Local view for "http://purl.org/linkedpolitics/eu/plenary/2006-10-24-Speech-2-358"
Predicate | Value (sorted: default) |
---|---|
rdf:type | |
dcterms:Date | |
dcterms:Is Part Of | |
dcterms:Language | |
lpv:document identification number |
"en.20061024.36.2-358"6
|
lpv:hasSubsequent | |
lpv:speaker | |
lpv:spoken text |
"Subscrevemos as preocupações e as intenções do Programa "Europa para os Cidadãos" e por isso lhe demos o nosso acordo. A verdade é que não tem faltado, nesta União Europeia, a Europa para as empresas nem a Europa para o mercado. Pelo contrário. Temos tido muito pouca Europa para os cidadãos, muito pouco apoio a uma cidadania europeia com voz activa nos grandes temas da construção do nosso espaço comum. Aí, as decisões são tímidas, as leis escassas e o apoio quase invisível. E não é este programa que de
vai mudar esta realidade. Nós apoiamos o programa, mas criticamos a sua fragilidade orçamental: 60% de cortes face à proposta inicial é manifestamente excessivo, mas não escapa à regra restritiva e residual que subfinancia todos os programas no sector da educação, da cultura e da juventude. O subfinanciamento crónico não é consequência da escassez de recursos, é o resultado de uma opção política deliberada sobre o tipo de União que os Estados-Membros querem construir e que, uma vez mais, se revelou aquando da aprovação das Perspectivas Financeiras para 2007-2013 à custa, entre outras, da área da cultura.
Não há políticas eficazes sem um financiamento adequado. Haverá palavras e boas intenções, mas a política tem de ser muito mais do que isso.
Senhor Presidente, Senhor relator, estivemos de acordo consigo quando manifestou a sua preferência pela transparência na atribuição de financiamentos aos projectos. Estes deveriam ser o resultado de critérios claros com concursos abertos e júris isentos. Lamentavelmente isso não tem acontecido. É com satisfação que vemos consagrada a opção de, gradualmente, se pôr termo ao escândalo do financiamento extra-concursos a organizações que se colocam acima da concorrência leal, recebendo ainda hoje avultados subsídios permanentes. Este procedimento prejudica a imagem da União. O facto destas organizações terem, muitas vezes, nomes de importantes personalidades que fizeram carreira nas instituições europeias só grava a situação. Eu que sou de um país do sul só posso ver com agrado e simpatia o ar fresco do norte, que sopra do norte, nesta matéria.
Por último, e no que toca à nova linha de financiamento sobre os memoriais das ditaduras, quero expressar mais uma vez a nossa total discordância com o critério seguido. A exclusão dos memoriais das ditaduras que durante décadas oprimiram vários povos do sul da Europa revela falta de respeito pelas milhares de vítimas dessas ditaduras. Sem a vitória sobre os fascismos do sul, as fronteiras da União Europeia seriam hoje bem diferentes e o seu território mais pequeno. A exclusão destas ditaduras, desta memória, dá aos cidadãos o sinal errado, o de que há ditaduras cuja memória não pode ser esquecida e ditaduras menos más ou até aceitáveis. É um sinal errado também para o mundo. O pragmatismo sobre as ditaduras com políticas de dois pesos e duas medidas envenena e desacredita a própria política externa da União Europeia. Teria sido preferível, em vez de um critério medíocre e mesquinho que só soube olhar para a escassez dos fundos, um critério assente em princípios democráticos claros."@pt17
|
lpv:spokenAs | |
lpv:translated text |
"Subscrevemos as preocupações e as intenções do Programa "Europa para os Cidadãos" e por isso lhe demos o nosso acordo. A verdade é que não tem faltado, nesta União Europeia, a Europa para as empresas nem a Europa para o mercado. Pelo contrário. Temos tido muito pouca Europa para os cidadãos, muito pouco apoio a uma cidadania europeia com voz activa nos grandes temas da construção do nosso espaço comum. Aí, as decisões são tímidas, as leis escassas e o apoio quase invisível. E não é este programa que de
vai mudar esta realidade. Nós apoiamos o programa, mas criticamos a sua fragilidade orçamental: 60% de cortes face à proposta inicial é manifestamente excessivo, mas não escapa à regra restritiva e residual que subfinancia todos os programas no sector da educação, da cultura e da juventude. O subfinanciamento crónico não é consequência da escassez de recursos, é o resultado de uma opção política deliberada sobre o tipo de União que os Estados-Membros querem construir e que, uma vez mais, se revelou aquando da aprovação das Perspectivas Financeiras para 2007-2013 à custa, entre outras, da área da cultura.
Não há políticas eficazes sem um financiamento adequado. Haverá palavras e boas intenções, mas a política tem de ser muito mais do que isso.
Senhor Presidente, Senhor relator, estivemos de acordo consigo quando manifestou a sua preferência pela transparência na atribuição de financiamentos aos projectos. Estes deveriam ser o resultado de critérios claros com concursos abertos e júris isentos. Lamentavelmente isso não tem acontecido. É com satisfação que vemos consagrada a opção de, gradualmente, se pôr termo ao escândalo do financiamento extra-concursos a organizações que se colocam acima da concorrência leal, recebendo ainda hoje avultados subsídios permanentes. Este procedimento prejudica a imagem da União. O facto destas organizações terem, muitas vezes, nomes de importantes personalidades que fizeram carreira nas instituições europeias só grava a situação. Eu que sou de um país do sul só posso ver com agrado e simpatia o ar fresco do norte, que sopra do norte, nesta matéria.
Por último, e no que toca à nova linha de financiamento sobre os memoriais das ditaduras, quero expressar mais uma vez a nossa total discordância com o critério seguido. A exclusão dos memoriais das ditaduras que durante décadas oprimiram vários povos do sul da Europa revela falta de respeito pelas milhares de vítimas dessas ditaduras. Sem a vitória sobre os fascismos do sul, as fronteiras da União Europeia seriam hoje bem diferentes e o seu território mais pequeno. A exclusão destas ditaduras, desta memória, dá aos cidadãos o sinal errado, o de que há ditaduras cuja memória não pode ser esquecida e ditaduras menos más ou até aceitáveis. É um sinal errado também para o mundo. O pragmatismo sobre as ditaduras com políticas de dois pesos e duas medidas envenena e desacredita a própria política externa da União Europeia. Teria sido preferível, em vez de um critério medíocre e mesquinho que só soube olhar para a escassez dos fundos, um critério assente em princípios democráticos claros."@cs1
"Hr. formand! Vi deler de bestræbelser og intentioner, som programmet "Europa for Borgerne" er udtryk for, og har derfor givet det vores støtte. Det har i EU ikke skortet på et Europa for virksomhederne eller et Europa for markedet. Tværtimod. Vi har gjort meget lidt for borgerne, ydet meget lidt støtte til et medborgerskab i Europa med en aktiv stemme om de store temaer i opbygningen af vores fælles rum. Her er beslutningerne få, lovgivningen beskeden og støtten nærmest usynlig. Det vil dette program alene ikke kunne lave om på. Vi støtter programmet, men vi finder dets budgetmæssige svaghed kritisabel. Beskæringen på 60 % i forhold til det oprindelige forslag er alt for vidtgående, men i tråd med den forældede restriktive bestemmelse om underfinansiering af alle programmer inden for uddannelse, kultur og ungdom. Den kroniske underfinansiering skyldes ikke manglende midler, men et bevidst politisk valg af den type union, som medlemsstaterne vil opbygge, hvilket endnu en gang viste sig i de finansielle overslag for 2007-2013, som blev vedtaget på bekostning af bl.a. kulturområdet.
Ingen politik kan levere resultater uden passende finansiering. Ord og gode hensigter rækker ikke, for politik må være meget mere end det.
Vi er enige, når ordføreren giver udtryk for at foretrække åbenhed, når projekter skal tildeles midler. Det bør ske efter klare kriterier med åbne ansøgningsprocedurer og upartiske bedømmere, hvilket beklageligvis ikke har været tilfældet. Vi ser derfor med tilfredshed på, at der gradvist kan gøres en ende på den skandaløse finansiering uden om ansøgningsprocedurerne til organisationer, der hæver sig over loyal konkurrence og stadig modtager store permanente subsidier. En sådan fremgangsmåde skader Unionens ry. Det forhold, at disse organisationer ofte bærer navnet på betydningsfulde personer, der har gjort karriere i de europæiske institutioner, gør kun denne situation endnu værre. Jeg, der kommer fra et sydeuropæisk land, ser derfor med glæde og sympati på den friske vind, der blæser fra nord på dette område.
Hvad angår den nye budgetpost til erindring om diktaturer, vil jeg til slut gerne nok en gang udtrykke vores totale uenighed i det kriterium, der følges. At udelukke de diktaturer, der i årtier undertrykte befolkningerne i Sydeuropa, viser manglende respekt for de tusinder af ofre for disse diktaturer. Uden sejren over de fascistiske regimer i Sydeuropa ville EU's grænser i dag være meget anderledes, og dets areal mindre. At udelukke disse diktaturer sender et forkert signal til borgerne om, at der er diktaturer, der ikke bør glemmes, men andre, der var mindre onde eller måske ligefrem acceptable. Det er også et forkert signal til verden. En pragmatisk holdning til diktaturer, hvor der anvendes forskellig målestok, undergraver og miskrediterer selve EU's eksterne politik. I stedet for et middelmådigt og usselt kriterium, der kun tager højde for de skrabede midler, er et kriterium, der hviler på klare demokratiske principper, at foretrække."@da2
".
Wir teilen die Anliegen und die Zielsetzungen des Programms „Europa für Bürgerinnen und Bürger“ und haben deshalb dafür gestimmt. Die Wahrheit sieht doch so aus, dass es der Europäischen Union weder an einem „Europa für Unternehmen“ noch an einem „Europa für den Markt“ mangelt, ganz im Gegenteil. Wir haben bisher viel zu wenig „Europa für Bürgerinnen und Bürger“ gesehen, zu wenig Unterstützung für eine Unionsbürgerschaft mit aktiver Stimme bei den großen Themen, auf denen wir unser gemeinsames Hoheitsgebiet errichten. In diesem Bereich fehlt es an mutigen Entscheidungen, Rechtsvorschriften sind dünn gesät, und Unterstützung ist praktisch nicht vorhanden. Dieses Programm allein wird diese Situation nicht umkehren. Wir unterstützen das Programm, sehen seine schwache Mittelausstattung aber kritisch. Eine Kürzung von 60 % gegenüber dem ursprünglichen Vorschlag ist ganz klar zu viel, entspricht aber durchaus der restriktiven und veralteten Regel, wonach alle Programme auf dem Gebiet von Bildung, Kultur und Jugend unterfinanziert sind. Eine chronische Unterfinanzierung ist nicht die Folge knapper Ressourcen, sondern einer bewussten politischen Strategie für die Art Union, die die Mitgliedstaaten aufbauen wollen, was sich erneut zeigte, als die Finanzielle Vorausschau für den Zeitraum 2007-2013 angenommen wurde, in der Bereiche wie die Kultur zu kurz kommen.
So etwas wie eine wirksame Politik ohne ausreichende Finanzierung gibt es nicht. Worte und hehre Absichten sind gut und schön, aber die Politik muss doch aus viel mehr bestehen.
Herr Takkula, wir stimmen Ihnen zu, wenn Sie für Transparenz bei der Gewährung von Mitteln für Projekte eintreten. Dies sollte anhand klar definierter Kriterien mit transparenten Anwendungsverfahren und unabhängigen Gutachtern geschehen. Leider ist das bisher nicht der Fall. Wir stellen erfreut fest, dass die außerhalb des Anwendungssystems erfolgende skandalöse Gewährung von Finanzierungen an Organisationen, die sich über einen fairen Wettbewerb stellen und dennoch weiter erhebliche langfristige Finanzierungen erhalten, schrittweise eingestellt werden wird. Sie schadet dem Ansehen der Union. Die Tatsache, dass diese Organisationen oft mit bedeutenden Persönlichkeiten verbunden sind, die in den europäischen Institutionen Karriere gemacht haben, macht alles nur noch schlimmer. Ich komme aus einem südeuropäischen Land, und ich muss sagen, dass ich die frische Brise, die in dieser Angelegenheit aus dem Norden weht, aufrichtig begrüße.
Was schließlich die neue Linie der Finanzierung von Gedenkstätten für Diktaturen anbelangt, so möchte ich noch einmal erklären, dass wir die befolgten Kriterien durchweg ablehnen. Der Ausschluss von Gedenkstätten für Diktaturen, die im Süden Europas jahrzehntelang mehrere Völker unterdrückt haben, beweist einen Mangel an Respekt für die Tausenden Opfer dieser Diktaturen. Ohne den Sieg über die faschistischen Regimes in Südeuropa würden die Grenzen der EU heute ganz anders aussehen, und ihr Territorium wäre kleiner. Die Ausklammerung dieser Diktaturen und des Gedenkens an sie ist das falsche Signal für die Bürger, denn sie legt nahe, dass es einige Diktaturen gibt, deren Andenken nicht vergessen werden sollte, und andere, die nicht so schlimm oder sogar akzeptabel sind. Das ist auch das falsche Signal für die Welt. Eine pragmatische Haltung zu Diktaturen deutet auf Doppelmoral hin und vergiftet und diskreditiert die Außenpolitik der EU. Ein Kriterium basierend auf eindeutig demokratischen Grundsätzen wäre besser gewesen als ein mittelmäßiges, kleinliches Kriterium, bei dem man nicht in der Lage war, über die Mittelknappheit hinauszublicken."@de9
"Συμμεριζόμαστε τους προβληματισμούς και τους στόχους του προγράμματος «Ευρώπη για του Πολίτες» και γι’ αυτό ψηφίσαμε υπέρ. Η αλήθεια είναι ότι αυτή η Ευρωπαϊκή Ένωση δεν είναι ούτε «Ευρώπη για τις επιχειρήσεις» ούτε «Ευρώπη για την αγορά». Το αντίθετο μάλιστα. Είχαμε υπερβολικά λίγη «Ευρώπη για τους πολίτες», υπερβολικά λίγη στήριξη για μια ευρωπαϊκή ιθαγένεια με ενεργό φωνή στα μεγάλα θέματα επί των οποίων οικοδομούμε την κοινή επικράτειά μας. Σε αυτόν τον τομέα, οι αποφάσεις στερούνται θάρρους, οι νόμοι είναι ελάχιστοι και η στήριξη είναι κυριολεκτικά ανύπαρκτη. Αυτό το πρόγραμμα από μόνο του δεν θα αναστρέψει αυτήν την κατάσταση. Υποστηρίζουμε το πρόγραμμα, αλλά επικρίνουμε και τις δημοσιονομικές αδυναμίες του. Μια μείωση 60% επί της αρχικής πρότασης είναι ασφαλώς υπερβολική, αλλά είναι απόλυτα σύμφωνη με τον περιοριστικό και απαρχαιωμένο κανόνα, σύμφωνα με τον οποίο όλα τα προγράμματα στον τομέα της εκπαίδευσης, του πολιτισμού και της νεολαίας υποχρηματοδοτούνται. Η χρόνια υποχρηματοδότηση δεν οφείλεται στην έλλειψη πόρων, αλλά σε μια εσκεμμένη στρατηγική πολιτικής για το είδος της Ένωσης που θέλουν να οικοδομήσουν τα κράτη μέλη, το οποίο επανήλθε στην επιφάνεια όταν εγκρίθηκαν οι δημοσιονομικές προοπτικές για την περίοδο 2007-2013, εις βάρος τομέων όπως ο πολιτισμός.
Δεν υπάρχει αποτελεσματική πολιτική χωρίς επαρκή χρηματοδότηση. Καλά είναι τα λόγια και οι καλές προθέσεις, αλλά η πολιτική πρέπει να είναι πολύ περισσότερα από αυτά.
Κύριε Πρόεδρε, κύριε akkula, συμφωνούμε μαζί σας όσον αφορά την προτίμησή σας για διαφάνεια στη χορήγηση χρηματοδότησης για σχέδια. Αυτή η χρηματοδότηση θα πρέπει να βασίζεται σε σαφή κριτήρια με ανοιχτές διαδικασίες υποβολής αιτήσεων και αμερόληπτους κριτές. Δυστυχώς, αυτό δεν έγινε. Με ικανοποίηση επισημαίνουμε ότι σταδιακά θα διαπιστώσουμε το τέλος του σκανδάλου της χορήγησης χρηματοδότησης με διαδικασίες εκτός του συστήματος αιτήσεων σε οργανισμούς που θέτουν εαυτούς πάνω από τον δίκαιο ανταγωνισμό και εξακολουθούν να λαμβάνουν σημαντική μακροχρόνια χρηματοδότηση. Αυτό βλάπτει την εικόνα της Ένωσης. Το γεγονός ότι αυτοί οι οργανισμοί σχετίζονται συχνά με σημαντικές προσωπικότητες των οποίων η σταδιοδρομία πέρασε από τα ευρωπαϊκά θεσμικά όργανα επιδεινώνει ακόμα περισσότερο την κατάσταση. Προέρχομαι από μια χώρα της Νότιας Ευρώπης και πρέπει να πω ότι χαιρετίζω θερμά τον νέο αέρα που πνέει από τον Βορρά όσον αφορά αυτό το θέμα.
Τέλος, όσον αφορά τη νέα γραμμή χρηματοδότησης για τα μνημεία των δικτατοριών, θα ήθελα να εκφράσω και πάλι την πλήρη αντίθεσή μας στα κριτήρια που ακολουθήθηκαν. Ο αποκλεισμός των μνημείων για δικτατορίες που για δεκαετίες καταπίεζαν διάφορους λαούς στη Νότια Ευρώπη δείχνει έλλειψη σεβασμού για τα χιλιάδες θύματα αυτών των δικτατοριών. Χωρίς τη νίκη έναντι των φασιστικών καθεστώτων της Νότιας Ευρώπης, τα σύνορα της ΕΕ θα ήταν πολύ διαφορετικά σήμερα και το έδαφός της θα ήταν μικρότερο. Ο αποκλεισμός αυτών των δικτατοριών και της μνήμης τους στέλνει λάθος μήνυμα στους πολίτες, υποδηλώνοντας ότι υπάρχουν κάποιες δικτατορίες η μνήμη των οποίων δεν πρέπει να χαθεί και άλλες που δεν είναι τόσο κακές ή ακόμα και αποδεκτές. Επίσης, στέλνει λάθος μήνυμα στον κόσμο. Μια πραγματιστική στάση απέναντι στις δικτατορίες υποδεικνύει διπλά μέτρα και σταθμά και δηλητηριάζει και απαξιώνει την εξωτερική πολιτική της ΕΕ. Ένα κριτήριο που βασίζεται αναμφίβολα σε δημοκρατικές αρχές θα ήταν καλύτερο από ένα μέτριο, κακεντρεχές κριτήριο που δεν κατάφερε να ξεπεράσει το εμπόδιο της έλλειψης χρηματοδότησης."@el10
"We share the concerns and the objectives of the ‘Europe for Citizens’ programme and accordingly voted in favour. The truth of the matter is that this European Union is short of neither ‘Europe for businesses’ nor ‘Europe for the market’. Far from it, in fact. We have had far too little ‘Europe for citizens’, too little support for a European citizenship with an active voice in the major themes on which we are building our shared territory. In this area, decisions lack courage, laws are thin on the ground and support is virtually non-existent. This programme alone will not in itself reverse this situation. We support the programme, but we are also critical of its budgetary weakness. A 60% cut on the original proposal is clearly excessive, but very much in keeping with the restrictive and outdated rule whereby all programmes in the field of education, culture and youth are underfunded. Chronic underfunding is not the result of any scarcity of resources, but of a deliberate policy strategy on the type of Union that the Member States want to construct, which resurfaced when the financial perspective for 2007-2013 was adopted, to the detriment of areas such as culture.
There is no such thing as effective policy without adequate funding. Words and good intentions are all well and good, but the policy must be much more than this.
Mr President, Mr Takkula, we agree with you as regards your preference for transparency in granting funding for projects. This should be based on clear criteria with open application procedures and impartial adjudicators. Unfortunately, this has not been the case. We are pleased to note that we will gradually see an end to the scandal of funding being granted outside the application system to organisations that place themselves above fair competition and are still receiving substantial long-term funding. This damages the Union’s image. The fact that these organisations are often associated with important personalities who made their careers in the European institutions only makes matters worse. I come from a southern European country and I must say I warmly welcome the fresh air blowing in from the north in relation to this issue.
Lastly, as regards the new line of funding on memorials to dictatorships, I should like once again to express our complete opposition to the criteria that have been followed. The exclusion of memorials to dictatorships that for decades oppressed various peoples in the south of Europe shows a lack of respect for the thousands of victims of these dictatorships. Without the victory over the fascist regimes of southern Europe, the borders of the EU would be quite different today, and its territory smaller. The exclusion of these dictatorships, and of the memory of them, sends out the wrong message to the citizens, suggesting, as it does, that there are some dictatorships whose memory should not be forgotten and others that are not so bad or even acceptable. It also sends out the wrong message to the world. A pragmatic attitude to dictatorships is indicative of double standards, and poisons and discredits the EU’s external policy. A criterion based on unambiguously democratic principles would have been better than a mediocre, mean-spirited criterion that was unable to look beyond the scarcity of funding."@en4
".
Compartimos las preocupaciones y los objetivos del programa «Europa con los ciudadanos» y, por lo tanto, hemos votado a favor. Lo cierto es que a esta Unión Europea no le falta nada de «Europa con las empresas» y de «Europa con el mercado», más bien al contrario. Hemos observado muy poco de «Europa con los ciudadanos», muy poco apoyo para una ciudadanía europea con voz activa en los principales temas sobre los que estamos construyendo nuestro territorio compartido. En este terreno, las decisiones carecen de valentía, las leyes son flojas en la práctica y el apoyo es prácticamente inexistente. Este programa por sí solo no invertirá esta situación. Apoyamos el programa, pero también somos críticos con su debilidad en términos presupuestarios. Un recorte del 60 % con respecto a la propuesta original es claramente excesivo, totalmente en línea con la norma restrictiva y desfasada por la que todos los programas en el ámbito de la educación, la cultura y la juventud cuentan con fondos insuficientes. La financiación insuficiente crónica no es resultado de ninguna escasez de recursos, sino de una estrategia política deliberada para el tipo de Unión que los Estados miembros quieren construir, que se puso nuevamente de manifiesto cuando se adoptaron las perspectivas financieras para 2007-2013 en detrimento de ámbitos como la cultura.
No hay existe una política efectiva sin una financiación adecuada. Las palabras y las buenas intenciones están muy bien, pero la política debe ser mucho más que eso.
Señor Presidente, señor Takkula, estamos de acuerdo con ustedes con respecto a su preferencia por la transparencia en la concesión de fondos para los proyectos. Esta debería basarse en criterios claros con procedimientos de solicitud abiertos y adjudicadores imparciales. Lamentablemente, este no ha sido el caso. Nos satisface comprobar que vamos a poner fin gradualmente al escándalo de la concesión de fondos fuera del sistema de solicitudes a organizaciones que se sitúan por encima de la competencia leal y que continúan recibiendo importantes subsidios. Esto perjudica a la imagen de la Unión. El hecho de que estas organizaciones estén a menudo asociadas con importantes personalidades que han hecho carrera en las instituciones europeas solamente empeora las cosas. Yo procedo de un país del sur de Europa y debo decir que acojo con gran satisfacción el soplo de aire fresco que procede del norte con respecto a esta cuestión.
Finalmente, con respecto a la nueva línea de financiación relacionada con las conmemoraciones de las dictaduras, quiero señalar, una vez más, nuestra completa oposición a los criterios que se han seguido. La exclusión de conmemoraciones de dictaduras que durante décadas oprimieron a varios pueblos del sur de Europa demuestra una falta de respeto por los miles de víctimas de esas dictaduras. Sin la victoria sobre los regímenes fascistas del sur de Europa, las fronteras de la Unión Europea serían muy diferentes hoy, y su territorio menor. La exclusión de estas dictaduras y de su conmemoración envía el mensaje equivocado a los ciudadanos, sugiriendo, como hace, que hay algunas dictaduras que no deben olvidarse y otras que no son tan malas o incluso aceptables. También envía el mensaje equivocado al mundo. Una actitud pragmática frente a las dictaduras es indicativa de dobles medidas, y envenena y desacredita a la política exterior de la Unión Europea. Un criterio basado en principios democráticos claros habría sido mejor que un criterio mediocre y poco enérgico, que ha sido incapaz de mirar más allá de la escasez de fondos."@es20
"Subscrevemos as preocupações e as intenções do Programa "Europa para os Cidadãos" e por isso lhe demos o nosso acordo. A verdade é que não tem faltado, nesta União Europeia, a Europa para as empresas nem a Europa para o mercado. Pelo contrário. Temos tido muito pouca Europa para os cidadãos, muito pouco apoio a uma cidadania europeia com voz activa nos grandes temas da construção do nosso espaço comum. Aí, as decisões são tímidas, as leis escassas e o apoio quase invisível. E não é este programa que de
vai mudar esta realidade. Nós apoiamos o programa, mas criticamos a sua fragilidade orçamental: 60% de cortes face à proposta inicial é manifestamente excessivo, mas não escapa à regra restritiva e residual que subfinancia todos os programas no sector da educação, da cultura e da juventude. O subfinanciamento crónico não é consequência da escassez de recursos, é o resultado de uma opção política deliberada sobre o tipo de União que os Estados-Membros querem construir e que, uma vez mais, se revelou aquando da aprovação das Perspectivas Financeiras para 2007-2013 à custa, entre outras, da área da cultura.
Não há políticas eficazes sem um financiamento adequado. Haverá palavras e boas intenções, mas a política tem de ser muito mais do que isso.
Senhor Presidente, Senhor relator, estivemos de acordo consigo quando manifestou a sua preferência pela transparência na atribuição de financiamentos aos projectos. Estes deveriam ser o resultado de critérios claros com concursos abertos e júris isentos. Lamentavelmente isso não tem acontecido. É com satisfação que vemos consagrada a opção de, gradualmente, se pôr termo ao escândalo do financiamento extra-concursos a organizações que se colocam acima da concorrência leal, recebendo ainda hoje avultados subsídios permanentes. Este procedimento prejudica a imagem da União. O facto destas organizações terem, muitas vezes, nomes de importantes personalidades que fizeram carreira nas instituições europeias só grava a situação. Eu que sou de um país do sul só posso ver com agrado e simpatia o ar fresco do norte, que sopra do norte, nesta matéria.
Por último, e no que toca à nova linha de financiamento sobre os memoriais das ditaduras, quero expressar mais uma vez a nossa total discordância com o critério seguido. A exclusão dos memoriais das ditaduras que durante décadas oprimiram vários povos do sul da Europa revela falta de respeito pelas milhares de vítimas dessas ditaduras. Sem a vitória sobre os fascismos do sul, as fronteiras da União Europeia seriam hoje bem diferentes e o seu território mais pequeno. A exclusão destas ditaduras, desta memória, dá aos cidadãos o sinal errado, o de que há ditaduras cuja memória não pode ser esquecida e ditaduras menos más ou até aceitáveis. É um sinal errado também para o mundo. O pragmatismo sobre as ditaduras com políticas de dois pesos e duas medidas envenena e desacredita a própria política externa da União Europeia. Teria sido preferível, em vez de um critério medíocre e mesquinho que só soube olhar para a escassez dos fundos, um critério assente em princípios democráticos claros."@et5
"Olemme samaa mieltä "Kansalaisten Eurooppa" -ohjelmassa esitetyistä huolenaiheista ja tavoitteista, ja äänestimmekin ohjelman puolesta. Totuus on, ettei Euroopan unionin tarvitse huolehtia puutteista "yritysten Euroopan" tai "markkinoiden Euroopan" saroilla – ei alkuunkaan. Meillä on ollut aivan liian vähän "kansalaisten Eurooppaa" emmekä ole tukeneet riittävän aktiivisesti Euroopan unionin kansalaisuutta niillä keskeisillä aihealueilla, joiden varaan yhteistä aluettamme rakennamme. Päätökset tällä alalla eivät ole riittävän rohkeita eikä lainsäädäntö riittävän syvällistä, ja toimille annettava tuki on käytännössä olematonta. Tilannetta ei voida kääntää paremmaksi yksinomaan tämän ohjelman turvin. Kannatamme ohjelmaa mutta suhtaudumme kriittisesti sen määrärahojen vähyyteen. Alkuperäisen ehdotuksen leikkaaminen 60 prosentilla on selvästi liikaa, mutta leikkaaminen noudattaa hyvinkin tarkasti sitä rajoittavaa ja vanhentunutta sääntöä, jonka mukaan kaikki koulutuksen, kulttuurin ja nuorison aloja koskevat ohjelmat ovat alirahoitettuja. Jatkuva alirahoittaminen ei johdu määrärahojen puutteesta vaan sellaisen Euroopan unionin tietoisesta poliittisesta ratkaisusta, jota jäsenvaltiot pyrkivät rakentamaan. Kulttuurin ja muiden vastaavien alojen epäonneksi tällainen lähestymistapa nousi pintaan hyväksyttäessä vuosien 2007–2013 rahoitusnäkymiä.
Tehokas toiminta ei ole mahdollista ilman asianmukaista rahoitusta. Sanat ja hyvää tarkoittavat aikeet ovat hyvä alku, mutta politiikan on oltava paljon muutakin.
Arvoisa puhemies, hyvä jäsen Takkula, yhdymme haluunne lisätä avoimuutta hankerahoituksen myöntämisessä. Rahoitus on myönnettävä selkein perustein käyttämällä avoimia hakemusmenettelyjä ja puolueettomia päätöksentekijöitä. Valitettavasti näin ei ole tapahtunut. Olemme panneet tyytyväisinä merkille, että hakemusmenettelyn ulkopuolella myönnetään yhä harvemmin pöyristyttävää rahoitusta järjestöille, jotka asettavat itsensä reilun kilpailun yläpuolelle ja saavat silti huomattavaa pitkäaikaista rahoitusta. Tällainen rahoitus vahingoittaa Euroopan unionin julkisuuskuvaa. Asiaa pahentaa entisestään se, että kyseiset järjestöt yhdistetään usein merkkihenkilöihin, jotka ovat luoneet uransa Euroopan unionin toimielimissä. Olen kotoisin eteläeurooppalaisesta valtiosta ja voin sanoa olevani erittäin tyytyväinen niihin raikkaisiin tuuliin, joita pohjoisen suunnalta on puhaltanut tällä alalla.
Diktatuurien uhrien muistamiseen liittyvän uuden rahoitusaloitteen osalta toistan lopuksi, että vastustamme jyrkästi kriteerejä, joita asiassa on noudatettu. Useiden Etelä-Euroopan kansoja vuosikymmenten ajan alistaneiden diktatuurien muiston sulkeminen ohjelman ulkopuolelle on osoitus kyseisten hallintojen uhrien täydellisestä halveksunnasta. Jos eteläisen Euroopan fasistihallintoja ei olisi kukistettu, EU:n rajat olisivat tänä päivänä hyvin erilaiset, ja sen pinta-ala pienempi. Kyseisten diktatuurien ja niiden muiston huomiotta jättäminen antaa kansalaisille väärän viestin. Näin annamme ymmärtää, ettei joidenkin diktatuurien muistoa saa unohtaa mutta että toiset diktatuurit eivät olleet yhtä pahoja vaan jopa hyväksyttäviä. Lähetämme väärän viestin myös muulle maailmalle. Käytäntövaltainen asenne diktatuureihin kielii kahdenlaisista vaatimuksista, myrkyttää EU:n ulkopolitiikan ja saattaa sen huonoon valoon. Yksiselitteisesti demokraattisiin periaatteisiin perustuva kriteeri olisi ollut parempi kuin keskinkertainen, pahansuopa vaatimus, jonka yhteydessä ei nähty määrärahojen leikkaamista pidemmälle."@fi7
".
Nous partageons les préoccupations et objectifs du programme «L’Europe pour les citoyens» et avons par conséquent voté en sa faveur. La vérité, c’est que l’Union européenne ne manque ni d’une «Europe pour les entreprises» ni d’une «Europe pour les marchés». Loin de là, en fait. Nous n’avons pas assez pensé à une «Europe pour les citoyens», à défendre une citoyenneté européenne donnant la possibilité de se faire entendre sur les thèmes majeurs sur lesquels nous développons notre territoire commun. Dans ce domaine, les décisions manquent de courage, les lois sur le terrain manquent d’ampleur et le soutien est quasi inexistant. Seul, ce programme n’inversera pas la tendance. Nous soutenons ce programme, mais critiquons également ses faiblesses budgétaires. Une réduction de 60% par rapport à la proposition initiale est clairement excessive mais est tout à fait conforme à la règle stricte et dépassée selon laquelle tous les programmes dans les domaines de l’éducation, de la culture et de la jeunesse sont sous-financés. Le sous-financement chronique ne résulte pas de la rareté des ressources mais d’une stratégie politique délibérée sur le type d’Union que les États membres veulent construire, ce qui est de nouveau apparu lors de l’adoption des perspectives financières 2007-2013, au détriment de domaines tels que la culture.
Aucune politique ne peut être efficace sans un financement adéquat. Les mots et les bonnes intentions sont une bonne chose, mais la politique doit être plus ambitieuse que cela.
Monsieur le Président, Monsieur Takkula, nous sommes tout à fait d’accord avec votre choix de transparence quant à l’octroi de financements pour les projets. Ce dernier doit reposer sur des critères clairs accompagnés de procédures de demande ouvertes et d’adjudicateurs impartiaux. Cela n’a malheureusement pas été le cas. Nous nous réjouissons de constater qu’il sera progressivement mis fin au scandale des financements octroyés en dehors du système des demandes à des organisations se plaçant au-dessus de la concurrence et percevant encore des financements substantiels sur le long terme. Cela nuit à l’image de l’Union. Le fait que ces organisations soient souvent associées à d’importantes personnalités ayant fait carrière au sein des institutions européennes ne fait qu’aggraver les choses. Je viens d’un pays du sud-est de l’Europe et je dois dire que je me réjouis de ce vent frais du nord sur cette question.
Enfin, eu égard à la nouvelle ligne de financement des mémoriaux en hommage aux victimes de dictatures, je voudrais une fois encore souligner que nous sommes tout à fait opposés aux critères qui ont été appliqués. L’exclusion de tels mémoriaux en hommage aux victimes de dictatures qui, des décennies durant, ont opprimé divers peuples du sud de l’Europe, témoigne d’un manque de respect à l’égard des milliers de victimes de ces dictatures. Sans la victoire sur les régimes fascistes du sud de l’Europe, les frontières de l’UE seraient bien différentes aujourd’hui et ses territoires plus petits. L’exclusion de ces dictatures et de leur souvenir envoie un message erroné aux citoyens, suggérant qu’il convient de ne pas oublier certaines dictatures alors que d’autres ne sont pas mauvaises voire acceptables. Nous adressons ainsi un mauvais message au monde entier. Une attitude pragmatique envers les dictatures reflète une politique de deux poids deux mesures, tout en empoisonnant et discréditant la politique extérieure de l’UE. Des critères basés sur des principes démocratiques non équivoques auraient été préférables plutôt que des critères médiocres et misérables ne permettant pas de faire abstraction de la rareté des financements."@fr8
"Subscrevemos as preocupações e as intenções do Programa "Europa para os Cidadãos" e por isso lhe demos o nosso acordo. A verdade é que não tem faltado, nesta União Europeia, a Europa para as empresas nem a Europa para o mercado. Pelo contrário. Temos tido muito pouca Europa para os cidadãos, muito pouco apoio a uma cidadania europeia com voz activa nos grandes temas da construção do nosso espaço comum. Aí, as decisões são tímidas, as leis escassas e o apoio quase invisível. E não é este programa que de
vai mudar esta realidade. Nós apoiamos o programa, mas criticamos a sua fragilidade orçamental: 60% de cortes face à proposta inicial é manifestamente excessivo, mas não escapa à regra restritiva e residual que subfinancia todos os programas no sector da educação, da cultura e da juventude. O subfinanciamento crónico não é consequência da escassez de recursos, é o resultado de uma opção política deliberada sobre o tipo de União que os Estados-Membros querem construir e que, uma vez mais, se revelou aquando da aprovação das Perspectivas Financeiras para 2007-2013 à custa, entre outras, da área da cultura.
Não há políticas eficazes sem um financiamento adequado. Haverá palavras e boas intenções, mas a política tem de ser muito mais do que isso.
Senhor Presidente, Senhor relator, estivemos de acordo consigo quando manifestou a sua preferência pela transparência na atribuição de financiamentos aos projectos. Estes deveriam ser o resultado de critérios claros com concursos abertos e júris isentos. Lamentavelmente isso não tem acontecido. É com satisfação que vemos consagrada a opção de, gradualmente, se pôr termo ao escândalo do financiamento extra-concursos a organizações que se colocam acima da concorrência leal, recebendo ainda hoje avultados subsídios permanentes. Este procedimento prejudica a imagem da União. O facto destas organizações terem, muitas vezes, nomes de importantes personalidades que fizeram carreira nas instituições europeias só grava a situação. Eu que sou de um país do sul só posso ver com agrado e simpatia o ar fresco do norte, que sopra do norte, nesta matéria.
Por último, e no que toca à nova linha de financiamento sobre os memoriais das ditaduras, quero expressar mais uma vez a nossa total discordância com o critério seguido. A exclusão dos memoriais das ditaduras que durante décadas oprimiram vários povos do sul da Europa revela falta de respeito pelas milhares de vítimas dessas ditaduras. Sem a vitória sobre os fascismos do sul, as fronteiras da União Europeia seriam hoje bem diferentes e o seu território mais pequeno. A exclusão destas ditaduras, desta memória, dá aos cidadãos o sinal errado, o de que há ditaduras cuja memória não pode ser esquecida e ditaduras menos más ou até aceitáveis. É um sinal errado também para o mundo. O pragmatismo sobre as ditaduras com políticas de dois pesos e duas medidas envenena e desacredita a própria política externa da União Europeia. Teria sido preferível, em vez de um critério medíocre e mesquinho que só soube olhar para a escassez dos fundos, um critério assente em princípios democráticos claros."@hu11
".
Condividiamo le preoccupazioni e gli obiettivi del programma “Europa per i cittadini” e siamo quindi favorevoli alla sua adozione. La verità è che nell’Unione europea non mancano né una “Europa per le imprese” né una “Europa per il mercato”, anzi. Abbiamo pochissima “Europa per i cittadini”, pochissimo sostegno a una cittadinanza europea che abbia voce in capitolo sui grandi temi della costruzione del nostro spazio comune. In questo ambito, le decisioni sono timide, la legislazione è debole e il sostegno è quasi inesistente. Il programma di per sé non cambierà questa realtà. Sosteniamo il programma, ma ne critichiamo la debolezza finanziaria. Una riduzione del 60 per cento rispetto alla proposta iniziale è chiaramente eccessiva, ma decisamente in linea con la norma restrittiva e superata, secondo la quale tutti i programmi nel settore dell’istruzione, della cultura e della gioventù sono sottofinanziati. La mancanza cronica di finanziamenti non è dovuta alla carenza di risorse, ma è frutto di una strategia politica intenzionale sul tipo di Unione che gli Stati membri vogliono costruire, riemersa quando sono state adottate le prospettive finanziarie per il periodo 2007-2013, a spese, tra l’altro, del settore della cultura.
Non esistono politiche efficaci senza finanziamenti adeguati. Le parole e le buone intenzioni vanno sempre bene, ma le politiche devono spingersi ben oltre.
Signor Presidente, onorevole Takkula, siamo d’accordo con lei riguardo alla sua preferenza per la trasparenza nella concessione dei finanziamenti per i progetti. La selezione dovrebbe basarsi su criteri chiari, con bandi di gara aperti e giudici imparziali. Purtroppo, non è così. Siamo lieti di constatare che sarà possibile porre gradualmente fine allo scandalo dei finanziamenti concessi al di fuori del sistema di presentazione delle domane a organizzazioni che si collocano al di sopra della concorrenza leale e continuano a percepire sovvenzioni cospicue a lungo termine. Ciò danneggia l’immagine dell’Unione. Il fatto che queste organizzazioni siano spesso associate ai nomi di persone importanti, che hanno fatto carriera nelle Istituzioni europee, non fa che aggravare la situazione. Provengo da un paese dell’Europa meridionale e posso dire che vedo con grande favore l’aria fresca che soffia dal nord in questo ambito.
Infine, per quanto riguarda la nuova linea di finanziamento per i siti e i monumenti commemorativi concernenti le dittature, vorrei esprimere ancora una volta il nostro totale disaccordo sui criteri adottati. L’esclusione dei siti e dei monumenti commemorativi riguardanti le dittature che per decenni hanno oppresso vari popoli dell’Europa meridionale rivela una mancanza di rispetto per le migliaia di vittime di tali dittature. Senza la vittoria sui regimi fascisti del sud, oggi le frontiere dell’Unione europea sarebbero ben diverse e il suo territorio meno esteso. L’esclusione di queste dittature, di questa memoria, trasmette ai cittadini un messaggio sbagliato, ossia che vi sono dittature la cui memoria non può essere trascurata e altre dittature meno perniciose o persino accettabili. Trasmette un messaggio errato anche al mondo. Il pragmatismo nei confronti delle dittature, con politiche che prevedono due pesi e due misure, avvelena e discredita la politica estera dell’Unione europea. Un criterio basato su principi democratici chiari sarebbe stato preferibile a un criterio mediocre e meschino, incapace di andare oltre la scarsità di fondi."@it12
"Subscrevemos as preocupações e as intenções do Programa "Europa para os Cidadãos" e por isso lhe demos o nosso acordo. A verdade é que não tem faltado, nesta União Europeia, a Europa para as empresas nem a Europa para o mercado. Pelo contrário. Temos tido muito pouca Europa para os cidadãos, muito pouco apoio a uma cidadania europeia com voz activa nos grandes temas da construção do nosso espaço comum. Aí, as decisões são tímidas, as leis escassas e o apoio quase invisível. E não é este programa que de
vai mudar esta realidade. Nós apoiamos o programa, mas criticamos a sua fragilidade orçamental: 60% de cortes face à proposta inicial é manifestamente excessivo, mas não escapa à regra restritiva e residual que subfinancia todos os programas no sector da educação, da cultura e da juventude. O subfinanciamento crónico não é consequência da escassez de recursos, é o resultado de uma opção política deliberada sobre o tipo de União que os Estados-Membros querem construir e que, uma vez mais, se revelou aquando da aprovação das Perspectivas Financeiras para 2007-2013 à custa, entre outras, da área da cultura.
Não há políticas eficazes sem um financiamento adequado. Haverá palavras e boas intenções, mas a política tem de ser muito mais do que isso.
Senhor Presidente, Senhor relator, estivemos de acordo consigo quando manifestou a sua preferência pela transparência na atribuição de financiamentos aos projectos. Estes deveriam ser o resultado de critérios claros com concursos abertos e júris isentos. Lamentavelmente isso não tem acontecido. É com satisfação que vemos consagrada a opção de, gradualmente, se pôr termo ao escândalo do financiamento extra-concursos a organizações que se colocam acima da concorrência leal, recebendo ainda hoje avultados subsídios permanentes. Este procedimento prejudica a imagem da União. O facto destas organizações terem, muitas vezes, nomes de importantes personalidades que fizeram carreira nas instituições europeias só grava a situação. Eu que sou de um país do sul só posso ver com agrado e simpatia o ar fresco do norte, que sopra do norte, nesta matéria.
Por último, e no que toca à nova linha de financiamento sobre os memoriais das ditaduras, quero expressar mais uma vez a nossa total discordância com o critério seguido. A exclusão dos memoriais das ditaduras que durante décadas oprimiram vários povos do sul da Europa revela falta de respeito pelas milhares de vítimas dessas ditaduras. Sem a vitória sobre os fascismos do sul, as fronteiras da União Europeia seriam hoje bem diferentes e o seu território mais pequeno. A exclusão destas ditaduras, desta memória, dá aos cidadãos o sinal errado, o de que há ditaduras cuja memória não pode ser esquecida e ditaduras menos más ou até aceitáveis. É um sinal errado também para o mundo. O pragmatismo sobre as ditaduras com políticas de dois pesos e duas medidas envenena e desacredita a própria política externa da União Europeia. Teria sido preferível, em vez de um critério medíocre e mesquinho que só soube olhar para a escassez dos fundos, um critério assente em princípios democráticos claros."@lt14
"Subscrevemos as preocupações e as intenções do Programa "Europa para os Cidadãos" e por isso lhe demos o nosso acordo. A verdade é que não tem faltado, nesta União Europeia, a Europa para as empresas nem a Europa para o mercado. Pelo contrário. Temos tido muito pouca Europa para os cidadãos, muito pouco apoio a uma cidadania europeia com voz activa nos grandes temas da construção do nosso espaço comum. Aí, as decisões são tímidas, as leis escassas e o apoio quase invisível. E não é este programa que de
vai mudar esta realidade. Nós apoiamos o programa, mas criticamos a sua fragilidade orçamental: 60% de cortes face à proposta inicial é manifestamente excessivo, mas não escapa à regra restritiva e residual que subfinancia todos os programas no sector da educação, da cultura e da juventude. O subfinanciamento crónico não é consequência da escassez de recursos, é o resultado de uma opção política deliberada sobre o tipo de União que os Estados-Membros querem construir e que, uma vez mais, se revelou aquando da aprovação das Perspectivas Financeiras para 2007-2013 à custa, entre outras, da área da cultura.
Não há políticas eficazes sem um financiamento adequado. Haverá palavras e boas intenções, mas a política tem de ser muito mais do que isso.
Senhor Presidente, Senhor relator, estivemos de acordo consigo quando manifestou a sua preferência pela transparência na atribuição de financiamentos aos projectos. Estes deveriam ser o resultado de critérios claros com concursos abertos e júris isentos. Lamentavelmente isso não tem acontecido. É com satisfação que vemos consagrada a opção de, gradualmente, se pôr termo ao escândalo do financiamento extra-concursos a organizações que se colocam acima da concorrência leal, recebendo ainda hoje avultados subsídios permanentes. Este procedimento prejudica a imagem da União. O facto destas organizações terem, muitas vezes, nomes de importantes personalidades que fizeram carreira nas instituições europeias só grava a situação. Eu que sou de um país do sul só posso ver com agrado e simpatia o ar fresco do norte, que sopra do norte, nesta matéria.
Por último, e no que toca à nova linha de financiamento sobre os memoriais das ditaduras, quero expressar mais uma vez a nossa total discordância com o critério seguido. A exclusão dos memoriais das ditaduras que durante décadas oprimiram vários povos do sul da Europa revela falta de respeito pelas milhares de vítimas dessas ditaduras. Sem a vitória sobre os fascismos do sul, as fronteiras da União Europeia seriam hoje bem diferentes e o seu território mais pequeno. A exclusão destas ditaduras, desta memória, dá aos cidadãos o sinal errado, o de que há ditaduras cuja memória não pode ser esquecida e ditaduras menos más ou até aceitáveis. É um sinal errado também para o mundo. O pragmatismo sobre as ditaduras com políticas de dois pesos e duas medidas envenena e desacredita a própria política externa da União Europeia. Teria sido preferível, em vez de um critério medíocre e mesquinho que só soube olhar para a escassez dos fundos, um critério assente em princípios democráticos claros."@lv13
"Subscrevemos as preocupações e as intenções do Programa "Europa para os Cidadãos" e por isso lhe demos o nosso acordo. A verdade é que não tem faltado, nesta União Europeia, a Europa para as empresas nem a Europa para o mercado. Pelo contrário. Temos tido muito pouca Europa para os cidadãos, muito pouco apoio a uma cidadania europeia com voz activa nos grandes temas da construção do nosso espaço comum. Aí, as decisões são tímidas, as leis escassas e o apoio quase invisível. E não é este programa que de
vai mudar esta realidade. Nós apoiamos o programa, mas criticamos a sua fragilidade orçamental: 60% de cortes face à proposta inicial é manifestamente excessivo, mas não escapa à regra restritiva e residual que subfinancia todos os programas no sector da educação, da cultura e da juventude. O subfinanciamento crónico não é consequência da escassez de recursos, é o resultado de uma opção política deliberada sobre o tipo de União que os Estados-Membros querem construir e que, uma vez mais, se revelou aquando da aprovação das Perspectivas Financeiras para 2007-2013 à custa, entre outras, da área da cultura.
Não há políticas eficazes sem um financiamento adequado. Haverá palavras e boas intenções, mas a política tem de ser muito mais do que isso.
Senhor Presidente, Senhor relator, estivemos de acordo consigo quando manifestou a sua preferência pela transparência na atribuição de financiamentos aos projectos. Estes deveriam ser o resultado de critérios claros com concursos abertos e júris isentos. Lamentavelmente isso não tem acontecido. É com satisfação que vemos consagrada a opção de, gradualmente, se pôr termo ao escândalo do financiamento extra-concursos a organizações que se colocam acima da concorrência leal, recebendo ainda hoje avultados subsídios permanentes. Este procedimento prejudica a imagem da União. O facto destas organizações terem, muitas vezes, nomes de importantes personalidades que fizeram carreira nas instituições europeias só grava a situação. Eu que sou de um país do sul só posso ver com agrado e simpatia o ar fresco do norte, que sopra do norte, nesta matéria.
Por último, e no que toca à nova linha de financiamento sobre os memoriais das ditaduras, quero expressar mais uma vez a nossa total discordância com o critério seguido. A exclusão dos memoriais das ditaduras que durante décadas oprimiram vários povos do sul da Europa revela falta de respeito pelas milhares de vítimas dessas ditaduras. Sem a vitória sobre os fascismos do sul, as fronteiras da União Europeia seriam hoje bem diferentes e o seu território mais pequeno. A exclusão destas ditaduras, desta memória, dá aos cidadãos o sinal errado, o de que há ditaduras cuja memória não pode ser esquecida e ditaduras menos más ou até aceitáveis. É um sinal errado também para o mundo. O pragmatismo sobre as ditaduras com políticas de dois pesos e duas medidas envenena e desacredita a própria política externa da União Europeia. Teria sido preferível, em vez de um critério medíocre e mesquinho que só soube olhar para a escassez dos fundos, um critério assente em princípios democráticos claros."@mt15
".
Wij onderschrijven de bezorgdheid en de doelstellingen die in het programma "Europa voor de burger" worden verwoord en daarom hebben we het gesteund. In werkelijkheid heeft het in de Unie niet ontbroken aan een "Europa voor het bedrijfsleven" of een "Europa voor de markt". Integendeel. Maar we hebben te weinig Europa voor de burger, te weinig steun voor een Europees burgerschap met een actieve rol bij de grote thema's waarop we ons gemeenschappelijk gebied opbouwen. De besluiten getuigen van weinig durf, de wetten zijn schaars en van hulp is nauwelijks sprake. Dit programma alleen zal deze situatie niet veranderen. Wij steunen het programma, maar hebben kritiek op de broze begroting: een bezuiniging van 60 procent vergeleken met het oorspronkelijke voorstel is duidelijk buitensporig, maar blijft in lijn met de beperkende en verouderde regel die voorschrijft dat alle programma’s op het gebied van onderwijs, cultuur en jongeren ondergefinancierd worden. Chronische onderfinanciering is geen gevolg van schaarse middelen, maar het resultaat van een weloverwogen politieke keuze ten aanzien van de soort unie die de lidstaten willen en die nogmaals aan het licht kwam bij de goedkeuring van de financiële vooruitzichten voor de periode 2007-2013 ten koste van onder andere de cultuur.
Er is geen doeltreffend beleid zonder adequate financiering. Woorden en goede bedoelingen zijn mooi, maar beleid moet meer zijn dan dat.
Mijnheer de Voorzitter, mijnheer Takkula, we zijn het met u eens wat betreft uw voorkeur voor transparantie bij de toekenning van financiële middelen aan projecten. Deze moet het resultaat zijn van duidelijke criteria met open aanbestedingsprocedures en onpartijdige beoordelaars. Jammer genoeg is dat niet gebeurd. We zien met voldoening dat er geleidelijk een eind komt aan de schandalige financiering van organisaties buiten aanbestedingen om die zich boven de eerlijke concurrentie plaatsen en nog steeds hoge langetermijnfinanciering ontvangen. Een dergelijke handelwijze brengt het imago van de Unie in gevaar. Het feit dat aan deze organisaties vaak namen zijn gekoppeld van belangrijke personen die carrière hebben gemaakt bij de Europese instellingen maakt de zaak nog ernstiger. Ik kom uit Zuid-Europa en kan alleen maar blij zijn met de frisse wind uit het noorden die door deze kwestie waait.
Ten slotte, wat betreft de nieuwe lijn voor de financiering van gedenktekens voor dictaturen wil ik nog eens ons volledige verzet tegen het gehanteerde criterium tot uiting brengen. Uitsluiting van gedenktekens voor de dictaturen die decennia lang verschillende volken in Zuid-Europa hebben onderdrukt, betekent een gebrek aan respect voor de duizenden slachtoffers van die regimes. Zonder de overwinning op de fascisten van het zuiden zouden de grenzen van de Unie er anders uitzien en zou het grondgebied veel kleiner zijn. Uitsluiting van die dictaturen, van de herinnering eraan geeft de burgers het verkeerde signaal, namelijk dat er dictaturen zouden zijn die niet mogen worden vergeten, naast minder erge of zelfs aanvaardbare dictaturen. Het is ook een onjuist signaal aan de wereld. Een pragmatische houding ten opzichte van dictaturen is meten met twee maten en vergiftigt het buitenlands beleid van de Unie en brengt het in diskrediet. Een criterium dat is gebaseerd op duidelijke democratische beginselen valt te verkiezen boven een middelmatig en armzalig criterium waarbij alleen wordt gekeken naar de schaarste van de middelen."@nl3
"Subscrevemos as preocupações e as intenções do Programa "Europa para os Cidadãos" e por isso lhe demos o nosso acordo. A verdade é que não tem faltado, nesta União Europeia, a Europa para as empresas nem a Europa para o mercado. Pelo contrário. Temos tido muito pouca Europa para os cidadãos, muito pouco apoio a uma cidadania europeia com voz activa nos grandes temas da construção do nosso espaço comum. Aí, as decisões são tímidas, as leis escassas e o apoio quase invisível. E não é este programa que de
vai mudar esta realidade. Nós apoiamos o programa, mas criticamos a sua fragilidade orçamental: 60% de cortes face à proposta inicial é manifestamente excessivo, mas não escapa à regra restritiva e residual que subfinancia todos os programas no sector da educação, da cultura e da juventude. O subfinanciamento crónico não é consequência da escassez de recursos, é o resultado de uma opção política deliberada sobre o tipo de União que os Estados-Membros querem construir e que, uma vez mais, se revelou aquando da aprovação das Perspectivas Financeiras para 2007-2013 à custa, entre outras, da área da cultura.
Não há políticas eficazes sem um financiamento adequado. Haverá palavras e boas intenções, mas a política tem de ser muito mais do que isso.
Senhor Presidente, Senhor relator, estivemos de acordo consigo quando manifestou a sua preferência pela transparência na atribuição de financiamentos aos projectos. Estes deveriam ser o resultado de critérios claros com concursos abertos e júris isentos. Lamentavelmente isso não tem acontecido. É com satisfação que vemos consagrada a opção de, gradualmente, se pôr termo ao escândalo do financiamento extra-concursos a organizações que se colocam acima da concorrência leal, recebendo ainda hoje avultados subsídios permanentes. Este procedimento prejudica a imagem da União. O facto destas organizações terem, muitas vezes, nomes de importantes personalidades que fizeram carreira nas instituições europeias só grava a situação. Eu que sou de um país do sul só posso ver com agrado e simpatia o ar fresco do norte, que sopra do norte, nesta matéria.
Por último, e no que toca à nova linha de financiamento sobre os memoriais das ditaduras, quero expressar mais uma vez a nossa total discordância com o critério seguido. A exclusão dos memoriais das ditaduras que durante décadas oprimiram vários povos do sul da Europa revela falta de respeito pelas milhares de vítimas dessas ditaduras. Sem a vitória sobre os fascismos do sul, as fronteiras da União Europeia seriam hoje bem diferentes e o seu território mais pequeno. A exclusão destas ditaduras, desta memória, dá aos cidadãos o sinal errado, o de que há ditaduras cuja memória não pode ser esquecida e ditaduras menos más ou até aceitáveis. É um sinal errado também para o mundo. O pragmatismo sobre as ditaduras com políticas de dois pesos e duas medidas envenena e desacredita a própria política externa da União Europeia. Teria sido preferível, em vez de um critério medíocre e mesquinho que só soube olhar para a escassez dos fundos, um critério assente em princípios democráticos claros."@pl16
"Subscrevemos as preocupações e as intenções do Programa "Europa para os Cidadãos" e por isso lhe demos o nosso acordo. A verdade é que não tem faltado, nesta União Europeia, a Europa para as empresas nem a Europa para o mercado. Pelo contrário. Temos tido muito pouca Europa para os cidadãos, muito pouco apoio a uma cidadania europeia com voz activa nos grandes temas da construção do nosso espaço comum. Aí, as decisões são tímidas, as leis escassas e o apoio quase invisível. E não é este programa que de
vai mudar esta realidade. Nós apoiamos o programa, mas criticamos a sua fragilidade orçamental: 60% de cortes face à proposta inicial é manifestamente excessivo, mas não escapa à regra restritiva e residual que subfinancia todos os programas no sector da educação, da cultura e da juventude. O subfinanciamento crónico não é consequência da escassez de recursos, é o resultado de uma opção política deliberada sobre o tipo de União que os Estados-Membros querem construir e que, uma vez mais, se revelou aquando da aprovação das Perspectivas Financeiras para 2007-2013 à custa, entre outras, da área da cultura.
Não há políticas eficazes sem um financiamento adequado. Haverá palavras e boas intenções, mas a política tem de ser muito mais do que isso.
Senhor Presidente, Senhor relator, estivemos de acordo consigo quando manifestou a sua preferência pela transparência na atribuição de financiamentos aos projectos. Estes deveriam ser o resultado de critérios claros com concursos abertos e júris isentos. Lamentavelmente isso não tem acontecido. É com satisfação que vemos consagrada a opção de, gradualmente, se pôr termo ao escândalo do financiamento extra-concursos a organizações que se colocam acima da concorrência leal, recebendo ainda hoje avultados subsídios permanentes. Este procedimento prejudica a imagem da União. O facto destas organizações terem, muitas vezes, nomes de importantes personalidades que fizeram carreira nas instituições europeias só grava a situação. Eu que sou de um país do sul só posso ver com agrado e simpatia o ar fresco do norte, que sopra do norte, nesta matéria.
Por último, e no que toca à nova linha de financiamento sobre os memoriais das ditaduras, quero expressar mais uma vez a nossa total discordância com o critério seguido. A exclusão dos memoriais das ditaduras que durante décadas oprimiram vários povos do sul da Europa revela falta de respeito pelas milhares de vítimas dessas ditaduras. Sem a vitória sobre os fascismos do sul, as fronteiras da União Europeia seriam hoje bem diferentes e o seu território mais pequeno. A exclusão destas ditaduras, desta memória, dá aos cidadãos o sinal errado, o de que há ditaduras cuja memória não pode ser esquecida e ditaduras menos más ou até aceitáveis. É um sinal errado também para o mundo. O pragmatismo sobre as ditaduras com políticas de dois pesos e duas medidas envenena e desacredita a própria política externa da União Europeia. Teria sido preferível, em vez de um critério medíocre e mesquinho que só soube olhar para a escassez dos fundos, um critério assente em princípios democráticos claros."@sk18
"Subscrevemos as preocupações e as intenções do Programa "Europa para os Cidadãos" e por isso lhe demos o nosso acordo. A verdade é que não tem faltado, nesta União Europeia, a Europa para as empresas nem a Europa para o mercado. Pelo contrário. Temos tido muito pouca Europa para os cidadãos, muito pouco apoio a uma cidadania europeia com voz activa nos grandes temas da construção do nosso espaço comum. Aí, as decisões são tímidas, as leis escassas e o apoio quase invisível. E não é este programa que de
vai mudar esta realidade. Nós apoiamos o programa, mas criticamos a sua fragilidade orçamental: 60% de cortes face à proposta inicial é manifestamente excessivo, mas não escapa à regra restritiva e residual que subfinancia todos os programas no sector da educação, da cultura e da juventude. O subfinanciamento crónico não é consequência da escassez de recursos, é o resultado de uma opção política deliberada sobre o tipo de União que os Estados-Membros querem construir e que, uma vez mais, se revelou aquando da aprovação das Perspectivas Financeiras para 2007-2013 à custa, entre outras, da área da cultura.
Não há políticas eficazes sem um financiamento adequado. Haverá palavras e boas intenções, mas a política tem de ser muito mais do que isso.
Senhor Presidente, Senhor relator, estivemos de acordo consigo quando manifestou a sua preferência pela transparência na atribuição de financiamentos aos projectos. Estes deveriam ser o resultado de critérios claros com concursos abertos e júris isentos. Lamentavelmente isso não tem acontecido. É com satisfação que vemos consagrada a opção de, gradualmente, se pôr termo ao escândalo do financiamento extra-concursos a organizações que se colocam acima da concorrência leal, recebendo ainda hoje avultados subsídios permanentes. Este procedimento prejudica a imagem da União. O facto destas organizações terem, muitas vezes, nomes de importantes personalidades que fizeram carreira nas instituições europeias só grava a situação. Eu que sou de um país do sul só posso ver com agrado e simpatia o ar fresco do norte, que sopra do norte, nesta matéria.
Por último, e no que toca à nova linha de financiamento sobre os memoriais das ditaduras, quero expressar mais uma vez a nossa total discordância com o critério seguido. A exclusão dos memoriais das ditaduras que durante décadas oprimiram vários povos do sul da Europa revela falta de respeito pelas milhares de vítimas dessas ditaduras. Sem a vitória sobre os fascismos do sul, as fronteiras da União Europeia seriam hoje bem diferentes e o seu território mais pequeno. A exclusão destas ditaduras, desta memória, dá aos cidadãos o sinal errado, o de que há ditaduras cuja memória não pode ser esquecida e ditaduras menos más ou até aceitáveis. É um sinal errado também para o mundo. O pragmatismo sobre as ditaduras com políticas de dois pesos e duas medidas envenena e desacredita a própria política externa da União Europeia. Teria sido preferível, em vez de um critério medíocre e mesquinho que só soube olhar para a escassez dos fundos, um critério assente em princípios democráticos claros."@sl19
".
Vi delar oron och målen i programmet ”Ett Europa för medborgarna”, och följaktligen röstade vi för förslaget. Sanningen är att detta EU varken lider brist på ”Ett Europa för företagen” eller ”Ett Europa för marknaden”. Tvärtom. Vi har sett alldeles för lite av ”Ett Europa för medborgarna”, för lite stöd för ett europeiskt medborgarskap med en aktiv röst i de stora teman på vilka vi bygger upp vår gemensamma framtid. De beslut som fattas på det här området saknar mod, lagarna är urvattnade och stödet praktiskt taget obefintligt. Det här programmet kan inte på egen hand vända utvecklingen. Vi stöder programmet, men vi är också kritiska när det gäller den svaga budgeten. En 60-procentig nedskärning i det ursprungliga förslaget är helt klart oacceptabelt, men den ligger i linje med den restriktiva och obsoleta regel som säger att alla program inom utbildning, kultur och ungdom ska underfinansieras. Denna kroniska underfinansiering är inte resultatet av någon brist på resurser, utan av en medveten politisk strategi för att uppnå den typ av union som medlemsstaterna vill bygga upp, och som dök upp igen när budgetramen för 2007–2013 antogs, en budgetram som sätter områden som kultur på undantag.
Det finns inget som heter effektiv politik utan adekvat finansiering. Ord och välvilliga avsikter är i och för sig bra, men politiken måste vara mycket mer än bara detta.
Herr Takkula! Vi instämmer i ert krav på öppenhet när det gäller att bevilja finansiering för projekt. Finansieringen bör baseras på tydliga kriterier med ett öppet genomförandeförfarande och opartiska utanordnare. Dessvärre har det inte varit så. Det är glädjande att se att vi gradvis kan få slut på skandalen med finansieringar som beviljas utanför gällande system till organisationer som ställer sig själva ovanför en lojal konkurrens och som fortfarande får omfattande långsiktig finansiering. Det skadar bilden av unionen. Det faktum att dessa organisationer ofta är knutna till viktiga personer som gjort karriär inom EU:s institutioner gör bara saken värre. Jag kommer från ett land i södra Europa, och jag måste få säga att jag välkomnar de friska fläktar som blåser in från norr i den här frågan.
När det slutligen gäller den nya finansieringen för diktaturernas minnesmärken vill jag än en gång framföra vårt kompletta avståndstagande från de kriterier som har valts. Att utesluta minnesmärken över de diktaturer som under decennier förtryckte olika befolkningar i södra Europa antyder en brist på respekt för de tusentals offren för dessa diktaturer. Utan segern över fascistregimerna i södra Europa skulle EU:s gränser ha sett ut på ett helt annat sätt i dag, och dess territorium skulle vara betydligt mindre. Att utesluta dessa diktaturer, och minnet av dem, skickar fel signaler till medborgarna, eftersom det antyder att det finns vissa diktaturer som man inte får glömma bort, och andra som inte är så farliga, eller till och med acceptabla. Det skickar också fel budskap till världen. En pragmatisk attityd till diktaturer är ett tecken på dubbla budskap, något som förgiftar och förstör trovärdigheten för EU:s utrikespolitik. Kriterier som bygger på otvetydiga demokratiska principer skulle ha varit bättre än mediokra, snåla kriterier som innebär att man inte orkade se bortom bristen på finansiering."@sv21
|
lpv:unclassifiedMetadata |
"Miguel Portas,"5,19,15,1,18,14,16,11,13,17
"em nome do Grupo GUE/NGL"5,19,15,1,18,18,14,14,16,16,11,13,17
"per si"5,19,15,1,18,14,16,11,13,17
|
Named graphs describing this resource:
The resource appears as object in 2 triples