuir a democracia representativa, pondo em causa a legitimidade das ratificações no Parlamento. Eu sou um democrata e a Europa é democrática e por ser democrática é que deixamos a cada um dos países a liberdade de poder decidir qual o melhor método de ratificação. Finalmente, Senhor Presidente, Senhores Deputados, sim, estou muito orgulhoso, sim, estou muito satisfeito, sim, sinto-me muito honrado por ter participado com muitos num momento histórico e decisivo, o momento em que nasceu o Tratado de Lisboa, porque ele significa que a Europa vai avançar. Deixem-me começar por aqui. Pode dizer-se tudo o que se quiser sobre este novo Tratado, mas uma coisa ninguém pode dizer, é que a Europa não fica mais forte depois deste Tratado. Este Tratado afirma os valores europeus, os bons valores de sempre que estiveram na base da construção do projecto europeu. Este Tratado potencia a economia europeia e este Tratado dá condições para que a Europa desempenhe melhor o seu papel no mundo. Este é um Tratado que torna as Instituições Europeias e o funcionamento político na Europa mais democrático, como foi observado por muitos. Este Tratado dá à União Europeia a 27 condições para decidir de forma mais eficiente e aqueles que gostam da democracia gostam também que a democracia seja apreciada por ser um método que permite decidir com eficácia e todos aqueles que acompanham a vida política europeia percebem que a Europa precisava de mais eficiência na decisão. Finalmente, eu quero dizer a todos aqueles que têm dúvidas sobre o Tratado e sobre a capacidade da Europa - por favor acordem para a realidade, o mundo já disse qual foi a sua conclusão sobre o Tratado. A Europa ficou mais forte, mais capaz de responder aos desafios globais, mais capaz de responder àquilo que são as questões estratégicas e o mundo olhou para a Europa depois de Lisboa com esperança de que a Europa esteja de regresso para assumir o seu papel no mundo. Não, este Tratado fez-nos progredir. Os outros já o disseram sobre a Europa: não, não tenham dúvidas, acordem, nós estamos mais fortes. A Europa está mais confiante depois do Acordo de Lisboa e a Europa agora está em condições de se pronunciar sobre o futuro, está em condições de passar de um discurso defensivo durante estes últimos anos para um discurso ofensivo. Graham Watson teve a gentileza de, na sua intervenção, referir Pessoa. Eu quero agradecer-lhe muito essa gentileza pessoal, já que é um dos nossos grandes poetas e eu quero evocar Pessoa com outro verso: disse ele um dia "Eu tenho saudades do futuro". Também eu, como europeu, tenho saudades do futuro e tenho saudades do tempo em que a Europa discutia o futuro, liderava, e é desse tempo que eu tenho saudades e acho que este Tratado dá condições à Europa para o fazer. Se me permite, Senhor Presidente, eu quero também fazer dois esclarecimentos: o primeiro é sobre o Presidente do Parlamento, para dizer aos Srs. Deputados que nunca passou pela cabeça de ninguém que o Conselho fosse propor que o Presidente do Parlamento não tivesse direito de voto. Com certeza que terá, eu não sei de onde nasceu esse equívoco, mas o que o Conselho decidiu é que este Parlamento Europeu terá 751 deputados (750 mais o Presidente). Depois também gostaria de dizer que a cláusula de Ioannina foi resolvida como eu sempre disse que seria. Ioannina deveria ser legalmente imperativa, mas não estar no Tratado, e a solução que encontrámos de declaração mais protocolo respeita fielmente o mandato que recebemos. Eu quero também fazer o elogio da Presidência anterior, como tenho feito sempre e faço-o sempre da mesma forma. Houve neste processo todo deste Tratado dois momentos decisivos. O primeiro momento decisivo foi o momento em que Angela Merkel, em Outubro do ano passado, decidiu transformar a questão do Tratado na questão essencial da sua Presidência e das futuras presidências. Esse gesto foi um gesto de coragem política, de risco político. Nessa altura ninguém dava nada pelas condições de sucesso. É a isto que eu chamo um momento decisivo porque a Europa necessitava de regressar à política e de regressar também à coragem e ao risco político. O outro momento decisivo, como tive oportunidade de dizer, foi quando nós decidimos, aproveitando o momento do último Conselho, fazer o acordo já em Outubro e não o deixar para Dezembro. Finalmente, Senhor Presidente, quero terminar para dizer o seguinte: certamente muitos e muitos na Europa que nunca acreditaram na Europa estão tão insatisfeitos com este Tratado como estariam com qualquer outro. Mas, porventura, há alguns que desejariam um outro Tratado e com esses vale a pena alimentar um diálogo, para lhes dizer que neste momento a alternativa era entre este Tratado ou mantermos a crise institucional."@ro18 "− Vážený pán predseda, dámy a páni, rád by som poďakoval za vynikajúcu rozpravu o samite a Lisabonskej zmluve. Myslím, že všetci, ktorí si uvedomujú, že politik musí konať realisticky, a nie na základe ilúzií, podporí to, o čom sa v Lisabone rozhodlo. Čo sa týka ratifikácie, rád by som dal jasne najavo, že je záležitosťou jednotlivých krajín. Avšak ako demokrat nemôžem prijať to, že sú takí, ktorí žiadajú o ratifikáciu na základe výsledkov národných referend, čím oslabujú zastupiteľskú demokraciu a odmietajú legitímnosť ratifikácie parlamentmi. Som demokrat a Európa je demokratická, preto necháme na jednotlivé krajiny, aby si samé vybrali najlepší spôsob ratifikácie. Nakoniec pán predseda, dámy a páni, áno, som veľmi hrdý, áno, som spokojný, áno, je to pre mňa česť, že sa môžem spolu s mnohými ďalšími zúčastniť na tomto historickom a rozhodujúcom okamihu, okamihu, v ktorom sa zrodila Lisabonská zmluva, pretože je znakom, že Európa dosiahne pokrok. V prvom rade, aj napriek všetkým vyjadreným názorom, jedna vec sa novej Zmluve nedá poprieť – Európa je v dôsledku tejto Zmluvy silnejšia. Potvrdzujú sa v nej európske hodnoty, správne hodnoty, ktoré boli vždy základom projektu európskej integrácie. Rovnako vyzdvihuje európske hospodárstvo a vytvára pre Európu podmienky umožňujúce lepšie zohrávať svoju úlohu vo svete. Ako mnohí poznamenali, ide o Zmluvu, ktorá demokratizuje európske inštitúcie a politické činnosti Európy. Vyzbrojuje Európsku úniu 27 štátov na účinnejšie rozhodovanie. Tí, ktorí majú v obľube demokraciu majú v obľube aj to, keď sa demokracia cení ako postup umožňujúci účinné rozhodovacie procesy. Všetci, ktorí sledujú politický život Európy vedia, že Európa účinnejšie rozhodovacie procesy potrebovala. Nakoniec by som rád každému kto pochybuje o Zmluve a potenciáli Európy poradil, aby sa zobudil a začal uvažovať reálne. Svet už v súvislosti so Zmluvou konečné rozhodnutie prijal. Európa zosilnela, zvýšila svoju schopnosť reagovať na celosvetové výzvy, reagovať na strategické výzvy a od Lisabonu sa svet pozerá na Európu v nádeji, že sa znova chopí svojej úlohy v ňom. Nie, táto Zmluva je pre nás pokrokom. Niektorí už o Európe povedali: nie, nepochybujte, zobuďte sa, sme silnejší. Európa je od lisabonskej dohody sebavedomejšia, už dokáže zaujať postoj k budúcnosti, a môže prejsť z obrany do útoku. Graham Watson bol taký milý a spomenul vo svojom vystúpení Pessou. Rád by som mu poďakoval za láskavosť, pretože Pessoa patrí k našim najväčším básnikom a rád by som ho znova citoval. Raz hovoril o „clivote po budúcnosti“. Aj ja, ako Európan, pociťujem túto clivotu po budúcnosti, po období, keď Európa diskutovala o budúcnosti, keď preukázala vodcovstvo, pociťujem clivotu po tých dňoch a verím, že táto Zmluva poskytne Európe podmienky, aby tak mohla urobiť. Ak dovolíte, pán predseda, rád by som objasnil dve veci. Prvá sa týka predsedu Parlamentu. Rád by som pánom poslancom povedal, že nikoho nikdy nenapadlo, že Rada by mohla navrhnúť, aby bolo predsedovi Parlamentu odobraté hlasovacie právo. Samozrejme, že predsedovi jeho právo ostane, neviem, akým spôsobom sa zrodila táto mylná informácia. Rada rozhodla o tom, že Parlament bude mať 751 poslancov (750 a predsedu). Ďalej by som rád poznamenal, že doložka z Ioanniny sa vyriešila tak, ako som vždy tvrdil: Kompromis z Ioanniny musí byť právne záväzný, avšak nesmie byť súčasťou Zmluvy a riešenie, ktoré sme navrhli, vyhlásenie a protokol, je plne v súlade s mandátom, ktorý nám bol udelený. Rovnako, ako vždy, by som aj teraz rád prejavil uznanie predošlému predsedníctvu. Počas celého procesu týkajúceho sa tejto Zmluvy boli rozhodujúce dva okamihy. Prvý v októbri minulého roka, keď sa Angela Merkelová rozhodla, že Zmluva bude najdôležitejšou záležitosťou jej i budúcich predsedníctiev. Tento krok si vyžadoval politickú odvahu a z politického hľadiska bol rizikom. Zároveň si nikto nemyslel, že bude mať veľkú šancu uspieť. Tento okamih nazývam rozhodujúcim, pretože Európa sa potrebovala vrátiť späť k politike a k odvahe a politickému riziku. Ako som už uviedol, je tu ešte jeden rozhodujúci okamih. Nastal, keď sme sa rozhodli využiť príležitosť poslednej Rady, nečakať do decembra a dosiahnuť dohodu už v októbri. Vážený pán predseda, nakoniec by som rád povedal, že je rozhodne veľa takých, a sú to ľudia v Európe, ktorí v Európu nikdy neverili a sú s touto Zmluvou natoľko nespokojní, ako by boli s akoukoľvek inou zmluvou. Sú však možno aj takí, ktorí by mali radi odlišnú zmluvu. Má význam diskutovať s nimi a oznámiť im, že v tomto stave sme mali možnosť prijať buď túto Zmluvu, alebo zotrvať v štádiu inštitucionálnej krízy."@sk19 "− Gospod predsednik, gospe in gospodje, zahvaljujem se vam za odlično razpravo o vrhu in lizbonski pogodbi. Menim, da bodo vsi, ki se zavedajo, da politiki morajo obravnavati realnost in ne fantazije, podprli naše odločitve iz Lizbone. Glede ratifikacije želim razjasniti, da je to zadeva vsake posamezne države. Vendar kot demokrat ne morem sprejeti dejstva, da tisti, ki zagovarjajo nacionalne referendume to počnejo prek zmanjšanja vloge reprezentativne demokracije, pri čemer izpodbijajo legitimnost parlamentarne ratifikacije. Sam sem demokrat in Evropa je demokratična, demokrati pa vsaki državi prepuščamo možnost, da se odloči za najboljši način ratifikacije. Končno gospod predsednik, gospe in gospodje, zelo sem ponosen, zadovoljen ter počaščen, da sem bil skupaj z ostalimi lahko del zgodovinskega in odločilnega trenutka, tj. trenutka, v katerem je bila rojena lizbonska pogodba, ker to pomeni, da bo Evropa napredovala. Prvič, recite kar hočete o novi Pogodbi, vendar nihče ne more zanikati, da je Evropa zaradi nje močnejša. Ta pogodba potrjuje vrednote Evrope, dobre vrednote, ki so bile vedno temelj projekta evropskega združevanja. Ta pogodba spodbuja evropsko gospodarstvo in ustvarja pogoje, v okviru katerih lahko Evropa v svetu bolje opravlja svojo vlogo. Kot ste mnogi ugotovili, je to pogodba, ki evropskim institucijam in političnemu delovanju Evrope omogoča večjo demokratičnost. Ta pogodba Evropski uniji 27 držav zagotavlja učinkovitejše sprejemanje odločitev. Tisti, ki podpirajo demokracijo prav tako odobravajo, da ta demokracija uporablja metode, ki omogočajo učinkovitejše sprejemanje odločitev in vsi tisti, ki sledijo političnemu življenju Evrope razumejo, da Evropa potrebuje učinkovitejše sprejemanje odločitev. Končno želim povedati vsem, ki dvomijo o pogodbi in zmožnostih Evrope, naj se zbudijo iz sanj, saj je svet že dosegel svoj sklep glede pogodbe. Evropa je postala močnejša, bolje se odziva na svetovne in strateške izzive, od Lizbone dalje pa svet na Evropo gleda v upanju, da bo ponovno prevzela svojo vlogo v njem. Ne, ta pogodba za nas pomeni napredek. Ostali so glede Evrope že poudarili: ne dvomite, zbudite se, močnejši smo. Evropa je od lizbonskega sporazuma dalje samozavestnejša in je zdaj v položaju, ko lahko narekuje prihodnost; iz defenzive lahko preidemo v ofenzivo. Gospod Graham Watson je v svojem govoru omenil Pessoo. Za to se mu zahvaljujem, ker je Pessoa eden od naših največjih pesnikov, zato bi ga rad ponovno citiral: nekoč je govoril o „nostalgiji za prihodnostjo“. Tudi sam sem kot Evropejec nostalgičen za prihodnostjo in za časom, ko je Evropa razpravljala o prihodnosti in kazala svoje vodstvene sposobnosti, nostalgičen sem za tistimi dnevi in menim, da ta pogodba zagotavlja pogoje, ki bodo Evropi to ponovno omogočili. Če mi dovolite, gospod predsednik, bi rad razjasnil dve zadevi: prva obravnava predsednika Parlamenta, pri čemer želim poslancem zagotoviti, da nismo nikoli pomislili na to, da bi Svet lahko predlagal, da predsednik Parlamenta izgubi pravico do glasovanja. Predsednik bo seveda obdržal to pravico, ne vem, kako je prišlo do te zgrešene zamisli, vendar se je Svet odločil, da bo ta parlament imel 751 poslancev (750 poslancev in predsednika). Druga zadeva je, da je bila klavzula iz Ioannine rešena, kot sem rekel, da bo. Ioannina mora biti pravno obvezujoča, vendar je ne smemo vključiti v Pogodbo, pri čemer je rešitev v obliki izjave skupaj s protokolom v celoti v skladu z mandatom, ki smo ga prejeli. Tudi sam želim pohvaliti prejšnje predsedstvo, kot sem ga vedno in ga bom tudi zdaj. V celotnem procesu te pogodbe sta bila dva odločujoča trenutka. Prvi se je zgodil prejšnjega oktobra, ko se je gospa Angela Merkel odločila, da bo Pogodbo obravnavala kot glavno vprašanje njenega predsedstva in prihodnjih predsedstev. Ta poteza je zahtevala političen pogum in je pomenila veliko politično tveganje. Takrat nihče ni menil, da ima možnost za uspeh. Temu pravim odločujoč trenutek, ker se je Evropa morala vrniti k politiki in prav tako k pogumu ter političnim tveganjem. Drugi odločujoči trenutek, kot sem že prej omenil, je bila odločitev, ob priložnosti prejšnjega Sveta, da sporazum dosežemo oktobra in ne šele decembra. Končno gospod predsednik poudarjam, da so številni ljudje in številni ljudje v Evropi, ki niso nikoli verjeli v Evropo, nezadovoljni v zvezi s to pogodbo, vendar bi bili verjetno nezadovoljni v zvezi s katero koli pogodbo. Vendar bi si morda nekateri želeli drugačne pogodbe, zato se dialog z njimi zdi smiseln, da se jim sporoči, da smo v tem trenutku na izbiro imeli to pogodbo ali stanje nadaljnje institucionalne krize."@sl20 ". Herr talman, mina damer och herrar! Jag skulle vilja tacka er för den utmärkta debatt som vi har haft om toppmötet och Lissabonfördraget. Jag anser att alla som inser att en politiker måste ta itu med verkligheten snarare än med fantasier kommer att stödja det som beslutades i Lissabon. När det gäller ratificeringen skulle jag vilja klargöra att det är en uppgift för varje land. Men det som jag som demokrat inte kan acceptera är att de som argumenterar för nationella folkomröstningar gör detta genom att försöka inskränka den representativ demokratin, genom att utmana legitimiteten i den parlamentariska ratificeringen. Jag är demokrat och EU är demokratiskt, och eftersom vi är demokrater låter vi varje land fritt besluta om den bästa ratificeringsmetoden. Herr talman, mina damer och herrar! Jag vill avsluta med att säga att ja, jag är mycket stolt, ja jag är nöjd, ja, jag känner mig ärad över att ha tagit del, tillsammans med många andra, i ett historiskt och avgörande ögonblick, det ögonblick då Lissabonfördraget föddes, eftersom detta innebär att EU kommer att utvecklas. För det första, kan man säga vad man vill om detta nya fördrag, men en sak kan ingen förneka, och det är att EU är starkare till följd av detta fördrag. Detta fördrag bekräftar de europeiska värderingarna, de goda värderingar som alltid legat till grund för det europeiska integreringsprojektet. Detta fördrag stimulerar den europeiska ekonomin och skapar förutsättningar för EU att bättre spela sin roll i världen. Som många har noterat är detta ett fördrag som gör EU-institutionerna och EU:s politiska verksamhet mer demokratisk. Detta fördrag rustar Europeiska unionen med 27 medlemsstater för ett mer effektivt beslutsfattande. De som gillar demokrati gillar också att demokratin ska uppskattas som en metod som tillåter effektivt beslutsfattande, och alla dem som följer den europeiska politiken förstår att EU behöver ett mer effektivt beslutsfattande. Slutligen skulle jag vilja säga till alla dem som har tvivel om fördraget och EU:s förmåga, att vakna upp till verkligheten. Världen har redan dragit sina slutsatser om fördraget. EU har blivit starkare, bättre rustat för att svara på globala utmaningar, bättre rustat för att svara på strategiska utmaningar, och sedan Lissabon har världen sneglat mot EU i förhoppning att den åter ska ta på sig sin roll i världen. Nej, detta fördrag innebär framsteg för oss. Andra har redan sagt det om EU: nej, tvivla inte. Vakna upp, vi är starkare. EU är tryggare sedan Lissabonavtal, och EU är nu i stånd att ta ställning i frågan om framtiden. Det kan röra sig från defensiven till offensiven. Graham Watson hade vänligheten att nämna Fernando Pessoa i sitt anförande. Jag skulle vilja tacka honom varmt för denna personliga välvilja, eftersom Pessoa är en av våra största poeter, och jag skulle vilja citera Pessoa igen: han talade om ”en längtan till framtiden”. Även jag, som europé, längtar till framtiden och jag längtar till den tid då EU diskuterade framtiden, visade ledarskap, och jag längtar tillbaka till denna tid, och jag anser att detta fördrag ger EU förutsättningar att göra detta. Herr talman! Om jag får, skulle jag vilja klargöra två saker: Den första gäller parlamentets talman. Jag vill tala om för ledamöterna att det aldrig slog någon att rådet kanske skulle föreslå att parlamentets talman skulle förlora sin rösträtt. Talmannen kommer naturligtvis att behålla denna rätt. Jag vet inte hur denna felaktiga idé uppstod, men det som rådet beslutade är att parlamentet ska ha 751 ledamöter (750 plus talmannen). Härnäst skulle jag vilja säga att Ioanninaklausulen har lösts, som jag alltid har sagt. Ioannina måste bli lagligt bindande, men bör inte ingå i fördraget, och den lösning som vi utarbetade, med en förklaring plus ett protokoll, ligger helt i linje med den uppgift som vi tilldelades. Även jag skulle vilja lovorda det föregående ordförandeskapet, som jag alltid har gjort och alltid gör på samma sätt. Under hela processen med detta fördrag fanns det två avgörande ögonblick. Det första var i oktober förra året när Angela Merkel beslutade att göra fördraget till huvudfrågan för hennes och framtida ordförandeskap. Denna åtgärd krävde politiskt mod och var en politisk risk. På den tiden trodde ingen att det skulle ha någon större framgångspotential. Jag kallar detta för ett avgörande ögonblick, eftersom EU behövde komma tillbaka till politiken och också återgå till mod och politiska risker. Det andra avgörande ögonblicket, som jag sa tidigare, var när vi beslutade att nå ett avtal i oktober genom att utnyttja det senaste mötet med rådet, i stället för att lämna det till december. Slutligen skulle jag vilja avsluta med att säga att många människor, och många inom EU, som aldrig trodde på EU, säkert är lika missnöjda med detta fördrag som de skulle vara med vilket annat fördrag som helst. Men det kanske finns några som skulle vilja ha ett annorlunda fördrag, och det är värt att föra en dialog med dem, att nu berätta för dem att alternativet antingen var detta fördrag eller att förbli i en situation med en institutionell kris."@sv22
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