Local view for "http://purl.org/linkedpolitics/eu/plenary/2006-12-13-Speech-3-371"
Predicate | Value (sorted: default) |
---|---|
rdf:type | |
dcterms:Date | |
dcterms:Is Part Of | |
dcterms:Language | |
lpv:document identification number |
"en.20061213.37.3-371"6
|
lpv:hasSubsequent | |
lpv:speaker | |
lpv:spoken text |
"Foi sem dúvida um debate que marcou, apesar de naturais divergências, linhas fortes de consenso e eu queria sublinhá-las porque algumas são importantes.
Estamos à procura de construir um novo consenso sobre o alargamento e, sejamos francos, a questão da Turquia é uma questão sensível que divide muito as opiniões públicas nos nossos países. O facto de a proposta da Comissão, apoiada pela Presidência finlandesa e sempre formulada em estreita colaboração com a Presidência finlandesa, ter recebido apoio unânime dos Estados-Membros através dos seus Ministros dos Negócios Estrangeiros, é muito importante, porque nós poderíamos estar hoje com uma dificuldade extremamente grave.
Foi possível, numa questão tão sensível e tão delicada, chegar a uma posição que nos parece uma posição equilibrada, credível, justa. Uma posição que recebeu hoje aqui o apoio da esmagadora maioria dos Senhores Deputados que se pronunciaram e uma posição que nos permite agora, espero, ter uma verdadeira discussão estratégica sobre o alargamento. Quero sublinhar o que disse, por exemplo, o Sr. Deputado Alexander Stubb que me parece muito importante; é essencial que os líderes europeus, a todos os níveis, não apenas os Chefes de Estado e de Governo, mas também o Parlamento Europeu e também os líderes que ocupam responsabilidades nacionais discutam a sério esta questão do alargamento. Se a Europa deve ou não ver o alargamento como uma grande oportunidade, o que é que representa o alargamento política, económica e culturalmente, eu diria até historicamente, para a Europa. E para isso era importante "despoluir" este debate das questões mais difíceis que estavam sobre a mesa para que nos pudéssemos focar naquilo que é essencial.
Eu espero que o Conselho Europeu marque este novo consenso, precisamos dele e precisamos depois de ter a coragem de debater, com as nossas opiniões públicas, o que representa o alargamento.
Ainda hoje estive em Berlim, num programa de grande audiência da televisão alemã, participando numa entrevista com a Chanceler Merkel e nesse programas punham-nos perguntas que vinham da assistência sobre os prejuízos para a Alemanha resultantes do alargamento, empresas que estariam a sair, etc. Tive de demonstrar que, por exemplo, a Alemanha está a ganhar imenso com o alargamento, que o alargamento está a ser um factor para criar emprego na Alemanha, que a Alemanha passou de 17 mil milhões de exportações, em 1994, para aqueles que são actualmente os novos Estados-Membros, para cerca de 80 mil milhões que vai atingir este ano, que a Alemanha exporta mais para os novos Estados-Membros do que aquilo que importa, ou seja o alargamento está a criar emprego na Europa dos Quinze, não está a destruir o emprego.
O alargamento tem sido positivo para a União Europeia, eu julgo que este será talvez o principal contributo do Conselho Europeu. Vamos trabalhar para conseguir um novo consenso sobre o alargamento e não vou agora repetir as outras questões que foram tão bem sublinhadas pela Sra. Lehtomäki.
Quero obviamente agradecer a boa colaboração que temos tido com a Presidência finlandesa e acrescento, porque essa questão não foi referida na minha intervenção inicial mas respondendo a uma questão, salvo erro, da Sra. Sarah Ludford, que a Comissão Europeia condena veementemente essa dita conferência sobre o holocausto que se realizou em Teerão. Se não fosse trágico, seria uma farsa. Não se pode ofender desta maneira a memória de tantas e tantas vítimas do holocausto. Também nesta questão devemos ter uma posição de princípio!"@pt17
|
lpv:translated text |
"Foi sem dúvida um debate que marcou, apesar de naturais divergências, linhas fortes de consenso e eu queria sublinhá-las porque algumas são importantes.
Estamos à procura de construir um novo consenso sobre o alargamento e, sejamos francos, a questão da Turquia é uma questão sensível que divide muito as opiniões públicas nos nossos países. O facto de a proposta da Comissão, apoiada pela Presidência finlandesa e sempre formulada em estreita colaboração com a Presidência finlandesa, ter recebido apoio unânime dos Estados-Membros através dos seus Ministros dos Negócios Estrangeiros, é muito importante, porque nós poderíamos estar hoje com uma dificuldade extremamente grave.
Foi possível, numa questão tão sensível e tão delicada, chegar a uma posição que nos parece uma posição equilibrada, credível, justa. Uma posição que recebeu hoje aqui o apoio da esmagadora maioria dos Senhores Deputados que se pronunciaram e uma posição que nos permite agora, espero, ter uma verdadeira discussão estratégica sobre o alargamento. Quero sublinhar o que disse, por exemplo, o Sr. Deputado Alexander Stubb que me parece muito importante; é essencial que os líderes europeus, a todos os níveis, não apenas os Chefes de Estado e de Governo, mas também o Parlamento Europeu e também os líderes que ocupam responsabilidades nacionais discutam a sério esta questão do alargamento. Se a Europa deve ou não ver o alargamento como uma grande oportunidade, o que é que representa o alargamento política, económica e culturalmente, eu diria até historicamente, para a Europa. E para isso era importante "despoluir" este debate das questões mais difíceis que estavam sobre a mesa para que nos pudéssemos focar naquilo que é essencial.
Eu espero que o Conselho Europeu marque este novo consenso, precisamos dele e precisamos depois de ter a coragem de debater, com as nossas opiniões públicas, o que representa o alargamento.
Ainda hoje estive em Berlim, num programa de grande audiência da televisão alemã, participando numa entrevista com a Chanceler Merkel e nesse programas punham-nos perguntas que vinham da assistência sobre os prejuízos para a Alemanha resultantes do alargamento, empresas que estariam a sair, etc. Tive de demonstrar que, por exemplo, a Alemanha está a ganhar imenso com o alargamento, que o alargamento está a ser um factor para criar emprego na Alemanha, que a Alemanha passou de 17 mil milhões de exportações, em 1994, para aqueles que são actualmente os novos Estados-Membros, para cerca de 80 mil milhões que vai atingir este ano, que a Alemanha exporta mais para os novos Estados-Membros do que aquilo que importa, ou seja o alargamento está a criar emprego na Europa dos Quinze, não está a destruir o emprego.
O alargamento tem sido positivo para a União Europeia, eu julgo que este será talvez o principal contributo do Conselho Europeu. Vamos trabalhar para conseguir um novo consenso sobre o alargamento e não vou agora repetir as outras questões que foram tão bem sublinhadas pela Sra. Lehtomäki.
Quero obviamente agradecer a boa colaboração que temos tido com a Presidência finlandesa e acrescento, porque essa questão não foi referida na minha intervenção inicial mas respondendo a uma questão, salvo erro, da Sra. Sarah Ludford, que a Comissão Europeia condena veementemente essa dita conferência sobre o holocausto que se realizou em Teerão. Se não fosse trágico, seria uma farsa. Não se pode ofender desta maneira a memória de tantas e tantas vítimas do holocausto. Também nesta questão devemos ter uma posição de princípio!"@cs1
"Hr. formand! Der kan ikke være tvivl om, at denne debat, trods naturlige meningsforskelle, har vist klar enighed på en række punkter, som jeg gerne vil trække frem, fordi nogle af dem er af stor betydning.
Vi søger at finde ny enighed om EU's udvidelse, og - lad os sige det lige ud - Tyrkiet er et følsomt spørgsmål, som der er meget delte meninger om hos borgerne i vores lande. Det er meget vigtigt, at Kommissionens forslag, støttet af det finske formandskab og udarbejdet i nært samarbejde med det, har fået medlemsstaternes enstemmige opbakning via deres udenrigsministre, da vi ellers i dag kunne have stået med et meget alvorligt problem.
I et så følsomt og vanskeligt spørgsmål som dette har det været muligt at nå frem til en afbalanceret, troværdig og rimelig holdning, som et overvældende flertal af de medlemmer støtter, der i dag har haft ordet. Jeg håber nu, at vi med denne holdning kan få en egentlig strategisk diskussion om EU's udvidelse. Jeg vil således gerne fremhæve det, som hr. Stubb har sagt, og som jeg finder meget rigtigt. Det er helt afgørende, at de europæiske beslutningstagere på alle niveauer, ikke kun stats- og regeringscheferne, men også Europa-Parlamentet og beslutningstagerne i de enkelte lande, taler udvidelsesproblematikken grundigt igennem. Om Europa bør se udvidelsen som en stor mulighed eller ikke, hvad udvidelsen betyder politisk, økonomisk og kulturelt, ja også historisk, for Europa. Det har derfor været vigtigt at "rense" denne debat for de vanskeligste spørgsmål, så vi kunne fokusere på det, der væsentligt.
Jeg håber, at Det Europæiske Råde afspejler denne nye enighed. Den behøver vi, og bagefter behøver vi mod til at diskutere med vores borgere om, hvad EU's udvidelse betyder.
Tidligere i dag var jeg i Berlin, hvor jeg deltog i et populært tysk tv-program og blev interviewet sammen med kansler Angela Merkel, og her stillede publikum os spørgsmål om, hvordan Tyskland rammes af udvidelsen, hvilke virksomheder der forlader landet, og lignende. Jeg måtte vise, at Tyskland vinder umådeligt ved udvidelsen, at den er med til at skabe beskæftigelse i Tyskland, at det er gået fra 17 milliarder i eksport i 1994 til de lande, der nu er de nye medlemsstater, til de ca. 80 milliarder, som man vil nu i år, og at Tysklande eksporterer mere til de nye medlemsstater, end det importerer, og at udvidelsen fører til mere beskæftigelse i Europa 15, ikke mindre.
Udvidelsen har været positiv for EU; det har nok været Det Europæiske Råds væsentligste resultat. Lad os arbejde for en ny enighed om EU's udvidelse, og jeg vil her undlade at gentage de andre punkter, som fru Lehtomäki så glimrende har redegjort for.
Jeg vil selvsagt gerne takke for det gode samarbejde, som vi har haft med det finske formandskab, og også - som svar på et spørgsmål, som jeg mener fru Ludford stillede, og fordi det ikke indgik i mit første indlæg - gerne tilføje, at Kommissionen på det kraftigste fordømmer den såkaldte holocaustkonference, der har fundet sted i Teheran. Havde det ikke været så tragisk, kunne man grine af det. Man krænker ikke på den måde mindet om holocausts ufattelig mange ofre. Også i denne sag må vi vise, hvilke principper vi står for."@da2
".
Obwohl es natürlich unterschiedliche Auffassungen gibt, hat diese Aussprache doch ohne Zweifel Bereiche offenbart, in denen ein entschiedener Konsens herrscht, die ich besonders herausheben möchte, weil einige davon wichtig sind.
Wir versuchen, einen neuen Konsens zur Erweiterung aufzubauen, und – seien wir offen – die Türkei-Frage ist eine sensible Angelegenheit, bei der die öffentliche Meinung in unseren Ländern weit auseinander geht. Entscheidend war, dass der Vorschlag der Kommission – der von der finnischen Präsidentschaft unterstützt und in jeder Phase in enger Zusammenarbeit mit der finnischen Präsidentschaft formuliert wurde – bei den Mitgliedstaaten über deren Außenminister auf einhellige Zustimmung traf, denn sonst stünden wir heute vor einem ernsthaften Problem.
Es ist uns gelungen, in dieser so sensiblen und heiklen Frage eine Position zu erreichen, die wir für ausgewogen, glaubhaft und gerecht halten, und heute hat sie bei den Mitgliedern dieses Hohen Hauses, die zu Wort kamen, eine überwältigende Mehrheit gefunden. Jetzt werden wir hoffentlich eine regelrechte strategische Diskussion zur Erweiterung führen können. Ich möchte die Äußerungen von Herrn Stubb unterstreichen, die ich überaus passend fand. Es kommt maßgeblich darauf an, dass die führenden europäischen Politiker auf allen Ebenen, nicht nur die Staats- und Regierungschefs, auch das Europäische Parlament und andere in Positionen mit politischem Einfluss auf nationaler Ebene, eine ernsthafte Aussprache zum Thema Erweiterung führen, und zwar unabhängig davon, ob Europa die Erweiterung nun als große Chance ansieht, was sie eindeutig für Europa darstellt, und zwar politisch, wirtschaftlich und kulturell, und ich würde sogar sagen historisch. Damit dies geschehen kann, war es wichtig, diese Aussprache von den schwierigsten Problemen zu „säubern“, die auf dem Tisch lagen, damit wir uns dann den wichtigen Themen zuwenden konnten.
Ich hoffe, der Rat beachtet diesen neuen Konsens. Wir brauchen ihn und wir brauchen auch den Mut zu diskutieren, mit unseren Bürgern, was Erweiterung bedeutet.
Ich habe heute schon in Berlin mit Bundeskanzlerin Merkel an einem Interview in einer bekannten deutschen Fernsehsendung teilgenommen, wo die Zuschauer uns Fragen stellten, zum Beispiel was Deutschland infolge einer Erweiterung verlieren würde und welche Unternehmen gehen würden. Meine Aufgabe war es, beispielsweise zu erläutern, dass Deutschland gewaltige Vorteile durch eine Erweiterung hat; dass eine Erweiterung zur Schaffung von Arbeitsplätzen in Deutschland beiträgt; dass Deutschland seine Ausfuhren in die nunmehr neuen Mitgliedstaaten von 17 Milliarden Euro 1994 auf rund 80 Milliarden Euro in diesem Jahr steigern konnte; dass Deutschland mehr in die neuen Mitgliedstaaten ausführt als es von dort einführt; und dass eine Erweiterung in den EU-15 Arbeitsplätze schafft und nicht zerstört.
Die Erweiterung hat sich bisher als positiv für die EU erwiesen, und das ist aus meiner Sicht der wichtigste Beitrag des Rates. Wir sollten uns bemühen, einen neuen Konsens zur Erweiterung zu finden. Ich will jetzt nicht auf die anderen Punkte eingehen, die Frau Lehtomäki so gut erläutert hat.
Ich möchte meinen Dank für den positiven Geist der Zusammenarbeit zum Ausdruck bringen, die wir mit der finnischen Präsidentschaft erlebt haben, und möchte in Beantwortung einer Frage, die, wenn ich mich recht erinnere, von Frau Ludford gestellt wurde – denn dieser Punkt kam in meinem ersten Redebeitrag nicht zur Sprache –, noch hinzufügen, dass die Kommission diese so genannte Konferenz zum Holocaust in Teheran scharf verurteilt. Wenn es nicht so tragisch wäre, könnte man darüber lachen. Es ist falsch, das Andenken der vielen Opfer des Holocaust so zu verhöhnen. Auch in dieser Frage müssen wir eine grundsätzliche Haltung vertreten."@de9
".
Δεν υπάρχει καμία αμφιβολία ότι, παρά τις φυσικά αποκλίνουσες απόψεις, η συζήτηση αυτή αποκάλυψε σημεία ισχυρής συναίνεσης, τα οποία θέλω να υπογραμμίσω διότι ορισμένα εξ αυτών είναι σημαντικά.
Προσβλέπουμε στην οικοδόμηση μιας νέας συναίνεσης όσον αφορά τη διεύρυνση και, ας είμαστε ειλικρινείς, το ζήτημα της Τουρκίας είναι ένα πολύ ευαίσθητο θέμα που διχάζει σοβαρά την κοινή γνώμη στις χώρες μας. Το γεγονός ότι η πρόταση της Επιτροπής –που υποστηρίχτηκε από τη φινλανδική Προεδρία και διατυπώθηκε σε στενή συνεργασία με αυτήν σε όλα τα στάδια– έλαβε ομόφωνη στήριξη από τα κράτη μέλη μέσω των υπουργών Εξωτερικών τους ήταν καθοριστικό, διότι σε διαφορετική περίπτωση μπορεί να ήμασταν αντιμέτωποι σήμερα με ένα πολύ σοβαρό πρόβλημα.
Σε ένα ζήτημα τόσο ευαίσθητο και τόσο λεπτό όσο αυτό, καταφέραμε να καταλήξουμε σε μια θέση που θεωρούμε ότι είναι καλοζυγισμένη, αξιόπιστη και δίκαιη, και σήμερα έλαβε μια ηχηρή πλειοψηφία μεταξύ των βουλευτών του Σώματος που εξέφρασαν τη γνώμη τους. Ελπίζουμε ότι θα μπορέσουμε τώρα να πραγματοποιήσουμε μια πρόσφορη στρατηγική συζήτηση για τη διεύρυνση. Θέλω να υπογραμμίσω τις παρατηρήσεις του κ. Stubb, που τις βρήκα εξαιρετικά συναφείς. Είναι ζωτικής σημασίας οι ευρωπαίοι ηγέτες σε όλα τα επίπεδα, όχι μόνο οι αρχηγοί κρατών και κυβερνήσεων, περιλαμβανομένου του Ευρωπαϊκού Κοινοβουλίου και άλλων σε θέσεις πολιτικής εξουσίας σε εθνικό επίπεδο, να πραγματοποιήσουν μια σοβαρή συζήτηση σχετικά με τη διεύρυνση, ανεξάρτητα από το εάν η Ευρώπη θεωρεί ή όχι τη διεύρυνση μια μεγάλη ευκαιρία, που αυτό ακριβώς αποτελεί για την Ευρώπη η διεύρυνση, πολιτικά, οικονομικά και πολιτισμικά, και θα έλεγα ακόμη και ιστορικά. Για να συμβεί αυτό ήταν αναγκαίο να «καθαρίσουμε» αυτήν τη συζήτηση από τα δυσκολότερα ζητήματα που τέθηκαν επί τάπητος ώστε να μπορέσουμε να εστιαστούμε στο σημαντικό.
Ελπίζω ότι το Συμβούλιο σηματοδοτεί αυτήν τη νέα συναίνεση. Την χρειαζόμαστε και πρέπει να έχουμε το θάρρος να συζητήσουμε με τους πολίτες μας τι αντιπροσωπεύει η διεύρυνση.
Ήμουν στο Βερολίνο νωρίτερα σήμερα και συμμετείχα σε μια συνέντευξη με την Καγκελάριο Μέρκελ σε ένα δημοφιλές πρόγραμμα της γερμανικής τηλεόρασης, στο οποίο το κοινό μάς έθετε ερωτήσεις, για παράδειγμα πώς μπορεί η Γερμανία να βγει χαμένη από τη διεύρυνση και ποιες εταιρείες μπορεί να φύγουν. Καθήκον μου ήταν να εξηγήσω ότι, για παράδειγμα, η Γερμανία έχει τεράστια οφέλη από τη διεύρυνση· ότι η διεύρυνση συμβάλει στη δημιουργία θέσεων εργασίας στη Γερμανία· ότι οι εξαγωγές της Γερμανίας προς τα δέκα νέα κράτη μέλη αυξήθηκαν από 17 δισεκατομμύρια ευρώ το 1994 σε 80 δισεκατομμύρια ευρώ το τρέχον έτος· και ότι η διεύρυνση δημιουργεί παρά καταστρέφει θέσεις εργασίας στην ΕΕ των 15.
Η διεύρυνση ήταν εποικοδομητική για την ΕΕ και αυτή, κατά την άποψή μου, ήταν η κύρια συμβολή του Συμβουλίου. Ας εργαστούμε για την επίτευξη μιας νέας συναίνεσης για τη διεύρυνση. Δεν σκοπεύω να αναφερθώ στα άλλα ζητήματα που εξήγησε τόσο καλά η κ. Lehtomäki.
Θέλω να εκφράσω τις ευχαριστίες μου για το θετικό πνεύμα συνεργασίας που μοιραστήκαμε με τη φινλανδική Προεδρία και να προσθέσω, σε απάντηση μιας ερώτησης που τέθηκε, αν θυμάμαι καλά, από την κ. Ludford –διότι το θέμα αυτό δεν αναφέρθηκε στην πρώτη ομιλία μου– ότι η Επιτροπή καταδικάζει απερίφραστα την αποκαλούμενη διάσκεψη για το ολοκαύτωμα που διοργανώθηκε στην Τεχεράνη. Αν δεν ήταν τόσο τραγικό, θα ήταν αστείο. Είναι λάθος να προσβάλει κανείς τη μνήμη των τόσων πολλών θυμάτων του ολοκαυτώματος με αυτόν τον τρόπο. Και σε αυτό το θέμα, πρέπει να υποστηρίξουμε μια θέση αρχής."@el10
".
There is no doubt that, despite naturally differing views, this debate has revealed areas of firm consensus, which I would like to highlight because some of them are important.
We are looking to build a new consensus on the enlargement and, let us be frank, the Turkey issue is a sensitive one that strongly divides public opinion in our countries. The fact that the Commission’s proposal – supported by the Finnish Presidency and formulated in close cooperation with the Finnish Presidency at every stage – obtained unanimous support from the Member States via their Foreign Ministers was crucial because we could have had a very serious problem on our hands today.
On an issue as sensitive and delicate as this, we have succeeded in achieving a position that we consider to be balanced, credible and fair, and today it obtained a resounding majority among the Members of this House who had their say. We will now hopefully be able to hold a proper strategic discussion on enlargement. I should like to underline Mr Stubb’s remarks, which I found highly pertinent. It is vital that European leaders at all levels, not just the Heads of State or Government, including the European Parliament and others in positions of political authority at national level, hold a serious debate on the issue of the enlargement, regardless of whether or not Europe sees enlargement as a great opportunity, which is precisely what enlargement represents for Europe, politically, economically and culturally, and I would even say historically. For this to happen it was important to ‘cleanse’ this debate of the most difficult issues that were on the table so that we could focus on the important business.
I hope the Council marks this new consensus. We need it and we need to have the courage to debate, with our citizens, what enlargement represents.
Earlier today I was in Berlin, taking part in an interview with Chancellor Merkel on a popular German television programme, in which the public asked us questions such as how much Germany stands to lose from enlargement and what companies would leave. My job was to explain that, for example, Germany is profiting hugely from enlargement; that enlargement is helping create jobs in Germany; that Germany went from EUR 17 billion in exports to what are now the new Member States in 1994 to around EUR 80 billion this year; that Germany exports more to the new Member States than it imports; and that enlargement is creating, rather than destroying jobs in the EU-15.
The enlargement has been positive for the EU, and this, in my view, has been the main contribution of the Council. Let us work to achieve a new consensus on the enlargement. I do not intend to go over the other issues that were explained so well by Mrs Lehtomäki.
I should like to express my thanks for the positive spirit of collaboration we have enjoyed with the Finnish Presidency and I would add, in response to a question raised, if I remember rightly, by Mrs Ludford – because this issue was not mentioned in my first speech – that the Commission vehemently condemns this so-called conference on the holocaust held in Teheran. If it were not so tragic, it would be laughable. It is wrong to insult the memory of so many victims of the holocaust in this way. On this issue too, we need to uphold a position of principle."@en4
"No cabe duda de que a pesar de haber reflejado opiniones naturalmente distintas, este debate ha revelado que existen ámbitos de firme consenso, que quiero subrayar, porque algunos son importantes.
Tenemos previsto construir un nuevo consenso sobre la ampliación y, siendo francos, la cuestión de Turquía es una cuestión sensible que divide fuertemente a la opinión pública de nuestros países. El hecho de que la propuesta de la Comisión –apoyada por la Presidencia finlandesa y formulada en estrecha cooperación con ella en cada fase– obtuviera un apoyo unánime por parte de los Estados miembros a través de sus Ministros de Asuntos Exteriores fue crucial, porque hoy podríamos haber tenido un problema muy grave entre manos.
Con respecto a una cuestión tan sensible y delicada como esta, hemos logrado alcanzar una posición que consideramos equilibrada, creíble y justa y que hoy ha obtenido una mayoría rotunda entre los diputados y diputadas que han intervenido. Ahora podremos celebrar un debate estratégico apropiado sobre la ampliación. Quisiera subrayar las observaciones del señor Stubb, que me han parecido muy pertinentes. Es vital que los líderes europeos de todos los niveles, no solo los Jefes de Estado o de Gobierno, incluido el Parlamento Europeo y otros que ocupan posiciones de autoridad política en el plano nacional, celebren un debate serio sobre la cuestión de la ampliación, al margen de que Europa considere o no la ampliación como una gran oportunidad, que es precisamente lo que la ampliación representa para Europa, política, económica y culturalmente, incluso diría que históricamente. Para que esto ocurriera, era importante «limpiar» este debate de las cuestiones más difíciles que estaban sobre la mesa para que pudiéramos centrarnos en las cuestiones importantes.
Espero que el Consejo marque este nuevo consenso. Lo necesitamos, como necesitamos la valentía para debatir con nuestros ciudadanos lo que representa la ampliación.
Hoy mismo he estado en Berlín participando en una entrevista con la Canciller Merkel en un popular programa de la televisión alemana en el que el público nos hacía preguntas como cuánto va a perder Alemania a raíz de la ampliación y qué empresas se irían. Mi trabajo consistía en explicar que, por ejemplo, Alemania se está beneficiando enormemente de la ampliación; que la ampliación está ayudando a crear empleo en Alemania; que Alemania pasó de ingresar 17 000 millones de euros por sus exportaciones a lo que ahora son los nuevos Estados miembros en 1994 a unos 80 000 millones de euros este año; que Alemania exporta más a los nuevos Estados miembros de lo que importa y que la ampliación está creando empleo en la UE-15 en lugar de destruirlo.
La ampliación ha sido positiva para la Unión Europea, y en mi opinión esta ha sido la principal contribución del Consejo. Trabajemos para lograr un nuevo consenso sobre la ampliación. No pretendo retomar las demás cuestiones que tan bien ha explicado la señora Lehtomäki.
Quisiera expresar mi agradecimiento por el espíritu de colaboración positivo que hemos tenido con la Presidencia finlandesa, y añadiría, en respuesta a una pregunta planteada, si recuerdo bien, por la señora Ludford –porque esta cuestión no la mencioné en mi primera intervención– que la Comisión condena enérgicamente la llamada conferencia sobre el holocausto celebrada en Teherán. Si no fuera tan trágico, sería irrisorio. No es bueno insultar la memoria de tantas víctimas del holocausto de este modo. También con respecto a esta cuestión tenemos que mantener una posición de principio."@es20
"Foi sem dúvida um debate que marcou, apesar de naturais divergências, linhas fortes de consenso e eu queria sublinhá-las porque algumas são importantes.
Estamos à procura de construir um novo consenso sobre o alargamento e, sejamos francos, a questão da Turquia é uma questão sensível que divide muito as opiniões públicas nos nossos países. O facto de a proposta da Comissão, apoiada pela Presidência finlandesa e sempre formulada em estreita colaboração com a Presidência finlandesa, ter recebido apoio unânime dos Estados-Membros através dos seus Ministros dos Negócios Estrangeiros, é muito importante, porque nós poderíamos estar hoje com uma dificuldade extremamente grave.
Foi possível, numa questão tão sensível e tão delicada, chegar a uma posição que nos parece uma posição equilibrada, credível, justa. Uma posição que recebeu hoje aqui o apoio da esmagadora maioria dos Senhores Deputados que se pronunciaram e uma posição que nos permite agora, espero, ter uma verdadeira discussão estratégica sobre o alargamento. Quero sublinhar o que disse, por exemplo, o Sr. Deputado Alexander Stubb que me parece muito importante; é essencial que os líderes europeus, a todos os níveis, não apenas os Chefes de Estado e de Governo, mas também o Parlamento Europeu e também os líderes que ocupam responsabilidades nacionais discutam a sério esta questão do alargamento. Se a Europa deve ou não ver o alargamento como uma grande oportunidade, o que é que representa o alargamento política, económica e culturalmente, eu diria até historicamente, para a Europa. E para isso era importante "despoluir" este debate das questões mais difíceis que estavam sobre a mesa para que nos pudéssemos focar naquilo que é essencial.
Eu espero que o Conselho Europeu marque este novo consenso, precisamos dele e precisamos depois de ter a coragem de debater, com as nossas opiniões públicas, o que representa o alargamento.
Ainda hoje estive em Berlim, num programa de grande audiência da televisão alemã, participando numa entrevista com a Chanceler Merkel e nesse programas punham-nos perguntas que vinham da assistência sobre os prejuízos para a Alemanha resultantes do alargamento, empresas que estariam a sair, etc. Tive de demonstrar que, por exemplo, a Alemanha está a ganhar imenso com o alargamento, que o alargamento está a ser um factor para criar emprego na Alemanha, que a Alemanha passou de 17 mil milhões de exportações, em 1994, para aqueles que são actualmente os novos Estados-Membros, para cerca de 80 mil milhões que vai atingir este ano, que a Alemanha exporta mais para os novos Estados-Membros do que aquilo que importa, ou seja o alargamento está a criar emprego na Europa dos Quinze, não está a destruir o emprego.
O alargamento tem sido positivo para a União Europeia, eu julgo que este será talvez o principal contributo do Conselho Europeu. Vamos trabalhar para conseguir um novo consenso sobre o alargamento e não vou agora repetir as outras questões que foram tão bem sublinhadas pela Sra. Lehtomäki.
Quero obviamente agradecer a boa colaboração que temos tido com a Presidência finlandesa e acrescento, porque essa questão não foi referida na minha intervenção inicial mas respondendo a uma questão, salvo erro, da Sra. Sarah Ludford, que a Comissão Europeia condena veementemente essa dita conferência sobre o holocausto que se realizou em Teerão. Se não fosse trágico, seria uma farsa. Não se pode ofender desta maneira a memória de tantas e tantas vítimas do holocausto. Também nesta questão devemos ter uma posição de princípio!"@et5
".
On ilmeistä, että luonnollisista mielipide-eroista huolimatta tässä keskustelussa on noussut esiin asioita, joista olemme selvästi yksimielisiä. Haluan korostaa tätä, sillä osa näistä asioista on merkittäviä.
Pyrimme saavuttamaan uuden yhteisymmärryksen laajentumisesta, ja Turkin kysymys on suoraan sanottuna arkaluonteinen asia, joka jakaa voimakkaasti kansalaistemme mielipiteet. Oli äärimmäisen tärkeää, että jäsenvaltioiden ulkoministerit kannattivat yksimielisesti komission ehdotusta – jota myös puheenjohtajavaltio Suomi kannatti ja jonka laatimiseen se osallistui joka vaiheessa aktiivisesti – sillä muutoin meillä olisi voinut olla nyt käsissämme hyvin vakava ongelma.
Onnistuimme muodostamaan näinkin arkaluonteisesta asiasta kannan, jonka katsomme olevan tasapainoinen, uskottava ja oikeudenmukainen ja jota Euroopan parlamentin valtaisa enemmistö kannatti tänään sanoessaan asiasta oman sanansa. Toivon, että kykenemme nyt käymään laajentumisesta kunnollista strategista keskustelua. Haluan kiinnittää huomionne jäsen Stubbin huomautuksiin, joita pidin varsin tähdellisinä. On äärimmäisen tärkeää, että kaikilla tasoilla toimivat eurooppalaiset johtajat, eivät siis ainoastaan valtioiden ja hallitusten päämiehet, samoin kuin Euroopan parlamentti ja muut kansalliset poliittisen vallan käyttäjät keskustelevat laajentumisesta vakavasti riippumatta siitä, pitävätkö eurooppalaiset laajentumista loistavana tilaisuutena, joka se nimenomaan on Euroopan unionille poliittisesti, taloudellisesti ja kulttuurisesti – ja mielestäni jopa historiallisesti. Jotta tämä olisi mahdollista, laajentumiskeskustelu oli mielestäni tärkeää "puhdistaa" vaikeimmista käsiteltävinä olevista kysymyksistä, niin että saatoimme keskittyä itse asiaan.
Toivon, että neuvosto pääsee asiasta yhteisymmärrykseen. Se on meille tärkeää, ja meidän on myös oltava riittävän rohkeita keskustellaksemme kansalaistemme kanssa siitä, mitä laajentuminen merkitsee.
Olin aikaisemmin tänään Berliinissä liittokansleri Merkelin kanssa haastateltavana suositussa saksalaisessa televisio-ohjelmassa. Yleisö esitti meille erilaisia kysymyksiä, esimerkiksi kuinka paljon Saksa on vaarassa menettää laajentumisen myötä ja mitkä yhtiöt olisivat lähdössä maasta. Minun tehtävänäni oli selittää esimerkiksi, että Saksa hyötyy laajentumisesta valtavasti, laajentuminen auttaa luomaan työpaikkoja Saksaan, Saksan vienti nykyisiin uusiin jäsenvaltioihin on kasvanut 17 miljardista eurosta vuonna 1994 aina 80 miljardiin euroon tänä vuonna, Saksan vienti uusiin jäsenvaltioihin ylittää tuonnin määrän ja että laajentuminen merkitsee pikemminkin uusien työpaikkojen syntymistä EU:n vanhoihin jäsenvaltioihin kuin niiden katoamista.
Laajentuminen on ollut myönteinen asia EU:lle, ja tämä on mielestäni ehkä neuvoston suurin aikaansaannos. Pyritään siis saavuttamaan uudelleen yhteisymmärrys laajentumisesta. En aio käydä läpi muita kysymyksiä, joihin ministeri Lehtomäki vastasi erittäin hyvin.
Haluan esittää kiitokseni myönteisestä yhteistyöhengestä, josta olemme saaneet nauttia Suomen puheenjohtajuuskauden aikana. Haluan lisäksi vastata kysymykseen, jonka muistaakseni jäsen Ludford esitti. En nimittäin maininnut tätä asiaa ensimmäisessä puheenvuorossani. Komissio tuomitsee ankarasti Teheranissa järjestetyn holokaustia koskevan konferenssin. Asia olisi naurettava, ellei se olisi niin järkyttävä. On väärin loukata holokaustin monien uhrien muistoa tällä tavoin. Meidän on otettava periaatteellinen kanta myös tähän asiaan."@fi7
".
Il est indubitable que, malgré les avis évidemment différents, ce débat a mis au grand jour des domaines de consensus que je voudrais souligner parce que certains d’entre eux sont importants.
Nous essayons de créer un nouveau consensus sur l’élargissement et, soyons francs, la question turque est délicate et divise fortement l’opinion publique dans nos pays. Le fait que la proposition de la Commission - appuyée par la présidence finlandaise et formulée en étroite coopération avec elle à chaque étape - ait reçu le soutien unanime des États membres via leur ministre des affaires étrangères était crucial parce que nous aurions pu nous retrouver aujourd’hui avec un gros problème sur les bras.
Sur un sujet aussi sensible et délicat que celui-ci, nous sommes parvenus à adopter une position que nous estimons équilibrée, crédible et juste, qui a séduit aujourd’hui une large majorité des membres de cette Assemblée. Nous espérons maintenant pouvoir tenir un véritable débat stratégique sur l’élargissement. Je voudrais revenir sur les remarques de M. Stubb, que je trouve fort pertinentes. Il est vital que les dirigeants européens à tous les niveaux - non seulement les chefs d’État ou de gouvernement et y compris le Parlement européen et les autres instances occupant une position d’autorité politique au niveau national - discutent sérieusement de l’élargissement, que l’Europe considère l’élargissement comme une chance ou non, ce qui est précisément ce qu’il représente pour l’Europe sur les plans politique, économique et culturel, et j’ajouterais même historique. Pour que ce débat puisse avoir lieu, il était important d’éliminer les questions les plus difficiles qui étaient sur la table afin de nous focaliser sur les aspects importants.
J’espère que le Conseil prendra acte de ce nouveau consensus. Nous en avons besoin et nous devons avoir le courage de discuter avec nos concitoyens de ce que l’élargissement représente.
J’étais ce matin à Berlin pour participer, avec la chancelière Merkel, à une célèbre émission de télévision allemande, lors de laquelle le public nous a posé des questions comme celle de savoir ce que l’Allemagne peut perdre à cause de l’élargissement ou quelles entreprises risquent de quitter le pays. Mon travail consistait à expliquer, par exemple, que l’Allemagne profite grandement de l’élargissement; que l’élargissement aide à créer des emplois en Allemagne; que les exportations allemandes vers les nouveaux États membres sont passées de 17 milliards d’euros en 1994 à environ 80 milliards cette année; que l’Allemagne exporte plus vers les nouveaux États membres qu’elle n’en importe; et que l’élargissement crée plus d’emplois dans l’UE-15 qu’il n’en détruit.
L’élargissement est positif pour l’UE, et c’est là la principale contribution du Conseil à mon sens. Travaillons à la recherche d’un nouveau consensus sur l’élargissement. Je ne reviendrai pas sur les autres sujets, que Mme Lehtomäki a si bien expliqués.
Je voudrais remercier la présidence finlandaise de son esprit de collaboration et ajouter, en guise de réponse à la question posée, si je me rappelle bien, par Mme Ludford - parce que je n’ai pas abordé le sujet dans mon premier discours - que la Commission condamne sans réserves la prétendue conférence sur l’Holocauste organisée à Téhéran. Si ce n’était pas si grave, cela pourrait prêter à rire. Il est scandaleux d’insulter ainsi la mémoire des millions de victimes de l’Holocauste. Sur ce point également, nous adopterons une position de principe!"@fr8
"Foi sem dúvida um debate que marcou, apesar de naturais divergências, linhas fortes de consenso e eu queria sublinhá-las porque algumas são importantes.
Estamos à procura de construir um novo consenso sobre o alargamento e, sejamos francos, a questão da Turquia é uma questão sensível que divide muito as opiniões públicas nos nossos países. O facto de a proposta da Comissão, apoiada pela Presidência finlandesa e sempre formulada em estreita colaboração com a Presidência finlandesa, ter recebido apoio unânime dos Estados-Membros através dos seus Ministros dos Negócios Estrangeiros, é muito importante, porque nós poderíamos estar hoje com uma dificuldade extremamente grave.
Foi possível, numa questão tão sensível e tão delicada, chegar a uma posição que nos parece uma posição equilibrada, credível, justa. Uma posição que recebeu hoje aqui o apoio da esmagadora maioria dos Senhores Deputados que se pronunciaram e uma posição que nos permite agora, espero, ter uma verdadeira discussão estratégica sobre o alargamento. Quero sublinhar o que disse, por exemplo, o Sr. Deputado Alexander Stubb que me parece muito importante; é essencial que os líderes europeus, a todos os níveis, não apenas os Chefes de Estado e de Governo, mas também o Parlamento Europeu e também os líderes que ocupam responsabilidades nacionais discutam a sério esta questão do alargamento. Se a Europa deve ou não ver o alargamento como uma grande oportunidade, o que é que representa o alargamento política, económica e culturalmente, eu diria até historicamente, para a Europa. E para isso era importante "despoluir" este debate das questões mais difíceis que estavam sobre a mesa para que nos pudéssemos focar naquilo que é essencial.
Eu espero que o Conselho Europeu marque este novo consenso, precisamos dele e precisamos depois de ter a coragem de debater, com as nossas opiniões públicas, o que representa o alargamento.
Ainda hoje estive em Berlim, num programa de grande audiência da televisão alemã, participando numa entrevista com a Chanceler Merkel e nesse programas punham-nos perguntas que vinham da assistência sobre os prejuízos para a Alemanha resultantes do alargamento, empresas que estariam a sair, etc. Tive de demonstrar que, por exemplo, a Alemanha está a ganhar imenso com o alargamento, que o alargamento está a ser um factor para criar emprego na Alemanha, que a Alemanha passou de 17 mil milhões de exportações, em 1994, para aqueles que são actualmente os novos Estados-Membros, para cerca de 80 mil milhões que vai atingir este ano, que a Alemanha exporta mais para os novos Estados-Membros do que aquilo que importa, ou seja o alargamento está a criar emprego na Europa dos Quinze, não está a destruir o emprego.
O alargamento tem sido positivo para a União Europeia, eu julgo que este será talvez o principal contributo do Conselho Europeu. Vamos trabalhar para conseguir um novo consenso sobre o alargamento e não vou agora repetir as outras questões que foram tão bem sublinhadas pela Sra. Lehtomäki.
Quero obviamente agradecer a boa colaboração que temos tido com a Presidência finlandesa e acrescento, porque essa questão não foi referida na minha intervenção inicial mas respondendo a uma questão, salvo erro, da Sra. Sarah Ludford, que a Comissão Europeia condena veementemente essa dita conferência sobre o holocausto que se realizou em Teerão. Se não fosse trágico, seria uma farsa. Não se pode ofender desta maneira a memória de tantas e tantas vítimas do holocausto. Também nesta questão devemos ter uma posição de princípio!"@hu11
"Senza dubbio, malgrado le naturali divergenze d’opinione, il dibattito ha messo in luce aree di netto consenso, su cui vorrei porre l’accento, perché alcune sono importanti.
Tentiamo di creare un nuovo consenso sull’allargamento e, in tutta franchezza, quella turca è una questione delicata che genera forti divisioni in seno all’opinione pubblica nei nostri paesi. Il fatto che la proposta della Commissione – sostenuta dalla Presidenza finlandese e formulata in stretta cooperazione con tale Presidenza in ogni fase – abbia ottenuto sostegno unanime da parte degli Stati membri mediante i ministri degli Esteri è stato fondamentale, perché oggi ci saremmo potuti ritrovare di fronte a un grave problema.
In una questione delicata e sensibile come questa, siamo riusciti a raggiungere una posizione che reputiamo equilibrata, credibile ed equa, che oggi è stata condivisa da una strepitosa maggioranza dei deputati al Parlamento che sono intervenuti. Si spera che ora potremo avere una discussione strategica vera e propria sull’allargamento. Vorrei porre l’accento sui commenti dell’onorevole Stubb, che ho trovato molto pertinenti. E’ essenziale che i
europei a tutti i livelli, non solo i capi di Stato e di governo, compresi il Parlamento europeo e altre figure che occupano posizioni di autorità politica a livello nazionale, intrattengano un serio dibattito sulla questione dell’allargamento, indipendentemente dal fatto che l’Europa consideri l’allargamento una grande occasione, il che è precisamente ciò che esso rappresenta per l’Europa, politicamente, economicamente e culturalmente, e direi persino storicamente. Perché accadesse era importante “mondare” il dibattito dalle questioni più complesse in discussione, così da poterci concentrare sul problema importante.
Spero che il Consiglio segni questo nuovo consenso. Ne abbiamo bisogno e dobbiamo avere il coraggio di discutere, con i cittadini, di ciò che l’allargamento rappresenta.
Oggi mi trovavo a Berlino, dove ho partecipato a un’intervista con il Cancelliere Merkel in un celebre programma televisivo tedesco in cui il pubblico ci poneva domande, chiedendo ad esempio quanto perderà la Germania per l’allargamento e quali società la lasceranno. Il mio compito è stato quello di spiegare che, ad esempio, la Germania trae ingenti profitti dall’allargamento, che esso contribuisce a creare posti di lavoro nel paese, che le esportazioni della Germania verso quelli che ora sono i nuovi Stati membri sono passate dai 17 miliardi di euro del 1994 ai circa 80 miliardi di quest’anno, che la Germania esporta verso i nuovi Stati membri più di quanto importi e che l’allargamento sta creando e non distruggendo posti di lavoro nell’Europa dei 15.
L’allargamento è stato benefico per l’Unione europea, e questo, a mio parere, è stato il contributo principale del Consiglio. Dobbiamo lavorare per ottenere un nuovo consenso sull’allargamento. Non intendo esaminare le altre questioni illustrate così bene dalla Presidente Lehtomäki.
Vorrei ringraziare per il positivo spirito di collaborazione di cui abbiamo goduto con la Presidenza finlandese, e aggiungerei, in risposta a una domanda posta, se ben ricordo, dall’onorevole Ludford (perché non ho citato la questione nel mio primo intervento), che la Commissione condanna severamente la cosiddetta conferenza sull’Olocausto svoltasi a Teheran. Se la cosa non fosse tanto tragica, sarebbe ridicola. E’ un errore insultare la memoria di tante vittime dell’Olocausto in tal modo. Anche al riguardo, dobbiamo assumere una posizione di principio."@it12
"Foi sem dúvida um debate que marcou, apesar de naturais divergências, linhas fortes de consenso e eu queria sublinhá-las porque algumas são importantes.
Estamos à procura de construir um novo consenso sobre o alargamento e, sejamos francos, a questão da Turquia é uma questão sensível que divide muito as opiniões públicas nos nossos países. O facto de a proposta da Comissão, apoiada pela Presidência finlandesa e sempre formulada em estreita colaboração com a Presidência finlandesa, ter recebido apoio unânime dos Estados-Membros através dos seus Ministros dos Negócios Estrangeiros, é muito importante, porque nós poderíamos estar hoje com uma dificuldade extremamente grave.
Foi possível, numa questão tão sensível e tão delicada, chegar a uma posição que nos parece uma posição equilibrada, credível, justa. Uma posição que recebeu hoje aqui o apoio da esmagadora maioria dos Senhores Deputados que se pronunciaram e uma posição que nos permite agora, espero, ter uma verdadeira discussão estratégica sobre o alargamento. Quero sublinhar o que disse, por exemplo, o Sr. Deputado Alexander Stubb que me parece muito importante; é essencial que os líderes europeus, a todos os níveis, não apenas os Chefes de Estado e de Governo, mas também o Parlamento Europeu e também os líderes que ocupam responsabilidades nacionais discutam a sério esta questão do alargamento. Se a Europa deve ou não ver o alargamento como uma grande oportunidade, o que é que representa o alargamento política, económica e culturalmente, eu diria até historicamente, para a Europa. E para isso era importante "despoluir" este debate das questões mais difíceis que estavam sobre a mesa para que nos pudéssemos focar naquilo que é essencial.
Eu espero que o Conselho Europeu marque este novo consenso, precisamos dele e precisamos depois de ter a coragem de debater, com as nossas opiniões públicas, o que representa o alargamento.
Ainda hoje estive em Berlim, num programa de grande audiência da televisão alemã, participando numa entrevista com a Chanceler Merkel e nesse programas punham-nos perguntas que vinham da assistência sobre os prejuízos para a Alemanha resultantes do alargamento, empresas que estariam a sair, etc. Tive de demonstrar que, por exemplo, a Alemanha está a ganhar imenso com o alargamento, que o alargamento está a ser um factor para criar emprego na Alemanha, que a Alemanha passou de 17 mil milhões de exportações, em 1994, para aqueles que são actualmente os novos Estados-Membros, para cerca de 80 mil milhões que vai atingir este ano, que a Alemanha exporta mais para os novos Estados-Membros do que aquilo que importa, ou seja o alargamento está a criar emprego na Europa dos Quinze, não está a destruir o emprego.
O alargamento tem sido positivo para a União Europeia, eu julgo que este será talvez o principal contributo do Conselho Europeu. Vamos trabalhar para conseguir um novo consenso sobre o alargamento e não vou agora repetir as outras questões que foram tão bem sublinhadas pela Sra. Lehtomäki.
Quero obviamente agradecer a boa colaboração que temos tido com a Presidência finlandesa e acrescento, porque essa questão não foi referida na minha intervenção inicial mas respondendo a uma questão, salvo erro, da Sra. Sarah Ludford, que a Comissão Europeia condena veementemente essa dita conferência sobre o holocausto que se realizou em Teerão. Se não fosse trágico, seria uma farsa. Não se pode ofender desta maneira a memória de tantas e tantas vítimas do holocausto. Também nesta questão devemos ter uma posição de princípio!"@lt14
"Foi sem dúvida um debate que marcou, apesar de naturais divergências, linhas fortes de consenso e eu queria sublinhá-las porque algumas são importantes.
Estamos à procura de construir um novo consenso sobre o alargamento e, sejamos francos, a questão da Turquia é uma questão sensível que divide muito as opiniões públicas nos nossos países. O facto de a proposta da Comissão, apoiada pela Presidência finlandesa e sempre formulada em estreita colaboração com a Presidência finlandesa, ter recebido apoio unânime dos Estados-Membros através dos seus Ministros dos Negócios Estrangeiros, é muito importante, porque nós poderíamos estar hoje com uma dificuldade extremamente grave.
Foi possível, numa questão tão sensível e tão delicada, chegar a uma posição que nos parece uma posição equilibrada, credível, justa. Uma posição que recebeu hoje aqui o apoio da esmagadora maioria dos Senhores Deputados que se pronunciaram e uma posição que nos permite agora, espero, ter uma verdadeira discussão estratégica sobre o alargamento. Quero sublinhar o que disse, por exemplo, o Sr. Deputado Alexander Stubb que me parece muito importante; é essencial que os líderes europeus, a todos os níveis, não apenas os Chefes de Estado e de Governo, mas também o Parlamento Europeu e também os líderes que ocupam responsabilidades nacionais discutam a sério esta questão do alargamento. Se a Europa deve ou não ver o alargamento como uma grande oportunidade, o que é que representa o alargamento política, económica e culturalmente, eu diria até historicamente, para a Europa. E para isso era importante "despoluir" este debate das questões mais difíceis que estavam sobre a mesa para que nos pudéssemos focar naquilo que é essencial.
Eu espero que o Conselho Europeu marque este novo consenso, precisamos dele e precisamos depois de ter a coragem de debater, com as nossas opiniões públicas, o que representa o alargamento.
Ainda hoje estive em Berlim, num programa de grande audiência da televisão alemã, participando numa entrevista com a Chanceler Merkel e nesse programas punham-nos perguntas que vinham da assistência sobre os prejuízos para a Alemanha resultantes do alargamento, empresas que estariam a sair, etc. Tive de demonstrar que, por exemplo, a Alemanha está a ganhar imenso com o alargamento, que o alargamento está a ser um factor para criar emprego na Alemanha, que a Alemanha passou de 17 mil milhões de exportações, em 1994, para aqueles que são actualmente os novos Estados-Membros, para cerca de 80 mil milhões que vai atingir este ano, que a Alemanha exporta mais para os novos Estados-Membros do que aquilo que importa, ou seja o alargamento está a criar emprego na Europa dos Quinze, não está a destruir o emprego.
O alargamento tem sido positivo para a União Europeia, eu julgo que este será talvez o principal contributo do Conselho Europeu. Vamos trabalhar para conseguir um novo consenso sobre o alargamento e não vou agora repetir as outras questões que foram tão bem sublinhadas pela Sra. Lehtomäki.
Quero obviamente agradecer a boa colaboração que temos tido com a Presidência finlandesa e acrescento, porque essa questão não foi referida na minha intervenção inicial mas respondendo a uma questão, salvo erro, da Sra. Sarah Ludford, que a Comissão Europeia condena veementemente essa dita conferência sobre o holocausto que se realizou em Teerão. Se não fosse trágico, seria uma farsa. Não se pode ofender desta maneira a memória de tantas e tantas vítimas do holocausto. Também nesta questão devemos ter uma posição de princípio!"@lv13
"Foi sem dúvida um debate que marcou, apesar de naturais divergências, linhas fortes de consenso e eu queria sublinhá-las porque algumas são importantes.
Estamos à procura de construir um novo consenso sobre o alargamento e, sejamos francos, a questão da Turquia é uma questão sensível que divide muito as opiniões públicas nos nossos países. O facto de a proposta da Comissão, apoiada pela Presidência finlandesa e sempre formulada em estreita colaboração com a Presidência finlandesa, ter recebido apoio unânime dos Estados-Membros através dos seus Ministros dos Negócios Estrangeiros, é muito importante, porque nós poderíamos estar hoje com uma dificuldade extremamente grave.
Foi possível, numa questão tão sensível e tão delicada, chegar a uma posição que nos parece uma posição equilibrada, credível, justa. Uma posição que recebeu hoje aqui o apoio da esmagadora maioria dos Senhores Deputados que se pronunciaram e uma posição que nos permite agora, espero, ter uma verdadeira discussão estratégica sobre o alargamento. Quero sublinhar o que disse, por exemplo, o Sr. Deputado Alexander Stubb que me parece muito importante; é essencial que os líderes europeus, a todos os níveis, não apenas os Chefes de Estado e de Governo, mas também o Parlamento Europeu e também os líderes que ocupam responsabilidades nacionais discutam a sério esta questão do alargamento. Se a Europa deve ou não ver o alargamento como uma grande oportunidade, o que é que representa o alargamento política, económica e culturalmente, eu diria até historicamente, para a Europa. E para isso era importante "despoluir" este debate das questões mais difíceis que estavam sobre a mesa para que nos pudéssemos focar naquilo que é essencial.
Eu espero que o Conselho Europeu marque este novo consenso, precisamos dele e precisamos depois de ter a coragem de debater, com as nossas opiniões públicas, o que representa o alargamento.
Ainda hoje estive em Berlim, num programa de grande audiência da televisão alemã, participando numa entrevista com a Chanceler Merkel e nesse programas punham-nos perguntas que vinham da assistência sobre os prejuízos para a Alemanha resultantes do alargamento, empresas que estariam a sair, etc. Tive de demonstrar que, por exemplo, a Alemanha está a ganhar imenso com o alargamento, que o alargamento está a ser um factor para criar emprego na Alemanha, que a Alemanha passou de 17 mil milhões de exportações, em 1994, para aqueles que são actualmente os novos Estados-Membros, para cerca de 80 mil milhões que vai atingir este ano, que a Alemanha exporta mais para os novos Estados-Membros do que aquilo que importa, ou seja o alargamento está a criar emprego na Europa dos Quinze, não está a destruir o emprego.
O alargamento tem sido positivo para a União Europeia, eu julgo que este será talvez o principal contributo do Conselho Europeu. Vamos trabalhar para conseguir um novo consenso sobre o alargamento e não vou agora repetir as outras questões que foram tão bem sublinhadas pela Sra. Lehtomäki.
Quero obviamente agradecer a boa colaboração que temos tido com a Presidência finlandesa e acrescento, porque essa questão não foi referida na minha intervenção inicial mas respondendo a uma questão, salvo erro, da Sra. Sarah Ludford, que a Comissão Europeia condena veementemente essa dita conferência sobre o holocausto que se realizou em Teerão. Se não fosse trágico, seria uma farsa. Não se pode ofender desta maneira a memória de tantas e tantas vítimas do holocausto. Também nesta questão devemos ter uma posição de princípio!"@mt15
".
Het lijdt geen twijfel dat in dit debat, ondanks de overigens logische meningsverschillen, is gebleken dat er een brede consensus heerst over tal van punten die ik hier nader wil toelichten, omdat sommige ervan belangrijk zijn.
Wij trachten een nieuwe consensus te bereiken over de uitbreiding en, laat ons eerlijk zijn, de kwestie-Turkije is een gevoelig thema waarover de publieke opinie in onze landen sterk verdeeld is. Het feit dat de lidstaten zich bij monde van hun ministers van Buitenlandse Zaken unaniem akkoord hebben verklaard met het Commissievoorstel - dat de steun geniet van het Finse voorzitterschap en in nauwe samenwerking met dit voorzitterschap is geformuleerd - is bijzonder belangrijk. Als dat niet was gebeurd, dan hadden wij nu met een ernstig probleem gezeten.
Ons inziens zijn wij erin geslaagd om over een gevoelige en delicate kwestie als deze een evenwichtig, geloofwaardig en rechtvaardig standpunt in te nemen dat hier vandaag is aangenomen door een overweldigende meerderheid van dit Parlement. Ik hoop van harte dat dit ons in de gelegenheid zal stellen een echt strategisch debat te openen over de uitbreiding. Ik zou even willen ingaan op een opmerking van de heer Stubb, die ik uitermate pertinent acht. Het is inderdaad van vitaal belang dat de Europese leiders op alle niveaus, niet alleen de staatshoofden en regeringsleiders, maar ook het Europees Parlement en de nationale politici, een ernstig debat voeren over de kwestie van de uitbreiding, waarin zij zich afvragen of Europa de uitbreiding al dan niet moet beschouwen als een unieke kans en waarin zij nadenken over wat de uitbreiding precies betekent voor Europa op politiek, economisch en cultureel vlak, en ik zou zelfs durven zeggen vanuit historisch oogpunt. Om dit mogelijk te maken hebben wij het debat moeten ‘zuiveren’ van enkele heikele punten die ons ervan weerhielden onze aandacht te vestigen op de werkelijk belangrijke zaken.
Ik hoop dat de Raad deze nieuwe consensus zal onderschrijven. Wij hebben deze consensus nodig en wij moeten de moed hebben om met onze burgers te discussiëren over wat de uitbreiding inhoudt.
Eerder vandaag was ik in Berlijn voor de opname van een populair Duits televisieprogramma waarin ik samen met kanselier Merkel ben geïnterviewd. Het publiek stelde ons vragen over de negatieve gevolgen van de uitbreiding voor Duitsland, over de verplaatsing van bedrijven, enzovoorts. Het was onder meer mijn taak om uit te leggen dat Duitsland veel baat heeft bij de uitbreiding, dat de uitbreiding bijdraagt aan het scheppen van werkgelegenheid, dat de Duitse uitvoer naar de recente nieuwe lidstaten van de Unie gegroeid is van zeventien biljoen euro in 1994 tot tachtig biljoen euro dit jaar, dat Duitsland meer uitvoert naar de nieuwe lidstaten dan het invoert en dat de uitbreiding de werkgelegenheid in het Europa van de Vijftien niet benadeelt maar bevordert.
Het is gebleken dat de uitbreiding positieve gevolgen heeft voor de Europese Unie. Dat is mijns inziens de belangrijkste bijdrage van de Raad. Laten wij nu alles in het werk stellen om een nieuwe consensus over de uitbreiding te bereiken. Het ligt niet in mijn bedoeling om hier in te gaan op de andere kwesties. Die heeft mevrouw Lehtomäki reeds uitvoerig uiteengezet.
Ik dank het Finse voorzitterschap voor de vruchtbare samenwerking. Tot slot nog een laatste opmerking over iets waaraan ik niet gerefereerd heb in mijn eerste toespraak. In antwoord op een vraag die hier, als ik mij niet vergis, door mevrouw Ludford is gesteld, wil ik onderstrepen dat de Commissie de zogenaamde conferentie over de Holocaust die in Teheran is gehouden met klem veroordeelt. Je zou erom lachen als het niet zo tragisch was. Het is onaanvaardbaar dat de herinnering aan zovele slachtoffers van de Holocaust op deze manier bezoedeld wordt. Het is belangrijk dat wij ook op dit punt een onwrikbare houding aannemen."@nl3
"Foi sem dúvida um debate que marcou, apesar de naturais divergências, linhas fortes de consenso e eu queria sublinhá-las porque algumas são importantes.
Estamos à procura de construir um novo consenso sobre o alargamento e, sejamos francos, a questão da Turquia é uma questão sensível que divide muito as opiniões públicas nos nossos países. O facto de a proposta da Comissão, apoiada pela Presidência finlandesa e sempre formulada em estreita colaboração com a Presidência finlandesa, ter recebido apoio unânime dos Estados-Membros através dos seus Ministros dos Negócios Estrangeiros, é muito importante, porque nós poderíamos estar hoje com uma dificuldade extremamente grave.
Foi possível, numa questão tão sensível e tão delicada, chegar a uma posição que nos parece uma posição equilibrada, credível, justa. Uma posição que recebeu hoje aqui o apoio da esmagadora maioria dos Senhores Deputados que se pronunciaram e uma posição que nos permite agora, espero, ter uma verdadeira discussão estratégica sobre o alargamento. Quero sublinhar o que disse, por exemplo, o Sr. Deputado Alexander Stubb que me parece muito importante; é essencial que os líderes europeus, a todos os níveis, não apenas os Chefes de Estado e de Governo, mas também o Parlamento Europeu e também os líderes que ocupam responsabilidades nacionais discutam a sério esta questão do alargamento. Se a Europa deve ou não ver o alargamento como uma grande oportunidade, o que é que representa o alargamento política, económica e culturalmente, eu diria até historicamente, para a Europa. E para isso era importante "despoluir" este debate das questões mais difíceis que estavam sobre a mesa para que nos pudéssemos focar naquilo que é essencial.
Eu espero que o Conselho Europeu marque este novo consenso, precisamos dele e precisamos depois de ter a coragem de debater, com as nossas opiniões públicas, o que representa o alargamento.
Ainda hoje estive em Berlim, num programa de grande audiência da televisão alemã, participando numa entrevista com a Chanceler Merkel e nesse programas punham-nos perguntas que vinham da assistência sobre os prejuízos para a Alemanha resultantes do alargamento, empresas que estariam a sair, etc. Tive de demonstrar que, por exemplo, a Alemanha está a ganhar imenso com o alargamento, que o alargamento está a ser um factor para criar emprego na Alemanha, que a Alemanha passou de 17 mil milhões de exportações, em 1994, para aqueles que são actualmente os novos Estados-Membros, para cerca de 80 mil milhões que vai atingir este ano, que a Alemanha exporta mais para os novos Estados-Membros do que aquilo que importa, ou seja o alargamento está a criar emprego na Europa dos Quinze, não está a destruir o emprego.
O alargamento tem sido positivo para a União Europeia, eu julgo que este será talvez o principal contributo do Conselho Europeu. Vamos trabalhar para conseguir um novo consenso sobre o alargamento e não vou agora repetir as outras questões que foram tão bem sublinhadas pela Sra. Lehtomäki.
Quero obviamente agradecer a boa colaboração que temos tido com a Presidência finlandesa e acrescento, porque essa questão não foi referida na minha intervenção inicial mas respondendo a uma questão, salvo erro, da Sra. Sarah Ludford, que a Comissão Europeia condena veementemente essa dita conferência sobre o holocausto que se realizou em Teerão. Se não fosse trágico, seria uma farsa. Não se pode ofender desta maneira a memória de tantas e tantas vítimas do holocausto. Também nesta questão devemos ter uma posição de princípio!"@pl16
"Foi sem dúvida um debate que marcou, apesar de naturais divergências, linhas fortes de consenso e eu queria sublinhá-las porque algumas são importantes.
Estamos à procura de construir um novo consenso sobre o alargamento e, sejamos francos, a questão da Turquia é uma questão sensível que divide muito as opiniões públicas nos nossos países. O facto de a proposta da Comissão, apoiada pela Presidência finlandesa e sempre formulada em estreita colaboração com a Presidência finlandesa, ter recebido apoio unânime dos Estados-Membros através dos seus Ministros dos Negócios Estrangeiros, é muito importante, porque nós poderíamos estar hoje com uma dificuldade extremamente grave.
Foi possível, numa questão tão sensível e tão delicada, chegar a uma posição que nos parece uma posição equilibrada, credível, justa. Uma posição que recebeu hoje aqui o apoio da esmagadora maioria dos Senhores Deputados que se pronunciaram e uma posição que nos permite agora, espero, ter uma verdadeira discussão estratégica sobre o alargamento. Quero sublinhar o que disse, por exemplo, o Sr. Deputado Alexander Stubb que me parece muito importante; é essencial que os líderes europeus, a todos os níveis, não apenas os Chefes de Estado e de Governo, mas também o Parlamento Europeu e também os líderes que ocupam responsabilidades nacionais discutam a sério esta questão do alargamento. Se a Europa deve ou não ver o alargamento como uma grande oportunidade, o que é que representa o alargamento política, económica e culturalmente, eu diria até historicamente, para a Europa. E para isso era importante "despoluir" este debate das questões mais difíceis que estavam sobre a mesa para que nos pudéssemos focar naquilo que é essencial.
Eu espero que o Conselho Europeu marque este novo consenso, precisamos dele e precisamos depois de ter a coragem de debater, com as nossas opiniões públicas, o que representa o alargamento.
Ainda hoje estive em Berlim, num programa de grande audiência da televisão alemã, participando numa entrevista com a Chanceler Merkel e nesse programas punham-nos perguntas que vinham da assistência sobre os prejuízos para a Alemanha resultantes do alargamento, empresas que estariam a sair, etc. Tive de demonstrar que, por exemplo, a Alemanha está a ganhar imenso com o alargamento, que o alargamento está a ser um factor para criar emprego na Alemanha, que a Alemanha passou de 17 mil milhões de exportações, em 1994, para aqueles que são actualmente os novos Estados-Membros, para cerca de 80 mil milhões que vai atingir este ano, que a Alemanha exporta mais para os novos Estados-Membros do que aquilo que importa, ou seja o alargamento está a criar emprego na Europa dos Quinze, não está a destruir o emprego.
O alargamento tem sido positivo para a União Europeia, eu julgo que este será talvez o principal contributo do Conselho Europeu. Vamos trabalhar para conseguir um novo consenso sobre o alargamento e não vou agora repetir as outras questões que foram tão bem sublinhadas pela Sra. Lehtomäki.
Quero obviamente agradecer a boa colaboração que temos tido com a Presidência finlandesa e acrescento, porque essa questão não foi referida na minha intervenção inicial mas respondendo a uma questão, salvo erro, da Sra. Sarah Ludford, que a Comissão Europeia condena veementemente essa dita conferência sobre o holocausto que se realizou em Teerão. Se não fosse trágico, seria uma farsa. Não se pode ofender desta maneira a memória de tantas e tantas vítimas do holocausto. Também nesta questão devemos ter uma posição de princípio!"@sk18
"Foi sem dúvida um debate que marcou, apesar de naturais divergências, linhas fortes de consenso e eu queria sublinhá-las porque algumas são importantes.
Estamos à procura de construir um novo consenso sobre o alargamento e, sejamos francos, a questão da Turquia é uma questão sensível que divide muito as opiniões públicas nos nossos países. O facto de a proposta da Comissão, apoiada pela Presidência finlandesa e sempre formulada em estreita colaboração com a Presidência finlandesa, ter recebido apoio unânime dos Estados-Membros através dos seus Ministros dos Negócios Estrangeiros, é muito importante, porque nós poderíamos estar hoje com uma dificuldade extremamente grave.
Foi possível, numa questão tão sensível e tão delicada, chegar a uma posição que nos parece uma posição equilibrada, credível, justa. Uma posição que recebeu hoje aqui o apoio da esmagadora maioria dos Senhores Deputados que se pronunciaram e uma posição que nos permite agora, espero, ter uma verdadeira discussão estratégica sobre o alargamento. Quero sublinhar o que disse, por exemplo, o Sr. Deputado Alexander Stubb que me parece muito importante; é essencial que os líderes europeus, a todos os níveis, não apenas os Chefes de Estado e de Governo, mas também o Parlamento Europeu e também os líderes que ocupam responsabilidades nacionais discutam a sério esta questão do alargamento. Se a Europa deve ou não ver o alargamento como uma grande oportunidade, o que é que representa o alargamento política, económica e culturalmente, eu diria até historicamente, para a Europa. E para isso era importante "despoluir" este debate das questões mais difíceis que estavam sobre a mesa para que nos pudéssemos focar naquilo que é essencial.
Eu espero que o Conselho Europeu marque este novo consenso, precisamos dele e precisamos depois de ter a coragem de debater, com as nossas opiniões públicas, o que representa o alargamento.
Ainda hoje estive em Berlim, num programa de grande audiência da televisão alemã, participando numa entrevista com a Chanceler Merkel e nesse programas punham-nos perguntas que vinham da assistência sobre os prejuízos para a Alemanha resultantes do alargamento, empresas que estariam a sair, etc. Tive de demonstrar que, por exemplo, a Alemanha está a ganhar imenso com o alargamento, que o alargamento está a ser um factor para criar emprego na Alemanha, que a Alemanha passou de 17 mil milhões de exportações, em 1994, para aqueles que são actualmente os novos Estados-Membros, para cerca de 80 mil milhões que vai atingir este ano, que a Alemanha exporta mais para os novos Estados-Membros do que aquilo que importa, ou seja o alargamento está a criar emprego na Europa dos Quinze, não está a destruir o emprego.
O alargamento tem sido positivo para a União Europeia, eu julgo que este será talvez o principal contributo do Conselho Europeu. Vamos trabalhar para conseguir um novo consenso sobre o alargamento e não vou agora repetir as outras questões que foram tão bem sublinhadas pela Sra. Lehtomäki.
Quero obviamente agradecer a boa colaboração que temos tido com a Presidência finlandesa e acrescento, porque essa questão não foi referida na minha intervenção inicial mas respondendo a uma questão, salvo erro, da Sra. Sarah Ludford, que a Comissão Europeia condena veementemente essa dita conferência sobre o holocausto que se realizou em Teerão. Se não fosse trágico, seria uma farsa. Não se pode ofender desta maneira a memória de tantas e tantas vítimas do holocausto. Também nesta questão devemos ter uma posição de princípio!"@sl19
"Det råder inga tvivel om att trots att åsikterna naturligtvis skiftar, har denna diskussion visat att det finns områden av starkt samförstånd och jag skulle vilja lyfta fram dessa, eftersom några av dem är viktiga.
Vi försöker skapa ett nytt samförstånd om utvidgningen och, ärligt talat, frågan om Turkiet är känslig och delar den allmänna opinionen i våra länder. Det faktum att kommissionens förslag – som fick stöd av det finländska ordförandeskapet och utformats i nära samarbete med det finländska ordförandeskapet i varje steg – fick enhälligt stöd av medlemsstaterna genom deras utrikesministrar var avgörande eftersom vi hade kunnat stå inför ett mycket allvarligt problem i dag.
Vi har i en så känslig fråga som denna kunna komma fram till en ståndpunkt som vi anser är balanserad, trovärdig och rättvis, och i dag fick den en genljudande majoritet bland ledamöterna av detta parlament som fick säga sitt. Nu kommer vi förhoppningsvis att kunna hålla en riktig strategisk diskussion om utvidgningen. Jag vill bara framhålla Alexander Stubbs anmärkningar som jag tyckte var mycket relevanta. Det är avgörande att europeiska ledare på alla nivåer, inte bara stats- och regeringscheferna utan också Europaparlamentet och alla andra med politisk auktoritet på nationell nivå, för en seriös diskussion om utvidgningsfrågan, oavsett om EU ser utvidgningen som en stor möjlighet eller ej. Och en stor möjlighet är exakt vad utvidgningen innebär för EU, politiskt, ekonomiskt och kulturellt, och jag vill rentav säga historiskt. För att denna diskussion skulle kunna äga rum var det viktigt att rensa bort de svåraste aktuella frågorna, så att vi kunde koncentrera oss på det viktiga.
Jag hoppas att rådet bekräftar detta nya samförstånd. Vi behöver det och vi behöver ha mod att diskutera med våra medborgare om vad utvidgningen innebär.
Tidigare i dag var jag i Berlin för att delta i en intervju med förbundskansler Angela Merkel i ett populärt tyskt tv-program där publiken ställde frågor till oss, till exempel om hur mycket Tyskland riskerar att förlora på utvidgningen och vilka företag som skulle flytta ut. Mitt uppdrag var att förklara att exempelvis Tyskland har enorm nytta av utvidgningen, att utvidgningen bidrar till att skapa sysselsättning i Tyskland, att Tysklands export på 17 miljarder euro 1994 till de länder som numera är våra nya medlemsstater steg till omkring 80 miljarder euro i år, att Tysklands export till de nya medlemsstaterna är större än importen och att utvidgningen ger fler arbetstillfällen – inte färre – i de 15 gamla EU-medlemsstaterna.
Utvidgningen har varit bra för EU och jag anser att detta har varit rådets viktigaste bidrag. Låt oss arbeta för att skapa ett nytt samförstånd om utvidgningen. Jag har inte för avsikt att ta upp de andra frågor som förklarades så väl av Paula Lehtomäki.
Jag vill tacka för den positiva anda av samarbete som vi har haft tillsammans med det finländska ordförandeskapet och som svar på en fråga om togs upp – av Sarah Ludford om jag inte missminner mig – vill jag tillägga, eftersom jag inte nämnde denna fråga i mitt första anförande, att kommissionen kraftfullt fördömer den så kallade konferensen om förintelsen i Teheran. Om det inte var så tragiskt skulle det vara skrattretande. Det är fel att förolämpa minnet av så många offer för förintelsen på detta sätt. Också i denna fråga måste vi inta en principfast hållning."@sv21
|
lpv:unclassifiedMetadata |
"José Manuel Barroso,"5,19,15,1,18,14,16,11,13,17
"Presidente da Comissão"5,19,15,1,18,14,16,11,13,17
"leader"12
|
Named graphs describing this resource:
The resource appears as object in 2 triples