Local view for "http://purl.org/linkedpolitics/eu/plenary/2007-03-28-Speech-3-073"
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"Senhora Presidente, Senhores Deputados, penso que o debate foi interessante. De facto tinha preparado uma ou duas respostas para algumas perguntas concretas, mas como os senhores deputados que as fizeram não estão presentes, talvez possa deixar essas respostas para outra altura.
Queria contudo, fazer uma referência geral sobre a questão de fundo: a questão da substância e do processo. Nós precisamos de ambos. Precisamos de resolver os grandes problemas que temos pela frente na Europa e os problemas da globalização, mas precisamos também de ter os melhores processos e as melhores instituições. Não concordo com a posição daqueles que procuram centrar o debate apenas em um dos aspectos. Se queremos resolver os problemas e se queremos ter uma resposta para os grandes desafios necessitamos de ter instituições mais eficientes, mais democráticas e mais coerentes.
Necessitamos de resolver a questão constitucional. Chamemos ou não "constitucional" ao Tratado, necessitamos de resolver esta questão e é esse o apelo que quero lançar a todos os senhores deputados, mesmo aqueles que não tenham o mesmo entusiasmo que outros pela ideia constitucional. Eu sei que partilham da vontade de resolver os problemas de forma pragmática. Espero que dêem a sua contribuição e que ajudem todos os governos da União Europeia a encontrar uma solução em matéria de processo e de instituições porque, se quisermos apresentar resultados, precisamos dessas instituições.
Em relação à forma de envolver a sociedade civil e os cidadãos em geral no debate sobre a questão institucional, queria também dizer que nós, Comissão Europeia, temos estado activos (eu próprio, antes da Declaração de Berlim ter sido aprovada, tive reuniões, juntamente com a Vice-Presidente Margot Walström, não apenas com as lideranças do Parlamento como também com representantes da sociedade civil) e penso que a proposta apresentada hoje pela chanceler Angela Merkel no sentido de o Parlamento Europeu organizar uma audiência da sociedade civil em Maio é uma boa ideia. A Comissão deseja associar-se a essa iniciativa se este Parlamento levar a cabo essa proposta.
Nós estamos disponíveis para, juntamente com o Parlamento, lançarmos um debate sobre estas questões, respeitando obviamente também o próprio espaço de negociação entre os governos e, por isso, quero apoiar esta sugestão da chanceler Angela Merkel.
Para concluir, vou prosseguir em francês, a fim de responder à observação extremamente importante do senhor deputado Poignant. Quero agradecer-lhe pois, com humor, levantou um ponto muito importante: mostrou que podemos possuir posições diferentes a nível político e ideológico partilhando simultaneamente o mesmo espírito europeu. Trata-se de uma lição para todos nós. Penso que o nosso projecto europeu é exactamente isso, situa-se, em larga medida, acima das diferenças políticas e ideológicas. Podemos ser mais à esquerda, mais à direita ou mais ao centro, mas precisamos de uma coligação do espírito europeu. Trata-se de uma lição para todos nós e quero agradecer-lhe, Senhor Deputado Poignant, tal como agradeço àqueles que, no seio das diferentes famílias políticas, com ligeiras diferenças, é certo, possuem este espírito, pois só com este espírito - que senti em Berlim - podemos dar resposta às expectativas da Europa.
No que respeita ao espírito de solidariedade, gostaria de dizer, dirigindo-me sobretudo a certos deputados que provêm de formações políticas um pouco mais cépticas no que se refere à integração, que não podemos esquecer que a solidariedade joga nos dois sentidos. Não esqueçam que o vosso país vai provavelmente precisar um dia, concretamente, da solidariedade de outros países. Assim, temos todos de dar provas de espírito de solidariedade, compreender que só dentro desse espírito poderemos encontrar uma solução para as questões institucionais, mas sobretudo para os desafios capitais com que se defronta a Europa."@pt17
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"Senhora Presidente, Senhores Deputados, penso que o debate foi interessante. De facto tinha preparado uma ou duas respostas para algumas perguntas concretas, mas como os senhores deputados que as fizeram não estão presentes, talvez possa deixar essas respostas para outra altura.
Queria contudo, fazer uma referência geral sobre a questão de fundo: a questão da substância e do processo. Nós precisamos de ambos. Precisamos de resolver os grandes problemas que temos pela frente na Europa e os problemas da globalização, mas precisamos também de ter os melhores processos e as melhores instituições. Não concordo com a posição daqueles que procuram centrar o debate apenas em um dos aspectos. Se queremos resolver os problemas e se queremos ter uma resposta para os grandes desafios necessitamos de ter instituições mais eficientes, mais democráticas e mais coerentes.
Necessitamos de resolver a questão constitucional. Chamemos ou não "constitucional" ao Tratado, necessitamos de resolver esta questão e é esse o apelo que quero lançar a todos os senhores deputados, mesmo aqueles que não tenham o mesmo entusiasmo que outros pela ideia constitucional. Eu sei que partilham da vontade de resolver os problemas de forma pragmática. Espero que dêem a sua contribuição e que ajudem todos os governos da União Europeia a encontrar uma solução em matéria de processo e de instituições porque, se quisermos apresentar resultados, precisamos dessas instituições.
Em relação à forma de envolver a sociedade civil e os cidadãos em geral no debate sobre a questão institucional, queria também dizer que nós, Comissão Europeia, temos estado activos (eu próprio, antes da Declaração de Berlim ter sido aprovada, tive reuniões, juntamente com a Vice-Presidente Margot Walström, não apenas com as lideranças do Parlamento como também com representantes da sociedade civil) e penso que a proposta apresentada hoje pela chanceler Angela Merkel no sentido de o Parlamento Europeu organizar uma audiência da sociedade civil em Maio é uma boa ideia. A Comissão deseja associar-se a essa iniciativa se este Parlamento levar a cabo essa proposta.
Nós estamos disponíveis para, juntamente com o Parlamento, lançarmos um debate sobre estas questões, respeitando obviamente também o próprio espaço de negociação entre os governos e, por isso, quero apoiar esta sugestão da chanceler Angela Merkel.
Pour conclure, je vais poursuivre en français, afin de répondre à la remarque très importante de M. Poignant. Je tiens à l'en remercier car, avec humour, il a soulevé un point très important: il a montré que l'on peut avoir des positions différentes sur les plans politique et idéologique tout en partageant le même esprit européen. C'est là une leçon pour nous tous. Je crois que notre projet européen, c'est exactement cela, il se place, dans une large mesure, au-dessus des différences politiques et idéologiques. On peut être plus à gauche, plus à droite, plus au centre, mais il nous faut une coalition de l'esprit européen. C'est une leçon pour nous tous et je tiens à vous en remercier, Monsieur Poignant, comme je remercie ceux qui, au sein des différentes familles politiques, avec des nuances, certes, ont cet esprit, parce que c'est seulement avec cet esprit - que j'ai perçu à Berlin - que nous pouvons répondre aux grandes attentes de l'Europe.
Concernant l'esprit de solidarité, je voudrais dire, m'adressant en particulier à certains députés qui viennent de formations politiques un peu plus prudentes à l'égard de l'intégration, qu'il ne faut pas oublier que la solidarité joue dans les deux sens. N'oubliez pas que votre pays va probablement avoir besoin un jour, concrètement, de la solidarité des autres pays. Nous devons donc tous faire preuve d'esprit de solidarité, comprendre que c'est seulement dans cet esprit que nous pourrons trouver une solution aux questions institutionnelles, mais surtout aux défis majeurs auxquels l'Europe fait face."@cs1
"Fru formand, mine damer og herrer! Det har været en interessant forhandling. Jeg havde faktisk forberedt et par svar på nogle konkrete spørgsmål, men da de medlemmer, der har stillet dem, ikke er til stede, kan jeg måske udskyde dem til en anden gang.
Jeg vil dog gerne kommentere de mere grundlæggende spørgsmål, nemlig substansen og processen. Vi har brug for begge dele. Vi skal løse de store problemer, som vi står over for i Europa, og de problemer, som globaliseringen rejser, men vi skal også have de bedste procedurer og de bedste institutioner. Jeg er ikke enig med dem, der vil koncentrere debatten om blot ét af disse spørgsmål. Hvis vi ønsker at løse problemerne, og hvis vi skal have et svar på de store udfordringer, har vi brug for mere effektive, mere demokratiske og mere sammenhængende institutioner.
Vi skal have løst forfatningsspørgsmålet. Hvad enten vi kalder traktaten for en "forfatning" eller ikke, skal vi have løst dette spørgsmål, og det appellerer jeg til alle medlemmerne om, også dem, der ikke omfatter forfatningsidéen med den samme entusiasme. Jeg ved, at de også gerne vil løse problemerne på pragmatisk vis. Jeg håber, at de yder deres bidrag, og at de bistår alle EU's regeringer med at finde en løsning for både procedurer og institutioner, fordi vi for at få resultater har brug for disse institutioner.
Med hensyn til, hvordan vi inddrager civilsamfundet og borgerne i almindelighed i debatten om de institutionelle spørgsmål, vil jeg gerne fortælle, at vi i Kommissionen har været aktive. Forud for vedtagelsen af Berlin-erklæringen har jeg sammen med Kommissionens næstformand, Margot Wallström, således ikke kun haft møder med Europa-Parlamentets ledere, men også med repræsentanter for civilsamfundet. Jeg støtter kansler Merkels forslag om, at Europa-Parlamentet organiserer en høring af civilsamfundet i maj. Kommissionen vil gerne tilslutte sig dette initiativ, hvis Parlamentet fører forslaget ud i livet.
Vi er sammen med Parlamentet klar til at igangsætte en debat om disse spørgsmål, idet vi selvfølgelig også respekterer, at der skal forhandles mellem regeringerne, og derfor vil jeg gerne støtte kansler Merkels forslag.
Afslutningsvis vil jeg gerne fortsætte på fransk, når jeg nu kommenterer hr. Poignants meget vigtige bemærkning. Jeg vil gerne takke ham for med en vis humor at have fremsat en meget vigtig pointe og for at vise, at folk kan have forskellige politiske og ideologiske holdninger og samtidig dele den samme europæiske ånd. Det er en lektie for os alle. Jeg mener, at det netop er, hvad vores europæiske projekt er udtryk for, da det langt hen ad vejen overskygger politiske og ideologiske forskelligheder. Uanset om man er mere til venstre, mere til højre eller mere midtsøgende, har vi behov for en koalition med en fælles europæisk ånd. Det er en lektie for os alle, og jeg vil gerne takke Dem, hr. Poignant, for den, ligesom jeg også takker alle de, som inden for de forskellige politiske grupper - i forskellig grad naturligvis - deler denne ånd, for kun gennem denne ånd, som jeg oplevede i Berlin, kan vi indfri de store forventninger, som Europa har til os.
Vedrørende solidaritetsfølelsen vil jeg gerne - særligt henvendt til visse medlemmer fra politiske grupper med en noget mere skeptisk holdning til integration - sige, at de ikke må glemme, at solidaritet går begge veje. Glem ikke, at Deres land muligvis en dag konkret får brug for solidaritet med andre lande. Vi skal derfor alle udvise solidaritetsfølelse, forstå, at kun ad den vej kan vi løse de institutionelle problemer og navnlig de kæmpe udfordringer, som EU står over for."@da2
".
Frau Präsidentin, meine Damen und Herren Abgeordneten! Ich denke, dies war eine interessante Diskussion. Ich hatte die eine oder andere Antwort auf einige konkrete Fragen vorbereitet, aber da die Damen und Herren Abgeordneten, die sie gestellt haben, nicht anwesend sind, kann ich sie vielleicht ein anderes Mal beantworten.
Gleichwohl möchte ich allgemein etwas zu der Kernfrage, um die es hier geht, sagen, nämlich zum Inhaltlichen und zum Verfahren. Wir brauchen beides. Wir müssen die großen Probleme, vor denen wir in Europa stehen, und die Probleme der Globalisierung bewältigen, wir müssen aber auch über die besten Verfahren und Institutionen verfügen. Ich stimme nicht mit denen überein, die die Debatte auf einen dieser Aspekte konzentrieren möchten. Wenn wir die Probleme lösen und wenn wir in der Lage sein wollen, eine Antwort auf die großen Herausforderungen zu finden, brauchen wir effizientere, demokratischere und kohärentere Institutionen.
Wir müssen auch die konstitutionelle Frage lösen. Ob wir den Vertrag nun „Verfassungs“-Vertrag nennen oder nicht – wir müssen diese Frage lösen, und deshalb möchte ich an Sie alle, meine Damen und Herren Abgeordneten, auch an diejenigen, die nicht den gleichen Enthusiasmus wie andere für die Idee der Verfassung zeigen, diesen Appell richten. Ich weiß, dass Sie das Bestreben, die Probleme pragmatisch zu lösen, mit mir teilen. Ich hoffe, dass Sie dazu Ihren Beitrag leisten und allen Regierungen der EU helfen werden, eine Lösung für den Prozess und für die Institutionen zu finden, denn wenn wir Ergebnisse vorweisen wollen, brauchen wir diese Institutionen.
In Bezug auf die Frage, wie die Zivilgesellschaft und die Bürger allgemein in die Debatte über die institutionelle Frage einbezogen werden können, möchte ich auch sagen, dass wir in der Kommission aktiv gewesen sind. Ich selbst bin vor der Annahme der Berliner Erklärung mit der Vizepräsidentin der Kommission, Frau Wallström, und den Führungskräften des Parlaments sowie mit Vertretern der Zivilgesellschaft zusammengekommen. Ich begrüße den heute von der Bundeskanzlerin Merkel dem Parlament unterbreiteten Vorschlag, im Mai eine Anhörung der Zivilgesellschaft durchzuführen. Die Kommission möchte diese Initiative unterstützen, wenn das Parlament diesen Vorschlag umsetzt.
Wir sind bereit, gemeinsam mit dem Parlament eine Debatte über diese Fragen ins Leben zu rufen, natürlich unter Wahrung des Verhandlungsspielraums zwischen den Regierungen, und deshalb möchte ich den Vorschlag der Bundeskanzlerin Merkel unterstützen.
Zum Abschluss werde ich auf Französisch sprechen, weil ich auf Herrn Poignants sehr wichtige Bemerkung eingehen möchte. Ich möchte ihm dafür danken, dass er, mit einem gewissen Humor, einen wesentlichen Punkt angesprochen und gezeigt hat, dass Menschen unterschiedlicher politischer und ideologischer Überzeugung und trotzdem vom selben europäischen Geist getragen sein können. Darin liegt eine Lehre für uns alle. Ich glaube, dass dies unser europäisches Projekt sehr gut zusammenfasst, das zu einem großen Maße über unseren politischen und ideologischen Unterschieden steht. Man mag sich eher der Linken oder der Rechten oder der Mitte zugehörig fühlen, aber was wir brauchen ist eine Koalition des europäischen Geistes. Das ist eine Lehre für uns alle, und ich möchte Ihnen dafür danken, Herr Poignant, so wie ich auch denjenigen danke, die als Mitglieder verschiedener politischer Familien diesen Geist – wenn auch sicherlich in verschiedenen Schattierungen – teilen, denn nur mit diesem Geist, den ich in Berlin empfunden habe, können wir die großen Erwartungen, die Europa an uns stellt, erfüllen.
Zum Thema Solidarität möchte ich insbesondere bestimmten Mitgliedern dieses Parlaments, die Parteien mit einer eher skeptischen Sicht des Aufbauwerks angehören, sagen, dass nicht vergessen werden darf, dass Solidarität keine Einbahnstraße ist, und dass Sie nicht vergessen sollten, dass wahrscheinlich der Tag kommen wird, an dem auch Ihr eigenes Land konkret die Solidarität der anderen brauchen wird. Wir müssen also alle Solidarität zeigen und verstehen, dass wir nur in diesem Geist eine institutionelle Regelung erreichen und, vor allem, die großen Herausforderungen Europas bewältigen können."@de9
".
Κυρία Πρόεδρε, αξιότιμοι βουλευτές, θεωρώ ότι η συζήτηση που διεξήγαμε υπήρξε ενδιαφέρουσα. Είχα προετοιμάσει μία ή δύο απαντήσεις σε συγκεκριμένες ερωτήσεις· δεδομένου, όμως, ότι οι αξιότιμοι βουλευτές που τις έθεσαν απουσιάζουν, ίσως να τις αφήσω για κάποια άλλη στιγμή.
Θέλω, ωστόσο, να διατυπώσω ένα γενικό σχόλιο σχετικά με το θεμελιώδες ζήτημα που διακυβεύεται εν προκειμένω, δηλαδή η ουσία και η πρόοδος. Τις έχουμε ανάγκη και τις δύο. Πρέπει να επιλύσουμε τα μεγάλα προβλήματα που αντιμετωπίζει η Ευρώπη και τα προβλήματα της παγκοσμιοποίησης, όμως πρέπει επίσης να διαθέτουμε τα βέλτιστα δυνατά όργανα και διαδικασίες. Δεν συμφωνώ με όσους επιχειρούν να εστιάσουν τη συζήτηση σε μία από αυτές τις πτυχές. Αν θέλουμε να επιλύουμε προβλήματα και να είμαστε σε θέση να ανταποκριθούμε στις μεγάλες προκλήσεις, χρειαζόμαστε πιο αποτελεσματικά, πιο δημοκρατικά και πιο συνεκτικά θεσμικά όργανα.
Πρέπει επίσης να διευθετήσουμε το συνταγματικό ζήτημα. Ανεξαρτήτως του εάν αποκαλούμε τη Συνθήκη «συνταγματική», πρέπει να διευθετήσουμε αυτό το ζήτημα, και αυτήν την έκκληση σας απευθύνω σήμερα, κυρίες και κύριοι βουλευτές, ακόμη και σε όσους από εσάς δεν συμμερίζεστε τον ενθουσιασμό άλλων για τη συνταγματική ιδέα. Γνωρίζω ότι συμμερίζεστε την επιθυμία για ρεαλιστική επίλυση των προβλημάτων. Ευελπιστώ ότι θα συμβάλετε σε αυτήν τη διαδικασία και θα βοηθήσετε όλες τις κυβερνήσεις της ΕΕ να καταλήξουν σε μια λύση όσον αφορά τόσο τις διαδικασίες όσο και τα όργανα, διότι, αν επιθυμούμε αποτελέσματα, χρειαζόμαστε και τα αντίστοιχα θεσμικά όργανα.
Όσον αφορά τους τρόπους επίτευξης της συμμετοχής της κοινωνίας των πολιτών και του ευρύτερου κοινού στον διάλογο για το συνταγματικό ζήτημα, θέλω επίσης να επισημάνω ότι η Επιτροπή δεν έχει μείνει αδρανής ως προς αυτό το θέμα. Πριν από την έγκριση της δήλωσης του Βερολίνου, συναντήθηκα με την αντιπρόεδρο της Επιτροπής κ. Wallström και με ηγέτες του Κοινοβουλίου, καθώς και με εκπροσώπους της κοινωνίας των πολιτών. Χαιρετίζω την πρόταση που απηύθυνε σήμερα η καγκελάριος κ. Μέρκελ στο Κοινοβούλιο, ζητώντας του να διοργανώσει ακρόαση μελών της κοινωνίας των πολιτών τον Μάιο. Η Επιτροπή επιθυμεί να στηρίξει αυτήν την πρωτοβουλία, εφόσον το Κοινοβούλιο δεχτεί την πρόταση.
Είμαστε έτοιμοι, σε συνεργασία με το Κοινοβούλιο, να ξεκινήσουμε τη συζήτηση αυτών των θεμάτων, διασφαλίζοντας συγχρόνως ότι θα υπάρχουν περιθώρια διαπραγματεύσεων μεταξύ των κυβερνήσεων, και γι’ αυτό στηρίζω την πρόταση της καγκελαρίου Μέρκελ.
Ολοκληρώνοντας, θα μιλήσω τώρα στα γαλλικά και θα απαντήσω στην πολύ σημαντική παρατήρηση του κ. Poignant. Θα ήθελα να τον ευχαριστήσω που έθεσε, με χιούμορ, ένα πολύ σημαντικό θέμα και που έδειξε ότι οι άνθρωποι μπορούν να έχουν διαφορετικές θέσεις όσον αφορά την πολιτική και την ιδεολογία, αλλά να μοιράζονται ταυτόχρονα το ίδιο ευρωπαϊκό πνεύμα. Εδώ έγκειται ένα μάθημα για όλους μας. Πιστεύω ότι αυτό ακριβώς συνοψίζει το ευρωπαϊκό μας σχέδιο που, σε μεγάλο βαθμό, υπερβαίνει τις πολιτικές και ιδεολογικές διαφορές μας. Μπορεί κάποιος να τείνει στην Αριστερά, ή περισσότερο προς τη Δεξιά ή το Κέντρο, αλλά αυτό που χρειαζόμαστε είναι ένας συνασπισμός του ευρωπαϊκού πνεύματος. Αυτό αποτελεί δίδαγμα για όλους μας, και θέλω να σας ευχαριστήσω, κύριε Poignant, για αυτό, όπως ευχαριστώ επίσης εκείνους οι οποίοι, ως μέλη διαφορετικών πολιτικών οικογενειών, μοιράζονται αυτό το πνεύμα –οπωσδήποτε με κάποιες λεπτές διαφορές– διότι μόνο με αυτό το πνεύμα –το οποίο διέκρινα στο Βερολίνο– μπορούμε να ανταποκριθούμε στις μεγάλες προσδοκίες που έχει η Ευρώπη από εμάς.
Στρεφόμενος στο θέμα της αλληλεγγύης, θα ήθελα να πω –ειδικότερα σε ορισμένους βουλευτές του Σώματός σας που ανήκουν σε πολιτικές ομάδες κάπως πιο επιφυλακτικές ως προς την ολοκλήρωση– ότι δεν πρέπει να λησμονούμε πως η αλληλεγγύη είναι ένας δρόμος διπλής κατεύθυνσης και ότι δεν πρέπει να ξεχνάτε ότι ίσως έρθει μια μέρα που η χώρα σας θα έχει ανάγκη την αλληλεγγύη των άλλων, εκφρασμένη με πρακτικό τρόπο. Πρέπει, επομένως, όλοι να εκδηλώσουμε πνεύμα αλληλεγγύης και να κατανοήσουμε ότι μόνο με αυτό το πνεύμα θα μπορέσουμε να επιτύχουμε μια διευθέτηση του θεσμικού ζητήματος και, πάνω από όλα, να ανταποκριθούμε στις μεγάλες προκλήσεις με τις οποίες είναι αντιμέτωπη η Ευρώπη."@el10
".
Madam President, honourable Members, I feel that this has been an interesting debate. I had prepared one or two answers to specific questions, but given that the honourable Members who asked them are not here, I might leave those answers for another time.
I should like, however, to make a general comment on the fundamental issue at stake here, namely the substance and the process. We need both. We need to resolve the major problems facing us in Europe and the problems of globalisation, yet we also need to have the best processes and institutions. I do not agree with those who seek to focus the debate on one of these aspects. If we want to resolve problems and if we want to be able to address the major challenges, we need more efficient, more democratic and more coherent institutions
We also need to resolve the constitutional issue. Whether or not we refer to the Treaty as ‘constitutional’, we need to resolve the question and this is my appeal to you today, honourable Members, even those who do not have the same enthusiasm as others for the constitutional concept. I know that you share the desire to resolve problems pragmatically. I trust you will make your contribution and help all EU governments to find a solution as regards both processes and the institutions, because if we want results, we need these institutions.
As regards how to involve civil society and the general public in the debate on the institutional issue, I should also like to say that we in the Commission have been active. Prior to adoption of the Berlin Declaration, I personally had meetings with Commission Vice-President Mrs Wallström and leaders of Parliament, as well as representatives of civil society. I welcome the proposal that Chancellor Merkel put forward today for Parliament to arrange a hearing of civil society in May. The Commission would like to support this initiative if Parliament carries out the proposal.
We are ready, in conjunction with Parliament, to launch the debate on these issues, whilst ensuring that there is room for negotiation between governments, and for this reason I wish to support Chancellor Merkel’s proposal.
By way of conclusion, I shall now speak in French, as I respond to Mr Poignant’s very important observation. I would like to thank him for having, with some humour, raised a very important point and for showing that people can hold different positions where policy and ideology are concerned, while sharing in the same European spirit. Therein lies a lesson for all of us. I believe that that exactly sums up our European project which, to a large degree, transcends our political and ideological differences. One may tend towards the Left, or be more inclined towards the Right or Centre, but what we need is a coalition of the European spirit. That is a lesson for all of us, and I want to thank you, Mr Poignant, for it, just as I also thank those who, as members of different political families, share this spirit – to be sure, with nuances – for it is only by that spirit, which I perceived in Berlin, that we can answer the great expectations that Europe has of us.
Turning to the subject of solidarity, I would like to say – in particular to certain Members of your House belonging to political groups with a rather more sceptical view of integration – that it must not be forgotten that solidarity is a two-way street and that you should not forget that the day will probably come when your own country will be in need of solidarity from others, expressed in practical terms. We must all, then, manifest the spirit of solidarity and understand that it is only in that spirit that we can achieve an institutional settlement and, above all, respond to the great challenges that Europe has to face."@en4
".
Señora Presidenta, Señorías, pienso que ha sido un debate interesante. Yo tenía preparadas una o dos respuestas a cuestiones específicas, pero dado que los diputados que las han planteado no están aquí, será mejor que deje esas respuestas para otro momento.
No obstante, quiero hacer un comentario general sobre la cuestión fundamental que nos incumbe, a saber, el contenido y el proceso. Necesitamos ambas cosas. Debemos resolver los principales problemas a que nos enfrentamos en Europa y los problemas de la globalización, pero también necesitamos tener los mejores procesos y las mejores instituciones. No estoy de acuerdo con quienes pretenden centrar el debate en uno de esos aspectos. Si queremos resolver problemas y si queremos poder abordar las principales dificultades, necesitamos unas instituciones más eficientes, más democráticas y más coherentes.
También tenemos que resolver el problema constitucional. Tanto si calificamos el Tratado de «constitucional» como si no, debemos resolver la cuestión, y ese es el llamamiento que hoy les hago, Señorías, incluso a quienes no sienten el mismo entusiasmo que otros por el concepto constitucional. Sé que comparten el deseo de resolver los problemas de forma pragmática. Confío en que realizarán su aportación y ayudarán a todos los Gobiernos de la UE a encontrar un solución en relación con los procesos y las instituciones, porque si queremos resultados, necesitamos estas instituciones.
En cuanto a la forma de implicar a la sociedad civil y a la población en general en el debate sobre la cuestión institucional, también quiero decir que en la Comisión hemos trabajado al respecto. Antes de la adopción de la Declaración de Berlín, yo personalmente me reuní con la Vicepresidenta de la Comisión, la señora Wallström, y líderes del Parlamento, y también con representantes de la sociedad civil. Me complace la propuesta que la Canciller Merkel ha planteado hoy de que el Parlamento organice una audiencia con la sociedad civil en mayo. La Comisión apoyará con mucho gusto esta iniciativa si el Parlamento pone en práctica la propuesta.
Estamos dispuestos a iniciar, junto con el Parlamento, el debate sobre estos temas, asegurando a la vez que quede margen para la negociación entre Gobiernos, y por este motivo deseo apoyar la propuesta de la Canciller Merkel.
A modo de conclusión, hablaré ahora en francés, dado que respondo a la importantísima observación que ha hecho el señor Poignant. Quiero darle las gracias por haber planteado, con algo de humor, un punto muy importante y por demostrar que las personas pueden tener puntos de vista distintos en lo que se refiere a política e ideología, y a la vez compartir el mismo espíritu europeo. Es una lección que todos nosotros debemos aprender. Creo que esto resume exactamente nuestro proyecto europeo que, en general, transciende nuestras diferencias políticas e ideológicas. Uno puede tender a la izquierda o sentirse más inclinado a la derecha o al centro, pero lo que necesitamos es una coalición del espíritu europeo. Es una lección para todos nosotros, y quiero darle las gracias por ello, señor Poignant, de la misma forma que también doy las gracias a quienes, aunque pertenezcan a diferentes familias políticas, comparten este espíritu –seguramente con matices–, porque solo con este espíritu, que he percibido en Berlín, podremos responder a las grandes expectativas que Europa tiene puestas en nosotros.
Volviendo al tema de la solidaridad, quiero decir –en concreto a determinados diputados a esta Cámara que pertenecen a Grupos políticos cuya opinión es más bien escéptica respecto a la integración–, que no hay que olvidar que la solidaridad es una vía de doble sentido y no hay que pasar por alto que seguramente llegará un día en el que su propio país necesitará la solidaridad de otros, expresada en términos prácticos. De modo que todos debemos manifestar el espíritu de solidaridad y entender que solamente con este espíritu podremos conseguir un acuerdo institucional y, sobre todo, responder a los grandes retos a los que Europa tiene que hacer frente."@es21
"Senhora Presidente, Senhores Deputados, penso que o debate foi interessante. De facto tinha preparado uma ou duas respostas para algumas perguntas concretas, mas como os senhores deputados que as fizeram não estão presentes, talvez possa deixar essas respostas para outra altura.
Queria contudo, fazer uma referência geral sobre a questão de fundo: a questão da substância e do processo. Nós precisamos de ambos. Precisamos de resolver os grandes problemas que temos pela frente na Europa e os problemas da globalização, mas precisamos também de ter os melhores processos e as melhores instituições. Não concordo com a posição daqueles que procuram centrar o debate apenas em um dos aspectos. Se queremos resolver os problemas e se queremos ter uma resposta para os grandes desafios necessitamos de ter instituições mais eficientes, mais democráticas e mais coerentes.
Necessitamos de resolver a questão constitucional. Chamemos ou não "constitucional" ao Tratado, necessitamos de resolver esta questão e é esse o apelo que quero lançar a todos os senhores deputados, mesmo aqueles que não tenham o mesmo entusiasmo que outros pela ideia constitucional. Eu sei que partilham da vontade de resolver os problemas de forma pragmática. Espero que dêem a sua contribuição e que ajudem todos os governos da União Europeia a encontrar uma solução em matéria de processo e de instituições porque, se quisermos apresentar resultados, precisamos dessas instituições.
Em relação à forma de envolver a sociedade civil e os cidadãos em geral no debate sobre a questão institucional, queria também dizer que nós, Comissão Europeia, temos estado activos (eu próprio, antes da Declaração de Berlim ter sido aprovada, tive reuniões, juntamente com a Vice-Presidente Margot Walström, não apenas com as lideranças do Parlamento como também com representantes da sociedade civil) e penso que a proposta apresentada hoje pela chanceler Angela Merkel no sentido de o Parlamento Europeu organizar uma audiência da sociedade civil em Maio é uma boa ideia. A Comissão deseja associar-se a essa iniciativa se este Parlamento levar a cabo essa proposta.
Nós estamos disponíveis para, juntamente com o Parlamento, lançarmos um debate sobre estas questões, respeitando obviamente também o próprio espaço de negociação entre os governos e, por isso, quero apoiar esta sugestão da chanceler Angela Merkel.
Pour conclure, je vais poursuivre en français, afin de répondre à la remarque très importante de M. Poignant. Je tiens à l'en remercier car, avec humour, il a soulevé un point très important: il a montré que l'on peut avoir des positions différentes sur les plans politique et idéologique tout en partageant le même esprit européen. C'est là une leçon pour nous tous. Je crois que notre projet européen, c'est exactement cela, il se place, dans une large mesure, au-dessus des différences politiques et idéologiques. On peut être plus à gauche, plus à droite, plus au centre, mais il nous faut une coalition de l'esprit européen. C'est une leçon pour nous tous et je tiens à vous en remercier, Monsieur Poignant, comme je remercie ceux qui, au sein des différentes familles politiques, avec des nuances, certes, ont cet esprit, parce que c'est seulement avec cet esprit - que j'ai perçu à Berlin - que nous pouvons répondre aux grandes attentes de l'Europe.
Concernant l'esprit de solidarité, je voudrais dire, m'adressant en particulier à certains députés qui viennent de formations politiques un peu plus prudentes à l'égard de l'intégration, qu'il ne faut pas oublier que la solidarité joue dans les deux sens. N'oubliez pas que votre pays va probablement avoir besoin un jour, concrètement, de la solidarité des autres pays. Nous devons donc tous faire preuve d'esprit de solidarité, comprendre que c'est seulement dans cet esprit que nous pourrons trouver une solution aux questions institutionnelles, mais surtout aux défis majeurs auxquels l'Europe fait face."@et5
".
Arvoisa puhemies, arvoisat parlamentin jäsenet, minusta tämä on ollut mielenkiintoinen keskustelu. Olin valmistellut pari vastausta erityisiin kysymyksiin, mutta koska kysymyksiä esittäneet parlamentin jäsenet eivät ole paikalla, taidan jättää vastaukset toiseen ajankohtaan.
Haluan kuitenkin esittää yleisen huomautuksen täällä käsitellystä perustavaa laatua olevasta aiheesta, nimittäin asiasisällöstä ja menettelystä. Me tarvitsemme molempia. Meidän on ratkaistava Euroopassa kohtaamamme merkittävät ongelmat sekä globalisaatioon liittyvät ongelmat ja tarvitsemme myös parhaita mahdollisia menettelyjä ja toimielimiä. Olen eri mieltä niiden kanssa, jotka haluavat keskittyä keskustelussa vain yhteen näistä näkökohdista. Jos haluamme ratkaista ongelmia ja jos haluamme kyetä vastaamaan valtaviin haasteisiin, me tarvitsemme entistä tehokkaampia, entistä demokraattisempia ja entistä johdonmukaisempia toimielimiä.
Meidän on myös ratkaistava perustuslakikysymys. Viittaammepa sopimukseen "perustuslaillisena" tai emme, meidän on ratkaistava tämä kysymys, ja tätä minä pyydän teiltä tänään, arvoisat parlamentin jäsenet, myös niiltä, jotka eivät ole perustuslaillisesta käsitteestä yhtä innostuneita kuin muut. Tiedän, että tekin haluatte ratkaista ongelmat pragmaattisesti. Luotan siihen, että teette oman osuutenne ja autatte EU:n hallituksia löytämään ratkaisun niin menettelyjen kuin toimielintenkin osalta, sillä jos haluamme tuloksia, me tarvitsemme näitä toimielimiä.
Mitä tulee keinoihin saada kansalaisyhteiskunta ja suuri yleisö mukaan perustuslakikeskusteluun, haluan sanoa, että me olemme olleet aktiivisia komissiossa. Ennen Berliinin julistuksen hyväksymistä tapasin henkilökohtaisesti komission varapuheenjohtajan Wallströmin ja parlamentin johtajia sekä kansalaisyhteiskunnan edustajia. Kannatan liittokansleri Merkelin tänään esittämää ehdotusta, että parlamentti järjestäisi toukokuussa kansalaisyhteiskunnan kuulemisen. Jos parlamentti suostuu ehdotukseen, komissio haluaa tukea sitä.
Olemme valmiita käynnistämään parlamentin kanssa tätä koskevan keskustelun. Vakuutamme samalla, että tilaa on hallitusten välisille neuvotteluillekin, ja tämän vuoksi kannatan liittokansleri Merkelin ehdotusta.
Lopuksi puhun ranskaksi, sillä vastaan jäsen Poignantin hyvin tärkeään huomautukseen. Kiitän häntä siitä, että hän otti huumorin avulla esiin hyvin tärkeän seikan ja näytti, että ihmisillä voi olla erilainen poliittinen ja ideologinen kanta, vaikka he jakaisivatkin saman eurooppalaisen hengen. Tässä piilee opetus meille kaikille. Katson, että siinä tiivistyy hyvin tarkkaan Eurooppa-hanke, joka mitä suurimmassa määrin ylittää poliittiset ja ideologiset erimielisyytemme. Toiset ovat kallellaan vasemmalle ja toiset kannattavat keskustaa tai oikeistoa, mutta me tarvitsemme Eurooppa-henkisen koalition. Tämä on opetus meille kaikille, ja kiitän tästä teitä, jäsen Poignant. Kiitän samalla niitä, jotka eri poliittisten perheiden edustajina jakavat tämän Eurooppa-hengen – tietenkin vivahde-eroin – sillä vain tämän Berliinissä havaitsemani Eurooppa-hengen avulla voimme vastata niihin suuriin odotuksiin, joita kansalaiset meihin kohdistavat.
Muutama sana vielä solidaarisuudesta. Haluan sanoa erityisesti tietyille parlamentin jäsenille, jotka kuuluvat jokseenkin skeptisesti yhdentymiseen suhtautuviin poliittisiin ryhmiin, ettei pidä unohtaa, että solidaarisuus on kaksisuuntaista ja että tulee vielä todennäköisesti päivä, jolloin oma valtionne kaipaa muiden solidaarisuutta suoraan sanottuna. Meidän on siis kaikkien ilmaistava solidaarisuuden henkeä ja ymmärrettävä, että vain solidaarisuuden kautta saamme ratkaistua institutionaaliset asiat ja ennen kaikkea vastattua Euroopan unionin kohtaamiin merkittäviin haasteisiin."@fi7
".
Madame la Présidente, honorables députés, je pense que ce débat était intéressant. J’avais préparé une ou deux réponses à quelques questions précises, mais étant donné que les députés qui les ont posées sont absents, je pourrais y répondre à une autre occasion.
Je voudrais cependant émettre un commentaire général sur la question fondamentale dont nous discutons ici, à savoir la substance et la procédure. Nous avons besoin de ces deux aspects. Nous devons résoudre les problèmes majeurs que nous connaissons en Europe et les problèmes de la mondialisation, mais nous avons aussi besoin des meilleures procédures et institutions. Je ne suis pas d’accord avec les personnes qui cherchent à axer le débat sur l’un de ces aspects. Si nous voulons résoudre les problèmes et que nous voulons relever les principaux défis, nous avons besoin d’institutions plus efficaces, plus démocratiques et plus cohérentes.
Nous devons également résoudre la question constitutionnelle. Que nous qualifiions ou non le Traité de «constitutionnel», nous devons trouver une solution à cette question; c’est ce que je vous demande aujourd’hui, honorables députés, y compris à ceux qui n’ont pas le même enthousiasme que d’autres pour le concept constitutionnel. Je sais que vous partagez le désir de résoudre les problèmes de manière pragmatique. J’espère que vous apporterez votre contribution et que vous aiderez tous les gouvernements de l’UE à trouver une solution concernant tant les procédures que les institutions, car si nous voulons des résultats, nous avons besoin de ces institutions.
Quant à la manière d’associer la société civile et les citoyens au débat sur la question institutionnelle, je voudrais également préciser que la Commission a été active. Avant l’adoption de la déclaration de Berlin, j’ai personnellement rencontré la vice-présidente de la Commission Mme Wallström et les chefs de file du Parlement, ainsi que des représentants de la société civile. Je me félicite de la proposition que la chancelière Merkel a présentée aujourd’hui afin que le Parlement organise une audition de la société civile en mai. La Commission désire soutenir cette initiative si le Parlement mène à bien la proposition.
Nous sommes disposés, en collaboration avec le Parlement, à lancer le débat sur ces questions, tout en garantissant une marge de négociation entre les gouvernements. C’est pourquoi je souhaite soutenir la proposition de la chancelière Merkel.
Concernant l’esprit de solidarité, je voudrais dire, m’adressant en particulier à certains députés qui viennent de formations politiques un peu plus prudentes à l’égard de l’intégration, qu’il ne faut pas oublier que la solidarité joue dans les deux sens. N’oubliez pas que votre pays va probablement avoir besoin un jour, concrètement, de la solidarité des autres pays. Nous devons donc tous faire preuve d’esprit de solidarité, comprendre que c’est seulement dans cet esprit que nous pourrons trouver une solution aux questions institutionnelles, mais surtout aux défis majeurs auxquels l’Europe fait face."@fr8
"Senhora Presidente, Senhores Deputados, penso que o debate foi interessante. De facto tinha preparado uma ou duas respostas para algumas perguntas concretas, mas como os senhores deputados que as fizeram não estão presentes, talvez possa deixar essas respostas para outra altura.
Queria contudo, fazer uma referência geral sobre a questão de fundo: a questão da substância e do processo. Nós precisamos de ambos. Precisamos de resolver os grandes problemas que temos pela frente na Europa e os problemas da globalização, mas precisamos também de ter os melhores processos e as melhores instituições. Não concordo com a posição daqueles que procuram centrar o debate apenas em um dos aspectos. Se queremos resolver os problemas e se queremos ter uma resposta para os grandes desafios necessitamos de ter instituições mais eficientes, mais democráticas e mais coerentes.
Necessitamos de resolver a questão constitucional. Chamemos ou não "constitucional" ao Tratado, necessitamos de resolver esta questão e é esse o apelo que quero lançar a todos os senhores deputados, mesmo aqueles que não tenham o mesmo entusiasmo que outros pela ideia constitucional. Eu sei que partilham da vontade de resolver os problemas de forma pragmática. Espero que dêem a sua contribuição e que ajudem todos os governos da União Europeia a encontrar uma solução em matéria de processo e de instituições porque, se quisermos apresentar resultados, precisamos dessas instituições.
Em relação à forma de envolver a sociedade civil e os cidadãos em geral no debate sobre a questão institucional, queria também dizer que nós, Comissão Europeia, temos estado activos (eu próprio, antes da Declaração de Berlim ter sido aprovada, tive reuniões, juntamente com a Vice-Presidente Margot Walström, não apenas com as lideranças do Parlamento como também com representantes da sociedade civil) e penso que a proposta apresentada hoje pela chanceler Angela Merkel no sentido de o Parlamento Europeu organizar uma audiência da sociedade civil em Maio é uma boa ideia. A Comissão deseja associar-se a essa iniciativa se este Parlamento levar a cabo essa proposta.
Nós estamos disponíveis para, juntamente com o Parlamento, lançarmos um debate sobre estas questões, respeitando obviamente também o próprio espaço de negociação entre os governos e, por isso, quero apoiar esta sugestão da chanceler Angela Merkel.
Pour conclure, je vais poursuivre en français, afin de répondre à la remarque très importante de M. Poignant. Je tiens à l'en remercier car, avec humour, il a soulevé un point très important: il a montré que l'on peut avoir des positions différentes sur les plans politique et idéologique tout en partageant le même esprit européen. C'est là une leçon pour nous tous. Je crois que notre projet européen, c'est exactement cela, il se place, dans une large mesure, au-dessus des différences politiques et idéologiques. On peut être plus à gauche, plus à droite, plus au centre, mais il nous faut une coalition de l'esprit européen. C'est une leçon pour nous tous et je tiens à vous en remercier, Monsieur Poignant, comme je remercie ceux qui, au sein des différentes familles politiques, avec des nuances, certes, ont cet esprit, parce que c'est seulement avec cet esprit - que j'ai perçu à Berlin - que nous pouvons répondre aux grandes attentes de l'Europe.
Concernant l'esprit de solidarité, je voudrais dire, m'adressant en particulier à certains députés qui viennent de formations politiques un peu plus prudentes à l'égard de l'intégration, qu'il ne faut pas oublier que la solidarité joue dans les deux sens. N'oubliez pas que votre pays va probablement avoir besoin un jour, concrètement, de la solidarité des autres pays. Nous devons donc tous faire preuve d'esprit de solidarité, comprendre que c'est seulement dans cet esprit que nous pourrons trouver une solution aux questions institutionnelles, mais surtout aux défis majeurs auxquels l'Europe fait face."@hu11
"Signora Presidente, onorevoli deputati, penso che il dibattito sia stato interessante. Avevo preparato un paio di repliche a domande specifiche, ma poiché gli onorevoli deputati che le hanno poste non sono presenti, rimanderò le risposte ad altra occasione.
Vorrei tuttavia esprimere un commento generale sulla questione di fondo, ossia i contenuti e il processo. Servono entrambi. Occorre risolvere i grandi problemi che l’Europa ha di fronte e i problemi della globalizzazione, ma occorre anche disporre dei processi e delle Istituzioni migliori. Non sono d’accordo con chi tenta di incentrare il dibattito su uno solo di tali aspetti. Se vogliamo risolvere i problemi ed essere in grado di affrontare le principali sfide, occorrono Istituzioni più efficienti, più democratiche e più coerenti.
Dobbiamo altresì risolvere la questione costituzionale. Che definiamo o meno “costituzionale” il Trattato, dobbiamo risolvere la questione, e questo è l’appello che vi rivolgo oggi, onorevoli deputati, anche a quelli che non condividono l’entusiasmo di altri per l’idea costituzionale. So che condividete il desiderio di risolvere i problemi in modo pragmatico. Confido che darete il vostro contributo, aiutando tutti i governi comunitari a trovare una soluzione in materia sia di processi che di Istituzioni, perché, se vogliamo ottenere risultati, ci servono le Istituzioni.
Per quanto riguarda le modalità di coinvolgimento della società civile e dei cittadini in generale nel dibattito sulla questione istituzionale, vorrei aggiungere che in seno alla Commissione siamo stati attivi. Prima dell’adozione della dichiarazione di Berlino, mi sono incontrato personalmente più volte con la Vicepresidente della Commissione, Margot Wallström, con i
del Parlamento e con i rappresentanti della società civile. Accolgo con favore la proposta avanzata oggi dal Cancelliere Merkel, di far organizzare al Parlamento un’audizione della società civile nel mese di maggio. La Commissione darà il proprio sostegno all’iniziativa se il Parlamento porterà avanti la proposta.
Siamo pronti, insieme al Parlamento, a lanciare il dibattito al riguardo, assicurando nel contempo che vi sia spazio per le trattative tra governi, e per questo motivo vorrei sostenere la proposta del Cancelliere Merkel.
In conclusione, mi esprimerò in francese per rispondere all’importantissima osservazione dell’onorevole Poignant, che vorrei ringraziare per aver sollevato, con un pizzico di
una questione molto significativa e per aver dimostrato che le persone possono avere punti di vista diversi in materia di politica e ideologia, pur condividendo il medesimo spirito europeo. In questo vi è una lezione per tutti noi. Credo che questo riassuma perfettamente il nostro progetto europeo, che trascende in larga misura le nostre divergenze politiche e ideologiche. Si può propendere per la sinistra o per la destra o per il centro, ma quel che ci serve è una coalizione dello spirito europeo. E’ una lezione per tutti noi, per la quale desidero ringraziarla, onorevole Poignant, così come ringrazio anche coloro che, appartenendo a famiglie politiche diverse, condividono questo spirito – senza dubbio con varie sfumature – perché è soltanto con questo spirito, che ho percepito a Berlino, che possiamo far fronte alle grandi aspettative che l’Europa nutre nei nostri confronti.
Per quanto riguarda il tema della solidarietà, vorrei dire, soprattutto ad alcuni deputati dell’Assemblea che appartengono a gruppi politici con un’opinione ben più scettica dell’integrazione, che non va dimenticato che la solidarietà è una strada a doppio senso e che probabilmente verrà il giorno in cui il proprio paese avrà bisogno, concretamente, della solidarietà degli altri. Tutti dobbiamo dunque manifestare lo spirito di solidarietà e comprendere che solo con quello spirito potremo risolvere la questione istituzionale e, soprattutto, rispondere alle gradi sfide cui l’Europa deve far fronte."@it12
"Senhora Presidente, Senhores Deputados, penso que o debate foi interessante. De facto tinha preparado uma ou duas respostas para algumas perguntas concretas, mas como os senhores deputados que as fizeram não estão presentes, talvez possa deixar essas respostas para outra altura.
Queria contudo, fazer uma referência geral sobre a questão de fundo: a questão da substância e do processo. Nós precisamos de ambos. Precisamos de resolver os grandes problemas que temos pela frente na Europa e os problemas da globalização, mas precisamos também de ter os melhores processos e as melhores instituições. Não concordo com a posição daqueles que procuram centrar o debate apenas em um dos aspectos. Se queremos resolver os problemas e se queremos ter uma resposta para os grandes desafios necessitamos de ter instituições mais eficientes, mais democráticas e mais coerentes.
Necessitamos de resolver a questão constitucional. Chamemos ou não "constitucional" ao Tratado, necessitamos de resolver esta questão e é esse o apelo que quero lançar a todos os senhores deputados, mesmo aqueles que não tenham o mesmo entusiasmo que outros pela ideia constitucional. Eu sei que partilham da vontade de resolver os problemas de forma pragmática. Espero que dêem a sua contribuição e que ajudem todos os governos da União Europeia a encontrar uma solução em matéria de processo e de instituições porque, se quisermos apresentar resultados, precisamos dessas instituições.
Em relação à forma de envolver a sociedade civil e os cidadãos em geral no debate sobre a questão institucional, queria também dizer que nós, Comissão Europeia, temos estado activos (eu próprio, antes da Declaração de Berlim ter sido aprovada, tive reuniões, juntamente com a Vice-Presidente Margot Walström, não apenas com as lideranças do Parlamento como também com representantes da sociedade civil) e penso que a proposta apresentada hoje pela chanceler Angela Merkel no sentido de o Parlamento Europeu organizar uma audiência da sociedade civil em Maio é uma boa ideia. A Comissão deseja associar-se a essa iniciativa se este Parlamento levar a cabo essa proposta.
Nós estamos disponíveis para, juntamente com o Parlamento, lançarmos um debate sobre estas questões, respeitando obviamente também o próprio espaço de negociação entre os governos e, por isso, quero apoiar esta sugestão da chanceler Angela Merkel.
Pour conclure, je vais poursuivre en français, afin de répondre à la remarque très importante de M. Poignant. Je tiens à l'en remercier car, avec humour, il a soulevé un point très important: il a montré que l'on peut avoir des positions différentes sur les plans politique et idéologique tout en partageant le même esprit européen. C'est là une leçon pour nous tous. Je crois que notre projet européen, c'est exactement cela, il se place, dans une large mesure, au-dessus des différences politiques et idéologiques. On peut être plus à gauche, plus à droite, plus au centre, mais il nous faut une coalition de l'esprit européen. C'est une leçon pour nous tous et je tiens à vous en remercier, Monsieur Poignant, comme je remercie ceux qui, au sein des différentes familles politiques, avec des nuances, certes, ont cet esprit, parce que c'est seulement avec cet esprit - que j'ai perçu à Berlin - que nous pouvons répondre aux grandes attentes de l'Europe.
Concernant l'esprit de solidarité, je voudrais dire, m'adressant en particulier à certains députés qui viennent de formations politiques un peu plus prudentes à l'égard de l'intégration, qu'il ne faut pas oublier que la solidarité joue dans les deux sens. N'oubliez pas que votre pays va probablement avoir besoin un jour, concrètement, de la solidarité des autres pays. Nous devons donc tous faire preuve d'esprit de solidarité, comprendre que c'est seulement dans cet esprit que nous pourrons trouver une solution aux questions institutionnelles, mais surtout aux défis majeurs auxquels l'Europe fait face."@lt14
"Senhora Presidente, Senhores Deputados, penso que o debate foi interessante. De facto tinha preparado uma ou duas respostas para algumas perguntas concretas, mas como os senhores deputados que as fizeram não estão presentes, talvez possa deixar essas respostas para outra altura.
Queria contudo, fazer uma referência geral sobre a questão de fundo: a questão da substância e do processo. Nós precisamos de ambos. Precisamos de resolver os grandes problemas que temos pela frente na Europa e os problemas da globalização, mas precisamos também de ter os melhores processos e as melhores instituições. Não concordo com a posição daqueles que procuram centrar o debate apenas em um dos aspectos. Se queremos resolver os problemas e se queremos ter uma resposta para os grandes desafios necessitamos de ter instituições mais eficientes, mais democráticas e mais coerentes.
Necessitamos de resolver a questão constitucional. Chamemos ou não "constitucional" ao Tratado, necessitamos de resolver esta questão e é esse o apelo que quero lançar a todos os senhores deputados, mesmo aqueles que não tenham o mesmo entusiasmo que outros pela ideia constitucional. Eu sei que partilham da vontade de resolver os problemas de forma pragmática. Espero que dêem a sua contribuição e que ajudem todos os governos da União Europeia a encontrar uma solução em matéria de processo e de instituições porque, se quisermos apresentar resultados, precisamos dessas instituições.
Em relação à forma de envolver a sociedade civil e os cidadãos em geral no debate sobre a questão institucional, queria também dizer que nós, Comissão Europeia, temos estado activos (eu próprio, antes da Declaração de Berlim ter sido aprovada, tive reuniões, juntamente com a Vice-Presidente Margot Walström, não apenas com as lideranças do Parlamento como também com representantes da sociedade civil) e penso que a proposta apresentada hoje pela chanceler Angela Merkel no sentido de o Parlamento Europeu organizar uma audiência da sociedade civil em Maio é uma boa ideia. A Comissão deseja associar-se a essa iniciativa se este Parlamento levar a cabo essa proposta.
Nós estamos disponíveis para, juntamente com o Parlamento, lançarmos um debate sobre estas questões, respeitando obviamente também o próprio espaço de negociação entre os governos e, por isso, quero apoiar esta sugestão da chanceler Angela Merkel.
Pour conclure, je vais poursuivre en français, afin de répondre à la remarque très importante de M. Poignant. Je tiens à l'en remercier car, avec humour, il a soulevé un point très important: il a montré que l'on peut avoir des positions différentes sur les plans politique et idéologique tout en partageant le même esprit européen. C'est là une leçon pour nous tous. Je crois que notre projet européen, c'est exactement cela, il se place, dans une large mesure, au-dessus des différences politiques et idéologiques. On peut être plus à gauche, plus à droite, plus au centre, mais il nous faut une coalition de l'esprit européen. C'est une leçon pour nous tous et je tiens à vous en remercier, Monsieur Poignant, comme je remercie ceux qui, au sein des différentes familles politiques, avec des nuances, certes, ont cet esprit, parce que c'est seulement avec cet esprit - que j'ai perçu à Berlin - que nous pouvons répondre aux grandes attentes de l'Europe.
Concernant l'esprit de solidarité, je voudrais dire, m'adressant en particulier à certains députés qui viennent de formations politiques un peu plus prudentes à l'égard de l'intégration, qu'il ne faut pas oublier que la solidarité joue dans les deux sens. N'oubliez pas que votre pays va probablement avoir besoin un jour, concrètement, de la solidarité des autres pays. Nous devons donc tous faire preuve d'esprit de solidarité, comprendre que c'est seulement dans cet esprit que nous pourrons trouver une solution aux questions institutionnelles, mais surtout aux défis majeurs auxquels l'Europe fait face."@lv13
"Senhora Presidente, Senhores Deputados, penso que o debate foi interessante. De facto tinha preparado uma ou duas respostas para algumas perguntas concretas, mas como os senhores deputados que as fizeram não estão presentes, talvez possa deixar essas respostas para outra altura.
Queria contudo, fazer uma referência geral sobre a questão de fundo: a questão da substância e do processo. Nós precisamos de ambos. Precisamos de resolver os grandes problemas que temos pela frente na Europa e os problemas da globalização, mas precisamos também de ter os melhores processos e as melhores instituições. Não concordo com a posição daqueles que procuram centrar o debate apenas em um dos aspectos. Se queremos resolver os problemas e se queremos ter uma resposta para os grandes desafios necessitamos de ter instituições mais eficientes, mais democráticas e mais coerentes.
Necessitamos de resolver a questão constitucional. Chamemos ou não "constitucional" ao Tratado, necessitamos de resolver esta questão e é esse o apelo que quero lançar a todos os senhores deputados, mesmo aqueles que não tenham o mesmo entusiasmo que outros pela ideia constitucional. Eu sei que partilham da vontade de resolver os problemas de forma pragmática. Espero que dêem a sua contribuição e que ajudem todos os governos da União Europeia a encontrar uma solução em matéria de processo e de instituições porque, se quisermos apresentar resultados, precisamos dessas instituições.
Em relação à forma de envolver a sociedade civil e os cidadãos em geral no debate sobre a questão institucional, queria também dizer que nós, Comissão Europeia, temos estado activos (eu próprio, antes da Declaração de Berlim ter sido aprovada, tive reuniões, juntamente com a Vice-Presidente Margot Walström, não apenas com as lideranças do Parlamento como também com representantes da sociedade civil) e penso que a proposta apresentada hoje pela chanceler Angela Merkel no sentido de o Parlamento Europeu organizar uma audiência da sociedade civil em Maio é uma boa ideia. A Comissão deseja associar-se a essa iniciativa se este Parlamento levar a cabo essa proposta.
Nós estamos disponíveis para, juntamente com o Parlamento, lançarmos um debate sobre estas questões, respeitando obviamente também o próprio espaço de negociação entre os governos e, por isso, quero apoiar esta sugestão da chanceler Angela Merkel.
Pour conclure, je vais poursuivre en français, afin de répondre à la remarque très importante de M. Poignant. Je tiens à l'en remercier car, avec humour, il a soulevé un point très important: il a montré que l'on peut avoir des positions différentes sur les plans politique et idéologique tout en partageant le même esprit européen. C'est là une leçon pour nous tous. Je crois que notre projet européen, c'est exactement cela, il se place, dans une large mesure, au-dessus des différences politiques et idéologiques. On peut être plus à gauche, plus à droite, plus au centre, mais il nous faut une coalition de l'esprit européen. C'est une leçon pour nous tous et je tiens à vous en remercier, Monsieur Poignant, comme je remercie ceux qui, au sein des différentes familles politiques, avec des nuances, certes, ont cet esprit, parce que c'est seulement avec cet esprit - que j'ai perçu à Berlin - que nous pouvons répondre aux grandes attentes de l'Europe.
Concernant l'esprit de solidarité, je voudrais dire, m'adressant en particulier à certains députés qui viennent de formations politiques un peu plus prudentes à l'égard de l'intégration, qu'il ne faut pas oublier que la solidarité joue dans les deux sens. N'oubliez pas que votre pays va probablement avoir besoin un jour, concrètement, de la solidarité des autres pays. Nous devons donc tous faire preuve d'esprit de solidarité, comprendre que c'est seulement dans cet esprit que nous pourrons trouver une solution aux questions institutionnelles, mais surtout aux défis majeurs auxquels l'Europe fait face."@mt15
"Mevrouw de Voorzitter, geachte afgevaardigden, ik meen dat dit een interessant debat is. Ik had een paar antwoorden op specifieke vragen voorbereid, maar aangezien niemand die vragen heeft gesteld kan ik ze voor een andere gelegenheid bewaren.
Ik wil wel graag een algemene opmerking maken over de kwestie waar het nu eigenlijk om gaat – de inhoud en het proces. Beide zijn nodig. We moeten een antwoord formuleren op de belangrijkste problemen die we hier in Europa ervaren en de problemen waarmee de mondialisering ons confronteert. We zullen echter ook over de beste instellingen en procedures moeten beschikken. Ik ben het niet eens met degenen die het debat op ofwel het ene ofwel het andere aspect willen concentreren. Als we de problemen willen oplossen en een antwoord willen formuleren op de belangrijkste uitdagingen, zullen we moeten kunnen beschikken over instellingen die efficiënter en democratischer zijn en een grotere samenhang vertonen.
We zullen ook een oplossing moeten vinden voor de Grondwetskwestie. Of we dat Verdrag nu wel of niet een Grondwet noemen – we zullen dit probleem hoe dan ook moeten oplossen. En dat is, geachte afgevaardigden, mijn oproep aan u, en daarbij richt ik mij ook tot degenen die het constitutionele concept niet zo'n warm hart toedragen als anderen. Ik weet dat u er allemaal op uit bent om een pragmatische oplossing voor de problemen te vinden. Ik ga ervan uit dat u uw bijdrage zult leveren en de regeringen van de EU zult helpen om een oplossing te vinden voor zowel de procedures als de instellingen. Als we resultaten willen bereiken zullen wie die instellingen nodig hebben.
De vraag is hoe we het maatschappelijk middenveld en de burgers in het debat over de institutionele problematiek kunnen betrekken. Ik kan u vertellen dat de Commissie op dit gebied actief is geweest. Nog vóór de goedkeuring van de Verklaring van Berlijn heb gesprekken gevoerd met de vice-voorzitter van de Commissie, mevrouw Wallström, de parlementaire leiders en vertegenwoordigers van het maatschappelijk middenveld. Ik ben heel blij met het voorstel dat kanselier Merkel dit Parlement vandaag heeft gedaan om in mei een consultatie van het maatschappelijk middenveld te organiseren. Als het Parlement dit voorstel wil uitvoeren zal de Commissie haar steun verlenen.
We zijn dus gereed en bereid om samen met het Parlement een discussie over deze zaken op gang te brengen. We moeten er daarbij ook voor zorgen dat er ruimte is voor onderhandelingen tussen de regeringen. Daarom steun ik het voorstel van mevrouw Merkel.
Ter afsluiting ga ik door in het Frans om te reageren op de zeer belangrijke opmerking van de heer Poignant. Ik wil hem bedanken dat hij met humor een zeer belangrijk punt aan de orde heeft gesteld en dat hij heeft laten zien dat we verschillende standpunten kunnen innemen op politiek en ideologisch gebied terwijl we dezelfde Europese geest delen. Dat is een les voor ons allen. Ik denk dat hij hiermee de spijker op zijn kop slaat omdat ons Europese project in hoge mate uitstijgt boven onze politieke en ideologische meningsverschillen. Onze politieke voorkeur kan naar links gaan of meer naar rechts of het centrum, maar wij hebben wel een gemeenschappelijke Europese geest nodig. Dat is een les voor ons allen, en ik wil u, mijnheer Poignant, hiervoor bedanken, zoals ik allen wil bedanken die als leden van verschillende politieke partijen deze geest delen – met nuances natuurlijk –, omdat wij enkel en alleen met die geest, die ik in Berlijn heb waargenomen, kunnen voldoen aan de grote verwachtingen die Europa van ons heeft.
Wat de solidariteit betreft, zou ik met name tegen sommige leden van fracties van uw Parlement die ietwat sceptisch staan tegenover integratie, willen zeggen dat we niet mogen vergeten dat solidariteit twee kanten op werkt. Vergeet niet dat uw eigen land waarschijnlijk op een dag de solidariteit nodig zal hebben van anderen, in de praktische zin van het woord. Wij moeten derhalve allen blijk geven van een geest van solidariteit en begrijpen dat wij uitsluitend in die geest een institutionele regeling kunnen bereiken en met name het hoofd kunnen bieden aan de grote uitdagingen waarmee Europa wordt geconfronteerd."@nl3
"Senhora Presidente, Senhores Deputados, penso que o debate foi interessante. De facto tinha preparado uma ou duas respostas para algumas perguntas concretas, mas como os senhores deputados que as fizeram não estão presentes, talvez possa deixar essas respostas para outra altura.
Queria contudo, fazer uma referência geral sobre a questão de fundo: a questão da substância e do processo. Nós precisamos de ambos. Precisamos de resolver os grandes problemas que temos pela frente na Europa e os problemas da globalização, mas precisamos também de ter os melhores processos e as melhores instituições. Não concordo com a posição daqueles que procuram centrar o debate apenas em um dos aspectos. Se queremos resolver os problemas e se queremos ter uma resposta para os grandes desafios necessitamos de ter instituições mais eficientes, mais democráticas e mais coerentes.
Necessitamos de resolver a questão constitucional. Chamemos ou não "constitucional" ao Tratado, necessitamos de resolver esta questão e é esse o apelo que quero lançar a todos os senhores deputados, mesmo aqueles que não tenham o mesmo entusiasmo que outros pela ideia constitucional. Eu sei que partilham da vontade de resolver os problemas de forma pragmática. Espero que dêem a sua contribuição e que ajudem todos os governos da União Europeia a encontrar uma solução em matéria de processo e de instituições porque, se quisermos apresentar resultados, precisamos dessas instituições.
Em relação à forma de envolver a sociedade civil e os cidadãos em geral no debate sobre a questão institucional, queria também dizer que nós, Comissão Europeia, temos estado activos (eu próprio, antes da Declaração de Berlim ter sido aprovada, tive reuniões, juntamente com a Vice-Presidente Margot Walström, não apenas com as lideranças do Parlamento como também com representantes da sociedade civil) e penso que a proposta apresentada hoje pela chanceler Angela Merkel no sentido de o Parlamento Europeu organizar uma audiência da sociedade civil em Maio é uma boa ideia. A Comissão deseja associar-se a essa iniciativa se este Parlamento levar a cabo essa proposta.
Nós estamos disponíveis para, juntamente com o Parlamento, lançarmos um debate sobre estas questões, respeitando obviamente também o próprio espaço de negociação entre os governos e, por isso, quero apoiar esta sugestão da chanceler Angela Merkel.
Pour conclure, je vais poursuivre en français, afin de répondre à la remarque très importante de M. Poignant. Je tiens à l'en remercier car, avec humour, il a soulevé un point très important: il a montré que l'on peut avoir des positions différentes sur les plans politique et idéologique tout en partageant le même esprit européen. C'est là une leçon pour nous tous. Je crois que notre projet européen, c'est exactement cela, il se place, dans une large mesure, au-dessus des différences politiques et idéologiques. On peut être plus à gauche, plus à droite, plus au centre, mais il nous faut une coalition de l'esprit européen. C'est une leçon pour nous tous et je tiens à vous en remercier, Monsieur Poignant, comme je remercie ceux qui, au sein des différentes familles politiques, avec des nuances, certes, ont cet esprit, parce que c'est seulement avec cet esprit - que j'ai perçu à Berlin - que nous pouvons répondre aux grandes attentes de l'Europe.
Concernant l'esprit de solidarité, je voudrais dire, m'adressant en particulier à certains députés qui viennent de formations politiques un peu plus prudentes à l'égard de l'intégration, qu'il ne faut pas oublier que la solidarité joue dans les deux sens. N'oubliez pas que votre pays va probablement avoir besoin un jour, concrètement, de la solidarité des autres pays. Nous devons donc tous faire preuve d'esprit de solidarité, comprendre que c'est seulement dans cet esprit que nous pourrons trouver une solution aux questions institutionnelles, mais surtout aux défis majeurs auxquels l'Europe fait face."@pl16
"Senhora Presidente, Senhores Deputados, penso que o debate foi interessante. De facto tinha preparado uma ou duas respostas para algumas perguntas concretas, mas como os senhores deputados que as fizeram não estão presentes, talvez possa deixar essas respostas para outra altura.
Queria contudo, fazer uma referência geral sobre a questão de fundo: a questão da substância e do processo. Nós precisamos de ambos. Precisamos de resolver os grandes problemas que temos pela frente na Europa e os problemas da globalização, mas precisamos também de ter os melhores processos e as melhores instituições. Não concordo com a posição daqueles que procuram centrar o debate apenas em um dos aspectos. Se queremos resolver os problemas e se queremos ter uma resposta para os grandes desafios necessitamos de ter instituições mais eficientes, mais democráticas e mais coerentes.
Necessitamos de resolver a questão constitucional. Chamemos ou não "constitucional" ao Tratado, necessitamos de resolver esta questão e é esse o apelo que quero lançar a todos os senhores deputados, mesmo aqueles que não tenham o mesmo entusiasmo que outros pela ideia constitucional. Eu sei que partilham da vontade de resolver os problemas de forma pragmática. Espero que dêem a sua contribuição e que ajudem todos os governos da União Europeia a encontrar uma solução em matéria de processo e de instituições porque, se quisermos apresentar resultados, precisamos dessas instituições.
Em relação à forma de envolver a sociedade civil e os cidadãos em geral no debate sobre a questão institucional, queria também dizer que nós, Comissão Europeia, temos estado activos (eu próprio, antes da Declaração de Berlim ter sido aprovada, tive reuniões, juntamente com a Vice-Presidente Margot Walström, não apenas com as lideranças do Parlamento como também com representantes da sociedade civil) e penso que a proposta apresentada hoje pela chanceler Angela Merkel no sentido de o Parlamento Europeu organizar uma audiência da sociedade civil em Maio é uma boa ideia. A Comissão deseja associar-se a essa iniciativa se este Parlamento levar a cabo essa proposta.
Nós estamos disponíveis para, juntamente com o Parlamento, lançarmos um debate sobre estas questões, respeitando obviamente também o próprio espaço de negociação entre os governos e, por isso, quero apoiar esta sugestão da chanceler Angela Merkel.
Pour conclure, je vais poursuivre en français, afin de répondre à la remarque très importante de M. Poignant. Je tiens à l'en remercier car, avec humour, il a soulevé un point très important: il a montré que l'on peut avoir des positions différentes sur les plans politique et idéologique tout en partageant le même esprit européen. C'est là une leçon pour nous tous. Je crois que notre projet européen, c'est exactement cela, il se place, dans une large mesure, au-dessus des différences politiques et idéologiques. On peut être plus à gauche, plus à droite, plus au centre, mais il nous faut une coalition de l'esprit européen. C'est une leçon pour nous tous et je tiens à vous en remercier, Monsieur Poignant, comme je remercie ceux qui, au sein des différentes familles politiques, avec des nuances, certes, ont cet esprit, parce que c'est seulement avec cet esprit - que j'ai perçu à Berlin - que nous pouvons répondre aux grandes attentes de l'Europe.
Concernant l'esprit de solidarité, je voudrais dire, m'adressant en particulier à certains députés qui viennent de formations politiques un peu plus prudentes à l'égard de l'intégration, qu'il ne faut pas oublier que la solidarité joue dans les deux sens. N'oubliez pas que votre pays va probablement avoir besoin un jour, concrètement, de la solidarité des autres pays. Nous devons donc tous faire preuve d'esprit de solidarité, comprendre que c'est seulement dans cet esprit que nous pourrons trouver une solution aux questions institutionnelles, mais surtout aux défis majeurs auxquels l'Europe fait face."@ro18
"Senhora Presidente, Senhores Deputados, penso que o debate foi interessante. De facto tinha preparado uma ou duas respostas para algumas perguntas concretas, mas como os senhores deputados que as fizeram não estão presentes, talvez possa deixar essas respostas para outra altura.
Queria contudo, fazer uma referência geral sobre a questão de fundo: a questão da substância e do processo. Nós precisamos de ambos. Precisamos de resolver os grandes problemas que temos pela frente na Europa e os problemas da globalização, mas precisamos também de ter os melhores processos e as melhores instituições. Não concordo com a posição daqueles que procuram centrar o debate apenas em um dos aspectos. Se queremos resolver os problemas e se queremos ter uma resposta para os grandes desafios necessitamos de ter instituições mais eficientes, mais democráticas e mais coerentes.
Necessitamos de resolver a questão constitucional. Chamemos ou não "constitucional" ao Tratado, necessitamos de resolver esta questão e é esse o apelo que quero lançar a todos os senhores deputados, mesmo aqueles que não tenham o mesmo entusiasmo que outros pela ideia constitucional. Eu sei que partilham da vontade de resolver os problemas de forma pragmática. Espero que dêem a sua contribuição e que ajudem todos os governos da União Europeia a encontrar uma solução em matéria de processo e de instituições porque, se quisermos apresentar resultados, precisamos dessas instituições.
Em relação à forma de envolver a sociedade civil e os cidadãos em geral no debate sobre a questão institucional, queria também dizer que nós, Comissão Europeia, temos estado activos (eu próprio, antes da Declaração de Berlim ter sido aprovada, tive reuniões, juntamente com a Vice-Presidente Margot Walström, não apenas com as lideranças do Parlamento como também com representantes da sociedade civil) e penso que a proposta apresentada hoje pela chanceler Angela Merkel no sentido de o Parlamento Europeu organizar uma audiência da sociedade civil em Maio é uma boa ideia. A Comissão deseja associar-se a essa iniciativa se este Parlamento levar a cabo essa proposta.
Nós estamos disponíveis para, juntamente com o Parlamento, lançarmos um debate sobre estas questões, respeitando obviamente também o próprio espaço de negociação entre os governos e, por isso, quero apoiar esta sugestão da chanceler Angela Merkel.
Pour conclure, je vais poursuivre en français, afin de répondre à la remarque très importante de M. Poignant. Je tiens à l'en remercier car, avec humour, il a soulevé un point très important: il a montré que l'on peut avoir des positions différentes sur les plans politique et idéologique tout en partageant le même esprit européen. C'est là une leçon pour nous tous. Je crois que notre projet européen, c'est exactement cela, il se place, dans une large mesure, au-dessus des différences politiques et idéologiques. On peut être plus à gauche, plus à droite, plus au centre, mais il nous faut une coalition de l'esprit européen. C'est une leçon pour nous tous et je tiens à vous en remercier, Monsieur Poignant, comme je remercie ceux qui, au sein des différentes familles politiques, avec des nuances, certes, ont cet esprit, parce que c'est seulement avec cet esprit - que j'ai perçu à Berlin - que nous pouvons répondre aux grandes attentes de l'Europe.
Concernant l'esprit de solidarité, je voudrais dire, m'adressant en particulier à certains députés qui viennent de formations politiques un peu plus prudentes à l'égard de l'intégration, qu'il ne faut pas oublier que la solidarité joue dans les deux sens. N'oubliez pas que votre pays va probablement avoir besoin un jour, concrètement, de la solidarité des autres pays. Nous devons donc tous faire preuve d'esprit de solidarité, comprendre que c'est seulement dans cet esprit que nous pourrons trouver une solution aux questions institutionnelles, mais surtout aux défis majeurs auxquels l'Europe fait face."@sk19
"Senhora Presidente, Senhores Deputados, penso que o debate foi interessante. De facto tinha preparado uma ou duas respostas para algumas perguntas concretas, mas como os senhores deputados que as fizeram não estão presentes, talvez possa deixar essas respostas para outra altura.
Queria contudo, fazer uma referência geral sobre a questão de fundo: a questão da substância e do processo. Nós precisamos de ambos. Precisamos de resolver os grandes problemas que temos pela frente na Europa e os problemas da globalização, mas precisamos também de ter os melhores processos e as melhores instituições. Não concordo com a posição daqueles que procuram centrar o debate apenas em um dos aspectos. Se queremos resolver os problemas e se queremos ter uma resposta para os grandes desafios necessitamos de ter instituições mais eficientes, mais democráticas e mais coerentes.
Necessitamos de resolver a questão constitucional. Chamemos ou não "constitucional" ao Tratado, necessitamos de resolver esta questão e é esse o apelo que quero lançar a todos os senhores deputados, mesmo aqueles que não tenham o mesmo entusiasmo que outros pela ideia constitucional. Eu sei que partilham da vontade de resolver os problemas de forma pragmática. Espero que dêem a sua contribuição e que ajudem todos os governos da União Europeia a encontrar uma solução em matéria de processo e de instituições porque, se quisermos apresentar resultados, precisamos dessas instituições.
Em relação à forma de envolver a sociedade civil e os cidadãos em geral no debate sobre a questão institucional, queria também dizer que nós, Comissão Europeia, temos estado activos (eu próprio, antes da Declaração de Berlim ter sido aprovada, tive reuniões, juntamente com a Vice-Presidente Margot Walström, não apenas com as lideranças do Parlamento como também com representantes da sociedade civil) e penso que a proposta apresentada hoje pela chanceler Angela Merkel no sentido de o Parlamento Europeu organizar uma audiência da sociedade civil em Maio é uma boa ideia. A Comissão deseja associar-se a essa iniciativa se este Parlamento levar a cabo essa proposta.
Nós estamos disponíveis para, juntamente com o Parlamento, lançarmos um debate sobre estas questões, respeitando obviamente também o próprio espaço de negociação entre os governos e, por isso, quero apoiar esta sugestão da chanceler Angela Merkel.
Pour conclure, je vais poursuivre en français, afin de répondre à la remarque très importante de M. Poignant. Je tiens à l'en remercier car, avec humour, il a soulevé un point très important: il a montré que l'on peut avoir des positions différentes sur les plans politique et idéologique tout en partageant le même esprit européen. C'est là une leçon pour nous tous. Je crois que notre projet européen, c'est exactement cela, il se place, dans une large mesure, au-dessus des différences politiques et idéologiques. On peut être plus à gauche, plus à droite, plus au centre, mais il nous faut une coalition de l'esprit européen. C'est une leçon pour nous tous et je tiens à vous en remercier, Monsieur Poignant, comme je remercie ceux qui, au sein des différentes familles politiques, avec des nuances, certes, ont cet esprit, parce que c'est seulement avec cet esprit - que j'ai perçu à Berlin - que nous pouvons répondre aux grandes attentes de l'Europe.
Concernant l'esprit de solidarité, je voudrais dire, m'adressant en particulier à certains députés qui viennent de formations politiques un peu plus prudentes à l'égard de l'intégration, qu'il ne faut pas oublier que la solidarité joue dans les deux sens. N'oubliez pas que votre pays va probablement avoir besoin un jour, concrètement, de la solidarité des autres pays. Nous devons donc tous faire preuve d'esprit de solidarité, comprendre que c'est seulement dans cet esprit que nous pourrons trouver une solution aux questions institutionnelles, mais surtout aux défis majeurs auxquels l'Europe fait face."@sl20
".
Fru talman, mina damer och herrar! Jag anser att detta har varit en intressant debatt. Jag hade förberett ett eller ett par svar på några särskilda frågor, men med anledning av att den ledamot som ställde dessa frågor inte är närvarande kan jag vänta med svaren till ett annat tillfälle.
Jag vill emellertid göra en allmän kommentar när det gäller den grundläggande fråga som det handlar om här, nämligen innehållet och förfarandet. Vi behöver båda två. Vi är tvungna att lösa de större problemen som vi i EU står inför, och även problemen med globaliseringen. Samtidigt behöver vi också tillämpa de bästa förfarandena och ha de bästa institutionerna. Jag instämmer inte med dem som försöker rikta in debatten på en av dessa aspekter. Om vi vill lösa problemen, och om vi vill ha möjlighet att åtgärda de större utmaningarna, behöver vi effektivare, mer demokratiska och sammanhållna institutioner.
Vi behöver också lösa den konstitutionella frågan. Vare sig vi hänvisar till fördraget som ”konstitutionellt” eller inte behöver vi lösa denna fråga, och detta är min uppmaning till er i dag, även till de av er som inte hyser samma entusiasm som andra över idén om en konstitution. Jag vet att ni delar önskan om att lösa problemen praktiskt. Jag litar på att ni kommer att ge ert bidrag till, och hjälpa, EU:s samtliga regeringar att hitta en lösning när det gäller såväl förfarandena som institutionerna, för om vi vill uppnå resultat behöver vi dessa institutioner.
Vad beträffar frågan om hur man kan göra det civila samhället och allmänheten delaktig i debatten om den institutionella frågan vill jag även säga att vi i kommissionen har varit aktiva. Före antagandet av Berlinförklaringen sammanträdde jag personligen med kommissionens vice ordförande Margot Wallström, parlamentets ledare och med företrädare för det civila samhället. Jag välkomnar det förslag som förbundskansler Angela Merkel lade fram för parlamentet i dag om att anordna en utfrågning av det civila samhället i maj. Kommissionen tänker stödja detta initiativ om parlamentet genomför förslaget.
Vi är redo att tillsammans med parlamentet inleda en debatt om dessa frågor, samtidigt som vi bör se till att det finns utrymme för förhandlingar mellan regeringarna, och av denna anledning vill jag stödja förbundskansler Angela Merkels förslag.
Avslutningsvis kommer jag nu att tala franska när jag besvarar Bernard Poignants mycket viktiga iakttagelse. Jag vill tacka honom för att han, med viss humor, tagit upp en mycket viktig fråga och för att ha visat att människor kan ha olika ståndpunkter vad gäller politik och ideologi men ändå dela samma europeiska känsla. Av detta kan vi alla dra lärdom. Jag anser att detta helt och hållet sammanfattar vårt europeiska projekt, som till en stor del överskrider våra politiska och ideologiska olikheter. Någon kan luta åt vänster, eller luta mer åt höger eller mitten, men det som behövs är en koalition grundad på den europeiska känslan. Detta är en lärdom för oss alla, och jag vill tacka er, herr Poignant, för detta, precis som jag också tackar dem som, i egenskap av ledamöter från olika politiska grupper, delar denna känsla – helt säkert med vissa nyanser – för det är bara genom denna känsla, vilket jag insåg i Berlin, som vi kan besvara de stora förväntningar som EU har på oss.
Om jag går över till frågan om solidaritet vill jag säga – i synnerhet till vissa ledamöter här i parlamentet som hör till de politiska grupper som har en mer skeptisk inställning till integrationen – att ni bör komma ihåg att solidaritet är något ömsesidigt. Ni bör också komma ihåg att den dagen sannolikt kommer när ert eget hemland kommer att vara i behov av solidaritet från andra, uttryckt i praktiska termer. Därför måste vi alla ge uttryck för denna solidaritetskänsla och inse att det bara är med hjälp av denna känsla som vi kan uppnå en institutionell lösning och, framför allt, bemöta de stora utmaningar som EU står inför."@sv22
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lpv:unclassifiedMetadata |
"José Manuel Barroso,"18,5,20,15,1,19,14,16,11,13,17
"Presidente da Comissão"18,5,20,15,1,19,14,11,16,13,17
"humour"12
"leader"12
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