Local view for "http://purl.org/linkedpolitics/eu/plenary/2007-07-11-Speech-3-057"

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"en.20070711.5.3-057"6
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"Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, decorreram dois anos desde que a rejeição da Constituição em dois dos Estados-Membros veio ensombrar as actividades da União. Passado um ano de reflexão a Presidência alemã foi mandatada, em Junho de 2006, de procurar uma via que permitisse sair dessa situação de impasse e, em nome dos meus colegas, gostaria de felicitar a forma notável como a Presidência alemã conseguiu assegurar um acordo global no Conselho Europeu. Julgo que temos todos os motivos para estarmos gratos de uma forma muito particular à Chanceler Angela Merkel pelo empenho pessoal que dedicou à votação deste acordo. Como já aqui foi referido, o acordo alcançado no Conselho Europeu implica que seja elaborado um novo Tratado reformador que abra o caminho à realização de uma rápida Conferência Intergovernamental na perspectiva de que o novo Tratado entre em vigor a tempo das eleições para o Parlamento Europeu em 2009. Recomendo-o vivamente a todos vós! É óbvio que muitos de vós encontrarão elementos neste acordo que não considerarão tão satisfatórios. Nenhum de nós pode fingir que este é exactamente o mandato que teria formulado se tivesse tido total liberdade para o fazer. A Presidência alemã viu-se, desde o início, confrontada com a difícil tarefa de conciliar opiniões muito divergentes acerca do caminho que deveríamos trilhar. Quem havia já ratificado a Constituição desejava, e é compreensível que assim fosse, manter inalterado o mais possível o texto existente. Outros pretendiam um novo texto que se distinguisse o mais possível do projecto de Tratado Constitucional. O texto é, pois, um compromisso entre estas duas posições. Todos tiveram já a oportunidade de apreciar o resultado e não me demorarei por isso nos detalhes. Estou convicto de que estamos perante um texto equilibrado e de que não teria sido possível alcançar um acordo melhor do que este. O acordo alcançado no Conselho Europeu confere à Presidência portuguesa um mandato que, por ser global e exaustivo, permitirá à Conferência Intergovernamental, à qual caberá a tarefa de transformar em plenitude o mandato no texto de um Tratado, concluir os seus trabalhos com a maior brevidade possível. O Parlamento Europeu será plenamente envolvido nos trabalhos da Conferência Intergovernamental e o Conselho Europeu concordou com uma proposta portuguesa de que o Parlamento dispusesse de três representantes nessa Conferência. Conhecendo o empenho desta Assembleia em garantir que a União possa agir, de futuro, com a maior eficiência e legitimidade democrática, muito me congratulo com essa representação reforçada. O Parlamento Europeu foi, obviamente, sendo consultado ao longo de todo o processo que conduziu à Conferência Intergovernamental. Sei que o contributo dos Senhores Deputados foi particularmente apreciado pela Presidência alemã, que o teve em inteira consideração ao formular o mandato. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o Conselho convidou o Parlamento a apresentar o seu parecer sobre a convocação de uma Conferência Intergovernamental e é a esse parecer que são hoje dedicados os debates nesta Assembleia. Encorajava-vos a apresentar o parecer tão rapidamente quanto possível para que os trabalhos da CIG possam arrancar ainda antes das férias do Verão. É essa a nossa firme determinação. Espero que concordem comigo quando afirmo que esse objectivo é do interesse de todos nós. Terão certamente algumas observações de pormenor a fazer e que gostariam que fossem tidas em consideração na Conferência Intergovernamental, mas espero que possam colectivamente dar o vosso amplo apoio ao mandato que foi legado a esta Presidência. É a única forma de garantir que os trabalhos da Conferência Intergovernamental sejam coroados de êxito e o único caminho a seguir para que a União saia finalmente do impasse em que se encontra."@pt17
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"Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, decorreram dois anos desde que a rejeição da Constituição em dois dos Estados-Membros veio ensombrar as actividades da União. Passado um ano de reflexão a Presidência alemã foi mandatada, em Junho de 2006, de procurar uma via que permitisse sair dessa situação de impasse e, em nome dos meus colegas, gostaria de felicitar a forma notável como a Presidência alemã conseguiu assegurar um acordo global no Conselho Europeu. Julgo que temos todos os motivos para estarmos gratos de uma forma muito particular à Chanceler Angela Merkel pelo empenho pessoal que dedicou à votação deste acordo. Como já aqui foi referido, o acordo alcançado no Conselho Europeu implica que seja elaborado um novo Tratado reformador que abra o caminho à realização de uma rápida Conferência Intergovernamental na perspectiva de que o novo Tratado entre em vigor a tempo das eleições para o Parlamento Europeu em 2009. Recomendo-o vivamente a todos vós! É óbvio que muitos de vós encontrarão elementos neste acordo que não considerarão tão satisfatórios. Nenhum de nós pode fingir que este é exactamente o mandato que teria formulado se tivesse tido total liberdade para o fazer. A Presidência alemã viu-se, desde o início, confrontada com a difícil tarefa de conciliar opiniões muito divergentes acerca do caminho que deveríamos trilhar. Quem havia já ratificado a Constituição desejava, e é compreensível que assim fosse, manter inalterado o mais possível o texto existente. Outros pretendiam um novo texto que se distinguisse o mais possível do projecto de Tratado Constitucional. O texto é, pois, um compromisso entre estas duas posições. Todos tiveram já a oportunidade de apreciar o resultado e não me demorarei por isso nos detalhes. Estou convicto de que estamos perante um texto equilibrado e de que não teria sido possível alcançar um acordo melhor do que este. O acordo alcançado no Conselho Europeu confere à Presidência portuguesa um mandato que, por ser global e exaustivo, permitirá à Conferência Intergovernamental, à qual caberá a tarefa de transformar em plenitude o mandato no texto de um Tratado, concluir os seus trabalhos com a maior brevidade possível. O Parlamento Europeu será plenamente envolvido nos trabalhos da Conferência Intergovernamental e o Conselho Europeu concordou com uma proposta portuguesa de que o Parlamento dispusesse de três representantes nessa Conferência. Conhecendo o empenho desta Assembleia em garantir que a União possa agir, de futuro, com a maior eficiência e legitimidade democrática, muito me congratulo com essa representação reforçada. O Parlamento Europeu foi, obviamente, sendo consultado ao longo de todo o processo que conduziu à Conferência Intergovernamental. Sei que o contributo dos Senhores Deputados foi particularmente apreciado pela Presidência alemã, que o teve em inteira consideração ao formular o mandato. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o Conselho convidou o Parlamento a apresentar o seu parecer sobre a convocação de uma Conferência Intergovernamental e é a esse parecer que são hoje dedicados os debates nesta Assembleia. Encorajava-vos a apresentar o parecer tão rapidamente quanto possível para que os trabalhos da CIG possam arrancar ainda antes das férias do Verão. É essa a nossa firme determinação. Espero que concordem comigo quando afirmo que esse objectivo é do interesse de todos nós. Terão certamente algumas observações de pormenor a fazer e que gostariam que fossem tidas em consideração na Conferência Intergovernamental, mas espero que possam colectivamente dar o vosso amplo apoio ao mandato que foi legado a esta Presidência. É a única forma de garantir que os trabalhos da Conferência Intergovernamental sejam coroados de êxito e o único caminho a seguir para que a União saia finalmente do impasse em que se encontra."@cs1
"Hr. formand, mine damer og herrer! Der er gået to år, siden forfatningens forkastelse i to medlemsstater lagde en skygge hen over Unionens aktiviteter. Efter et års tænkepause fik det tyske formandskab i juni 2006 mandat til at søge en vej, der kunne bringe os ud af dette dødvande, og på mine kollegers vegne vil jeg gerne takke for, hvordan det er lykkedes det tyske formandskab at sikre en global aftale i Det Europæiske Råd. Jeg synes, at vi har al grund til at være særdeles taknemmelige over for Angela Merkel for det store engagement, som hun har lagt i at få denne aftale vedtaget. Som allerede sagt betyder den aftale, som Det Europæiske Råd er nået frem til, at der skal udarbejdes en ny reformtraktat, der skal bane vejen for afholdelse af en hurtig regeringskonference med henblik på, at den nye traktat kan træde i kraft inden valget til Europa-Parlamentet i 2009. Jeg anbefaler varmt aftalen for alle! Selvfølgelig vil mange af medlemmerne finde elementer i denne aftale, som de ikke synes er tilfredsstillende. Ingen af os behøver foregive, at det er lige det mandat, som vi ville have udformet, hvis vi havde haft total frihed til at gøre det. Det tyske formandskab stod over for den svære opgave at skulle forlige meget forskellige opfattelser af, hvilken vej vi skulle gå. De lande, der allerede havde ratificeret forfatningen, ønskede meget naturligt at fastholde så meget som muligt af den eksisterende tekst uændret. Andre ønskede en ny tekst, der adskilte sig så meget som muligt fra udkastet til forfatningstraktat. Teksten er derfor et kompromis mellem de to holdninger. Alle har haft mulighed for at bedømme resultatet, og jeg skal derfor ikke dvæle ved detaljerne. Jeg er overbevist om, at vi har fået en afbalanceret tekst, og at det ikke havde været muligt at nå en bedre aftale end denne. Det Europæiske Råds aftale giver det portugisiske formandskabs et mandat, der, fordi teksten er global og altomfattende, vil gøre det muligt for regeringskonferencen, der skal omsætte mandatet i en fuld traktattekst, at afslutte sit arbejde så hurtigt som muligt. Europa-Parlamentet vil blive fuldgyldigt inddraget i regeringskonferencens arbejde, og Det Europæiske Råd har tiltrådt et portugisisk forslag om, at Parlamentet skal have tre repræsentanter på denne konference. Da jeg kender Parlamentets bestræbelser for at sikre, at Unionen fremover kan fungere med størst mulig effektivitet og demokratisk legitimitet, glæder jeg mig meget over, at dets repræsentation er styrket. Europa-Parlamentet er selvfølgelig blevet hørt undervejs i hele den proces, der har ført til regeringskonferencen. Jeg ved, at medlemmernes bidrag er blevet særlig påskønnet af det tyske formandskab, der til fulde har taget det til efterretning, da mandatet blev udformet. Rådet har bedt Parlamentet om at forelægge sin udtalelse om at indkaldelse af regeringskonferencen, og denne udtalelse er i dag genstand for Parlamentets debat. Jeg vil gerne opfordre medlemmerne til at forelægge udtalelsen så hurtigt som muligt, så regeringskonferencen kan gå i gang allerede før sommerferien. Det satser vi målrettet på. Jeg håber, at De er enige med mig, når jeg siger, at det er i alles interesse. Medlemmerne har ganske givet bemærkninger til enkeltpunkterne, som De gerne ser taget hensyn til under regeringskonferencen, men jeg håber, at De kollektivt kan give Deres brede støtte til det mandat, som formandskabet har fået overdraget. Det er den eneste måde at sikre, at regeringskonferencens arbejde krones af succes, og den eneste vej at følge, for at Unionen endelig skal komme ud af det dødvande, som den befinder sig i."@da2
". Herr Präsident, verehrte Abgeordnete! Zwei Jahre sind vergangen, seit die Ablehnung der Verfassung durch zwei Mitgliedstaaten einen Schatten auf die Aktivitäten der Union geworfen hat. Nach einem Jahr des Nachdenkens wurde der deutschen Präsidentschaft im Juni 2006 ein Mandat gegeben, eine Lösung zu finden, die uns in die Lage versetzen würde, aus dieser Sackgasse herauszukommen, und im Namen meiner Kollegen möchte ich der deutschen Präsidentschaft dazu gratulieren, dass sie im Europäischen Rat eine weitgehende Einigung erzielt hat. Ich denke, dass wir alle Grund haben, Kanzlerin Merkel für ihr persönliches Engagement, diese Vereinbarung durch die Abstimmung zu bringen, ganz besonders zu danken. Wie meine Vorredner bereits sagten, bedeutet die im Europäischen Rat erzielte Vereinbarung, dass ein neuer Reformvertrag ausgearbeitet wird, der den Weg zu einer schnellen Regierungskonferenz im Hinblick darauf ebnet, dass der neue Vertrag rechtzeitig zu den Parlamentswahlen 2009 in Kraft treten kann. Ich empfehle ihn Ihnen allen wärmstens. Es ist klar, dass viele von Ihnen Teile der Vereinbarung finden werden, die Sie als weniger zufrieden stellend ansehen. Keiner von uns kann behaupten, dass dies genau das Mandat ist, das wir formuliert hätten, wenn es uns vollkommen frei gestanden hätte, dies zu tun. Von Anfang an stand die deutsche Präsidentschaft vor der schwierigen Aufgabe, sehr unterschiedliche Meinungen darüber, wie wir uns vorwärtsbewegen sollten, in Einklang zu bringen. Diejenigen, die die Verfassungen bereits ratifiziert hatten, wünschten, verständlicherweise, den vorhandenen Text so weit wie möglich in seiner ursprünglichen Form beizubehalten, während andere einen neuen Text verlangten, der sich von dem Verfassungsvertragsentwurf weitgehend unterschied. Der Text stellt daher einen Kompromiss zwischen diesen beiden Positionen dar. Jetzt hatte jeder die Chance, das Ergebnis zu bewerten, und ich werde mich daher nicht bei den Einzelheiten aufhalten. Ich bin davon überzeugt, dass dies ein ausgewogener Text ist und dass es nicht möglich gewesen wäre, eine bessere Vereinbarung als diese zu erreichen. Die beim Europäischen Rat erreichte Vereinbarung erteilt der portugiesischen Präsidentschaft ein Mandat, das, weil es allumfassend und im Detail erschöpfend ist, die Regierungskonferenz (RK), die mit der vollen Umwandlung des Mandats in den Text eines Vertrages betraut ist, in die Lage versetzen wird, ihre Arbeit innerhalb möglichst kurzer Zeit abzuschließen. Das Parlament wird in die Arbeit der RK vollständig einbezogen, und der Rat hat den portugiesischen Vorschlag angenommen, dass das Parlament bei dieser Konferenz drei Vertreter haben sollte. Da ich das Engagement dieses Hohen Hauses im Hinblick auf die Gewährleistung, dass die Union künftig in der Lage sein wird, mit größter Effizienz und demokratischer Legitimität zu handeln, kenne, freue ich mich über diese stärkere Vertretung. Das Parlament wurde offensichtlich während des gesamten zur RK führenden Prozesses konsultiert. Ich weiß, dass der Beitrag der MdEP von der deutschen Präsidentschaft, die ihn bei der Ausarbeitung des Mandats voll berücksichtigte, sehr geschätzt wurde. Herr Präsident, werte Abgeordnete, der Rat hat das Parlament aufgefordert, seine Stellungnahme zur Abhaltung einer RK vorzulegen, und seine Aussprachen heute in diesem Hohen Haus sind auf diese Stellungnahme gerichtet. Ich möchte Sie ermuntern, Ihre Stellungnahme so schnell wie möglich vorzulegen, damit die Arbeit der RK vor den Sommerferien beginnen kann. Wir sind vollkommen überzeugt davon, dass sie dies tun sollte. Ich hoffe, Sie stimmen mir zu, wenn ich sage, dass dieses Ziel in unser aller Interesse liegt. Sie haben zweifellos einige detaillierte Bemerkungen zu machen, und ich möchte, dass diese bei der RK berücksichtigt werden, hoffe aber, dass Sie gemeinsam das durch diese Präsidentschaft übernommene Mandat unterstützen können. Das ist die einzige Möglichkeit, sicherzustellen, dass die Arbeit der RK ein Erfolg wird, und die einzige Möglichkeit, der Union aus ihrer gegenwärtigen Sackgasse herauszuhelfen."@de9
"Κύριε Πρόεδρε, αξιότιμοι βουλευτές, έχουν περάσει δύο χρόνια από τότε που η απόρριψη του Συντάγματος στα δύο κράτη έριξε σκιά στις δραστηριότητες της Ένωσης. Μετά από ένα χρόνο περισυλλογής, δόθηκε εντολή στη γερμανική Προεδρία, τον Ιούνιο του 2006, να εξεύρει μία λύση η οποία θα μας έδινε τη δυνατότητα να αναδυθούμε από αυτό το αδιέξοδο και, εξ ονόματος των συναδέλφων μου, θα ήθελα να συγχαρώ τη γερμανική Προεδρία που επέτυχε ευρεία συμφωνία στο Ευρωπαϊκό Συμβούλιο. Θεωρώ ότι όλοι έχουμε λόγο να είμαστε ιδιαίτερα ευγνώμονες στην Καγκελάριο για την προσωπική της δέσμευση να κατορθώσει να ψηφιστεί η εν λόγω συμφωνία. Όπως είπαν προηγούμενοι ομιλητές, η συμφωνία που επιτεύχθηκε στο Ευρωπαϊκό Συμβούλιο σημαίνει ότι θα καταρτιστεί μια νέα μεταρρυθμιστική Συνθήκη, η οποία θα ανοίγει τον δρόμο σε μια ταχεία Διακυβερνητική Διάσκεψη με στόχο να δοθεί η δυνατότητα στη νέα Συνθήκη να τεθεί εγκαίρως σε ισχύ για τις εκλογές του Κοινοβουλίου το 2009. Τη συνιστώ ανεπιφύλακτα σε όλους σας. Είναι προφανές ότι πολλοί από εσάς θα βρείτε τμήματα της συμφωνίας τα οποία θεωρείτε λιγότερο σημαντικά. Κανείς από εσάς δεν μπορεί να προσποιηθεί ότι αυτή είναι ακριβώς η εντολή που θα διατυπώναμε εάν είχαμε την απόλυτη ευκαιρία να το πράξουμε. Από την αρχή, η γερμανική Προεδρία αντιμετώπισε το δύσκολο έργο του συνδυασμού πολλών διαφορετικών απόψεων σχετικά με το πώς μπορούμε να προχωρήσουμε προς τα εμπρός. Αυτοί που έχουν επικυρώσει ήδη τα Συντάγματα επιθυμούσαν, απολύτως δικαιολογημένα, να διατηρήσουν το υφιστάμενο κείμενο όσο το δυνατόν πλησιέστερα στην αρχική μορφή, ενώ άλλοι ζητούσαν ένα νέο κείμενο όσο το δυνατόν πιο διαφορετικό από το σχέδιο της Συνταγματικής Συνθήκης. Το κείμενο είναι, συνεπώς, μία συμβιβαστική λύση μεταξύ αυτών των δύο θέσεων. Όλοι έχουν τώρα μια ευκαιρία να αξιολογήσουν το αποτέλεσμα και, συνεπώς, δεν θα χρονοτριβήσω με λεπτομέρειες. Είμαι πεπεισμένος ότι πρόκειται για ένα ισορροπημένο κείμενο και ότι δεν θα ήταν δυνατόν να επιτευχθεί καλύτερη συμφωνία από αυτή. Η συμφωνία που επιτεύχθηκε στο Ευρωπαϊκό Συμβούλιο αναθέτει στην πορτογαλική Προεδρία μια εντολή η οποία, επειδή είναι ευρεία και εξονυχιστική σε λεπτομέρεια, θα δώσει τη δυνατότητα στη Διακυβερνητική Διάσκεψη (ΔΔ), η οποία είναι επιφορτισμένη με την πλήρη μετατροπή της εντολής σε κείμενο Συνθήκης, να ολοκληρώσει το έργο της σε όσο το δυνατόν συντομότερο διάστημα. Το Κοινοβούλιο θα συμμετάσχει πλήρως στο έργο της ΔΔ και το Συμβούλιο έχει αποδεχτεί μια πορτογαλική πρόταση σύμφωνα με την οποία το Κοινοβούλιο θα πρέπει να έχει τρεις εκπροσώπους στη Διάσκεψη. Γνωρίζοντας τη δέσμευση του παρόντος Κοινοβουλίου να διασφαλίσει ότι η Ένωση θα μπορεί στο μέλλον να ενεργεί με τη μέγιστη αποτελεσματικότητα και δημοκρατική νομιμότητα, είμαι περιχαρής για αυτή την ενισχυμένη εκπροσώπηση. Το Κοινοβούλιο έχει προφανώς συμμετάσχει στις διαβουλεύσεις καθ’ όλη τη διαδικασία που οδήγησε στη ΔΔ. Γνωρίζω ότι η συνεισφορά των βουλευτών του ΕΚ εκτιμήθηκε πολύ από τη γερμανική Προεδρία, η οποία την έλαβε πλήρως υπόψη κατά την κατάρτιση της εντολής. Κύριε Πρόεδρε, αξιότιμοι βουλευτές, το Συμβούλιο κάλεσε το Κοινοβούλιο να υποβάλει τη γνώμη του σχετικά με τη διεξαγωγή μιας ΔΔ και οι συζητήσεις του στο παρόν Κοινοβούλιο σήμερα προσανατολίζονται προς αυτή τη γνώμη. Θα ήθελα να σας ενθαρρύνω να υποβάλετε τη γνώμη σας όσο το δυνατόν γρηγορότερα έτσι ώστε οι εργασίες της ΔΔ να μπορέσουν να ξεκινήσουν πριν από τις διακοπές του καλοκαιριού. Είμαστε απολύτως αποφασισμένοι ότι έτσι πρέπει να γίνει. Ελπίζω ότι θα συμφωνήσετε μαζί μου όταν λέω ότι αυτός ο στόχος είναι προς το συμφέρον όλων μας. Θα έχετε αναμφίβολα ορισμένες λεπτομερείς παρατηρήσεις να διατυπώσετε και θα θέλετε να ληφθούν υπόψη στη ΔΔ, ελπίζω όμως ότι συλλογικά μπορείτε να δώσετε ευρεία στήριξη στην εντολή που κληρονόμησε αυτή η Προεδρία. Αυτός είναι ο μόνος τρόπος να διασφαλιστεί ότι το έργο της ΔΔ θα είναι επιτυχές και ο μόνος τρόπος να βοηθηθεί η Ένωση για να εξέλθει από το παρόν αδιέξοδο."@el10
"Mr President, honourable Members, two years have passed since the rejection of the Constitution in two Member States cast a shadow over the Union’s activities. After a year of reflection, the German Presidency was given a mandate, in June 2006, to find a solution that would enable us to emerge from this deadlock and, on behalf of my colleagues, I should like to congratulate the German Presidency on obtaining a broad agreement at the European Council. I consider that we all have reason to be very particularly grateful to Chancellor Merkel for her personal commitment to getting that agreement voted through. As previous speakers have said, the agreement reached at the European Council means that a new reforming Treaty will be drawn up, opening the way to a rapid Intergovernmental Conference with a view to enabling the new Treaty to enter into force in time for the elections to Parliament in 2009. I warmly commend it to all of you. It is obvious that many of you will find parts of the agreement which you consider less than satisfactory. None of us can pretend that this is exactly the mandate we would have formulated if we had had total freedom to do so. From the outset, the German Presidency was confronted with the difficult task of reconciling very different opinions on how we should move forward. Those who had already ratified the Constitutions wished, understandably enough, to keep the existing text as close to its original form as possible, while others called for a fresh text as different as possible from the draft Constitutional Treaty. The text is, therefore, a compromise between these two positions. Everyone has now had a chance to assess the outcome and I therefore will not linger over the details. I am convinced that this is a balanced text and that it would not have been possible to reach a better agreement than this. The agreement reached at the European Council confers on the Portuguese Presidency a mandate which, because it is all-encompassing and exhaustive in its detail, will enable the Intergovernmental Conference (IGC), charged with fully transforming the mandate into the text of a Treaty, to complete its work in as short a time as possible. Parliament will be fully involved in the work of the IGC and the Council has accepted a Portuguese proposal that Parliament should have three representatives at the Conference. Knowing the commitment of this Chamber to ensuring that the Union will in future be able to act with the greatest efficiency and democratic legitimacy, I am delighted with that increased representation. Parliament has obviously been consulted throughout the process leading to the IGC. I know the MEPs’ contribution was very much appreciated by the German Presidency, which took it fully into consideration when drawing up the mandate. Mr President, honourable Members, the Council has invited Parliament to submit its opinion on the holding of an IGC and its debates in this House today are geared towards this opinion. I would encourage you to submit your opinion as quickly as possible so that work of the IGC can begin before the summer holidays. We are absolutely determined that it should do so. I hope you will agree with me when I say that this objective is in all our interests. You will undoubtedly have some detailed observations to make and would like them to be taken into consideration at the IGC, but I hope that collectively you can give ample support to the mandate inherited by this Presidency. This is the only way of ensuring that the work of the IGC is a success and the only way of helping the Union out of its current deadlock."@en4
"Señor Presidente, Señorías, han pasado dos años desde que el rechazo de la Constitución en dos Estados miembros ensombreciera las actividades de la Unión. Tras un año de reflexión, la Presidencia alemana recibió un mandato, en junio de 2006, para encontrar una solución que nos permitiera salir de ese punto muerto y, en nombre de mis colegas, quiero felicitar a la Presidencia alemana por haber obtenido un amplio acuerdo en el Consejo Europeo. Creo que todos tenemos motivos para estar agradecidos a la Canciller Merkel por su compromiso personal para conseguir la votación de este acuerdo. Como han dicho otros oradores, el acuerdo alcanzado en el Consejo Europeo significa que se elaborará un nuevo Tratado reformado que abra el camino hacia una rápida celebración de una Conferencia Intergubernamental con vistas a permitir que el nuevo Tratado entre en vigor a tiempo para las elecciones al Parlamento en 2009. Les invito sinceramente a todos a apoyarlo. Es obvio que muchos de ustedes encontrarán partes del acuerdo que les parecerán menos satisfactorias. Ninguno de nosotros puede pretender que sea exactamente el mandato que habríamos formulado si hubiésemos tenido total libertad para hacerlo. Desde el comienzo, la Presidencia alemana se enfrentó a la difícil tarea de reconciliar opiniones muy diferentes sobre el camino que debíamos seguir. Los que ya habían ratificado la Constitución deseaban, y es comprensible, mantener el texto existente bajo una forma lo más parecida posible a la original, mientras que otros pedían un texto nuevo lo más diferente posible del proyecto de Tratado constitucional. Así pues, el texto es un compromiso entre estas dos posiciones. Todos han tenido la oportunidad de evaluar el resultado y por tanto no me extenderé en los detalles. Estoy convencido de que se trata de un texto equilibrado y que no habría sido posible alcanzar un acuerdo mejor. El acuerdo alcanzado en el Consejo Europeo confiere a la Presidencia portuguesa un mandato que, dado su carácter global y exhaustivo, permitirá que la Conferencia Intergubernamental (CIG), encargada de transformar totalmente el mandato en el texto de un Tratado, complete su trabajo con la mayor celeridad posible. El Parlamento participará plenamente en el trabajo de la CIG y el Consejo ha aceptado una propuesta portuguesa para que el Parlamento tenga tres representantes en la Conferencia. Conociendo el compromiso de esta Cámara de garantizar que la Unión pueda actuar en el futuro con la mayor eficacia y legitimidad democrática, me alegro de esta representación reforzada. Por supuesto, el Parlamento ha sido consultado durante todo el proceso que culminará con la CIG. Sé que Presidencia alemana apreció la contribución de los diputados, y que la tuvo en cuenta al formular el mandato. Señor Presidente, Señorías, el Consejo ha invitado al Parlamento a presentar su opinión sobre la celebración de la CIG y sus debates de hoy en esta Cámara están dedicados a esa opinión. Les insto a que presenten su opinión lo antes posible para que el trabajo de preparación de la CIG pueda empezar antes de las vacaciones de verano. Esa es nuestra firme intención. Espero que estén de acuerdo conmigo cuando digo que ese objetivo redunda en interés de todos. Sin duda tendrán observaciones detalladas que hacer y me gustaría que se tuvieran en cuenta en la CIG, pero espero que colectivamente puedan dar un amplio apoyo al mandato heredado por esta Presidencia. Es la única manera de garantizar el éxito del trabajo de la CIG y de ayudar a que la Unión salga de su punto muerto."@es21
"Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, decorreram dois anos desde que a rejeição da Constituição em dois dos Estados-Membros veio ensombrar as actividades da União. Passado um ano de reflexão a Presidência alemã foi mandatada, em Junho de 2006, de procurar uma via que permitisse sair dessa situação de impasse e, em nome dos meus colegas, gostaria de felicitar a forma notável como a Presidência alemã conseguiu assegurar um acordo global no Conselho Europeu. Julgo que temos todos os motivos para estarmos gratos de uma forma muito particular à Chanceler Angela Merkel pelo empenho pessoal que dedicou à votação deste acordo. Como já aqui foi referido, o acordo alcançado no Conselho Europeu implica que seja elaborado um novo Tratado reformador que abra o caminho à realização de uma rápida Conferência Intergovernamental na perspectiva de que o novo Tratado entre em vigor a tempo das eleições para o Parlamento Europeu em 2009. Recomendo-o vivamente a todos vós! É óbvio que muitos de vós encontrarão elementos neste acordo que não considerarão tão satisfatórios. Nenhum de nós pode fingir que este é exactamente o mandato que teria formulado se tivesse tido total liberdade para o fazer. A Presidência alemã viu-se, desde o início, confrontada com a difícil tarefa de conciliar opiniões muito divergentes acerca do caminho que deveríamos trilhar. Quem havia já ratificado a Constituição desejava, e é compreensível que assim fosse, manter inalterado o mais possível o texto existente. Outros pretendiam um novo texto que se distinguisse o mais possível do projecto de Tratado Constitucional. O texto é, pois, um compromisso entre estas duas posições. Todos tiveram já a oportunidade de apreciar o resultado e não me demorarei por isso nos detalhes. Estou convicto de que estamos perante um texto equilibrado e de que não teria sido possível alcançar um acordo melhor do que este. O acordo alcançado no Conselho Europeu confere à Presidência portuguesa um mandato que, por ser global e exaustivo, permitirá à Conferência Intergovernamental, à qual caberá a tarefa de transformar em plenitude o mandato no texto de um Tratado, concluir os seus trabalhos com a maior brevidade possível. O Parlamento Europeu será plenamente envolvido nos trabalhos da Conferência Intergovernamental e o Conselho Europeu concordou com uma proposta portuguesa de que o Parlamento dispusesse de três representantes nessa Conferência. Conhecendo o empenho desta Assembleia em garantir que a União possa agir, de futuro, com a maior eficiência e legitimidade democrática, muito me congratulo com essa representação reforçada. O Parlamento Europeu foi, obviamente, sendo consultado ao longo de todo o processo que conduziu à Conferência Intergovernamental. Sei que o contributo dos Senhores Deputados foi particularmente apreciado pela Presidência alemã, que o teve em inteira consideração ao formular o mandato. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o Conselho convidou o Parlamento a apresentar o seu parecer sobre a convocação de uma Conferência Intergovernamental e é a esse parecer que são hoje dedicados os debates nesta Assembleia. Encorajava-vos a apresentar o parecer tão rapidamente quanto possível para que os trabalhos da CIG possam arrancar ainda antes das férias do Verão. É essa a nossa firme determinação. Espero que concordem comigo quando afirmo que esse objectivo é do interesse de todos nós. Terão certamente algumas observações de pormenor a fazer e que gostariam que fossem tidas em consideração na Conferência Intergovernamental, mas espero que possam colectivamente dar o vosso amplo apoio ao mandato que foi legado a esta Presidência. É a única forma de garantir que os trabalhos da Conferência Intergovernamental sejam coroados de êxito e o único caminho a seguir para que a União saia finalmente do impasse em que se encontra."@et5
"Arvoisa puhemies, hyvät parlamentin jäsenet, kaksi vuotta on kulunut siitä, kun perustuslain hylkääminen kahdessa jäsenvaltiossa heitti tumman varjon unionin toiminnan ylle. Vuoden pituisen tuumaustauon jälkeen puheenjohtajavaltio Saksalle annettiin kesäkuussa 2006 tehtäväksi löytää ratkaisu, jolla tästä umpikujasta päästäisiin. Haluan kiittää kollegojeni puolesta puheenjohtajavaltio Saksaa siitä, että Eurooppa-neuvostossa syntyi laaja yksimielisyys asiasta. Minusta meillä kaikilla on syytä olla erityisen kiitollisia liittokansleri Merkelille tämän henkilökohtaisesta sitoutumisesta asiaan, jotta sovinto saatiin aikaan. Kuten aiemmat puhujat totesivat, Eurooppa-neuvoston yksimielisyys tarkoittaa, että laaditaan uusi, uudistava perussopimus, mikä avaa tien hallitustenvälisen konferenssin nopealle koollekutsumiselle, jotta uusi perussopimus tulisi voimaan ajoissa ennen parlamentin vaaleja vuonna 2009. Suosittelen sitä lämpimästi teille kaikille. On selvää, etteivät monet teistä ole täysin tyytyväisiä kaikkeen neuvostossa sovittuun. Kukaan ei voi väittää, että tämä olisi täsmälleen sellainen toimeksianto, jonka olisimme laatineet, jos meillä olisi ollut täysin vapaat kädet. Puheenjohtajavaltio Saksalla oli alusta alkaen hankala tehtävä sovittaa yhteen toisistaan hyvin eriäviä mielipiteitä siitä, miten asiassa olisi edettävä. Perustuslain jo ratifioineet toivoivat ymmärrettävästi, että nykyinen teksti pidettäisiin mahdollisimman lähellä alkuperäistä. Muut taas vaativat täysin uutta tekstiä, joka poikkeaisi perustuslakisopimusehdotuksesta niin paljon kuin mahdollista. Teksti on näin ollen näiden kahden kannan pohjalta laadittu kompromissi. Kaikilla on nyt mahdollisuus arvioida tulosta, joten en käsittele yksityiskohtia sen enempää. Olen vakuuttunut siitä, että teksti on tasapuolinen eikä parempaa sovintoa olisi ollut mahdollista saada aikaan. Eurooppa-neuvoston yksimielisyyden ansiosta puheenjohtajavaltio Portugali sai kattavan ja tyhjentävän toimeksiannon. Sen avulla hallitustenvälinen konferenssi (HVK), joka laatii toimeksiannon perusteella sopimustekstin, voi saada työnsä tehtyä mahdollisimman lyhyessä ajassa. Parlamentti osallistuu täysin HVK:n työhön. Neuvosto on hyväksynyt Portugalin ehdotuksen, jonka mukaan parlamentilla olisi konferenssissa kolme edustajaa. Tiedän parlamentin olevan sitoutunut varmistamaan, että unioni pystyy toimimaan jatkossa mahdollisimman tehokkaasti ja demokratian kannalta legitiimisti, joten olen iloinen edustajien määrän lisäämisestä. Parlamenttia on selvästi kuultu koko HVK:n valmisteluprosessin ajan. Tiedän, että puheenjohtajavaltio Saksa piti parlamentin jäsenten näkökantoja suuressa arvossa ja otti ne täysin huomioon toimeksiantoa laatiessaan. Arvoisa puhemies, hyvät parlamentin jäsenet, neuvosto on kehottanut parlamenttia antamaan lausunnon HVK:n koollekutsumisesta, ja parlamentin tämän päivän keskusteluissa käsitellään tätä lausuntoa. Kannustan teitä antamaan lausuntonne mahdollisimman pian, jotta HVK:n työ voi alkaa ennen kesälomia. Olemme täysin vakuuttuneita siitä, että työ pitäisi päästä aloittamaan. Toivottavasti olette kanssani yhtä mieltä siitä, että tämä tavoite on meidän kaikkien edun mukainen. Teillä on taatusti tarkempia huomautuksia esitettävänä, ja haluaisitte, että ne otetaan huomioon HVK:ssa. Toivon kuitenkin, että voitte tukea yhdessä puheenjohtajavaltion saamaa toimeksiantoa. Vain tällä tavoin voidaan varmistaa, että HVK:n työ onnistuu, ja vain tällä tavoin unionia voidaan auttaa pääsemään tämän hetken umpikujasta."@fi7
"Monsieur le Président, chers Députés, deux ans se sont écoulés depuis le rejet de la Constitution dans deux États membres, qui a fait de l’ombre aux activités de l’Union. Après une année de réflexion, la présidence allemande a reçu le mandat, en juin 2006, de trouver une solution qui nous permettrait de sortir de cette impasse et, au nom de mes collègues, je voudrais féliciter la présidence allemande d’avoir obtenu un large accord au Conseil européen. J’estime que nous avons tous de bonnes raisons d’être tout particulièrement reconnaissants envers la chancelière Merkel pour son engagement personnel à faire adopter cet accord. Comme d’autres orateurs l’ont précisé, l’accord obtenu au Conseil européen signifie qu’un nouveau traité modificatif sera élaboré, ouvrant ainsi la voie à la convocation rapide d’une conférence intergouvernementale en vue de permettre au nouveau Traité d’entrer en vigueur à temps pour les élections du Parlement en 2009. Je le recommande vivement à vous tous. Il est évident que bon nombre d’entre vous trouveront que certains parties de l’accord sont moins satisfaisantes. Nul d’entre nous ne peut feindre qu’il s’agit exactement du mandat que nous aurions formulé, si nous en avions eu la totale liberté. Dès le départ, la présidence allemande se trouvait face à la tâche difficile de concilier différentes opinions sur la manière dont nous devrions avancer. Ceux qui avaient déjà ratifié la Constitution souhaitaient, ce qui est compréhensible, conserver autant que possible la forme originale du texte existant, tandis que d’autres demandaient un nouveau texte, qui se distingue le plus possible du projet de traité constitutionnel. Le texte est donc un compromis entre ces deux positions. Chacun a maintenant pu avoir la possibilité d’évaluer le résultat et je ne vais donc pas m’étendre sur les détails. Je suis convaincu que ce texte est équilibré et qu’il n’aurait pas été possible de parvenir à un meilleur accord que celui-ci. L’accord obtenu au Conseil européen confère à la présidence portugaise un mandat qui, du fait qu’il est global et détaillé exhaustivement, permettra à la conférence intergouvernementale (CIG) chargée de rédiger le texte du Traité sur la base du mandat d’achever son travail le plus rapidement possible. Le Parlement sera totalement impliqué dans le travail de la CIG et le Conseil a accepté la proposition portugaise que le Parlement ait trois représentants à la Conférence. Connaissant l’engagement de cette Assemblée à garantir que l’Union pourra, à l’avenir, agir avec la plus grande efficacité et légitimité démocratique, je suis ravi de cette plus grande représentation. Évidemment, le Parlement a été consulté tout au long du processus qui a conduit à la CIG. Je sais que la présidence allemande a beaucoup apprécié la contribution des députés et qu’elle en a tout à fait tenu compte au moment de rédiger le mandat. Monsieur le Président, chers députés, le Conseil a invité le Parlement à exprimer son opinion sur la convocation d’une CIG et les débats qu’il mène aujourd’hui dans cet hémicycle portent sur cette opinion. Je voudrais vous encourager à remettre votre avis au plus vite, pour que le travail de la CIG puisse commencer avant les vacances d’été. Nous y tenons absolument. J’espère que vous serez d’accord avec moi lorsque j’affirme que cet objectif est dans l’intérêt de tous. Vous aurez sans aucun doute des remarques détaillées à formuler et vous souhaiteriez qu’elles soient prises en considération à la CIG, mais j’espère que, collectivement, vous pourrez apporter votre soutien au mandat qui échoit à cette présidence. C’est la seule manière d’assurer la réussite du travail de la CIG et le seul moyen d’aider l’Union à sortir de l’impasse dans laquelle elle se trouve actuellement."@fr8
"Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, decorreram dois anos desde que a rejeição da Constituição em dois dos Estados-Membros veio ensombrar as actividades da União. Passado um ano de reflexão a Presidência alemã foi mandatada, em Junho de 2006, de procurar uma via que permitisse sair dessa situação de impasse e, em nome dos meus colegas, gostaria de felicitar a forma notável como a Presidência alemã conseguiu assegurar um acordo global no Conselho Europeu. Julgo que temos todos os motivos para estarmos gratos de uma forma muito particular à Chanceler Angela Merkel pelo empenho pessoal que dedicou à votação deste acordo. Como já aqui foi referido, o acordo alcançado no Conselho Europeu implica que seja elaborado um novo Tratado reformador que abra o caminho à realização de uma rápida Conferência Intergovernamental na perspectiva de que o novo Tratado entre em vigor a tempo das eleições para o Parlamento Europeu em 2009. Recomendo-o vivamente a todos vós! É óbvio que muitos de vós encontrarão elementos neste acordo que não considerarão tão satisfatórios. Nenhum de nós pode fingir que este é exactamente o mandato que teria formulado se tivesse tido total liberdade para o fazer. A Presidência alemã viu-se, desde o início, confrontada com a difícil tarefa de conciliar opiniões muito divergentes acerca do caminho que deveríamos trilhar. Quem havia já ratificado a Constituição desejava, e é compreensível que assim fosse, manter inalterado o mais possível o texto existente. Outros pretendiam um novo texto que se distinguisse o mais possível do projecto de Tratado Constitucional. O texto é, pois, um compromisso entre estas duas posições. Todos tiveram já a oportunidade de apreciar o resultado e não me demorarei por isso nos detalhes. Estou convicto de que estamos perante um texto equilibrado e de que não teria sido possível alcançar um acordo melhor do que este. O acordo alcançado no Conselho Europeu confere à Presidência portuguesa um mandato que, por ser global e exaustivo, permitirá à Conferência Intergovernamental, à qual caberá a tarefa de transformar em plenitude o mandato no texto de um Tratado, concluir os seus trabalhos com a maior brevidade possível. O Parlamento Europeu será plenamente envolvido nos trabalhos da Conferência Intergovernamental e o Conselho Europeu concordou com uma proposta portuguesa de que o Parlamento dispusesse de três representantes nessa Conferência. Conhecendo o empenho desta Assembleia em garantir que a União possa agir, de futuro, com a maior eficiência e legitimidade democrática, muito me congratulo com essa representação reforçada. O Parlamento Europeu foi, obviamente, sendo consultado ao longo de todo o processo que conduziu à Conferência Intergovernamental. Sei que o contributo dos Senhores Deputados foi particularmente apreciado pela Presidência alemã, que o teve em inteira consideração ao formular o mandato. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o Conselho convidou o Parlamento a apresentar o seu parecer sobre a convocação de uma Conferência Intergovernamental e é a esse parecer que são hoje dedicados os debates nesta Assembleia. Encorajava-vos a apresentar o parecer tão rapidamente quanto possível para que os trabalhos da CIG possam arrancar ainda antes das férias do Verão. É essa a nossa firme determinação. Espero que concordem comigo quando afirmo que esse objectivo é do interesse de todos nós. Terão certamente algumas observações de pormenor a fazer e que gostariam que fossem tidas em consideração na Conferência Intergovernamental, mas espero que possam colectivamente dar o vosso amplo apoio ao mandato que foi legado a esta Presidência. É a única forma de garantir que os trabalhos da Conferência Intergovernamental sejam coroados de êxito e o único caminho a seguir para que a União saia finalmente do impasse em que se encontra."@hu11
"Signor Presidente, onorevoli deputati, sono passati due anni da quando la bocciatura della Costituzione in due Stati membri ha offuscato le attività dell’Unione. Dopo un anno di riflessione, nel giugno 2006, la Presidenza tedesca ha ricevuto il mandato di trovare una soluzione che ci permettesse di uscire dallo stallo attuale e, a nome dei miei colleghi, vorrei congratularmi con tale Presidenza per avere ottenuto un ampio consenso in seno al Consiglio europeo. Ritengo che abbiamo ogni motivo per essere particolarmente grati al Cancelliere Angela Merkel per l’impegno personale con cui si è adoperata affinché fosse possibile giungere a questo accordo. Come hanno affermato precedenti oratori, in seguito all’accordo raggiunto in seno al Consiglio europeo, verrà elaborato un nuovo Trattato di riforma, che spianerà la strada a una rapida Conferenza intergovernativa volta a permettere l’entrata in vigore del nuovo Trattato prima delle elezioni al Parlamento europeo del 2009. Rivolgo a tutti voi le mie più fervide raccomandazioni in tal senso. E’ ovvio che per molti di voi alcune parti dell’accordo saranno meno che soddisfacenti. Nessuno di noi può fingere che questo sia esattamente il mandato che avremmo formulato se avessimo avuto totale libertà d’azione. Fin dall’inizio la Presidenza tedesca si è trovata dinanzi al difficile compito di conciliare opinioni molto divergenti sulla strada da seguire. Chi aveva già ratificato la Costituzione voleva, comprensibilmente, mantenere quanto più possibile inalterato il testo esistente; altri, invece, chiedevano un nuovo testo che si discostasse il più possibile dal progetto di Trattato costituzionale. Il testo, quindi, è un compromesso tra queste due posizioni. Tutti hanno ormai avuto la possibilità di valutare il risultato e quindi non mi soffermerò sui dettagli. Sono convinto che siamo dinanzi a un testo equilibrato e che non sarebbe stato possibile giungere a un accordo migliore di questo. L’accordo raggiunto in seno al Consiglio europeo conferisce alla Presidenza portoghese un mandato che, per il suo carattere globale ed esaustivo, permetterà alla Conferenza intergovernativa (CIG), incaricata di trasformare completamente il mandato nel testo di un Trattato, di ultimare i suoi lavori nel minor tempo possibile. Il Parlamento europeo sarà pienamente coinvolto nei lavori della CIG e il Consiglio ha stabilito, accogliendo la proposta portoghese, che il Parlamento disponga di tre rappresentanti in seno a tale Conferenza. Conoscendo l’impegno di quest’Assemblea a garantire che in futuro l’Unione possa agire con la massima efficienza e legittimazione democratica, sono molto soddisfatto di questa rappresentanza rafforzata. Il Parlamento europeo è stato ovviamente consultato nel corso dell’intero processo che ha portato alla Conferenza intergovernativa. So che il contributo degli eurodeputati è stato molto apprezzato dalla Presidenza tedesca, che ne ha tenuto pienamente conto nella formulazione del mandato. Signor Presidente, onorevoli deputati, il Consiglio ha invitato il Parlamento a presentare il suo parere sulla convocazione della Conferenza intergovernativa ed è a tale parere che sono oggi dedicate le discussioni di quest’Assemblea. Vi esorto a presentare il vostro parere con la massima rapidità possibile affinché i lavori della Conferenza intergovernativa possano iniziare prima delle vacanze estive. Il nostro fermo proposito è questo. Mi auguro che sarete d’accordo con me quando affermo che questo obiettivo è nell’interesse di tutti noi. Sicuramente vorrete formulare alcune osservazioni dettagliate affinché siano prese in considerazione in sede di Conferenza intergovernativa, ma mi auguro che collettivamente possiate accordare ampio sostegno al mandato ereditato da questa Presidenza. Questo è l’unico modo per garantire che i lavori della CIG siano coronati da successo ed è l’unica strada da seguire affinché l’Unione possa superare l’ attuale."@it12
"Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, decorreram dois anos desde que a rejeição da Constituição em dois dos Estados-Membros veio ensombrar as actividades da União. Passado um ano de reflexão a Presidência alemã foi mandatada, em Junho de 2006, de procurar uma via que permitisse sair dessa situação de impasse e, em nome dos meus colegas, gostaria de felicitar a forma notável como a Presidência alemã conseguiu assegurar um acordo global no Conselho Europeu. Julgo que temos todos os motivos para estarmos gratos de uma forma muito particular à Chanceler Angela Merkel pelo empenho pessoal que dedicou à votação deste acordo. Como já aqui foi referido, o acordo alcançado no Conselho Europeu implica que seja elaborado um novo Tratado reformador que abra o caminho à realização de uma rápida Conferência Intergovernamental na perspectiva de que o novo Tratado entre em vigor a tempo das eleições para o Parlamento Europeu em 2009. Recomendo-o vivamente a todos vós! É óbvio que muitos de vós encontrarão elementos neste acordo que não considerarão tão satisfatórios. Nenhum de nós pode fingir que este é exactamente o mandato que teria formulado se tivesse tido total liberdade para o fazer. A Presidência alemã viu-se, desde o início, confrontada com a difícil tarefa de conciliar opiniões muito divergentes acerca do caminho que deveríamos trilhar. Quem havia já ratificado a Constituição desejava, e é compreensível que assim fosse, manter inalterado o mais possível o texto existente. Outros pretendiam um novo texto que se distinguisse o mais possível do projecto de Tratado Constitucional. O texto é, pois, um compromisso entre estas duas posições. Todos tiveram já a oportunidade de apreciar o resultado e não me demorarei por isso nos detalhes. Estou convicto de que estamos perante um texto equilibrado e de que não teria sido possível alcançar um acordo melhor do que este. O acordo alcançado no Conselho Europeu confere à Presidência portuguesa um mandato que, por ser global e exaustivo, permitirá à Conferência Intergovernamental, à qual caberá a tarefa de transformar em plenitude o mandato no texto de um Tratado, concluir os seus trabalhos com a maior brevidade possível. O Parlamento Europeu será plenamente envolvido nos trabalhos da Conferência Intergovernamental e o Conselho Europeu concordou com uma proposta portuguesa de que o Parlamento dispusesse de três representantes nessa Conferência. Conhecendo o empenho desta Assembleia em garantir que a União possa agir, de futuro, com a maior eficiência e legitimidade democrática, muito me congratulo com essa representação reforçada. O Parlamento Europeu foi, obviamente, sendo consultado ao longo de todo o processo que conduziu à Conferência Intergovernamental. Sei que o contributo dos Senhores Deputados foi particularmente apreciado pela Presidência alemã, que o teve em inteira consideração ao formular o mandato. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o Conselho convidou o Parlamento a apresentar o seu parecer sobre a convocação de uma Conferência Intergovernamental e é a esse parecer que são hoje dedicados os debates nesta Assembleia. Encorajava-vos a apresentar o parecer tão rapidamente quanto possível para que os trabalhos da CIG possam arrancar ainda antes das férias do Verão. É essa a nossa firme determinação. Espero que concordem comigo quando afirmo que esse objectivo é do interesse de todos nós. Terão certamente algumas observações de pormenor a fazer e que gostariam que fossem tidas em consideração na Conferência Intergovernamental, mas espero que possam colectivamente dar o vosso amplo apoio ao mandato que foi legado a esta Presidência. É a única forma de garantir que os trabalhos da Conferência Intergovernamental sejam coroados de êxito e o único caminho a seguir para que a União saia finalmente do impasse em que se encontra."@lt14
"Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, decorreram dois anos desde que a rejeição da Constituição em dois dos Estados-Membros veio ensombrar as actividades da União. Passado um ano de reflexão a Presidência alemã foi mandatada, em Junho de 2006, de procurar uma via que permitisse sair dessa situação de impasse e, em nome dos meus colegas, gostaria de felicitar a forma notável como a Presidência alemã conseguiu assegurar um acordo global no Conselho Europeu. Julgo que temos todos os motivos para estarmos gratos de uma forma muito particular à Chanceler Angela Merkel pelo empenho pessoal que dedicou à votação deste acordo. Como já aqui foi referido, o acordo alcançado no Conselho Europeu implica que seja elaborado um novo Tratado reformador que abra o caminho à realização de uma rápida Conferência Intergovernamental na perspectiva de que o novo Tratado entre em vigor a tempo das eleições para o Parlamento Europeu em 2009. Recomendo-o vivamente a todos vós! É óbvio que muitos de vós encontrarão elementos neste acordo que não considerarão tão satisfatórios. Nenhum de nós pode fingir que este é exactamente o mandato que teria formulado se tivesse tido total liberdade para o fazer. A Presidência alemã viu-se, desde o início, confrontada com a difícil tarefa de conciliar opiniões muito divergentes acerca do caminho que deveríamos trilhar. Quem havia já ratificado a Constituição desejava, e é compreensível que assim fosse, manter inalterado o mais possível o texto existente. Outros pretendiam um novo texto que se distinguisse o mais possível do projecto de Tratado Constitucional. O texto é, pois, um compromisso entre estas duas posições. Todos tiveram já a oportunidade de apreciar o resultado e não me demorarei por isso nos detalhes. Estou convicto de que estamos perante um texto equilibrado e de que não teria sido possível alcançar um acordo melhor do que este. O acordo alcançado no Conselho Europeu confere à Presidência portuguesa um mandato que, por ser global e exaustivo, permitirá à Conferência Intergovernamental, à qual caberá a tarefa de transformar em plenitude o mandato no texto de um Tratado, concluir os seus trabalhos com a maior brevidade possível. O Parlamento Europeu será plenamente envolvido nos trabalhos da Conferência Intergovernamental e o Conselho Europeu concordou com uma proposta portuguesa de que o Parlamento dispusesse de três representantes nessa Conferência. Conhecendo o empenho desta Assembleia em garantir que a União possa agir, de futuro, com a maior eficiência e legitimidade democrática, muito me congratulo com essa representação reforçada. O Parlamento Europeu foi, obviamente, sendo consultado ao longo de todo o processo que conduziu à Conferência Intergovernamental. Sei que o contributo dos Senhores Deputados foi particularmente apreciado pela Presidência alemã, que o teve em inteira consideração ao formular o mandato. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o Conselho convidou o Parlamento a apresentar o seu parecer sobre a convocação de uma Conferência Intergovernamental e é a esse parecer que são hoje dedicados os debates nesta Assembleia. Encorajava-vos a apresentar o parecer tão rapidamente quanto possível para que os trabalhos da CIG possam arrancar ainda antes das férias do Verão. É essa a nossa firme determinação. Espero que concordem comigo quando afirmo que esse objectivo é do interesse de todos nós. Terão certamente algumas observações de pormenor a fazer e que gostariam que fossem tidas em consideração na Conferência Intergovernamental, mas espero que possam colectivamente dar o vosso amplo apoio ao mandato que foi legado a esta Presidência. É a única forma de garantir que os trabalhos da Conferência Intergovernamental sejam coroados de êxito e o único caminho a seguir para que a União saia finalmente do impasse em que se encontra."@lv13
"Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, decorreram dois anos desde que a rejeição da Constituição em dois dos Estados-Membros veio ensombrar as actividades da União. Passado um ano de reflexão a Presidência alemã foi mandatada, em Junho de 2006, de procurar uma via que permitisse sair dessa situação de impasse e, em nome dos meus colegas, gostaria de felicitar a forma notável como a Presidência alemã conseguiu assegurar um acordo global no Conselho Europeu. Julgo que temos todos os motivos para estarmos gratos de uma forma muito particular à Chanceler Angela Merkel pelo empenho pessoal que dedicou à votação deste acordo. Como já aqui foi referido, o acordo alcançado no Conselho Europeu implica que seja elaborado um novo Tratado reformador que abra o caminho à realização de uma rápida Conferência Intergovernamental na perspectiva de que o novo Tratado entre em vigor a tempo das eleições para o Parlamento Europeu em 2009. Recomendo-o vivamente a todos vós! É óbvio que muitos de vós encontrarão elementos neste acordo que não considerarão tão satisfatórios. Nenhum de nós pode fingir que este é exactamente o mandato que teria formulado se tivesse tido total liberdade para o fazer. A Presidência alemã viu-se, desde o início, confrontada com a difícil tarefa de conciliar opiniões muito divergentes acerca do caminho que deveríamos trilhar. Quem havia já ratificado a Constituição desejava, e é compreensível que assim fosse, manter inalterado o mais possível o texto existente. Outros pretendiam um novo texto que se distinguisse o mais possível do projecto de Tratado Constitucional. O texto é, pois, um compromisso entre estas duas posições. Todos tiveram já a oportunidade de apreciar o resultado e não me demorarei por isso nos detalhes. Estou convicto de que estamos perante um texto equilibrado e de que não teria sido possível alcançar um acordo melhor do que este. O acordo alcançado no Conselho Europeu confere à Presidência portuguesa um mandato que, por ser global e exaustivo, permitirá à Conferência Intergovernamental, à qual caberá a tarefa de transformar em plenitude o mandato no texto de um Tratado, concluir os seus trabalhos com a maior brevidade possível. O Parlamento Europeu será plenamente envolvido nos trabalhos da Conferência Intergovernamental e o Conselho Europeu concordou com uma proposta portuguesa de que o Parlamento dispusesse de três representantes nessa Conferência. Conhecendo o empenho desta Assembleia em garantir que a União possa agir, de futuro, com a maior eficiência e legitimidade democrática, muito me congratulo com essa representação reforçada. O Parlamento Europeu foi, obviamente, sendo consultado ao longo de todo o processo que conduziu à Conferência Intergovernamental. Sei que o contributo dos Senhores Deputados foi particularmente apreciado pela Presidência alemã, que o teve em inteira consideração ao formular o mandato. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o Conselho convidou o Parlamento a apresentar o seu parecer sobre a convocação de uma Conferência Intergovernamental e é a esse parecer que são hoje dedicados os debates nesta Assembleia. Encorajava-vos a apresentar o parecer tão rapidamente quanto possível para que os trabalhos da CIG possam arrancar ainda antes das férias do Verão. É essa a nossa firme determinação. Espero que concordem comigo quando afirmo que esse objectivo é do interesse de todos nós. Terão certamente algumas observações de pormenor a fazer e que gostariam que fossem tidas em consideração na Conferência Intergovernamental, mas espero que possam colectivamente dar o vosso amplo apoio ao mandato que foi legado a esta Presidência. É a única forma de garantir que os trabalhos da Conferência Intergovernamental sejam coroados de êxito e o único caminho a seguir para que a União saia finalmente do impasse em que se encontra."@mt15
". Mijnheer de Voorzitter, waarde Parlementsleden, het is alweer twee jaar geleden dat de grondwet in twee lidstaten werd verworpen, een feit dat een schaduw heeft geworpen over de activiteiten van de Unie. Na een jaar van bezinning kreeg het Duitse voorzitterschap in juni 2006 het mandaat om met een oplossing te komen die ons uit deze impasse zou halen. Mede namens mijn collega’s wil ik het Duitse voorzitterschap feliciteren met de brede overeenstemming in de Europese Raad. Mijns inziens verdient kanselier Merkel onze bijzondere lof voor haar persoonlijke inzet om de benodigde stemmen voor dit akkoord te krijgen. Andere sprekers hebben al gezegd dat de overeenkomst die tijdens de Europese Raad is bereikt, betekent dat een nieuw hervormingsverdrag zal worden opgesteld dat de weg vrijmaakt voor een spoedige intergouvernementele conferentie, zodat het nieuwe verdrag op tijd voor de Parlementsverkiezingen in 2009 in werking kan treden. Ik beveel het u van harte aan. Uiteraard zullen velen van u delen van de overeenkomst onbevredigend vinden. Natuurlijk is dit niet precies het mandaat dat we hadden geformuleerd als we geheel vrij waren geweest. Het Duitse voorzitterschap zag zich van begin af aan voor de moeilijke opgave gesteld zeer uiteenlopende meningen over de toekomstige koers op één lijn te krijgen. Begrijpelijk genoeg wilden zij die de grondwet al hadden geratificeerd de bestaande tekst zo dicht mogelijk bij het origineel houden, terwijl anderen een nieuwe tekst wilden die zo veel mogelijk verschilde van het grondwettelijk ontwerpverdrag. De tekst vormt dus een compromis tussen deze twee standpunten. Iedereen heeft nu de kans het resultaat zelf te beoordelen, dus ga ik niet verder in op de details. Ik ben ervan overtuigd dat dit een uitgebalanceerde tekst is; we hadden geen betere overeenkomst kunnen bereiken. De overeenkomst die tijdens de Europese Raad is gesloten, geeft het Portugese voorzitterschap een mandaat dat zo alomvattend is en tot in detail is uitgewerkt dat de intergouvernementele conferentie (IGC), die het mandaat geheel moet vertalen naar de tekst van een verdrag, haar taak binnen een zo kort mogelijk tijdsbestek kan voltooien. Het Parlement zal volledig betrokken zijn bij de werkzaamheden van de IGC, en de Raad heeft ingestemd met een Portugees voorstel om drie afgevaardigden van het Parlement aan de conferentie te laten deelnemen. Ik weet dat dit Parlement er veel belang aan hecht dat de Unie in de toekomst met een zo groot mogelijke efficiëntie en democratische legitimiteit kan werken en ben dan ook zeer ingenomen met de toegenomen vertegenwoordiging. Het Parlement is uiteraard geraadpleegd in de aanloop naar de IGC. Ik weet dat de bijdrage van de Parlementsleden zeer op prijs werd gesteld door het Duitse voorzitterschap en is meegenomen bij de opstelling van het mandaat. Mijnheer de Voorzitter, geachte afgevaardigden, de Raad heeft het Parlement uitgenodigd zijn advies over het bijeenroepen van een IGC in te dienen, en de debatten van vandaag in dit Parlement zijn gericht op dit advies. Ik hoop dat u dit advies zo snel mogelijk in kunt dienen zodat de IGC nog voor de zomervakantie van start kan gaan. Wij vinden dat dat absoluut moet gebeuren. Ik hoop dat u net als ik vindt dat dit in ons aller belang is. U hebt ongetwijfeld nog een aantal opmerkingen die u graag aan bod ziet komen op de IGC, maar toch hoop ik dat u allen ruime steun kunt geven aan het mandaat dat dit voorzitterschap heeft geërfd. Alleen zo kan worden gegarandeerd dat de werkzaamheden van de IGC succesvol kunnen worden afgerond en dat de Unie uit de impasse raakt waarin zij zich nu bevindt."@nl3
"Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, decorreram dois anos desde que a rejeição da Constituição em dois dos Estados-Membros veio ensombrar as actividades da União. Passado um ano de reflexão a Presidência alemã foi mandatada, em Junho de 2006, de procurar uma via que permitisse sair dessa situação de impasse e, em nome dos meus colegas, gostaria de felicitar a forma notável como a Presidência alemã conseguiu assegurar um acordo global no Conselho Europeu. Julgo que temos todos os motivos para estarmos gratos de uma forma muito particular à Chanceler Angela Merkel pelo empenho pessoal que dedicou à votação deste acordo. Como já aqui foi referido, o acordo alcançado no Conselho Europeu implica que seja elaborado um novo Tratado reformador que abra o caminho à realização de uma rápida Conferência Intergovernamental na perspectiva de que o novo Tratado entre em vigor a tempo das eleições para o Parlamento Europeu em 2009. Recomendo-o vivamente a todos vós! É óbvio que muitos de vós encontrarão elementos neste acordo que não considerarão tão satisfatórios. Nenhum de nós pode fingir que este é exactamente o mandato que teria formulado se tivesse tido total liberdade para o fazer. A Presidência alemã viu-se, desde o início, confrontada com a difícil tarefa de conciliar opiniões muito divergentes acerca do caminho que deveríamos trilhar. Quem havia já ratificado a Constituição desejava, e é compreensível que assim fosse, manter inalterado o mais possível o texto existente. Outros pretendiam um novo texto que se distinguisse o mais possível do projecto de Tratado Constitucional. O texto é, pois, um compromisso entre estas duas posições. Todos tiveram já a oportunidade de apreciar o resultado e não me demorarei por isso nos detalhes. Estou convicto de que estamos perante um texto equilibrado e de que não teria sido possível alcançar um acordo melhor do que este. O acordo alcançado no Conselho Europeu confere à Presidência portuguesa um mandato que, por ser global e exaustivo, permitirá à Conferência Intergovernamental, à qual caberá a tarefa de transformar em plenitude o mandato no texto de um Tratado, concluir os seus trabalhos com a maior brevidade possível. O Parlamento Europeu será plenamente envolvido nos trabalhos da Conferência Intergovernamental e o Conselho Europeu concordou com uma proposta portuguesa de que o Parlamento dispusesse de três representantes nessa Conferência. Conhecendo o empenho desta Assembleia em garantir que a União possa agir, de futuro, com a maior eficiência e legitimidade democrática, muito me congratulo com essa representação reforçada. O Parlamento Europeu foi, obviamente, sendo consultado ao longo de todo o processo que conduziu à Conferência Intergovernamental. Sei que o contributo dos Senhores Deputados foi particularmente apreciado pela Presidência alemã, que o teve em inteira consideração ao formular o mandato. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o Conselho convidou o Parlamento a apresentar o seu parecer sobre a convocação de uma Conferência Intergovernamental e é a esse parecer que são hoje dedicados os debates nesta Assembleia. Encorajava-vos a apresentar o parecer tão rapidamente quanto possível para que os trabalhos da CIG possam arrancar ainda antes das férias do Verão. É essa a nossa firme determinação. Espero que concordem comigo quando afirmo que esse objectivo é do interesse de todos nós. Terão certamente algumas observações de pormenor a fazer e que gostariam que fossem tidas em consideração na Conferência Intergovernamental, mas espero que possam colectivamente dar o vosso amplo apoio ao mandato que foi legado a esta Presidência. É a única forma de garantir que os trabalhos da Conferência Intergovernamental sejam coroados de êxito e o único caminho a seguir para que a União saia finalmente do impasse em que se encontra."@pl16
"Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, decorreram dois anos desde que a rejeição da Constituição em dois dos Estados-Membros veio ensombrar as actividades da União. Passado um ano de reflexão a Presidência alemã foi mandatada, em Junho de 2006, de procurar uma via que permitisse sair dessa situação de impasse e, em nome dos meus colegas, gostaria de felicitar a forma notável como a Presidência alemã conseguiu assegurar um acordo global no Conselho Europeu. Julgo que temos todos os motivos para estarmos gratos de uma forma muito particular à Chanceler Angela Merkel pelo empenho pessoal que dedicou à votação deste acordo. Como já aqui foi referido, o acordo alcançado no Conselho Europeu implica que seja elaborado um novo Tratado reformador que abra o caminho à realização de uma rápida Conferência Intergovernamental na perspectiva de que o novo Tratado entre em vigor a tempo das eleições para o Parlamento Europeu em 2009. Recomendo-o vivamente a todos vós! É óbvio que muitos de vós encontrarão elementos neste acordo que não considerarão tão satisfatórios. Nenhum de nós pode fingir que este é exactamente o mandato que teria formulado se tivesse tido total liberdade para o fazer. A Presidência alemã viu-se, desde o início, confrontada com a difícil tarefa de conciliar opiniões muito divergentes acerca do caminho que deveríamos trilhar. Quem havia já ratificado a Constituição desejava, e é compreensível que assim fosse, manter inalterado o mais possível o texto existente. Outros pretendiam um novo texto que se distinguisse o mais possível do projecto de Tratado Constitucional. O texto é, pois, um compromisso entre estas duas posições. Todos tiveram já a oportunidade de apreciar o resultado e não me demorarei por isso nos detalhes. Estou convicto de que estamos perante um texto equilibrado e de que não teria sido possível alcançar um acordo melhor do que este. O acordo alcançado no Conselho Europeu confere à Presidência portuguesa um mandato que, por ser global e exaustivo, permitirá à Conferência Intergovernamental, à qual caberá a tarefa de transformar em plenitude o mandato no texto de um Tratado, concluir os seus trabalhos com a maior brevidade possível. O Parlamento Europeu será plenamente envolvido nos trabalhos da Conferência Intergovernamental e o Conselho Europeu concordou com uma proposta portuguesa de que o Parlamento dispusesse de três representantes nessa Conferência. Conhecendo o empenho desta Assembleia em garantir que a União possa agir, de futuro, com a maior eficiência e legitimidade democrática, muito me congratulo com essa representação reforçada. O Parlamento Europeu foi, obviamente, sendo consultado ao longo de todo o processo que conduziu à Conferência Intergovernamental. Sei que o contributo dos Senhores Deputados foi particularmente apreciado pela Presidência alemã, que o teve em inteira consideração ao formular o mandato. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o Conselho convidou o Parlamento a apresentar o seu parecer sobre a convocação de uma Conferência Intergovernamental e é a esse parecer que são hoje dedicados os debates nesta Assembleia. Encorajava-vos a apresentar o parecer tão rapidamente quanto possível para que os trabalhos da CIG possam arrancar ainda antes das férias do Verão. É essa a nossa firme determinação. Espero que concordem comigo quando afirmo que esse objectivo é do interesse de todos nós. Terão certamente algumas observações de pormenor a fazer e que gostariam que fossem tidas em consideração na Conferência Intergovernamental, mas espero que possam colectivamente dar o vosso amplo apoio ao mandato que foi legado a esta Presidência. É a única forma de garantir que os trabalhos da Conferência Intergovernamental sejam coroados de êxito e o único caminho a seguir para que a União saia finalmente do impasse em que se encontra."@ro18
"Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, decorreram dois anos desde que a rejeição da Constituição em dois dos Estados-Membros veio ensombrar as actividades da União. Passado um ano de reflexão a Presidência alemã foi mandatada, em Junho de 2006, de procurar uma via que permitisse sair dessa situação de impasse e, em nome dos meus colegas, gostaria de felicitar a forma notável como a Presidência alemã conseguiu assegurar um acordo global no Conselho Europeu. Julgo que temos todos os motivos para estarmos gratos de uma forma muito particular à Chanceler Angela Merkel pelo empenho pessoal que dedicou à votação deste acordo. Como já aqui foi referido, o acordo alcançado no Conselho Europeu implica que seja elaborado um novo Tratado reformador que abra o caminho à realização de uma rápida Conferência Intergovernamental na perspectiva de que o novo Tratado entre em vigor a tempo das eleições para o Parlamento Europeu em 2009. Recomendo-o vivamente a todos vós! É óbvio que muitos de vós encontrarão elementos neste acordo que não considerarão tão satisfatórios. Nenhum de nós pode fingir que este é exactamente o mandato que teria formulado se tivesse tido total liberdade para o fazer. A Presidência alemã viu-se, desde o início, confrontada com a difícil tarefa de conciliar opiniões muito divergentes acerca do caminho que deveríamos trilhar. Quem havia já ratificado a Constituição desejava, e é compreensível que assim fosse, manter inalterado o mais possível o texto existente. Outros pretendiam um novo texto que se distinguisse o mais possível do projecto de Tratado Constitucional. O texto é, pois, um compromisso entre estas duas posições. Todos tiveram já a oportunidade de apreciar o resultado e não me demorarei por isso nos detalhes. Estou convicto de que estamos perante um texto equilibrado e de que não teria sido possível alcançar um acordo melhor do que este. O acordo alcançado no Conselho Europeu confere à Presidência portuguesa um mandato que, por ser global e exaustivo, permitirá à Conferência Intergovernamental, à qual caberá a tarefa de transformar em plenitude o mandato no texto de um Tratado, concluir os seus trabalhos com a maior brevidade possível. O Parlamento Europeu será plenamente envolvido nos trabalhos da Conferência Intergovernamental e o Conselho Europeu concordou com uma proposta portuguesa de que o Parlamento dispusesse de três representantes nessa Conferência. Conhecendo o empenho desta Assembleia em garantir que a União possa agir, de futuro, com a maior eficiência e legitimidade democrática, muito me congratulo com essa representação reforçada. O Parlamento Europeu foi, obviamente, sendo consultado ao longo de todo o processo que conduziu à Conferência Intergovernamental. Sei que o contributo dos Senhores Deputados foi particularmente apreciado pela Presidência alemã, que o teve em inteira consideração ao formular o mandato. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o Conselho convidou o Parlamento a apresentar o seu parecer sobre a convocação de uma Conferência Intergovernamental e é a esse parecer que são hoje dedicados os debates nesta Assembleia. Encorajava-vos a apresentar o parecer tão rapidamente quanto possível para que os trabalhos da CIG possam arrancar ainda antes das férias do Verão. É essa a nossa firme determinação. Espero que concordem comigo quando afirmo que esse objectivo é do interesse de todos nós. Terão certamente algumas observações de pormenor a fazer e que gostariam que fossem tidas em consideração na Conferência Intergovernamental, mas espero que possam colectivamente dar o vosso amplo apoio ao mandato que foi legado a esta Presidência. É a única forma de garantir que os trabalhos da Conferência Intergovernamental sejam coroados de êxito e o único caminho a seguir para que a União saia finalmente do impasse em que se encontra."@sk19
"Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, decorreram dois anos desde que a rejeição da Constituição em dois dos Estados-Membros veio ensombrar as actividades da União. Passado um ano de reflexão a Presidência alemã foi mandatada, em Junho de 2006, de procurar uma via que permitisse sair dessa situação de impasse e, em nome dos meus colegas, gostaria de felicitar a forma notável como a Presidência alemã conseguiu assegurar um acordo global no Conselho Europeu. Julgo que temos todos os motivos para estarmos gratos de uma forma muito particular à Chanceler Angela Merkel pelo empenho pessoal que dedicou à votação deste acordo. Como já aqui foi referido, o acordo alcançado no Conselho Europeu implica que seja elaborado um novo Tratado reformador que abra o caminho à realização de uma rápida Conferência Intergovernamental na perspectiva de que o novo Tratado entre em vigor a tempo das eleições para o Parlamento Europeu em 2009. Recomendo-o vivamente a todos vós! É óbvio que muitos de vós encontrarão elementos neste acordo que não considerarão tão satisfatórios. Nenhum de nós pode fingir que este é exactamente o mandato que teria formulado se tivesse tido total liberdade para o fazer. A Presidência alemã viu-se, desde o início, confrontada com a difícil tarefa de conciliar opiniões muito divergentes acerca do caminho que deveríamos trilhar. Quem havia já ratificado a Constituição desejava, e é compreensível que assim fosse, manter inalterado o mais possível o texto existente. Outros pretendiam um novo texto que se distinguisse o mais possível do projecto de Tratado Constitucional. O texto é, pois, um compromisso entre estas duas posições. Todos tiveram já a oportunidade de apreciar o resultado e não me demorarei por isso nos detalhes. Estou convicto de que estamos perante um texto equilibrado e de que não teria sido possível alcançar um acordo melhor do que este. O acordo alcançado no Conselho Europeu confere à Presidência portuguesa um mandato que, por ser global e exaustivo, permitirá à Conferência Intergovernamental, à qual caberá a tarefa de transformar em plenitude o mandato no texto de um Tratado, concluir os seus trabalhos com a maior brevidade possível. O Parlamento Europeu será plenamente envolvido nos trabalhos da Conferência Intergovernamental e o Conselho Europeu concordou com uma proposta portuguesa de que o Parlamento dispusesse de três representantes nessa Conferência. Conhecendo o empenho desta Assembleia em garantir que a União possa agir, de futuro, com a maior eficiência e legitimidade democrática, muito me congratulo com essa representação reforçada. O Parlamento Europeu foi, obviamente, sendo consultado ao longo de todo o processo que conduziu à Conferência Intergovernamental. Sei que o contributo dos Senhores Deputados foi particularmente apreciado pela Presidência alemã, que o teve em inteira consideração ao formular o mandato. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o Conselho convidou o Parlamento a apresentar o seu parecer sobre a convocação de uma Conferência Intergovernamental e é a esse parecer que são hoje dedicados os debates nesta Assembleia. Encorajava-vos a apresentar o parecer tão rapidamente quanto possível para que os trabalhos da CIG possam arrancar ainda antes das férias do Verão. É essa a nossa firme determinação. Espero que concordem comigo quando afirmo que esse objectivo é do interesse de todos nós. Terão certamente algumas observações de pormenor a fazer e que gostariam que fossem tidas em consideração na Conferência Intergovernamental, mas espero que possam colectivamente dar o vosso amplo apoio ao mandato que foi legado a esta Presidência. É a única forma de garantir que os trabalhos da Conferência Intergovernamental sejam coroados de êxito e o único caminho a seguir para que a União saia finalmente do impasse em que se encontra."@sl20
". Herr talman, ärade ledamöter! Två år har gått sedan förkastandet av konstitutionen i två medlemsstater kastade en skugga över unionens aktiviteter. Efter ett år av eftertanke gavs det tyska ordförandeskapet mandat i juni 2006 att finna en lösning som skulle göra det möjligt för oss att ta oss ur detta dödläge, och jag vill på mina kollegers vägnar gratulera det tyska ordförandeskapet till att ha uppnått en bred enighet vid Europeiska rådets möte. Jag anser att vi alla har anledning att vara mycket tacksamma mot förbundskansler Angela Merkel för hennes personliga engagemang för att detta avtal skulle röstas igenom. Som tidigare talare redan har sagt innebär den överenskommelse som nåddes vid Europeiska rådets möte att ett nytt reformfördrag ska utarbetas, som ska röja vägen för en snabb regeringskonferens med som syfte att möjliggöra ett ikraftträdande av det nya fördraget i tid till valet till parlamentet 2009. Jag rekommenderar det varmt till er alla. Många av er kommer naturligtvis att anse att delar av avtalet är mindre tillfredsställande. Ingen av oss kan låtsas som att detta är exakt det mandat som vi skulle ha formulerat om vi hade haft helt fria tyglar. Det tyska ordförandeskapet ställdes från start inför den svåra uppgiften att förena mycket olika åsikter om hur vi skulle agera. De som redan hade ratificerat konstitutionen ville förståeligt nog hålla den befintliga texten så nära den ursprungliga formen som möjligt, medan andra krävde en helt ny text som skulle ligga så långt ifrån utkastet till konstitutionsfördrag som möjligt. Texten är följaktligen en kompromiss mellan dessa två ståndpunkter. Nu har alla haft en chans att bedöma resultatet, och därför ska jag inte dröja kvar vid några detaljer. Jag är övertygad om att detta är en balanserad text och att det inte hade varit möjligt att nå en bättre överenskommelse än denna. Den överenskommelse som nåddes vid Europeiska rådets möte innebär att det portugisiska ordförandeskapet tilldelas ett mandat som, genom att vara allomfattande och fullständigt, kommer att ge regeringskonferensen, som har fått i uppdrag att fullständigt omvandla mandatet till en fördragstext, möjlighet att slutföra arbetet på så kort tid som möjligt. Parlamentet kommer att vara involverat till fullo i regeringskonferensens arbete, och rådet har godkänt ett portugisiskt förslag om att parlamentet ska ha tre företrädare vid konferensen. Denna ökade representation är mycket glädjande, eftersom jag är medveten om parlamentets åtagande att säkerställa att unionen i framtiden kommer att kunna agera med största effektivitet och demokratisk legitimitet. Parlamentet har naturligtvis rådfrågats under hela den process som lett till regeringskonferensen. Jag vet att parlamentsledamöternas insatser har uppskattats mycket av det tyska ordförandeskapet, som tagit fullständig hänsyn till dessa medan man utformat mandatet. Rådet har erbjudit parlamentet att framföra sin åsikt om att hålla en regeringskonferens, och debatterna i parlamentet i dag är inriktade på denna åsikt. Jag uppmanar er att framföra er åsikt så snabbt som möjligt, så att regeringskonferensens arbete kan inledas före sommaruppehållet. Vi är fullständigt inriktade på att så ska ske. Jag hoppas att ni håller med mig om att detta mål ligger i allas vårt intresse. Ni kommer utan tvekan att framföra vissa detaljerade kommentarer och vilja att de ska beaktas vid regeringskonferensen, men jag hoppas att ni kollektivt kan ge ett brett stöd till det mandat som detta ordförandeskap har ärvt. Detta är det enda sättet att säkerställa att regeringskonferensens arbete blir framgångsrikt, och det enda sättet att hjälpa unionen ut ur det nuvarande dödläget."@sv22
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"Manuel Lobo Antunes,"18,5,20,15,1,19,14,16,11,13,17
"Presidente em exercício do Conselho"18,5,20,15,1,19,14,16,11,13,17

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