Local view for "http://purl.org/linkedpolitics/eu/plenary/2006-02-15-Speech-3-053"
Predicate | Value (sorted: default) |
---|---|
rdf:type | |
dcterms:Date | |
dcterms:Is Part Of | |
dcterms:Language | |
lpv:document identification number |
"en.20060215.3.3-053"6
|
lpv:hasSubsequent | |
lpv:speaker | |
lpv:spoken text |
"Senhor Presidente, apesar dos esforços internacionais é cada vez mais evidente que, ou o Irão está a elevar a sua fasquia negocial, ou não está sinceramente interessado em pôr termo ao processo de enriquecimento de urânio e à sua posterior utilização militar.
O Irão é hoje um Estado que não respeita as regras da comunidade internacional, que não aparenta tencionar respeitá-las, e que se apresenta como uma ameaça para a segurança regional e mundial. O Irão de hoje é um perigo em potência. O Irão de amanhã, com armas nucleares, é um perigo certo.
Perante este quadro, os cidadãos esperam que a União Europeia seja uma garantia da sua segurança e um factor de estabilidade mundial. A resposta aos anseios dos cidadãos tem de ser dada, em primeira linha, por quem assumiu a tarefa de liderar as negociações com este país face ao risco, certamente calculado, de o Irão não querer acatar as exigências legítimas da comunidade internacional.
Senhor Presidente, a mera devolução do caso às Nações Unidas e ao Conselho de Segurança não é, a meu ver, suficiente. A nosso ver, a primeira tarefa da União Europeia deve ser a de contribuir para manter a comunidade internacional coesa e firme perante a ameaça que o Irão representa, tanto para a região, como para o mundo.
De facto, não podemos permitir que as dificuldades e o momento politicamente sensível que enfrentamos gerem cisões, quando o que está em causa é a nossa própria segurança global. O Irão tem de saber que a via diplomática não está fechada, mas que lhe cabe restabelecer a confiança através de actos concretos, verificáveis de suspensão total das suas actividades de enriquecimento e reprocessamento de urânio. Deve igualmente abandonar o discurso provocatório relativamente a Israel e ao holocausto, bem como comprometer-se com uma política de respeito pelos direitos humanos e pelas oposições aceitável aos olhos da comunidade internacional.
Mas quais são as medidas acertadas e eficazes para se alcançarem estes objectivos? Esta é a questão fundamental a que devemos dar uma resposta.
Senhor Presidente, a relevância e o papel internacional da União Europeia dependem, cada vez mais e acima de tudo, da sua actuação. Esperamos que este momento, que é um momento particularmente grave, permita à União Europeia demonstrar que dispõe de condições para desempenhar o papel que tem à escala mundial, papel esse muitas vezes reclamado neste Parlamento. Por nós desejamos que o consiga."@pt17
|
lpv:spokenAs | |
lpv:translated text |
"Senhor Presidente, apesar dos esforços internacionais é cada vez mais evidente que, ou o Irão está a elevar a sua fasquia negocial, ou não está sinceramente interessado em pôr termo ao processo de enriquecimento de urânio e à sua posterior utilização militar.
O Irão é hoje um Estado que não respeita as regras da comunidade internacional, que não aparenta tencionar respeitá-las, e que se apresenta como uma ameaça para a segurança regional e mundial. O Irão de hoje é um perigo em potência. O Irão de amanhã, com armas nucleares, é um perigo certo.
Perante este quadro, os cidadãos esperam que a União Europeia seja uma garantia da sua segurança e um factor de estabilidade mundial. A resposta aos anseios dos cidadãos tem de ser dada, em primeira linha, por quem assumiu a tarefa de liderar as negociações com este país face ao risco, certamente calculado, de o Irão não querer acatar as exigências legítimas da comunidade internacional.
Senhor Presidente, a mera devolução do caso às Nações Unidas e ao Conselho de Segurança não é, a meu ver, suficiente. A nosso ver, a primeira tarefa da União Europeia deve ser a de contribuir para manter a comunidade internacional coesa e firme perante a ameaça que o Irão representa, tanto para a região, como para o mundo.
De facto, não podemos permitir que as dificuldades e o momento politicamente sensível que enfrentamos gerem cisões, quando o que está em causa é a nossa própria segurança global. O Irão tem de saber que a via diplomática não está fechada, mas que lhe cabe restabelecer a confiança através de actos concretos, verificáveis de suspensão total das suas actividades de enriquecimento e reprocessamento de urânio. Deve igualmente abandonar o discurso provocatório relativamente a Israel e ao holocausto, bem como comprometer-se com uma política de respeito pelos direitos humanos e pelas oposições aceitável aos olhos da comunidade internacional.
Mas quais são as medidas acertadas e eficazes para se alcançarem estes objectivos? Esta é a questão fundamental a que devemos dar uma resposta.
Senhor Presidente, a relevância e o papel internacional da União Europeia dependem, cada vez mais e acima de tudo, da sua actuação. Esperamos que este momento, que é um momento particularmente grave, permita à União Europeia demonstrar que dispõe de condições para desempenhar o papel que tem à escala mundial, papel esse muitas vezes reclamado neste Parlamento. Por nós desejamos que o consiga."@cs1
"Hr. formand, trods de internationale anstrengelser er det mere og mere tydeligt, at Iran enten øger sin indsats ved forhandlingerne eller slet ikke er interesseret i at standse uranberigelsesprogrammet og den efterfølgende udnyttelse til militære formål.
Iran er i dag en stat, der ikke overholder det internationale samfunds regler, der ikke synes at have noget ønske om at gøre det, og som fremstår som en trussel for freden i området og i verden. Iran er i dag en potentiel fare. Et Iran med kernevåben bliver en reel fare.
Borgerne forventer på denne baggrund, at EU værner om deres sikkerhed og bidrager til stabiliteten i verden. Borgernes forventninger skal først og fremmest imødekommes af dem, der har påtaget sig opgaven med at lede forhandlingerne med Iran trods den - givetvis kalkulerede - risiko, at landet ikke vil acceptere det internationale samfunds legitime krav.
Jeg mener ikke, hr. formand, at det er tilstrækkeligt blot at lade sagen gå tilbage til FN's Sikkerhedsråd. Efter vores opfattelse må EU's første opgave være at sørge for, at det internationale samfund fortsat står fast sammen imod den trussel, som Iran udgør for såvel regionen som resten af verden.
Vi må således ikke lade aktuelle vanskeligheder og politisk følsomme tider føre til splittelse, når det er vores egen globale sikkerhed, det drejer sig om. Iran skal vide, at den diplomatiske vej stadig er farbar, men at landet bør genskabe tilliden gennem konkrete, kontrollerbare handlinger, hvor det fuldt ud og vedholdende suspenderer alle uranberigelses- og oparbejdningsaktiviteter. Det skal også indstille sin provokatoriske retorik om Israel og holocaust og forpligte sig til en i det internationale samfunds øjne acceptabel politik, hvad angår respekt for menneskerettighederne og politisk opposition.
Hvad skal der så gøres for at nå disse mål? Det er det afgørende spørgsmål, som vi må besvare.
Om EU har en relevant rolle at spille på den internationale scene, hr. formand, afhænger i stadig højere grad af, hvad vi gør. Vi håber, at EU i denne særligt svære tid vil vise sig i stand til at udfylde sin rolle i verden, en rolle, som Europa-Parlamentet så ofte har efterlyst. Vi for vores del ønsker, at EU skal udfylde denne rolle."@da2
"Herr Präsident! Trotz der internationalen Bemühungen wird zunehmend deutlich, dass der Iran entweder die diplomatischen Einsätze erhöht oder wirklich nicht interessiert ist, das Programm zur Anreicherung von Uran und dessen anschließende Verwendung für militärische Zwecke zu beenden.
Der Iran von heute pfeift auf die Regeln der internationalen Gemeinschaft, hat offensichtlich nicht vor, diese Regeln zu achten, und stellt eine Bedrohung für den Frieden in der Region und in der Welt dar. Der Iran von heute ist potenziell gefährlich. Der Iran von morgen, gerüstet mit Nuklearwaffen, bedeutet eine definitive Gefahr.
Vor diesem Hintergrund erwarten die Bürger von der EU, dass sie ihre Sicherheit gewährleistet und als stabilisierender Faktor auf der internationalen Bühne wirkt. Es ist vor allem an denen, denen die Aufgabe übertragen wurde, die Verhandlungen mit dem Iran zu führen, die Ängste der Bürger zu zerstreuen, trotz des Risikos – selbstverständlich eines kalkulierten Risikos –, dass der Iran nicht gewillt sein wird, die legitimen Forderungen der internationalen Gemeinschaft zu erfüllen.
Herr Präsident, den Fall einfach an die UNO und den Sicherheitsrat zu verweisen genügt meiner Meinung nach nicht. Unseres Erachtens sollte sich die EU zuerst und vor allem darum bemühen, eine einheitliche und entschlossene Reaktion der internationalen Gemeinschaft auf die vom Iran ausgehende Bedrohung für die Region und die Welt zu erhalten.
Wir dürfen nicht zulassen, dass die derzeitigen Schwierigkeiten und diese politisch sensiblen Zeiten zu Rissen führen, wenn es um so etwas Fundamentales wie die Sicherheit unserer Welt geht. Der Iran muss wissen, dass der Weg der Diplomatie weiter offen steht, dass es aber auch am Iran liegt, durch praktische, nachprüfbare Schritte hin zur vollständigen Aussetzung seiner Aktivitäten der Anreicherung und Aufbereitung von Uran Vertrauen zurückzugewinnen. Er muss auch seine provozierende Rhetorik gegenüber Israel und dem Holocaust einstellen und sich zu einer Politik verpflichten, die für die internationale Gemeinschaft akzeptabel ist, die die Menschenrechte achtet und Oppositionsparteien zulässt.
Welche Maßnahmen wären geeignet und wirksam, um diese Ziele zu erreichen? Das ist die große Frage, auf die wir eine Antwort finden müssen.
Herr Präsident, es wird immer klarer, dass das Gewicht der EU und ihre Rolle auf der Weltbühne voll und ganz von ihrem Handeln abhängt. Hoffen wir, dass die Union in dieser besonders schwierigen Zeit zeigen kann, dass sie die Mittel besitzt, um die Rolle eines Akteurs auf internationaler Ebene zu spielen, was dieses Hohe Haus ja auch oft gefordert hat. Wir hoffen, dass sie dabei erfolgreich ist."@de9
"Κύριε Πρόεδρε, παρά τις διεθνείς προσπάθειες, γίνεται ολοένα και πιο σαφές ότι είτε το Ιράν αυξάνει τη διπλωματική πίεση, είτε δεν ενδιαφέρεται στην πραγματικότητα να σταματήσει το πρόγραμμα εμπλουτισμού του ουρανίου και την επακόλουθη χρήση του για στρατιωτικούς σκοπούς.
Το σημερινό Ιράν αψηφά τους κανόνες της διεθνούς κοινότητας, προφανώς δεν έχει καμία πρόθεση να σεβαστεί αυτούς τους κανόνες και αποτελεί απειλή για την περιφερειακή και την παγκόσμια ειρήνη. Το σημερινό Ιράν είναι δυνητικά επικίνδυνο. Το αυριανό Ιράν, εξοπλισμένο με πυρηνικά όπλα, αποτελεί βέβαιο κίνδυνο.
Σε αυτές τις συνθήκες, οι πολίτες αναμένουν από την ΕΕ να εγγυηθεί την ασφάλειά τους και να αποτελέσει σταθεροποιητικό παράγοντα στην παγκόσμια σκηνή. Εναπόκειται κατά κύριο λόγο σε εκείνους στους οποίους έχει ανατεθεί η διεξαγωγή των διαπραγματεύσεων με το Ιράν να διαλύσουν τους φόβους των πολιτών, παρά τον κίνδυνο –έναν σαφώς λελογισμένο κίνδυνο– να μην θελήσει το Ιράν να ακούσει τις εύλογες απαιτήσεις της διεθνούς κοινότητας.
Κύριε Πρόεδρε, η απλή παραπομπή της υπόθεσης στα Ηνωμένα Έθνη και στο Συμβούλιο Ασφαλείας δεν αρκεί, κατά τη γνώμη μου. Πιστεύουμε ότι το πρώτο μέλημα της ΕΕ θα πρέπει να είναι να αγωνιστεί για να υποστηρίξει μια συνεκτική και αποφασιστική απάντηση της διεθνούς κοινότητας απέναντι στην περιφερειακή και παγκόσμια απειλή που αποτελεί το Ιράν.
Δεν πρέπει να επιτρέψουμε στις παρούσες δυσκολίες και σε αυτούς τους πολιτικά ευαίσθητους καιρούς να οδηγήσουν σε διάσπαση, όταν αυτό που διακυβεύεται είναι κάτι τόσο θεμελιώδες όπως η παγκόσμια ασφάλειά μας. Το Ιράν πρέπει να γνωρίζει ότι η διπλωματική οδός παραμένει ανοιχτή, αλλά επίσης ότι εναπόκειται στο Ιράν να αποκαταστήσει την εμπιστοσύνη μέσω πρακτικών, επαληθεύσιμων κινήσεων προς την πλήρη αναστολή όλων των δραστηριοτήτων εμπλουτισμού και επεξεργασίας ουρανίου. Πρέπει, επίσης, να εγκαταλείψει την προκλητική ρητορική του σχετικά με το Ισραήλ και το ολοκαύτωμα και πρέπει να δεσμευτεί σε μια πολιτική, αποδεκτή από τη διεθνή κοινότητα, σεβασμού των ανθρωπίνων δικαιωμάτων και των κομμάτων της αντιπολίτευσης.
Ποια είναι τα κατάλληλα, αποτελεσματικά μέτρα που μπορούν να ληφθούν για την επίτευξη αυτών των στόχων; Αυτή είναι η καίρια ερώτηση στην οποία πρέπει να δώσουμε απάντηση.
Κύριε Πρόεδρε, είναι ολοένα και πιο σαφές ότι η σημασία του ρόλου της ΕΕ στη διεθνή σκηνή εξαρτάται πλήρως από τις πράξεις της. Ας ελπίσουμε ότι αυτή η ιδιαίτερα δύσκολη στιγμή θα επιτρέψει στην Ένωση να δείξει ότι διαθέτει τα μέσα για να διαδραματίσει ένα ρόλο σε παγκόσμια κλίμακα, κάτι το οποίο έχει ζητήσει πολλές φορές το Σώμα. Ελπίζουμε ότι θα το επιτύχει."@el10
"Mr President, in spite of the international efforts, it is becoming increasingly clear that either Iran is raising the diplomatic stakes, or it really is not interested in ending the uranium enrichment programme and the subsequent use thereof for military purposes.
Today’s Iran flouts the rules of the international community, has apparently no intention of honouring those rules and poses a threat to regional and world peace. Today’s Iran is potentially dangerous. Tomorrow’s Iran, armed with nuclear weapons, is a definite danger.
Against this backdrop, the citizens expect the EU to guarantee their security and to be a stabilising factor on the world stage. It is primarily up to those who have been given the task of leading the negotiations with Iran to dispel the citizens’ fears, in spite of the risk – clearly a calculated risk – that Iran will not want to heed the international community’s legitimate demands.
Mr President, simply referring the case to the United Nations and the Security Council is not, to my mind, sufficient. We believe that the EU’s first task should be to strive to maintain a cohesive and resolute response among the international community to the regional and global threat posed by Iran.
We must not allow the current difficulties and these politically sensitive times to lead to rifts, when what is at stake is something as fundamental as our global security. Iran needs to know that the diplomatic route remains open, but also that it is up to Iran to restore trust by means of practical, verifiable moves towards the total suspension of its uranium enrichment and reprocessing activities. It must also abandon its provocative rhetoric on Israel and the holocaust, and must commit itself to a policy, acceptable to the international community, of respect for human rights and for opposition parties.
What appropriate, effective measures can be taken to achieve these goals? This is the key question to which we must respond.
Mr President, it is increasingly clear that the relevance of the EU’s role on the international stage depends entirely on its deeds. Let us hope that this particularly difficult time will enable the Union to show that it has the means at its disposal to play a role on a world scale, something that this House has often demanded. We hope that it succeeds in doing so."@en4
"Señor Presidente, a pesar de los esfuerzos internacionales es cada vez más claro que o bien Irán está mejorando la apuesta diplomática o realmente no le interesa acabar con el programa de enriquecimiento de uranio y el uso posterior del mismo para fines militares.
El Irán de hoy es un Estado que no respeta las reglas de la comunidad internacional, que parece no tener la intención de respetarlas y que representa una amenaza para la seguridad regional y mundial. El Irán de hoy es potencialmente peligroso. El Irán de mañana, dotado de armas nucleares, sería un peligro claro.
Sobre este trasfondo, los ciudadanos esperan que la UE garantice su seguridad y sea un factor estabilizador en el escenario mundial. La tarea de disipar los temores de los ciudadanos corresponde en primer lugar a quienes están encargados de dirigir las negociaciones con Irán a pesar del riesgo –sin duda calculado– de que Irán no quiera acatar las demandas legítimas de la comunidad internacional.
Señor Presidente, la simple remisión del caso a las Naciones Unidas y al Consejo de Seguridad no es suficiente, a mi juicio. Creemos que la primera tarea de la UE debería ser intentar mantener una respuesta cohesionada y decidida entre la comunidad internacional a la amenaza regional y global blandida por Irán.
No debemos permitir que las actuales dificultades y estos tiempos políticamente delicados nos lleven a la división cuando lo que está en juego es algo tan fundamental como nuestra seguridad global. Irán necesita saber que la vía diplomática sigue abierta, pero también que depende de ellos que se restablezca la confianza a base de medidas prácticas y verificables encaminadas a la suspensión total de sus actividades de enriquecimiento y reprocesamiento de uranio. También debe abandonar su retórica provocadora sobre Israel y el holocausto y debe comprometerse con una política, aceptable para la comunidad internacional de respeto a los derechos humanos y los partidos de la oposición.
¿Qué medidas apropiadas y efectivas pueden adoptarse para lograr estos objetivos? Esta es la pregunta clave a la que debemos responder.
Señor Presidente, cada vez está más claro que la relevancia del papel de la UE en la escena internacional depende totalmente de sus actos. Esperemos que este tiempo particularmente difícil permita a la Unión mostrar que dispone de los medios necesarios para desempeñar un papel a escala mundial, como ha pedido a menudo esta Cámara. Esperemos que lo logre."@es20
"Senhor Presidente, apesar dos esforços internacionais é cada vez mais evidente que, ou o Irão está a elevar a sua fasquia negocial, ou não está sinceramente interessado em pôr termo ao processo de enriquecimento de urânio e à sua posterior utilização militar.
O Irão é hoje um Estado que não respeita as regras da comunidade internacional, que não aparenta tencionar respeitá-las, e que se apresenta como uma ameaça para a segurança regional e mundial. O Irão de hoje é um perigo em potência. O Irão de amanhã, com armas nucleares, é um perigo certo.
Perante este quadro, os cidadãos esperam que a União Europeia seja uma garantia da sua segurança e um factor de estabilidade mundial. A resposta aos anseios dos cidadãos tem de ser dada, em primeira linha, por quem assumiu a tarefa de liderar as negociações com este país face ao risco, certamente calculado, de o Irão não querer acatar as exigências legítimas da comunidade internacional.
Senhor Presidente, a mera devolução do caso às Nações Unidas e ao Conselho de Segurança não é, a meu ver, suficiente. A nosso ver, a primeira tarefa da União Europeia deve ser a de contribuir para manter a comunidade internacional coesa e firme perante a ameaça que o Irão representa, tanto para a região, como para o mundo.
De facto, não podemos permitir que as dificuldades e o momento politicamente sensível que enfrentamos gerem cisões, quando o que está em causa é a nossa própria segurança global. O Irão tem de saber que a via diplomática não está fechada, mas que lhe cabe restabelecer a confiança através de actos concretos, verificáveis de suspensão total das suas actividades de enriquecimento e reprocessamento de urânio. Deve igualmente abandonar o discurso provocatório relativamente a Israel e ao holocausto, bem como comprometer-se com uma política de respeito pelos direitos humanos e pelas oposições aceitável aos olhos da comunidade internacional.
Mas quais são as medidas acertadas e eficazes para se alcançarem estes objectivos? Esta é a questão fundamental a que devemos dar uma resposta.
Senhor Presidente, a relevância e o papel internacional da União Europeia dependem, cada vez mais e acima de tudo, da sua actuação. Esperamos que este momento, que é um momento particularmente grave, permita à União Europeia demonstrar que dispõe de condições para desempenhar o papel que tem à escala mundial, papel esse muitas vezes reclamado neste Parlamento. Por nós desejamos que o consiga."@et5
"Arvoisa puhemies, kansainvälisistä toimista huolimatta on käymässä yhä selvemmäksi, että joko Iran nostaa diplomaattisia panoksia tai sillä ei todellakaan ole aikomustakaan lopettaa uraanin rikastamisohjelmaa eikä sen käyttämistä myöhemmin sotilaallisiin tarkoituksiin.
Tämän päivän Iran pitää pilkkanaan kansainvälisen yhteisön sääntöjä. Sillä ei ilmeisesti ole aikomustakaan kunnioittaa asianomaisia sääntöjä, ja se muodostaa uhan alueen ja koko maailman rauhalle. Tämän päivän Iran saattaa olla vaarallinen. Tulevaisuuden ydinaseistettu Iran taas on ehdottomasti vaarallinen.
Tätä taustaa vasten kansalaiset odottavat EU:n takaavan heidän turvallisuutensa ja toimivan vakauttavana tekijänä kansainvälisellä tasolla. Kansalaisten pelkojen hälventäminen on ensisijaisesti niiden vastuulla, joille on annettu tehtäväksi johtaa Iranin kanssa käytäviä neuvotteluja, huolimatta siitä – selkeästi laskelmoidusta – riskistä, ettei Iran halua noudattaa kansainvälisen yhteisön oikeutettuja vaatimuksia.
Arvoisa puhemies, pelkkä asian käsittelyn siirtäminen YK:lle ja turvallisuusneuvostolle ei mielestäni riitä. Katsommekin, että EU:n pitäisi ensimmäisenä tehtävänään pyrkiä turvaamaan kansainvälisen yhteisön johdonmukainen ja päättäväinen toiminta Iranin muodostaman alueellisen ja maailmanlaajuisen uhan edessä.
Emme saa antaa tämänhetkisten vaikeuksien ja näiden poliittisesti arkaluonteisten aikojen johtaa kansainvälisen yhteisön rivien rakoiluun, kun vaakalaudalla on niin perustavanlaatuinen asia kuin maailmanlaajuinen turvallisuus. Iranille on tähdennettävä, että diplomaattinen ratkaisu on edelleen mahdollinen mutta että Iranin tehtävänä on palauttaa kansainvälisen yhteisön luottamus toteuttamalla todennettavissa olevia käytännön toimia, jotka tähtäävät uraanin rikastamiseen ja jalostukseen liittyvien toimien täydelliseen keskeyttämiseen. Sen on myös luovuttava Israelia ja juutalaisten kansanmurhaa koskevasta provosoivasta retoriikastaan ja sitouduttava politiikkaan, jonka kansainvälinen yhteisö voi hyväksyä ja joka perustuu ihmisoikeuksien ja oppositiopuolueiden kunnioittamiseen.
Mitä tarkoituksenmukaisia ja tehokkaita toimia voidaan toteuttaa näiden tavoitteiden saavuttamiseksi? Tähän avainkysymykseen meidän on vastattava.
Arvoisa puhemies, on käynyt yhä selvemmäksi, että EU:n roolin merkitys kansainvälisellä tasolla määräytyy täysin sen tekojen perusteella. Toivokaamme, että nämä erityisen vaikeat ajat antavat unionille mahdollisuuden osoittaa, että sillä on käytössään keinot, joilla se voi toimia maailmanlaajuisesti, mitä Euroopan parlamentti on toistuvasti vaatinut. Toivomme sen onnistuvan tässä."@fi7
"Monsieur le Président, de deux choses l’une, malgré les efforts internationaux, il devient de plus en plus clair que soit l’Iran fait monter les enchères diplomatiques, soit il n’est réellement pas intéressé par la cessation du programme d’enrichissement de l’uranium et de son utilisation ultérieure à des fins militaires.
L’Iran d’aujourd’hui passe outre aux règles de la communauté internationale, n’a apparemment aucune intention de les respecter et constitue une menace pour la paix régionale et mondiale. L’Iran d’aujourd’hui est potentiellement dangereux. L’Iran de demain, doté d’armes nucléaires, pose un réel danger.
Dans ce contexte, les citoyens attendent que l’UE garantisse leur sécurité et soit un facteur de stabilisation sur la scène mondiale. C’est d’abord à ceux qui ont reçu la mission de mener les négociations avec l’Iran qu’il incombe de chasser les craintes des citoyens, en dépit du risque - un risque clairement calculé - que l’Iran ne veuille pas tenir compte des demandes légitimes de la communauté internationale.
Monsieur le Président, à mon avis, il n’est pas suffisant de simplement soumettre l’affaire aux Nations unies et au Conseil de sécurité. Nous croyons que la première mission de l’UE devrait être de s’efforcer de maintenir la cohésion et la détermination de la communauté internationale face à la menace que pose l’Iran au niveau régional et mondial.
Nous ne devons pas permettre aux difficultés actuelles et à ces temps politiquement sensibles de causer des divisions lorsque l’enjeu est aussi fondamental que notre propre sécurité. L’Iran doit savoir que la voie diplomatique reste ouverte, mais également que c’est à lui de restaurer la confiance, en prenant des mesures concrètes et vérifiables allant dans le sens de la suspension définitive de son programme d’enrichissement de l’uranium et de ses activités de retraitement. Il doit également abandonner ses discours provocateurs contre Israël et l’Holocauste et s’engager à mener une politique de respect des droits de l’homme et des partis de l’opposition acceptable pour la communauté internationale.
Quelles mesures efficaces et pertinentes peuvent être prises pour atteindre ces objectifs? C’est la question clé à laquelle nous devons répondre.
Monsieur le Président, il est de plus en plus clair que la pertinence du rôle de l’UE sur la scène internationale dépend entièrement de ses actions. Espérons que ces temps particulièrement difficiles permettront à l’Union de montrer qu’elle dispose des moyens lui permettant de jouer un rôle sur la scène mondiale, chose que la présente Assemblée a souvent réclamée. Nous espérons qu’elle y parviendra."@fr8
"Senhor Presidente, apesar dos esforços internacionais é cada vez mais evidente que, ou o Irão está a elevar a sua fasquia negocial, ou não está sinceramente interessado em pôr termo ao processo de enriquecimento de urânio e à sua posterior utilização militar.
O Irão é hoje um Estado que não respeita as regras da comunidade internacional, que não aparenta tencionar respeitá-las, e que se apresenta como uma ameaça para a segurança regional e mundial. O Irão de hoje é um perigo em potência. O Irão de amanhã, com armas nucleares, é um perigo certo.
Perante este quadro, os cidadãos esperam que a União Europeia seja uma garantia da sua segurança e um factor de estabilidade mundial. A resposta aos anseios dos cidadãos tem de ser dada, em primeira linha, por quem assumiu a tarefa de liderar as negociações com este país face ao risco, certamente calculado, de o Irão não querer acatar as exigências legítimas da comunidade internacional.
Senhor Presidente, a mera devolução do caso às Nações Unidas e ao Conselho de Segurança não é, a meu ver, suficiente. A nosso ver, a primeira tarefa da União Europeia deve ser a de contribuir para manter a comunidade internacional coesa e firme perante a ameaça que o Irão representa, tanto para a região, como para o mundo.
De facto, não podemos permitir que as dificuldades e o momento politicamente sensível que enfrentamos gerem cisões, quando o que está em causa é a nossa própria segurança global. O Irão tem de saber que a via diplomática não está fechada, mas que lhe cabe restabelecer a confiança através de actos concretos, verificáveis de suspensão total das suas actividades de enriquecimento e reprocessamento de urânio. Deve igualmente abandonar o discurso provocatório relativamente a Israel e ao holocausto, bem como comprometer-se com uma política de respeito pelos direitos humanos e pelas oposições aceitável aos olhos da comunidade internacional.
Mas quais são as medidas acertadas e eficazes para se alcançarem estes objectivos? Esta é a questão fundamental a que devemos dar uma resposta.
Senhor Presidente, a relevância e o papel internacional da União Europeia dependem, cada vez mais e acima de tudo, da sua actuação. Esperamos que este momento, que é um momento particularmente grave, permita à União Europeia demonstrar que dispõe de condições para desempenhar o papel que tem à escala mundial, papel esse muitas vezes reclamado neste Parlamento. Por nós desejamos que o consiga."@hu11
"Signor Presidente, nonostante gli sforzi internazionali, si evince con sempre maggior chiarezza che l’Iran o sta alzando la posta diplomatica, o non è davvero interessato a porre fine al programma di arricchimento dell’uranio e al suo successivo impiego per scopi militari.
L’Iran di oggi si fa beffe delle regole della comunità internazionale, non sembra avere alcuna intenzione di rispettarle e rappresenta una minaccia alla pace della regione e del mondo. L’Iran di oggi è potenzialmente pericoloso. L’Iran di domani, provvisto di armi nucleari, è un pericolo certo.
Con queste premesse, i cittadini si aspettano che l’Unione europea garantisca loro la sicurezza e agisca da fattore stabilizzante sulla scena mondiale. Tocca in primo luogo a coloro cui è stato affidato il compito di condurre le trattative con l’Iran dissipare i timori dei cittadini, nonostante il rischio – un rischio chiaramente calcolato – che l’Iran non dia ascolto alle legittime richieste della comunità internazionale.
Signor Presidente, limitarsi a deferire il caso al Consiglio di sicurezza delle Nazioni Unite non è, a mio parere, sufficiente. Crediamo che il primo compito dell’Unione europea debba essere l’impegno affinché la risposta della comunità internazionale alla minaccia che l’Iran rappresenta per la regione e per il mondo resti coesa e decisa.
Non dobbiamo permettere che le attuali difficoltà e questo periodo delicato dal punto di vista politico producano divisioni, quando in gioco c’è un elemento fondamentale come la sicurezza mondiale. L’Iran deve sapere che la via diplomatica resta aperta, ma anche che è suo compito ripristinare la fiducia per mezzo di azioni pratiche e verificabili miranti alla totale sospensione delle attività di arricchimento e rigenerazione dell’uranio. Deve inoltre abbandonare la sua retorica provocatoria in merito a Israele e all’Olocausto e deve impegnarsi in una politica, accettabile per la comunità internazionale, di rispetto dei diritti umani e dei partiti di opposizione.
Quali misure adeguate ed efficaci si possono adottare per raggiungere tali obiettivi? E’ questa la domanda fondamentale cui dobbiamo rispondere.
Signor Presidente, è sempre più evidente che la rilevanza del ruolo dell’Unione sulla scena internazionale dipende esclusivamente dalle sue azioni. Speriamo che questo periodo particolarmente difficile consenta all’Unione di dimostrare che dispone dei mezzi necessari per ricoprire un ruolo importante su scala mondiale, cosa che l’Assemblea ha chiesto più volte. Ci auguriamo che ci riesca."@it12
"Senhor Presidente, apesar dos esforços internacionais é cada vez mais evidente que, ou o Irão está a elevar a sua fasquia negocial, ou não está sinceramente interessado em pôr termo ao processo de enriquecimento de urânio e à sua posterior utilização militar.
O Irão é hoje um Estado que não respeita as regras da comunidade internacional, que não aparenta tencionar respeitá-las, e que se apresenta como uma ameaça para a segurança regional e mundial. O Irão de hoje é um perigo em potência. O Irão de amanhã, com armas nucleares, é um perigo certo.
Perante este quadro, os cidadãos esperam que a União Europeia seja uma garantia da sua segurança e um factor de estabilidade mundial. A resposta aos anseios dos cidadãos tem de ser dada, em primeira linha, por quem assumiu a tarefa de liderar as negociações com este país face ao risco, certamente calculado, de o Irão não querer acatar as exigências legítimas da comunidade internacional.
Senhor Presidente, a mera devolução do caso às Nações Unidas e ao Conselho de Segurança não é, a meu ver, suficiente. A nosso ver, a primeira tarefa da União Europeia deve ser a de contribuir para manter a comunidade internacional coesa e firme perante a ameaça que o Irão representa, tanto para a região, como para o mundo.
De facto, não podemos permitir que as dificuldades e o momento politicamente sensível que enfrentamos gerem cisões, quando o que está em causa é a nossa própria segurança global. O Irão tem de saber que a via diplomática não está fechada, mas que lhe cabe restabelecer a confiança através de actos concretos, verificáveis de suspensão total das suas actividades de enriquecimento e reprocessamento de urânio. Deve igualmente abandonar o discurso provocatório relativamente a Israel e ao holocausto, bem como comprometer-se com uma política de respeito pelos direitos humanos e pelas oposições aceitável aos olhos da comunidade internacional.
Mas quais são as medidas acertadas e eficazes para se alcançarem estes objectivos? Esta é a questão fundamental a que devemos dar uma resposta.
Senhor Presidente, a relevância e o papel internacional da União Europeia dependem, cada vez mais e acima de tudo, da sua actuação. Esperamos que este momento, que é um momento particularmente grave, permita à União Europeia demonstrar que dispõe de condições para desempenhar o papel que tem à escala mundial, papel esse muitas vezes reclamado neste Parlamento. Por nós desejamos que o consiga."@lt14
"Senhor Presidente, apesar dos esforços internacionais é cada vez mais evidente que, ou o Irão está a elevar a sua fasquia negocial, ou não está sinceramente interessado em pôr termo ao processo de enriquecimento de urânio e à sua posterior utilização militar.
O Irão é hoje um Estado que não respeita as regras da comunidade internacional, que não aparenta tencionar respeitá-las, e que se apresenta como uma ameaça para a segurança regional e mundial. O Irão de hoje é um perigo em potência. O Irão de amanhã, com armas nucleares, é um perigo certo.
Perante este quadro, os cidadãos esperam que a União Europeia seja uma garantia da sua segurança e um factor de estabilidade mundial. A resposta aos anseios dos cidadãos tem de ser dada, em primeira linha, por quem assumiu a tarefa de liderar as negociações com este país face ao risco, certamente calculado, de o Irão não querer acatar as exigências legítimas da comunidade internacional.
Senhor Presidente, a mera devolução do caso às Nações Unidas e ao Conselho de Segurança não é, a meu ver, suficiente. A nosso ver, a primeira tarefa da União Europeia deve ser a de contribuir para manter a comunidade internacional coesa e firme perante a ameaça que o Irão representa, tanto para a região, como para o mundo.
De facto, não podemos permitir que as dificuldades e o momento politicamente sensível que enfrentamos gerem cisões, quando o que está em causa é a nossa própria segurança global. O Irão tem de saber que a via diplomática não está fechada, mas que lhe cabe restabelecer a confiança através de actos concretos, verificáveis de suspensão total das suas actividades de enriquecimento e reprocessamento de urânio. Deve igualmente abandonar o discurso provocatório relativamente a Israel e ao holocausto, bem como comprometer-se com uma política de respeito pelos direitos humanos e pelas oposições aceitável aos olhos da comunidade internacional.
Mas quais são as medidas acertadas e eficazes para se alcançarem estes objectivos? Esta é a questão fundamental a que devemos dar uma resposta.
Senhor Presidente, a relevância e o papel internacional da União Europeia dependem, cada vez mais e acima de tudo, da sua actuação. Esperamos que este momento, que é um momento particularmente grave, permita à União Europeia demonstrar que dispõe de condições para desempenhar o papel que tem à escala mundial, papel esse muitas vezes reclamado neste Parlamento. Por nós desejamos que o consiga."@lv13
"Senhor Presidente, apesar dos esforços internacionais é cada vez mais evidente que, ou o Irão está a elevar a sua fasquia negocial, ou não está sinceramente interessado em pôr termo ao processo de enriquecimento de urânio e à sua posterior utilização militar.
O Irão é hoje um Estado que não respeita as regras da comunidade internacional, que não aparenta tencionar respeitá-las, e que se apresenta como uma ameaça para a segurança regional e mundial. O Irão de hoje é um perigo em potência. O Irão de amanhã, com armas nucleares, é um perigo certo.
Perante este quadro, os cidadãos esperam que a União Europeia seja uma garantia da sua segurança e um factor de estabilidade mundial. A resposta aos anseios dos cidadãos tem de ser dada, em primeira linha, por quem assumiu a tarefa de liderar as negociações com este país face ao risco, certamente calculado, de o Irão não querer acatar as exigências legítimas da comunidade internacional.
Senhor Presidente, a mera devolução do caso às Nações Unidas e ao Conselho de Segurança não é, a meu ver, suficiente. A nosso ver, a primeira tarefa da União Europeia deve ser a de contribuir para manter a comunidade internacional coesa e firme perante a ameaça que o Irão representa, tanto para a região, como para o mundo.
De facto, não podemos permitir que as dificuldades e o momento politicamente sensível que enfrentamos gerem cisões, quando o que está em causa é a nossa própria segurança global. O Irão tem de saber que a via diplomática não está fechada, mas que lhe cabe restabelecer a confiança através de actos concretos, verificáveis de suspensão total das suas actividades de enriquecimento e reprocessamento de urânio. Deve igualmente abandonar o discurso provocatório relativamente a Israel e ao holocausto, bem como comprometer-se com uma política de respeito pelos direitos humanos e pelas oposições aceitável aos olhos da comunidade internacional.
Mas quais são as medidas acertadas e eficazes para se alcançarem estes objectivos? Esta é a questão fundamental a que devemos dar uma resposta.
Senhor Presidente, a relevância e o papel internacional da União Europeia dependem, cada vez mais e acima de tudo, da sua actuação. Esperamos que este momento, que é um momento particularmente grave, permita à União Europeia demonstrar que dispõe de condições para desempenhar o papel que tem à escala mundial, papel esse muitas vezes reclamado neste Parlamento. Por nós desejamos que o consiga."@mt15
"Mijnheer de Voorzitter, alle internatonale inspanningen ten spijt wordt het steeds duidelijker dat Iran de inzet van het diplomatieke spel verhoogt. Of het is gewoonweg niet van plan het programma voor de verrijking van uranium en het gebruik daarvan voor militaire doeleinden stop te zetten.
Het Iran van nu lapt alle regels van de internationale gemeenschap aan zijn laars en is niet van plan die regels ooit te volgen. Het is daarom een bedreiging van de vrede, in de regio zelf, maar ook in de rest van de wereld. Het Iran van nu is
gevaarlijk. Het Iran van morgen, met kernwapens, is
gevaarlijk.
Met die wetenschap in het achterhoofd verwachten de burgers dat de EU hun veiligheid garandeert. De burgers willen dat de Unie in deze wereld een stabiliserende rol speelt. De taak om de burgers gerust te stellen berust vooral bij degenen die de opdracht hebben gekregen om de onderhandelingen met Iran te leiden. En dan is er altijd een risico - een duidelijk ingecalculeerd risico - dat Iran niet ingaat op de gerechtvaardigde eisen van de internationale gemeenschap.
Mijnheer de Voorzitter, ik geloof niet dat het voldoende is om deze kwestie door te verwijzen naar de Verenigde Naties en de Veiligheidsraad. Wij geloven dat de EU eerst en vooral moet streven naar een resoluut en consistent antwoord van de internationale gemeenschap op de bedreiging die Iran voor de regio en de rest van de wereld vormt.
We mogen niet toestaan dat onze huidige problemen en de politiek lastige periode die we nu doormaken, tot tweespalt leiden, niet nu er zoiets fundamenteels als de veiligheid in de wereld op het spel staat. Iran moet weten dat de diplomatieke weg open blijft, maar Iran moet ook begrijpen dat het ons vertrouwen moet herstellen door praktische en verifieerbare stappen te nemen, die uiteindelijk moeten leiden tot het volledig stopzetten van de verrijking en verwerking van uranium. Het moet afstand nemen van zijn provocerende retoriek ten aanzien van Israël en de holocaust en een koers kiezen die voor de internationale gemeenschap aanvaardbaar is. Het moet de mensenrechten en de rechten van oppositiepartijen respecteren.
Wat voor maatregelen kunnen er worden genomen om dat doel te bereiken? Wat is doeltreffend en gepast? Dat is de kernvraag waar we nu een antwoord op moeten zien te vinden.
Mijnheer de Voorzitter, het wordt steeds duidelijker dat het gewicht van de EU op het internationale toneel geheel door haar daden bepaald wordt. Laten we hopen dat de Unie in deze bijzonder moeilijke tijd in staat is te bewijzen dat het over de middelen beschikt om in deze wereld een rol van betekenis te spelen. Dit Parlement heeft daar vaak op aangedrongen. Wij hopen dat de Unie hierin succes heeft."@nl3
"Senhor Presidente, apesar dos esforços internacionais é cada vez mais evidente que, ou o Irão está a elevar a sua fasquia negocial, ou não está sinceramente interessado em pôr termo ao processo de enriquecimento de urânio e à sua posterior utilização militar.
O Irão é hoje um Estado que não respeita as regras da comunidade internacional, que não aparenta tencionar respeitá-las, e que se apresenta como uma ameaça para a segurança regional e mundial. O Irão de hoje é um perigo em potência. O Irão de amanhã, com armas nucleares, é um perigo certo.
Perante este quadro, os cidadãos esperam que a União Europeia seja uma garantia da sua segurança e um factor de estabilidade mundial. A resposta aos anseios dos cidadãos tem de ser dada, em primeira linha, por quem assumiu a tarefa de liderar as negociações com este país face ao risco, certamente calculado, de o Irão não querer acatar as exigências legítimas da comunidade internacional.
Senhor Presidente, a mera devolução do caso às Nações Unidas e ao Conselho de Segurança não é, a meu ver, suficiente. A nosso ver, a primeira tarefa da União Europeia deve ser a de contribuir para manter a comunidade internacional coesa e firme perante a ameaça que o Irão representa, tanto para a região, como para o mundo.
De facto, não podemos permitir que as dificuldades e o momento politicamente sensível que enfrentamos gerem cisões, quando o que está em causa é a nossa própria segurança global. O Irão tem de saber que a via diplomática não está fechada, mas que lhe cabe restabelecer a confiança através de actos concretos, verificáveis de suspensão total das suas actividades de enriquecimento e reprocessamento de urânio. Deve igualmente abandonar o discurso provocatório relativamente a Israel e ao holocausto, bem como comprometer-se com uma política de respeito pelos direitos humanos e pelas oposições aceitável aos olhos da comunidade internacional.
Mas quais são as medidas acertadas e eficazes para se alcançarem estes objectivos? Esta é a questão fundamental a que devemos dar uma resposta.
Senhor Presidente, a relevância e o papel internacional da União Europeia dependem, cada vez mais e acima de tudo, da sua actuação. Esperamos que este momento, que é um momento particularmente grave, permita à União Europeia demonstrar que dispõe de condições para desempenhar o papel que tem à escala mundial, papel esse muitas vezes reclamado neste Parlamento. Por nós desejamos que o consiga."@pl16
"Senhor Presidente, apesar dos esforços internacionais é cada vez mais evidente que, ou o Irão está a elevar a sua fasquia negocial, ou não está sinceramente interessado em pôr termo ao processo de enriquecimento de urânio e à sua posterior utilização militar.
O Irão é hoje um Estado que não respeita as regras da comunidade internacional, que não aparenta tencionar respeitá-las, e que se apresenta como uma ameaça para a segurança regional e mundial. O Irão de hoje é um perigo em potência. O Irão de amanhã, com armas nucleares, é um perigo certo.
Perante este quadro, os cidadãos esperam que a União Europeia seja uma garantia da sua segurança e um factor de estabilidade mundial. A resposta aos anseios dos cidadãos tem de ser dada, em primeira linha, por quem assumiu a tarefa de liderar as negociações com este país face ao risco, certamente calculado, de o Irão não querer acatar as exigências legítimas da comunidade internacional.
Senhor Presidente, a mera devolução do caso às Nações Unidas e ao Conselho de Segurança não é, a meu ver, suficiente. A nosso ver, a primeira tarefa da União Europeia deve ser a de contribuir para manter a comunidade internacional coesa e firme perante a ameaça que o Irão representa, tanto para a região, como para o mundo.
De facto, não podemos permitir que as dificuldades e o momento politicamente sensível que enfrentamos gerem cisões, quando o que está em causa é a nossa própria segurança global. O Irão tem de saber que a via diplomática não está fechada, mas que lhe cabe restabelecer a confiança através de actos concretos, verificáveis de suspensão total das suas actividades de enriquecimento e reprocessamento de urânio. Deve igualmente abandonar o discurso provocatório relativamente a Israel e ao holocausto, bem como comprometer-se com uma política de respeito pelos direitos humanos e pelas oposições aceitável aos olhos da comunidade internacional.
Mas quais são as medidas acertadas e eficazes para se alcançarem estes objectivos? Esta é a questão fundamental a que devemos dar uma resposta.
Senhor Presidente, a relevância e o papel internacional da União Europeia dependem, cada vez mais e acima de tudo, da sua actuação. Esperamos que este momento, que é um momento particularmente grave, permita à União Europeia demonstrar que dispõe de condições para desempenhar o papel que tem à escala mundial, papel esse muitas vezes reclamado neste Parlamento. Por nós desejamos que o consiga."@sk18
"Senhor Presidente, apesar dos esforços internacionais é cada vez mais evidente que, ou o Irão está a elevar a sua fasquia negocial, ou não está sinceramente interessado em pôr termo ao processo de enriquecimento de urânio e à sua posterior utilização militar.
O Irão é hoje um Estado que não respeita as regras da comunidade internacional, que não aparenta tencionar respeitá-las, e que se apresenta como uma ameaça para a segurança regional e mundial. O Irão de hoje é um perigo em potência. O Irão de amanhã, com armas nucleares, é um perigo certo.
Perante este quadro, os cidadãos esperam que a União Europeia seja uma garantia da sua segurança e um factor de estabilidade mundial. A resposta aos anseios dos cidadãos tem de ser dada, em primeira linha, por quem assumiu a tarefa de liderar as negociações com este país face ao risco, certamente calculado, de o Irão não querer acatar as exigências legítimas da comunidade internacional.
Senhor Presidente, a mera devolução do caso às Nações Unidas e ao Conselho de Segurança não é, a meu ver, suficiente. A nosso ver, a primeira tarefa da União Europeia deve ser a de contribuir para manter a comunidade internacional coesa e firme perante a ameaça que o Irão representa, tanto para a região, como para o mundo.
De facto, não podemos permitir que as dificuldades e o momento politicamente sensível que enfrentamos gerem cisões, quando o que está em causa é a nossa própria segurança global. O Irão tem de saber que a via diplomática não está fechada, mas que lhe cabe restabelecer a confiança através de actos concretos, verificáveis de suspensão total das suas actividades de enriquecimento e reprocessamento de urânio. Deve igualmente abandonar o discurso provocatório relativamente a Israel e ao holocausto, bem como comprometer-se com uma política de respeito pelos direitos humanos e pelas oposições aceitável aos olhos da comunidade internacional.
Mas quais são as medidas acertadas e eficazes para se alcançarem estes objectivos? Esta é a questão fundamental a que devemos dar uma resposta.
Senhor Presidente, a relevância e o papel internacional da União Europeia dependem, cada vez mais e acima de tudo, da sua actuação. Esperamos que este momento, que é um momento particularmente grave, permita à União Europeia demonstrar que dispõe de condições para desempenhar o papel que tem à escala mundial, papel esse muitas vezes reclamado neste Parlamento. Por nós desejamos que o consiga."@sl19
"Herr talman! Trots de internationella ansträngningarna har det blivit allt tydligare att Iran antingen höjer de diplomatiska insatserna eller också inte alls är intresserat av att avsluta urananrikningsprogrammet och den därpå följande användningen för militärt ändamål.
Dagens Iran trotsar det internationella samfundets regler, har uppenbarligen inte för avsikt att respektera de reglerna och utgör ett hot mot freden i området och i världen. Dagens Iran kan vara farligt. Morgondagens Iran, beväpnat med kärnvapen, utgör definitivt en fara.
Mot denna bakgrund förväntar sig medborgarna att EU ska garantera deras säkerhet och vara en stabiliserande faktor på världsarenan. Det är i första hand ett uppdrag för dem som har fått uppgiften att leda förhandlingarna med Iran att skingra medborgarnas farhågor, trots risken – uppenbarligen en risk som tagits med i beräkningen – att Iran inte kommer att vilja ta hänsyn till det internationella samfundets legitima krav.
Herr talman! Att bara hänskjuta fallet till FN och säkerhetsrådet är enligt min åsikt inte till fyllest. Vi menar att EU:s främsta uppgift bör vara att kämpa för att upprätthålla ett sammanhållande och beslutsamt svar inom det internationella samfundet på det regionala och globala hot som Iran utgör.
Vi får inte tillåta att de aktuella svårigheterna och dessa politiskt känsliga tider leder till osämja, när något så grundläggande som vår globala säkerhet står på spel. Iran måste få veta att den diplomatiska vägen fortfarande står öppen men också att det är Irans ansvar att återuppbygga tilliten genom reella, verifierbara steg mot ett totalt upphävande av urananrikning och upparbetning. Iran måste också sluta med sin utmanande retorik om Israel och förintelsen och förbinda sig att föra en politik som är godtagbar för det internationella samfundet, med respekt för mänskliga rättigheter och oppositionspartier.
Vilka lämpliga, verkningsfulla åtgärder kan vidtas för att nå dessa mål? Det är den centrala fråga som vi måste svara på.
Herr talman! Det står allt klarare att betydelsen av EU:s roll på den internationella arenan helt beror på dess handlingar. Låt oss hoppas att denna särskilt svåra tid kommer att göra det möjligt för unionen att visa att den har medel till sitt förfogande för att spela en roll i världen, något som parlamentet ofta har efterfrågat. Vi hoppas att unionen lyckas med det."@sv21
|
lpv:unclassifiedMetadata |
"Luís Queiró (PPE-DE ). –"5,19,15,1,18,14,16,11,13,17
"potentieel"3
"zeker"3
|
Named graphs describing this resource:
The resource appears as object in 2 triples