Local view for "http://purl.org/linkedpolitics/eu/plenary/2007-06-06-Speech-3-051"
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"Na próxima Conferência Intergovernamental a União Europeia tem um encontro marcado com o futuro. Um encontro marcado também com a sua própria natureza. Foi aqui que o iluminismo proclamou o valor transcendente da dignidade do homem e o método de uma união de povos para a realização desse valor.
Já no século XVIII Kant ditava as máximas para uma paz perpétua e dizia que as Constituições internas dos Estados não cumprem a sua função sem uma ordem externa adequada. A modernidade fez-se assim: a política antropocêntrica, as instituições móveis, o poder como instrumento de justiça.
A Constituição europeia é uma das tarefas que temos nas mãos para cumprir, nos nossos dias, a modernidade que a Europa fez nascer. Queremos ou não queremos um projecto de justiça que só é possível sobre o método de partilha política? Se queremos, a Constituição dá a resposta. Ela forma a base para uma democracia de larga escala, o reforço do poder do Parlamento, o reequilíbrio entre o Centro e os Estados-Membros, a Carta de Direitos, o trabalho político em rede, regras de decisão que conferem governabilidade e eficácia para uma Europa humana e aberta.
O mundo confronta-nos cada vez mais com novas realidades. As elites políticas têm a responsabilidade de construir novos paradigmas e de definir novas formas de vida. Neste caminho para o consenso - em que eu saliento o esforço dos Deputados Enrique Barón Crespo e Elmar Brok - queria lamentar a desvalorização dos símbolos da Europa. A desvalorização dos símbolos não responde a nenhuma causa real de inquietação dos cidadãos. Responde a fantasmas levantados em discursos políticos avulsos e radicais e a Europa está numa fase de refundação em que não deveria prescindir da sua dimensão simbólica. Um dia disse Paul Valery que a Europa se faria apenas sob a ameaça do declínio.
Talvez possamos contrapor que a Europa se faz pela vontade moral e a razão serena. Uma coisa é certa, não há meio-termo para esta odisseia."@pt17
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"Na próxima Conferência Intergovernamental a União Europeia tem um encontro marcado com o futuro. Um encontro marcado também com a sua própria natureza. Foi aqui que o iluminismo proclamou o valor transcendente da dignidade do homem e o método de uma união de povos para a realização desse valor.
Já no século XVIII Kant ditava as máximas para uma paz perpétua e dizia que as Constituições internas dos Estados não cumprem a sua função sem uma ordem externa adequada. A modernidade fez-se assim: a política antropocêntrica, as instituições móveis, o poder como instrumento de justiça.
A Constituição europeia é uma das tarefas que temos nas mãos para cumprir, nos nossos dias, a modernidade que a Europa fez nascer. Queremos ou não queremos um projecto de justiça que só é possível sobre o método de partilha política? Se queremos, a Constituição dá a resposta. Ela forma a base para uma democracia de larga escala, o reforço do poder do Parlamento, o reequilíbrio entre o Centro e os Estados-Membros, a Carta de Direitos, o trabalho político em rede, regras de decisão que conferem governabilidade e eficácia para uma Europa humana e aberta.
O mundo confronta-nos cada vez mais com novas realidades. As elites políticas têm a responsabilidade de construir novos paradigmas e de definir novas formas de vida. Neste caminho para o consenso - em que eu saliento o esforço dos Deputados Enrique Barón Crespo e Elmar Brok - queria lamentar a desvalorização dos símbolos da Europa. A desvalorização dos símbolos não responde a nenhuma causa real de inquietação dos cidadãos. Responde a fantasmas levantados em discursos políticos avulsos e radicais e a Europa está numa fase de refundação em que não deveria prescindir da sua dimensão simbólica. Um dia disse Paul Valery que a Europa se faria apenas sob a ameaça do declínio.
Talvez possamos contrapor que a Europa se faz pela vontade moral e a razão serena. Uma coisa é certa, não há meio-termo para esta odisseia."@cs1
"Hr. formand! På den kommende regeringskonference skal EU ikke blot tage stilling til sin fremtid, men til selve sit væsen. Det var her, oplysningen erklærede den menneskelige værdigheds transcendente værdi og den folkenes Union, der skal gøre denne værdi til virkelighed.
Allerede i 1700-tallet formulerede Kant grundsætningerne for en evig fred og sagde, at staternes interne forfatninger ikke indfrier deres opgave uden en passende ekstern orden. Modernitet består således i politik med mennesket i centrum, smidige institutioner og magt som retfærdighedsredskab.
Den europæiske forfatning er en af de opgaver, som vi i dag skal indfri for at virkeliggøre den modernitet, som Europa har skabt. Ønsker vi, eller ønsker vi ikke, det retfærdighedsprojekt, som kun lader sig gennemføre i et politisk fællesskab? Hvis vi gør, er forfatningen svaret. Den danner grundlag for et vidtgående demokrati, styrkelse af Parlamentets magt, genskabt ligevægt mellem center og medlemsstater, chartret om grundlæggende rettigheder, politisk arbejde i netværk og beslutningsregler, der sikrer, at et humant og åbent Europa kan styres effektivt.
Vi står over for en verden i stadig hurtigere forandring. Det er de politiske eliters ansvar at opstille nye paradigmer og definere nye livsformer. På denne vej mod enighed - hvor jeg gerne vil fremhæve Enrique Barón Crespos og Elmar Broks ihærdige indsats - beklager jeg, at Europas symboler nedtones. At nedtone dem imødekommer ikke nogen reel bekymring hos borgerne. Det skyldes nogle spøgelser, der er manet frem af enkelte ekstremister. Europa er ved at blive grundlagt igen og burde ikke opgive også at vise det på det symbolske plan. Paul Valéry sagde engang, at Europa kun lader sig skabe under nedgangens trussel.
Måske kan vi heroverfor indvende, at Europa skabes med moralsk vilje og sund fornuft. Én ting er i hvert fald helt sikker: der er ingen mellemløsninger på denne odyssé."@da2
"Auf der bevorstehenden Regierungskonferenz muss die EU in die Zukunft blicken, und sie muss sich das ureigene Wesen ihrer Existenz vor Augen führen. Hier in Europa verkündete die Aufklärung den transzendenten Wert der Würde des Menschen, und hier schrieb sie eine Union von Völkern vor, die diesen Wert mit Leben erfüllen soll.
Bereits im 18. Jahrhundert diktierte Kant die Maxime für ewigen Frieden und erklärte, dass die internen Verfassungen der Staaten ohne entsprechende externe Ordnung ihrer Funktion nicht gerecht werden können. So ist die Modernität auf anthropozentrischen Politiken, auf flexiblen Institutionen und auf der Macht als Instrument der Justiz aufgebaut.
Die Europäische Verfassung ist eine der vor uns liegenden Aufgaben, die uns befähigen kann, in unserer Lebenszeit die Modernität zu vollenden, deren Wiege in Europa steht. Wollen wir nicht ein Projekt der Gerechtigkeit, das nur möglich ist, wenn es durch politisches Teilen untermauert wird? Wenn wir es wollen, ist die Verfassung die Antwort. Sie ist das Fundament für umfassende Demokratie, für die Stärkung der Macht des Parlaments, die Wiederherstellung des Gleichgewichts zwischen dem Zentrum und den Mitgliedstaaten, die Charta der Grundrechte, die politische Netzarbeit und für Entscheidungsfindungsregeln, die das angestrebte humane und offene Europa regierbar und effizient werden lassen.
Die Welt stellt uns immer häufiger vor neue Realitäten. Die politischen Eliten haben die Verantwortung, neue Paradigmen zu schaffen und neue Lebensweisen festzulegen. Wir gehen nun diesen Weg zum Konsens – an dieser Stelle möchte ich die Bemühungen der Abgeordneten Enrique Barón Crespo und Elmar Brok hervorheben – und dabei betrübt es mich, dass die Symbole Europas abgewertet werden. Es ist nicht so, als ob diese Abwertung die Antwort auf tatsächliche Gründe für Besorgnis unter den Bürgern wäre. Sie ist vielmehr die Antwort auf Gespenster, die in zufälligen, radikalen politischen Diskursen heraufbeschworen werden. Europa befindet sich in einer Phase des Neuaufbaus seiner Grundlagen, und jetzt ist nicht die Zeit, in der es seine symbolische Dimension aufgeben darf. Paul Valery sagte einmal, Europa könne nur bei Gefahr seines Untergangs aufgebaut werden.
Vielleicht könnten wir dem entgegenhalten, dass Europa durch moralischen Willen und gelassene Vernunft aufgebaut wird. Eines ist ganz sicher: Wenn es zu dieser Odyssee kommt, dann wird es keinen Platz für Halbheiten geben."@de9
"Στην επικείμενη διακυβερνητική διάσκεψη η ΕΕ πρέπει να κοιτάξει προς το μέλλον και πρέπει να διερευνήσει αυτή καθαυτή την ουσία της ύπαρξής της. Εδώ, στην Ευρώπη, ο διαφωτισμός διακήρυξε την ανώτερη αξία της ανθρώπινης αξιοπρέπειας και συνέστησε τη δημιουργία μιας ένωσης ανθρώπων που θα έδινε σάρκα και οστά σε αυτή την αξία.
Από τον 18ο αιώνα ήδη, ο Καντ έθεσε τις αρχές για την αιώνια ζωή και είπε ότι τα εθνικά συντάγματα των χωρών δεν μπορούν να εκπληρώσουν τα καθήκοντά τους χωρίς την κατάλληλη εξωτερική εντολή. Ο μοντερνισμός στηρίζεται σε ανθρωποκεντρική πολιτική, σε ευέλικτους θεσμούς και στις εξουσίες ως αγωγό δικαιοσύνης.
Το Ευρωπαϊκό Σύνταγμα είναι ένα από τα καθήκοντα του μέλλοντός μας που μπορούν να μας δώσουν τη δυνατότητα να επιτύχουμε, στη διάρκεια της ζωής μας, τον μοντερνισμό, λίκνο του οποίου είναι η Ευρώπη. Δεν επιθυμούμε άραγε ένα σχέδιο δικαιοσύνης το οποίο καθίσταται δυνατό μόνο αν στηρίζεται από κοινές πολιτικές δομές; Αν ναι, τότε το Σύνταγμα είναι η απάντηση. Παρέχει τα θεμέλια για δημοκρατία μεγάλης κλίμακας, για την ενίσχυση της εξουσίας του Κοινοβουλίου, για την αποκατάσταση της ισορροπίας μεταξύ τους κέντρου και των κρατών μελών, για τον Χάρτη των Θεμελιωδών Δικαιωμάτων, για πολιτικό έργο στο πλαίσιο ενός δικτύου και για κανόνες σχετικά με τη λήψη αποφάσεων που παραχωρούν ικανότητα διακυβέρνησης και αποτελεσματικότητα, με απώτερο στόχο την επίτευξη μιας ανθρώπινης και ανοικτής Ευρώπης.
Ο κόσμος στον οποίο ζούμε μας φέρνει ολοένα και πιο συχνά αντιμέτωπους με νέες πραγματικότητες. Οι πολιτικές ελίτ έχουν την ευθύνη να οικοδομήσουν νέα πρότυπα και να ορίσουν νέους τρόπους διαβίωσης. Καθώς προχωρούμε σε αυτό το μονοπάτι της συναίνεσης –και σε αυτό το σημείο, θέλω να αποτίσω φόρο τιμής στις προσπάθειες του κ. Barón Crespo και του κ. Brok– με θλίβει η υποτίμηση των συμβόλων της Ευρώπης. Αυτό δεν συμβαίνει ως αντίδραση σε κάποιο πραγματικό λόγο ανησυχίας μεταξύ των πολιτών. Αντιθέτως, αποτελεί απάντηση στα φάσματα που εγείρονται σε διάφορες, εξτρεμιστικές ομιλίες. Η Ευρώπη βρίσκεται στη φάση της εκ νέου θεμελίωσής της και δεν είναι η κατάλληλη στιγμή για να απαλλαγεί από τη συμβολική της διάσταση. Ο Paul Valéry είπε κάποτε ότι η Ευρώπη θα οικοδομείτο μόνο υπό την απειλή της παρακμής.
Ίσως θα μπορούσαμε να απαντήσουμε σε αυτό ότι η Ευρώπη οικοδομείται από την ηθική βούληση και από την ψύχραιμη λογική. Ένα πράγμα είναι σίγουρο, όσον αφορά αυτή την οδύσσεια: ότι δεν μπορούν να υπάρξουν ημίμετρα."@el10
"At the forthcoming Intergovernmental Conference the EU must look to the future, and must look into the very essence of its being. It was here in Europe that the enlightenment proclaimed the transcendent value of human dignity and prescribed a union of people to bring this value to life.
As long ago as the 18th century, Kant set down the maxims for eternal life and said that the national constitutions of countries cannot accomplish their tasks without the appropriate external order. Modernity is built on anthropocentric politics, on flexible institutions and on power as a conduit of justice.
The European Constitution is one of the tasks ahead of us that can enable us to accomplish, during our lifetime, the modernity of which Europe is the cradle. Do we not want a project of justice that is only possible if underpinned by political sharing? If so, then the Constitution is the answer. It provides the foundation for large-scale democracy, for strengthening Parliament’s power, for restoring the balance between the centre and the Member States, for the Charter of Fundamental Rights, for political work within a network, and for rules on decision-making that confer governability and effectiveness, with a view to achieving a human and open Europe.
The world is, with increasing frequency, confronting us with new realities. The political elites have a responsibility to build new paradigms and to define new ways of living. As we proceed along this path to consensus – and, at this point, I should like to pay tribute to the efforts of Mr Barón Crespo and Mr Brok – I am saddened by the devaluation of the symbols of Europe. It is not as though this responds to any real cause for concern among the citizens. Rather, it responds to spectres raised in random, extremist discourse. Europe is in a phase of re-establishing its foundations and now is not the time to do away with its symbolic dimension. Paul Valéry once said that Europe would be built only under the threat of decline.
Perhaps we could retort that Europe is being built by moral will and serene reason. One thing is for sure, when it comes to this odyssey, there can be no room for half measures."@en4
"En la próxima Conferencia Intergubernamental, la UE debe mirar al futuro y debe analizar la auténtica esencia de su ser. Fue aquí en Europa donde la Ilustración proclamó el valor trascendental de la dignidad humana y propuso una unión de los pueblos para hacer realidad ese valor.
Ya en el siglo XVIII, Kant estableció las máximas para la vida eterna y dijo que las constituciones nacionales de los países no pueden cumplir su función sin el orden exterior adecuado. La modernidad está basada en una política antropocéntrica, en instituciones flexibles y en el poder como vehículo de la justicia.
La Constitución europea es una de las tareas que tenemos que llevar a cabo y que nos permitirá alcanzar, a lo largo de nuestra vida, la modernidad cuyo origen está en Europa. ¿No queremos un proyecto de justicia que solo es posible si se basa en el reparto político? Si es así, entonces la Constitución es la respuesta. Sienta las bases para una democracia a gran escala, el fortalecimiento del poder del Parlamento, la recuperación del equilibrio entre el centro y los Estados miembros, la Carta de los Derechos Fundamentales, el trabajo político en red y normas sobre la toma de decisiones que suponen gobernabilidad y eficacia, con vistas a lograr una Europa humana y abierta.
El mundo nos confronta cada vez más con nuevas realidades. Las elites políticas tienen la responsabilidad de construir nuevos paradigmas y definir nuevas formas de vida. Mientras avanzamos en este camino hacia el consenso, y en este punto quiero rendir homenaje a los esfuerzos del señor Barón Crespo y del señor Brok, me entristece la devaluación de los símbolos de Europa. No es que responda a una causa real de preocupación entre los ciudadanos. Por el contrario, responde a fantasmas que se agitan en discursos marginales, extremistas. Europa está en una fase de restablecimiento de sus fundamentos y ahora no es el momento de abandonar su dimensión simbólica. Paul Valéry dijo una vez que Europa se construiría solo ante la amenaza de su decadencia.
Tal vez podamos contestar que Europa se está construyendo con voluntad moral y razón serena. Una cosa está clara: cuando llegue esta odisea, no habrá lugar a las medias tintas."@es21
"Na próxima Conferência Intergovernamental a União Europeia tem um encontro marcado com o futuro. Um encontro marcado também com a sua própria natureza. Foi aqui que o iluminismo proclamou o valor transcendente da dignidade do homem e o método de uma união de povos para a realização desse valor.
Já no século XVIII Kant ditava as máximas para uma paz perpétua e dizia que as Constituições internas dos Estados não cumprem a sua função sem uma ordem externa adequada. A modernidade fez-se assim: a política antropocêntrica, as instituições móveis, o poder como instrumento de justiça.
A Constituição europeia é uma das tarefas que temos nas mãos para cumprir, nos nossos dias, a modernidade que a Europa fez nascer. Queremos ou não queremos um projecto de justiça que só é possível sobre o método de partilha política? Se queremos, a Constituição dá a resposta. Ela forma a base para uma democracia de larga escala, o reforço do poder do Parlamento, o reequilíbrio entre o Centro e os Estados-Membros, a Carta de Direitos, o trabalho político em rede, regras de decisão que conferem governabilidade e eficácia para uma Europa humana e aberta.
O mundo confronta-nos cada vez mais com novas realidades. As elites políticas têm a responsabilidade de construir novos paradigmas e de definir novas formas de vida. Neste caminho para o consenso - em que eu saliento o esforço dos Deputados Enrique Barón Crespo e Elmar Brok - queria lamentar a desvalorização dos símbolos da Europa. A desvalorização dos símbolos não responde a nenhuma causa real de inquietação dos cidadãos. Responde a fantasmas levantados em discursos políticos avulsos e radicais e a Europa está numa fase de refundação em que não deveria prescindir da sua dimensão simbólica. Um dia disse Paul Valery que a Europa se faria apenas sob a ameaça do declínio.
Talvez possamos contrapor que a Europa se faz pela vontade moral e a razão serena. Uma coisa é certa, não há meio-termo para esta odisseia."@et5
"Tulevassa hallitustenvälisessä konferenssissa EU:n on katsottava tulevaisuuteen ja koko olemassaolonsa ytimeen. Juuri täällä Euroopassa julistettiin valistuksen aikakaudella ihmisarvon ylivertaisuutta ja suositeltiin kansojen unionin muodostamista, jotta kyseinen arvo toteutuisi.
Niinkin kauan sitten kuin 1700-luvulla Immanuel Kant esitti ikuisen elämän maksiimit ja totesi, että maiden kansalliset perustuslait eivät voi hoitaa tehtäväänsä ilman asianmukaista ulkoista järjestystä. Moderniteetti perustuu ihmiskeskeiseen politiikkaan, joustaviin toimielimiin ja valtaan oikeuden toteutumisen keinona.
Euroopan perustuslakisopimus on yksi edessämme olevista tehtävistä, joiden avulla saavutamme omana elinaikanamme Euroopassa syntyvän moderniteetin. Emmekö kannatakin sellaista oikeudellista hanketta, joka on mahdollinen vain, jos sitä tuetaan poliittisella jakamisella? Jos näin on, perustuslakisopimus on vastaus. Siinä luodaan perusta laajamittaiselle demokratialle, parlamentin vallan lujittamiselle, keskuksen ja jäsenvaltioiden välisen tasapainon palauttamiselle, perusoikeuskirjalle, poliittiselle toiminnalle verkostossa sekä hallittavuutta ja tehokkuutta koskevan päätöksenteon säännöille, jotta saavutetaan inhimillinen ja avoin Euroopan yhteisö.
Joudumme entistä useammin uusiin tilanteisiin tässä maailmassa. Poliittiset eliitit ovat vastuussa uusien paradigmojen luomisesta ja uusien elämäntapojen määrittelemisestä. Edetessämme kohti yhteisymmärrystä – ja haluan tässä kohdassa antaa tunnustusta jäsen Barón Crespon ja jäsen Brokin tekemälle työlle – minua surettaa yhteisön symbolien arvon aleneminen. Tämä ei näytä vastaukselta kansalaisten todellisiin huolenaiheisiin vaan pikemminkin reaktiolta satunnaisessa äärimielisessä keskustelussa heränneisiin haamuihin. Yhteisö on parhaillaan vahvistamassa uudelleen perustaansa, eikä nyt ole aika romuttaa sen symbolista ulottuvuutta. Paul Valéry lausui kerran, että Eurooppaa rakennetaan vain rappion uhatessa.
Voimme kenties vastata tähän, että Eurooppaa rakennetaan moraalisella tahdolla ja tyynellä järjellä. Yksi asia on varma: tässä odysseiassa ei ole tilaa puolinaisille toimille."@fi7
"Lors de la prochaine conférence intergouvernementale, l'Union devra regarder vers l'avenir et se pencher sur l'essence même de son existence. C'est ici, en Europe, que les Lumières ont proclamé la valeur transcendantale de la dignité humaine et ont suggéré de créer une union des peuples pour réaliser cette valeur.
Déjà au XVIIIe siècle, Kant a écrit des maximes pour la paix perpétuelle. Il disait que les constitutions nationales des pays ne pouvaient remplir leurs fonctions sans un ordre extérieur approprié. La modernité repose sur des politiques anthropocentriques, des institutions flexibles et sur le pouvoir en tant qu'instrument de la justice.
La Constitution européenne est l'une des tâches que nous devons remplir pour pouvoir accomplir, à notre époque, la modernité dont l'Europe est le berceau. Ne voulons-nous pas un projet de justice qui n'est possible que s'il est soutenu par une méthode de partage politique? Si c'est ce que nous souhaitons, la Constitution est la réponse. Elle établit le fondement d'une démocratie de grande échelle, d'un renforcement du pouvoir du Parlement, du rééquilibrage entre le centre et les états membres, d'une charte des droits fondamentaux, d'un travail politique en réseau, et de règles en matière de prise de décisions qui rendent l’Europe gouvernable et efficace afin qu’elle soit plus humaine et plus ouverte.
Le monde nous confronte de plus en plus souvent à de nouvelles réalités. Les élites politiques ont le devoir de construire de nouveaux paradigmes et de définir de nouveaux modes de vie. Tandis que nous avançons sur la voie du consensus - et je voudrais en profiter pour saluer les efforts de M. Barón Crespo et de M. Brok - je suis attristée par la dévalorisation des symboles de l'Europe. Cette dévalorisation ne répond pas à une quelconque inquiétude des citoyens. Elle répond à des spectres brandis dans des discours politiques incohérents et extrémistes. L'Europe est dans une phase de refondation et ce n'est pas le moment de se débarrasser de sa dimension symbolique. Un jour, Paul Valéry a dit que l'Europe se construirait sous la menace du déclin.
Peut-être pourrions-nous rétorquer que l'Europe est construite par une volonté morale et une raison sereine. Une chose est sûre: il ne peut y avoir de demi-mesures dans cette odyssée."@fr8
"Na próxima Conferência Intergovernamental a União Europeia tem um encontro marcado com o futuro. Um encontro marcado também com a sua própria natureza. Foi aqui que o iluminismo proclamou o valor transcendente da dignidade do homem e o método de uma união de povos para a realização desse valor.
Já no século XVIII Kant ditava as máximas para uma paz perpétua e dizia que as Constituições internas dos Estados não cumprem a sua função sem uma ordem externa adequada. A modernidade fez-se assim: a política antropocêntrica, as instituições móveis, o poder como instrumento de justiça.
A Constituição europeia é uma das tarefas que temos nas mãos para cumprir, nos nossos dias, a modernidade que a Europa fez nascer. Queremos ou não queremos um projecto de justiça que só é possível sobre o método de partilha política? Se queremos, a Constituição dá a resposta. Ela forma a base para uma democracia de larga escala, o reforço do poder do Parlamento, o reequilíbrio entre o Centro e os Estados-Membros, a Carta de Direitos, o trabalho político em rede, regras de decisão que conferem governabilidade e eficácia para uma Europa humana e aberta.
O mundo confronta-nos cada vez mais com novas realidades. As elites políticas têm a responsabilidade de construir novos paradigmas e de definir novas formas de vida. Neste caminho para o consenso - em que eu saliento o esforço dos Deputados Enrique Barón Crespo e Elmar Brok - queria lamentar a desvalorização dos símbolos da Europa. A desvalorização dos símbolos não responde a nenhuma causa real de inquietação dos cidadãos. Responde a fantasmas levantados em discursos políticos avulsos e radicais e a Europa está numa fase de refundação em que não deveria prescindir da sua dimensão simbólica. Um dia disse Paul Valery que a Europa se faria apenas sob a ameaça do declínio.
Talvez possamos contrapor que a Europa se faz pela vontade moral e a razão serena. Uma coisa é certa, não há meio-termo para esta odisseia."@hu11
"All’imminente Conferenza intergovernativa l’UE deve guardare al futuro e considerare la sua essenza più profonda. E’ qui in Europa che l’illuminismo proclamò il valore trascendente della dignità umana e prescrisse un’unione di popoli per concretizzare tale valore.
Già nel XVIII secolo, Kant dettò i principi per una pace perpetua e affermò che le costituzioni nazionali non possono adempiere i loro compiti senza un adeguato ordinamento esterno. La modernità è basata su una politica antropocentrica, su istituzioni flessibili e sul potere come strumento di giustizia.
La Costituzione europea è uno dei compiti che ci attendono e che possono consentirci di realizzare, nel corso della nostra vita, quella modernità di cui l’Europa è la culla. Non vogliamo forse un progetto di giustizia che sia possibile solo se sostenuto dal consenso politico? Se è così, allora la Costituzione è la risposta. Fornisce la base per una democrazia su vasta scala, per il rafforzamento del potere del Parlamento, per il ripristino dell’equilibrio tra il centro e gli Stati membri, per la Carta dei diritti fondamentali, per l’attività politica all’interno di una rete e per un processo decisionale che garantisca governabilità ed efficacia, nell’intento di realizzare un’Europa umana e aperta.
Con sempre maggiore frequenza il mondo ci pone davanti a nuove realtà. Le
politiche hanno la responsabilità di costruire nuovi paradigmi e di definire nuovi modi di vivere. Procedendo nel cammino verso il consenso – e a questo punto vorrei rendere omaggio agli sforzi degli onorevoli Barón Crespo e Brok – sono rattristata dalla svalutazione dei simboli dell’Europa. Non che questo corrisponda a un reale motivo di preoccupazione per i cittadini. Piuttosto, si tratta di fantasmi agitati in discorsi politici avulsi ed estremisti. L’Europa è in una fase di ricostruzione delle sue fondamenta e ora non è il momento di distruggere la sua dimensione simbolica. Paul Valéry una volta disse che l’Europa si sarebbe costruita solo dinanzi alla minaccia del declino.
Forse potremmo replicare che l’Europa si costruisce con la volontà morale e il sereno ragionamento. Una cosa è certa: in questa odissea non c’è spazio per le mezze misure."@it12
"Na próxima Conferência Intergovernamental a União Europeia tem um encontro marcado com o futuro. Um encontro marcado também com a sua própria natureza. Foi aqui que o iluminismo proclamou o valor transcendente da dignidade do homem e o método de uma união de povos para a realização desse valor.
Já no século XVIII Kant ditava as máximas para uma paz perpétua e dizia que as Constituições internas dos Estados não cumprem a sua função sem uma ordem externa adequada. A modernidade fez-se assim: a política antropocêntrica, as instituições móveis, o poder como instrumento de justiça.
A Constituição europeia é uma das tarefas que temos nas mãos para cumprir, nos nossos dias, a modernidade que a Europa fez nascer. Queremos ou não queremos um projecto de justiça que só é possível sobre o método de partilha política? Se queremos, a Constituição dá a resposta. Ela forma a base para uma democracia de larga escala, o reforço do poder do Parlamento, o reequilíbrio entre o Centro e os Estados-Membros, a Carta de Direitos, o trabalho político em rede, regras de decisão que conferem governabilidade e eficácia para uma Europa humana e aberta.
O mundo confronta-nos cada vez mais com novas realidades. As elites políticas têm a responsabilidade de construir novos paradigmas e de definir novas formas de vida. Neste caminho para o consenso - em que eu saliento o esforço dos Deputados Enrique Barón Crespo e Elmar Brok - queria lamentar a desvalorização dos símbolos da Europa. A desvalorização dos símbolos não responde a nenhuma causa real de inquietação dos cidadãos. Responde a fantasmas levantados em discursos políticos avulsos e radicais e a Europa está numa fase de refundação em que não deveria prescindir da sua dimensão simbólica. Um dia disse Paul Valery que a Europa se faria apenas sob a ameaça do declínio.
Talvez possamos contrapor que a Europa se faz pela vontade moral e a razão serena. Uma coisa é certa, não há meio-termo para esta odisseia."@lt14
"Na próxima Conferência Intergovernamental a União Europeia tem um encontro marcado com o futuro. Um encontro marcado também com a sua própria natureza. Foi aqui que o iluminismo proclamou o valor transcendente da dignidade do homem e o método de uma união de povos para a realização desse valor.
Já no século XVIII Kant ditava as máximas para uma paz perpétua e dizia que as Constituições internas dos Estados não cumprem a sua função sem uma ordem externa adequada. A modernidade fez-se assim: a política antropocêntrica, as instituições móveis, o poder como instrumento de justiça.
A Constituição europeia é uma das tarefas que temos nas mãos para cumprir, nos nossos dias, a modernidade que a Europa fez nascer. Queremos ou não queremos um projecto de justiça que só é possível sobre o método de partilha política? Se queremos, a Constituição dá a resposta. Ela forma a base para uma democracia de larga escala, o reforço do poder do Parlamento, o reequilíbrio entre o Centro e os Estados-Membros, a Carta de Direitos, o trabalho político em rede, regras de decisão que conferem governabilidade e eficácia para uma Europa humana e aberta.
O mundo confronta-nos cada vez mais com novas realidades. As elites políticas têm a responsabilidade de construir novos paradigmas e de definir novas formas de vida. Neste caminho para o consenso - em que eu saliento o esforço dos Deputados Enrique Barón Crespo e Elmar Brok - queria lamentar a desvalorização dos símbolos da Europa. A desvalorização dos símbolos não responde a nenhuma causa real de inquietação dos cidadãos. Responde a fantasmas levantados em discursos políticos avulsos e radicais e a Europa está numa fase de refundação em que não deveria prescindir da sua dimensão simbólica. Um dia disse Paul Valery que a Europa se faria apenas sob a ameaça do declínio.
Talvez possamos contrapor que a Europa se faz pela vontade moral e a razão serena. Uma coisa é certa, não há meio-termo para esta odisseia."@lv13
"Na próxima Conferência Intergovernamental a União Europeia tem um encontro marcado com o futuro. Um encontro marcado também com a sua própria natureza. Foi aqui que o iluminismo proclamou o valor transcendente da dignidade do homem e o método de uma união de povos para a realização desse valor.
Já no século XVIII Kant ditava as máximas para uma paz perpétua e dizia que as Constituições internas dos Estados não cumprem a sua função sem uma ordem externa adequada. A modernidade fez-se assim: a política antropocêntrica, as instituições móveis, o poder como instrumento de justiça.
A Constituição europeia é uma das tarefas que temos nas mãos para cumprir, nos nossos dias, a modernidade que a Europa fez nascer. Queremos ou não queremos um projecto de justiça que só é possível sobre o método de partilha política? Se queremos, a Constituição dá a resposta. Ela forma a base para uma democracia de larga escala, o reforço do poder do Parlamento, o reequilíbrio entre o Centro e os Estados-Membros, a Carta de Direitos, o trabalho político em rede, regras de decisão que conferem governabilidade e eficácia para uma Europa humana e aberta.
O mundo confronta-nos cada vez mais com novas realidades. As elites políticas têm a responsabilidade de construir novos paradigmas e de definir novas formas de vida. Neste caminho para o consenso - em que eu saliento o esforço dos Deputados Enrique Barón Crespo e Elmar Brok - queria lamentar a desvalorização dos símbolos da Europa. A desvalorização dos símbolos não responde a nenhuma causa real de inquietação dos cidadãos. Responde a fantasmas levantados em discursos políticos avulsos e radicais e a Europa está numa fase de refundação em que não deveria prescindir da sua dimensão simbólica. Um dia disse Paul Valery que a Europa se faria apenas sob a ameaça do declínio.
Talvez possamos contrapor que a Europa se faz pela vontade moral e a razão serena. Uma coisa é certa, não há meio-termo para esta odisseia."@mt15
"De Europese Unie moet bij de volgende Intergouvernementele Conferentie besluiten hoe haar toekomst eruit moet zien en wat ze van nu wil zijn. De Verlichting heeft ons hier in Europa geleerd dat de menselijke waardigheid de doorslag moet geven. Ze heeft ons voor het concretiseren van deze waarde tevens een methode aan de hand gedaan - een vereniging van volkeren.
Kant heeft in de achttiende eeuw al vastgelegd wat de vereisten voor een permanente vrede waren. Hij stelde dat de interne grondwetten van staten niet aan hun opdracht konden voldoen zonder een adequaat extern kader. Zo is de moderne tijd geboren: op basis van een op mensen gericht beleid, met flexibele instellingen die macht als een instrument voor het bewerkstellingen van gerechtigheid gebruiken.
Om de moderne tijd die Europa heeft ingeluid te concretiseren zullen we nu een aantal zaken moeten realiseren, waaronder ook een Grondwet voor Europa. Als we gerechtigheid willen bewerkstelligen zullen we een methode moeten vinden om de politieke macht te verdelen. Een Grondwet is dan de enige mogelijkheid. Alleen een dergelijk tekst kan dienen als basis voor een grootschalige democratie, met meer macht voor het Parlement, een beter evenwicht tussen het centrum en de lidstaten, een Handvest van grondrechten, een netwerk voor het bedrijven van politiek en regels voor de besluitvorming die zodanig zijn vormgegeven dat een vrij en humanitair Europa op een doeltreffende wijze kan worden bestuurd.
De wereld stelt ons telkens weer voor nieuwe realiteiten. De politieke elites hebben de plicht om nieuwe paradigma's te ontwerpen en regels op te stellen voor nieuwe bestaanswijzen. De heren Barón Crespo en Brok hebben het nodige ondernomen om een consensus te bereiken. Ik betreur het echter wel dat men de symbolen voor Europa niet op hun waarde weet te schatten. Bij de burgers bestaat geen enkele vrees die zulks rechtvaardigt. Bepaalde radicale politieke stromingen hebben spookbeelden opgeroepen, en dat heeft ertoe geleid dat men de waarde van zulke symbolen ontkent. Europa maakt nu echter een belangrijke gedaantewijziging door en de symboliek daarvan moet ook tot uitdrukking kunnen komen. Paul Valéry heeft ooit gezegd dat Europa pas tot stand zal worden gebracht als het met ondergang bedreigd wordt.
Misschien kunnen wij daar iets anders tegenover stellen: dat Europa tot stand komt als gevolg van een beredeneerde en morele wilsuiting. Eén ding staat hoe dan ook vast: in deze Odyssee kunnen we met halve maatregelen geen genoegen nemen."@nl3
"Na próxima Conferência Intergovernamental a União Europeia tem um encontro marcado com o futuro. Um encontro marcado também com a sua própria natureza. Foi aqui que o iluminismo proclamou o valor transcendente da dignidade do homem e o método de uma união de povos para a realização desse valor.
Já no século XVIII Kant ditava as máximas para uma paz perpétua e dizia que as Constituições internas dos Estados não cumprem a sua função sem uma ordem externa adequada. A modernidade fez-se assim: a política antropocêntrica, as instituições móveis, o poder como instrumento de justiça.
A Constituição europeia é uma das tarefas que temos nas mãos para cumprir, nos nossos dias, a modernidade que a Europa fez nascer. Queremos ou não queremos um projecto de justiça que só é possível sobre o método de partilha política? Se queremos, a Constituição dá a resposta. Ela forma a base para uma democracia de larga escala, o reforço do poder do Parlamento, o reequilíbrio entre o Centro e os Estados-Membros, a Carta de Direitos, o trabalho político em rede, regras de decisão que conferem governabilidade e eficácia para uma Europa humana e aberta.
O mundo confronta-nos cada vez mais com novas realidades. As elites políticas têm a responsabilidade de construir novos paradigmas e de definir novas formas de vida. Neste caminho para o consenso - em que eu saliento o esforço dos Deputados Enrique Barón Crespo e Elmar Brok - queria lamentar a desvalorização dos símbolos da Europa. A desvalorização dos símbolos não responde a nenhuma causa real de inquietação dos cidadãos. Responde a fantasmas levantados em discursos políticos avulsos e radicais e a Europa está numa fase de refundação em que não deveria prescindir da sua dimensão simbólica. Um dia disse Paul Valery que a Europa se faria apenas sob a ameaça do declínio.
Talvez possamos contrapor que a Europa se faz pela vontade moral e a razão serena. Uma coisa é certa, não há meio-termo para esta odisseia."@pl16
"Na próxima Conferência Intergovernamental a União Europeia tem um encontro marcado com o futuro. Um encontro marcado também com a sua própria natureza. Foi aqui que o iluminismo proclamou o valor transcendente da dignidade do homem e o método de uma união de povos para a realização desse valor.
Já no século XVIII Kant ditava as máximas para uma paz perpétua e dizia que as Constituições internas dos Estados não cumprem a sua função sem uma ordem externa adequada. A modernidade fez-se assim: a política antropocêntrica, as instituições móveis, o poder como instrumento de justiça.
A Constituição europeia é uma das tarefas que temos nas mãos para cumprir, nos nossos dias, a modernidade que a Europa fez nascer. Queremos ou não queremos um projecto de justiça que só é possível sobre o método de partilha política? Se queremos, a Constituição dá a resposta. Ela forma a base para uma democracia de larga escala, o reforço do poder do Parlamento, o reequilíbrio entre o Centro e os Estados-Membros, a Carta de Direitos, o trabalho político em rede, regras de decisão que conferem governabilidade e eficácia para uma Europa humana e aberta.
O mundo confronta-nos cada vez mais com novas realidades. As elites políticas têm a responsabilidade de construir novos paradigmas e de definir novas formas de vida. Neste caminho para o consenso - em que eu saliento o esforço dos Deputados Enrique Barón Crespo e Elmar Brok - queria lamentar a desvalorização dos símbolos da Europa. A desvalorização dos símbolos não responde a nenhuma causa real de inquietação dos cidadãos. Responde a fantasmas levantados em discursos políticos avulsos e radicais e a Europa está numa fase de refundação em que não deveria prescindir da sua dimensão simbólica. Um dia disse Paul Valery que a Europa se faria apenas sob a ameaça do declínio.
Talvez possamos contrapor que a Europa se faz pela vontade moral e a razão serena. Uma coisa é certa, não há meio-termo para esta odisseia."@ro18
"Na próxima Conferência Intergovernamental a União Europeia tem um encontro marcado com o futuro. Um encontro marcado também com a sua própria natureza. Foi aqui que o iluminismo proclamou o valor transcendente da dignidade do homem e o método de uma união de povos para a realização desse valor.
Já no século XVIII Kant ditava as máximas para uma paz perpétua e dizia que as Constituições internas dos Estados não cumprem a sua função sem uma ordem externa adequada. A modernidade fez-se assim: a política antropocêntrica, as instituições móveis, o poder como instrumento de justiça.
A Constituição europeia é uma das tarefas que temos nas mãos para cumprir, nos nossos dias, a modernidade que a Europa fez nascer. Queremos ou não queremos um projecto de justiça que só é possível sobre o método de partilha política? Se queremos, a Constituição dá a resposta. Ela forma a base para uma democracia de larga escala, o reforço do poder do Parlamento, o reequilíbrio entre o Centro e os Estados-Membros, a Carta de Direitos, o trabalho político em rede, regras de decisão que conferem governabilidade e eficácia para uma Europa humana e aberta.
O mundo confronta-nos cada vez mais com novas realidades. As elites políticas têm a responsabilidade de construir novos paradigmas e de definir novas formas de vida. Neste caminho para o consenso - em que eu saliento o esforço dos Deputados Enrique Barón Crespo e Elmar Brok - queria lamentar a desvalorização dos símbolos da Europa. A desvalorização dos símbolos não responde a nenhuma causa real de inquietação dos cidadãos. Responde a fantasmas levantados em discursos políticos avulsos e radicais e a Europa está numa fase de refundação em que não deveria prescindir da sua dimensão simbólica. Um dia disse Paul Valery que a Europa se faria apenas sob a ameaça do declínio.
Talvez possamos contrapor que a Europa se faz pela vontade moral e a razão serena. Uma coisa é certa, não há meio-termo para esta odisseia."@sk19
"Na próxima Conferência Intergovernamental a União Europeia tem um encontro marcado com o futuro. Um encontro marcado também com a sua própria natureza. Foi aqui que o iluminismo proclamou o valor transcendente da dignidade do homem e o método de uma união de povos para a realização desse valor.
Já no século XVIII Kant ditava as máximas para uma paz perpétua e dizia que as Constituições internas dos Estados não cumprem a sua função sem uma ordem externa adequada. A modernidade fez-se assim: a política antropocêntrica, as instituições móveis, o poder como instrumento de justiça.
A Constituição europeia é uma das tarefas que temos nas mãos para cumprir, nos nossos dias, a modernidade que a Europa fez nascer. Queremos ou não queremos um projecto de justiça que só é possível sobre o método de partilha política? Se queremos, a Constituição dá a resposta. Ela forma a base para uma democracia de larga escala, o reforço do poder do Parlamento, o reequilíbrio entre o Centro e os Estados-Membros, a Carta de Direitos, o trabalho político em rede, regras de decisão que conferem governabilidade e eficácia para uma Europa humana e aberta.
O mundo confronta-nos cada vez mais com novas realidades. As elites políticas têm a responsabilidade de construir novos paradigmas e de definir novas formas de vida. Neste caminho para o consenso - em que eu saliento o esforço dos Deputados Enrique Barón Crespo e Elmar Brok - queria lamentar a desvalorização dos símbolos da Europa. A desvalorização dos símbolos não responde a nenhuma causa real de inquietação dos cidadãos. Responde a fantasmas levantados em discursos políticos avulsos e radicais e a Europa está numa fase de refundação em que não deveria prescindir da sua dimensão simbólica. Um dia disse Paul Valery que a Europa se faria apenas sob a ameaça do declínio.
Talvez possamos contrapor que a Europa se faz pela vontade moral e a razão serena. Uma coisa é certa, não há meio-termo para esta odisseia."@sl20
"Vid den kommande regeringskonferensen måste EU blicka framåt och måste se till själva kärnan för unionens existens. Här i Europa förkunnade upplysningen människovärdets transcendens och förespråkade en union av människor för att ge liv åt detta värde.
Redan på 1700-talet ställde Kant upp grundsatserna för evigt liv och hävdade att länders nationella konstitutioner inte kan fungera adekvat utan den passande yttre ordningen. Modernitet bygger på en politik som sätter människan i centrum, på flexibla institutioner och på makt som ett medel för rättvisa.
Den europeiska konstitutionen är en av de förestående uppgifter som kan göra det möjligt för oss att under vår livstid fullfölja den modernitet vars vagga Europa är. Behöver vi inte ett projekt för rättvisa som bara är möjligt om det får stöd i politisk delaktighet? Om vi gör det, då är konstitutionen svaret. Den utgör grunden för storskalig demokrati, för att stärka parlamentets makt, för att återställa balansen mellan centrum och medlemsstaterna, för stadgan om de grundläggande rättigheterna, för politisk verksamhet i ett nätverk och för regler för beslutsfattande som ger styrbarhet och effektivitet i syfte att uppnå ett mänskligt och öppet Europa.
Världen ställer oss allt oftare inför nya realiteter. De politiska eliterna har ett ansvar att skapa nya paradigm och att definiera nya levnadssätt. Medan vi fortsätter på denna väg mot samförstånd – och här vill jag ge ett erkännande åt Enrique Barón Crespo och Elmar Brok – blir jag bedrövad över att symbolerna för Europa nedvärderas. Det är inte så att detta motsvaras av någon riktig anledning till oro bland medborgarna. Det är snarare så att det svarar mot farhågor som tas upp i lösryckta, extrema yttranden. Europa är i färd med att återupprätta sina grundvalar, och nu är inte tiden inne att avskaffa den symboliska dimensionen. Paul Valéry sa en gång att Europa bara skulle komma att byggas under hot om förfall.
Kanske kan vi svara att Europa byggs med bestämd vilja och klart förnuft. En sak är säker, och det är att när vi ger oss ut på denna odyssé så finns det inte plats för halvmesyrer."@sv22
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"Maria da Assunção Esteves (PPE-DE ). –"18,5,20,15,1,19,14,16,11,13,17
"élite"12
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