Local view for "http://purl.org/linkedpolitics/eu/plenary/2004-09-14-Speech-2-193"

PredicateValue (sorted: default)
rdf:type
dcterms:Date
dcterms:Is Part Of
dcterms:Language
lpv:document identification number
"en.20040914.11.2-193"6
lpv:hasSubsequent
lpv:speaker
lpv:spoken text
"Senhor Presidente, a crise humanitária de Darfur tem causas políticas. A rebelião do povo de Darfur, não por reivindicações separatistas, mas contra o subdesenvolvimento e a marginalização política e económica a que tem sido votado por Cartum, que desde os anos 80 instiga a conflitualidade inter-étnica. Estamos a lidar não com um governo relutante em assumir as suas responsabilidades, mas com um governo ditatorial que gasta mais de metade do orçamento de Estado a comprar "Migs" e outro equipamento bélico e não investe em benefício do povo sudanês os proventos do petróleo. É um regime habituado a viver com sanções, sofisticado a explorar as contradições da comunidade internacional, hábil a mobilizar, em sua protecção no Conselho de Segurança, os países a quem vende petróleo ou a quem compra armas, como a China e o Paquistão. É um governo que percebe que não há vontade política quando membros permanentes do Conselho de Segurança usam palavras como genocídio para classificar o que se passa em Darfur e não agem imediatamente com meios adequados para o travar não apenas com palavras. É por isso que o Governo do Sudão cumpre apenas uma parte das suas obrigações nos termos da Resolução 1556, mas não cumpre o essencial que é pôr fim à guerra que trava contra o seu povo em Darfur. A União Africana está a fazer um trabalho que deve ser louvado e apoiado devidamente pela União Europeia. Mais tem que ser feito, designadamente em termos das suas capacidades logísticas e militares operacionais e mais tem que ser feito para ajudar à coordenação entre a União Africana e as Nações Unidas, mais tem que ser feito também no rápido apoio às organizações humanitárias e às agências humanitárias no terreno. O reforço substancial da presença internacional no terreno é crucial, quer através de monitores do cessar-fogo da União Africana e respectivos protectores militares, quer através de agências humanitárias, monitores de direitos humanos e também polícia internacional, com mandato claro do Conselho de Segurança para proteger a população civil em risco. Foi isso que nos pediram todos os refugiados e deslocados com que a missão do Parlamento falou. Os Governos da União Europeia no Conselho de Segurança e fora dele têm especiais responsabilidades de passar uma mensagem coerente ao Governo do Sudão que é de, no fundo, tão fraco e cheio de rivalidades, como ditatorial e corrupto. Se este Parlamento, se os Governos europeus pensam que a situação no Darfur "amount to genocide", não poderão, no mínimo, coerentemente, eximir-se a recomendar e a aplicar um embargo de armas e um embargo de petróleo. É esta a única linguagem que o Governo do Sudão compreende. A União Europeia e toda a comunidade internacional deve exigir a aplicação do cessar-fogo e devem exigir que o Acordo em vigor se estenda a todas as regiões."@pt17
lpv:spokenAs
lpv:translated text
"Senhor Presidente, a crise humanitária de Darfur tem causas políticas. A rebelião do povo de Darfur, não por reivindicações separatistas, mas contra o subdesenvolvimento e a marginalização política e económica a que tem sido votado por Cartum, que desde os anos 80 instiga a conflitualidade inter-étnica. Estamos a lidar não com um governo relutante em assumir as suas responsabilidades, mas com um governo ditatorial que gasta mais de metade do orçamento de Estado a comprar "Migs" e outro equipamento bélico e não investe em benefício do povo sudanês os proventos do petróleo. É um regime habituado a viver com sanções, sofisticado a explorar as contradições da comunidade internacional, hábil a mobilizar, em sua protecção no Conselho de Segurança, os países a quem vende petróleo ou a quem compra armas, como a China e o Paquistão. É um governo que percebe que não há vontade política quando membros permanentes do Conselho de Segurança usam palavras como genocídio para classificar o que se passa em Darfur e não agem imediatamente com meios adequados para o travar não apenas com palavras. É por isso que o Governo do Sudão cumpre apenas uma parte das suas obrigações nos termos da Resolução 1556, mas não cumpre o essencial que é pôr fim à guerra que trava contra o seu povo em Darfur. A União Africana está a fazer um trabalho que deve ser louvado e apoiado devidamente pela União Europeia. Mais tem que ser feito, designadamente em termos das suas capacidades logísticas e militares operacionais e mais tem que ser feito para ajudar à coordenação entre a União Africana e as Nações Unidas, mais tem que ser feito também no rápido apoio às organizações humanitárias e às agências humanitárias no terreno. O reforço substancial da presença internacional no terreno é crucial, quer através de monitores do cessar-fogo da União Africana e respectivos protectores militares, quer através de agências humanitárias, monitores de direitos humanos e também polícia internacional, com mandato claro do Conselho de Segurança para proteger a população civil em risco. Foi isso que nos pediram todos os refugiados e deslocados com que a missão do Parlamento falou. Os Governos da União Europeia no Conselho de Segurança e fora dele têm especiais responsabilidades de passar uma mensagem coerente ao Governo do Sudão que é de, no fundo, tão fraco e cheio de rivalidades, como ditatorial e corrupto. Se este Parlamento, se os Governos europeus pensam que a situação no Darfur "amount to genocide", não poderão, no mínimo, coerentemente, eximir-se a recomendar e a aplicar um embargo de armas e um embargo de petróleo. É esta a única linguagem que o Governo do Sudão compreende. A União Europeia e toda a comunidade internacional deve exigir a aplicação do cessar-fogo e devem exigir que o Acordo em vigor se estenda a todas as regiões."@cs1
"Hr. formand, den humanitære krise i Darfur har politiske årsager, nemlig et folkeligt oprør i Darfur, der ikke stiller separatistiske krav, men derimod vender sig imod den underudvikling og politiske og økonomiske marginalisering, som regionen er fordømt til af Khartoum, der siden 1980'erne har opmuntret til konflikter mellem de etniske grupper. Vi har ikke at gøre med en regering, der modvilligt påtager sig sine forpligteler, men med en diktatorisk styre, der bruger mere end halvdelen af statsbudgettet til at indkøbe mig-jagere og andet krigsudstyr, og som ikke investerer olieindtægterne til gavn for det sudanesiske folk. Det er et regime, der er vant til at leve med sanktioner, dygtigt til at udnytte uenigheder i det internationale samfund og behændigt til at mobilisere de lande i Sikkerhedsrådet til sin fordel, som det sælger olie til eller køber våben af, som f.eks. Kina og Pakistan. Det er en regering, der forstår, at der ikke er politisk vilje, når permanente medlemmer af Sikkerhedsrådet bruger ord som folkemord om det, der sker i Darfur, men ikke straks sætter passende midler ind for at forhindre det, og ikke kun ord. Det er derfor, at den sudanesiske regering kun opfylder en del af sine forpligtelser efter resolution 1556, men ikke opfylder den væsentligste, som er at afslutte den krig, som den fører mod sit eget folk i Darfur. Den Afrikanske Unions gode indsats fortjener EU's støtte og opbakning. Der skal dog gøres mere, ikke mindst med hensyn til den logistiske og militært operationelle kapacitet, og der skal gøres mere for at styrke samordningen mellem Den Afrikanske Union og FN, lige som der skal gøres mere, hvad angår hurtig støtte til de humanitære organisationer og repræsentationer i området. Den internationale tilstedeværelse i området må styrkes kraftigt, såvel gennem våbenhvileobservatører fra Den Afrikanske Union og fredsbevarende styrker som gennem humanitære organisationer, menneskerettighedsobservatører samt en international politistyrke med et klart mandat fra Sikkerhedsrådet til at beskytte den udsatte civilbefolkning. Det var det, som alle de flygtninge og fordrevne, som Parlamentets udsendinge talte med, bad os om. EU-medlemstaternes regeringer har både i og uden for Sikkerhedsrådet særlige forpligtelser til at sende et utvetydigt budskab til den sudanesiske regering, som i grunden er lige så svag og internt splittet, som den er diktatorisk og korrupt. Hvis Europa-Parlamentet og de europæiske regeringer mener, at situationen i Darfur "kan sammenlignes med folkemord", kan de ikke samtidig lade være med at foreslå og gennemføre en våben- og olieembargo. Det er det eneste sprog, som den sudanesiske regering forstår. EU og hele det internationale samfund må kræve våbenhvilen gennemført og må kræve, at den gældende aftale udvides til alle regioner."@da2
"Herr Präsident! Die humanitäre Krise von Darfur hat politische Ursachen. Die Bevölkerung von Darfur ist an einem Aufstand beteiligt, nicht wegen separatistischer Forderungen, sondern gegen die Unterentwicklung und die politische und wirtschaftliche Ausgrenzung, der sie von Khartum unterworfen werden, was den Konflikt zwischen den ethnischen Gruppen seit den achtziger Jahren schürt. Wir haben es nicht mit einer Regierung zu tun, der es widerstrebt, ihre Verantwortlichkeiten wahrzunehmen, sondern mit einer diktatorischen Regierung, die über die Hälfte des Staatshaushalts für MIGs und andere militärische Ausrüstungen ausgibt und die Erdölgewinne nicht dafür einsetzt, dem sudanesischen Volk zu helfen. Es ist ein Regime, das daran gewöhnt ist, mit Sanktionen zu leben, das die Rivalitäten innerhalb der Völkergemeinschaft geschickt ausnutzt und fähig ist, unter dem Schutz des Sicherheitsrats Länder zu mobilisieren, denen es Erdöl verkauft oder von denen es Waffen kauft, wie etwa China oder Pakistan. Es ist eine Regierung, die durchschaut, dass es keinen politischen Willen gibt, wenn ständige Mitglieder des Sicherheitsrats Worte wie Völkermord verwenden, wenn sie die Geschehnisse in Darfur beschreiben, und nicht sofort mit den entsprechenden Mitteln handeln, um ihn mit mehr als Worten zu beenden. Deshalb erfüllt die Regierung des Sudans ihre Verpflichtungen aus der Resolution 1556 nur teilweise, hat jedoch nicht die zentrale Verpflichtung erfüllt, nämlich die Beendigung des Krieges, den sie gegen ihr Volk in Darfur führt. Die Afrikanische Union leistet eine Arbeit, die die Anerkennung und Unterstützung der Europäischen Union verdient. Es muss noch mehr in Bezug auf logistische und militärische Kapazitäten getan werden. Es muss noch mehr zur Unterstützung der Koordinierung zwischen der Afrikanischen Union und den Vereinten Nationen getan werden; es muss noch mehr im Hinblick auf die schnelle Hilfe durch die humanitären Organisationen und humanitären Agenturen vor Ort getan werden. Wir müssen unbedingt die internationale Präsenz vor Ort verstärken, und zwar sowohl mit Waffenstillstandsbeobachtern und Friedenssicherungskräften der Afrikanischen Einheit als auch mit den humanitären Agenturen, Menschenrechtsbeobachtern und einer internationalen Polizei. Außerdem muss es ein eindeutiges Mandat des Sicherheitsrates zum Schutz der gefährdeten Zivilbevölkerung geben. Darum baten uns alle Flüchtlinge und Vertriebenen, mit denen die Delegation des Parlaments gesprochen hat. Die Regierungen der Europäischen Union im Sicherheitsrat und außerhalb tragen eine besondere Verantwortung dafür, der sudanesischen Regierung eine gemeinsame Botschaft zu übermitteln, die in ihrem Innersten schwach, von Rivalitäten geschüttelt, diktatorisch und korrupt ist. Wenn das Parlament und die europäischen Regierungen der Meinung sind, dass die Situation in Darfur einem Völkermord gleichkommt, dann können sie doch zumindest ein Waffenembargo und ein Erdölembargo empfehlen. Das ist die einzige Sprache, die die Regierung des Sudan versteht. Die EU und die gesamte internationale Gemeinschaft müssen fordern, dass der Waffenstillstand durchgesetzt wird, und sie müssen fordern, dass das geltende Abkommen auf alle Regionen ausgedehnt wird."@de9
"Κύριε Πρόεδρε, η ανθρωπιστική κρίση στο Νταρφούρ έχει πολιτικά αίτια. Ο λαός του Νταρφούρ συμμετείχε σε μια εξέγερση, όχι διεκδικώντας τον διαχωρισμό του, αλλά κατά της υπανάπτυξης και της πολιτικής και οικονομικής περιθωριοποίησης στην οποία τον υπέβαλε το Χαρτούμ, το οποίο υποθάλπει τη διεθνοτική σύγκρουση από τη δεκαετία του 1980. Δεν έχουμε να κάνουμε με μια κυβέρνηση που είναι απρόθυμη να τηρήσει τις υποχρεώσεις της, αλλά με μια δικτατορική κυβέρνηση που δαπανά το ήμισυ του κρατικού προϋπολογισμού για πολεμικά αεροσκάφη τύπου “Mig” και άλλους στρατιωτικούς εξοπλισμούς, και δεν επενδύει τα κέρδη από το πετρέλαιο για να βοηθήσει τον λαό του Σουδάν. Πρόκειται για ένα καθεστώς που έχει συνηθίσει να ζει με κυρώσεις, επιδέξιο στο να εκμεταλλεύεται τους ανταγωνισμούς της διεθνούς κοινότητας και ικανό να κινητοποιεί χώρες στις οποίες πουλά πετρέλαιο ή από τις οποίες αγοράζει όπλα, όπως η Κίνα και το Πακιστάν, υπό την προστασία του Συμβουλίου Ασφαλείας. Είναι μια κυβέρνηση που συνειδητοποιεί ότι δεν υπάρχει πολιτική βούληση, όταν τα μόνιμα μέλη του Συμβουλίου Ασφαλείας χρησιμοποιούν λέξεις όπως γενοκτονία για να περιγράψουν αυτό που συμβαίνει στο Νταρφούρ και δεν ενεργούν άμεσα με επαρκή μέσα για να την σταματήσουν με κάτι παραπάνω από λόγια. Η σουδανική κυβέρνηση εκπληρώνει, συνεπώς, εν μέρει τις υποχρεώσεις της σύμφωνα με το ψήφισμα 1556, αλλά δεν έχει εκπληρώσει τη βασική υποχρέωση, που είναι ο τερματισμός του πολέμου που διεξάγεται εναντίον του λαού της στο Νταρφούρ. Η Αφρικανική Ένωση αναλαμβάνει μια αποστολή που αξίζει τον έπαινο και τη στήριξη της Ευρωπαϊκής Ένωσης. Πρέπει να γίνουν περισσότερα όσον αφορά την υλικοτεχνική και στρατιωτική ικανότητα· πρέπει να γίνουν περισσότερα για να ενισχυθεί ο συντονισμός μεταξύ Αφρικανικής Ένωσης και Ηνωμένων Εθνών· πρέπει να γίνουν περισσότερα όσον αφορά την ταχεία στήριξη που παρέχεται σε ανθρωπιστικές οργανώσεις και ανθρωπιστικές υπηρεσίες που δρουν επί τόπου. Είναι σημαντικό να αυξήσουμε τη διεθνή παρουσία στην περιοχή, με τους επιθεωρητές των Ηνωμένων Εθνών για την κατάπαυση του πυρός και τις δυνάμεις διατήρησης της ειρήνης, και τις ανθρωπιστικές υπηρεσίες, τους επιθεωρητές των ανθρωπίνων δικαιωμάτων και μια διεθνή αστυνομική δύναμη. Πρέπει να υπάρξει επίσης μια σαφής εντολή από το Συμβούλιο Ασφαλείας για την προστασία του αμάχου πληθυσμού που κινδυνεύει. Αυτό μας ζήτησαν όλοι οι πρόσφυγες και οι εκτοπισθέντες με τους οποίους μίλησε η αποστολή του Κοινοβουλίου. Οι κυβερνήσεις των κρατών μελών της ΕΕ τόσο εντός όσο και εκτός του Συμβουλίου Ασφαλείας έχουν μια ιδιαίτερη ευθύνη να στείλουν ένα σαφές μήνυμα στη σουδανική κυβέρνηση η οποία, στον πυρήνα της, είναι αδύναμη, κυριαρχείται από ανταγωνισμούς, δικτατορική συμπεριφορά και διαφθορά. Αν το Κοινοβούλιο και οι ευρωπαϊκές κυβερνήσεις πιστεύουν ότι η κατάσταση “ισοδυναμεί με γενοκτονία”, τότε το ελάχιστο που μπορούν να κάνουν είναι να προτείνουν ένα εμπάργκο όπλων και ένα εμπάργκο πετρελαίου. Αυτή είναι η μόνη γλώσσα που καταλαβαίνει η κυβέρνηση του Σουδάν. Η ΕΕ και ολόκληρη η διεθνής κοινότητα πρέπει να απαιτήσει την επιβολή της κατάπαυσης του πυρός και πρέπει να απαιτήσει να επεκταθεί η σημερινή συμφωνία σε όλες τις περιοχές."@el10
"Mr President, the Darfur humanitarian crisis has political origins. The people of Darfur have been involved in an uprising, not for separatist claims, but against the under-development and political and economic marginalisation to which they have been subjected by Khartoum, which has been fomenting inter-ethnic conflict since the 1980s. We are not dealing with a government that is reluctant to carry out its responsibilities, but with a dictatorial government that spends over half of the State budget on ‘Migs’ and other military supplies, and does not invest the profits from oil in helping the Sudanese people. It is a regime that is accustomed to living with sanctions, adept at exploiting the rivalries within the international community and capable of mobilising countries to which it sells oil or from which it purchases arms, such as China and Pakistan, under the protection of the Security Council. It is a government that realises that there is no political will, when permanent members of the Security Council use words like genocide to describe what is happening in Darfur and do not act immediately with adequate resources to stop it with anything more than words. The Sudanese Government is therefore only partly meeting its obligations under Resolution 1556, but has not met the key obligation, which is to put an end to the war that it is waging on its people in Darfur. The African Union is undertaking a mission that is worthy of the European Union’s praise and support. More must be done as regards logistical and military capability; more needs to be done to assist coordination between the African Union and the United Nations; more needs to be done in terms of the rapid support provided to the humanitarian organisations and to the humanitarian agencies on the ground. It is essential that we increase the international presence on the ground, with both African Union ceasefire monitors and peace-keeping forces, and the humanitarian agencies, human rights monitors and an international police force. There must also be a clear mandate from the Security Council to protect the civil population at risk. This is what all of the refugees and displaced persons with whom Parliament’s mission spoke asked us to do. EU governments both inside and outside the Security Council have a particular responsibility to deliver a coherent message to the Sudanese Government, which, at its core, is weak, ridden with rivalries, dictatorial and corrupt. If Parliament and European governments think that the situation ‘amounts to genocide’, then the very least that they can do is recommend an arms embargo and an oil embargo. This is the only language that the Sudanese Government understands. The EU and the entire international community must demand that the ceasefire be enforced and must demand that the present agreement be extended to all regions."@en4
"Señor Presidente, la crisis humanitaria de Darfur tiene orígenes políticos. La población de Darfur se ha visto implicada en un levantamiento no con fines separatistas, sino contra el subdesarrollo y la marginación política y económica a la que han sido sometidos por Jartún, que ha estado fomentando el conflicto interétnico desde los años ochenta. No estamos tratando con un Gobierno reacio a cumplir sus responsabilidades, sino con un Gobierno dictatorial que se gasta más de la mitad del presupuesto del Estado en MIG y demás pertrechos militares y no invierte los beneficios del petróleo en ayudar a la población sudanesa. Es un régimen habituado a vivir con sanciones, le encanta explotar las rivalidades en la comunidad internacional y es capaz de movilizar a países a los que vende petróleo o de los que compra armas, tales como China y Pakistán, bajo la protección del Consejo de Seguridad. Se trata de un Gobierno que se da cuenta de que no hay voluntad política cuando miembros del Consejo de Seguridad usan palabras como genocidio para describir lo que está ocurriendo en Darfur y no actúan de forma inmediata con recursos adecuados para detenerlo, y que sean más que palabras. Por lo tanto, el Gobierno de Sudán solo está cumpliendo en parte sus obligaciones, de conformidad con la Resolución 1556, y no cumple la obligación principal, que es la de poner fin a la guerra que se está librando contra la población de Darfur. La Unión Africana está llevando a cabo una misión que se merece la felicitación y el apoyo de la Unión Europea. Hay que hacer más con respecto a la capacidad logística y militar; hay que hacer más para ayudar a la coordinación entre la Unión Africana y las Naciones Unidas; hay que hacer más por conseguir el apoyo rápido a las organizaciones y agencias humanitarias sobre el terreno. Es esencial que incrementemos la presencia internacional sobre el terreno, tanto de controladores del alto el fuego y fuerzas de paz de la Unión Africana, como de agencias humanitarias, observadores de derechos humanos y una fuerza policial internacional. También debe existir un mandato claro del Consejo de Seguridad para proteger a la población civil en riesgo. Esto es lo que nos pidieron todos los refugiados y personas desplazadas con las que habló la misión del Parlamento. Los Gobiernos de la UE, tanto dentro como fuera del Consejo de Seguridad, tienen la responsabilidad particular de enviar un mensaje coherente al Gobierno sudanés que, en el fondo, es débil, está acosado por las rivalidades, es dictatorial y corrupto. Si el Parlamento y los Gobiernos europeos piensan que la situación «equivale al genocidio», entonces lo mínimo que pueden hacer es recomendar un embargo de armas y de petróleo. Ese es el único lenguaje que el Gobierno de Sudán entiende. La UE y la comunidad internacional por entero deben solicitar que se respete el alto el fuego y que el acuerdo actual se extienda a todas las regiones."@es20
"Senhor Presidente, a crise humanitária de Darfur tem causas políticas. A rebelião do povo de Darfur, não por reivindicações separatistas, mas contra o subdesenvolvimento e a marginalização política e económica a que tem sido votado por Cartum, que desde os anos 80 instiga a conflitualidade inter-étnica. Estamos a lidar não com um governo relutante em assumir as suas responsabilidades, mas com um governo ditatorial que gasta mais de metade do orçamento de Estado a comprar "Migs" e outro equipamento bélico e não investe em benefício do povo sudanês os proventos do petróleo. É um regime habituado a viver com sanções, sofisticado a explorar as contradições da comunidade internacional, hábil a mobilizar, em sua protecção no Conselho de Segurança, os países a quem vende petróleo ou a quem compra armas, como a China e o Paquistão. É um governo que percebe que não há vontade política quando membros permanentes do Conselho de Segurança usam palavras como genocídio para classificar o que se passa em Darfur e não agem imediatamente com meios adequados para o travar não apenas com palavras. É por isso que o Governo do Sudão cumpre apenas uma parte das suas obrigações nos termos da Resolução 1556, mas não cumpre o essencial que é pôr fim à guerra que trava contra o seu povo em Darfur. A União Africana está a fazer um trabalho que deve ser louvado e apoiado devidamente pela União Europeia. Mais tem que ser feito, designadamente em termos das suas capacidades logísticas e militares operacionais e mais tem que ser feito para ajudar à coordenação entre a União Africana e as Nações Unidas, mais tem que ser feito também no rápido apoio às organizações humanitárias e às agências humanitárias no terreno. O reforço substancial da presença internacional no terreno é crucial, quer através de monitores do cessar-fogo da União Africana e respectivos protectores militares, quer através de agências humanitárias, monitores de direitos humanos e também polícia internacional, com mandato claro do Conselho de Segurança para proteger a população civil em risco. Foi isso que nos pediram todos os refugiados e deslocados com que a missão do Parlamento falou. Os Governos da União Europeia no Conselho de Segurança e fora dele têm especiais responsabilidades de passar uma mensagem coerente ao Governo do Sudão que é de, no fundo, tão fraco e cheio de rivalidades, como ditatorial e corrupto. Se este Parlamento, se os Governos europeus pensam que a situação no Darfur "amount to genocide", não poderão, no mínimo, coerentemente, eximir-se a recomendar e a aplicar um embargo de armas e um embargo de petróleo. É esta a única linguagem que o Governo do Sudão compreende. A União Europeia e toda a comunidade internacional deve exigir a aplicação do cessar-fogo e devem exigir que o Acordo em vigor se estenda a todas as regiões."@et5
"Arvoisa puhemies, Darfurin humanitaarisella kriisillä on poliittinen tausta. Darfurin asukkaat on vedetty mukaan separatistiseen kansannousuun, jossa ei ole kapinoitu separatististen vaatimusten vuoksi vaan alueen alikehittyneisyyttä sekä poliittista ja taloudellista syrjäyttämistä vastaan, joka on ollut konfliktia 1980-luvulta lähtien lietsoneen Sudanin hallituksen tavoitteena. Kyseessä ei ole hallitus, joka on haluton kantamaan vastuunsa, vaan diktatorinen hallitus, joka käyttää yli puolet valtion talousarviosta MIG-lentokoneisiin ja muihin sotatarvikkeisiin eikä auta öljytuloilla Sudanin väestöä. Tämä hallinto on tottunut pakotteisiin, ja se on taitava käyttämään hyväkseen kansainvälisen yhteisön kilpailutilanteita ja pystyy YK:n turvallisuusneuvoston suojeluksessa mobilisoimaan Kiinan ja Pakistanin kaltaisia maita, joille se myy öljyä tai joilta se hankkii aseita. Sudanin hallitus huomaa poliittisen tahdon puutteen, kun turvallisuusneuvoston pysyvät jäsenet käyttävät kansanmurhan kaltaisia sanoja kuvaillessaan Darfurin tapahtumia eivätkä ryhdy välittömästi toimiin asiaankuuluvin resurssein niiden lopettamiseksi sanoja tehokkaammin keinoin. Sudanin hallitus täyttääkin vain osittain päätöslauselmaan 1556 perustuvat velvoitteensa, sillä se ei ole vielä täyttänyt tärkeintä velvoitettaan eli lopettanut sotaa, jota se käy Darfurin asukkaita vastaan. Afrikan unioni suorittaa parhaillaan tehtävää, joka ansaitsee Euroopan unionin tunnustuksen ja tuen. Logistisia ja sotilaallisia valmiuksia on lisättävä, Afrikan unionin ja Yhdistyneiden kansakuntien välistä koordinointia on edistettävä entistä voimakkaammin, ja meidän on tehostettava nopean tuen tarjoamista järjestöille ja tahoille, jotka toimittavat humanitaarista apua tapahtumapaikalle. On ratkaisevan tärkeää, että tapahtumapaikalla on yhä enemmän kansainvälisiä edustajia – Afrikan unionin lähettämiä aseleposopimuksen valvojia ja rauhanturvajoukkoja sekä avustustyöntekijöitä, ihmisoikeustarkkailijoita ja kansainvälisiä poliisijoukkoja. Turvallisuusneuvoston on lisäksi annettava selkeä toimeksianto vaarassa olevan siviiliväestön suojelemiseksi. Nimenomaan tätä kaikki parlamentin valtuuskunnan tapaamat pakolaiset ja kotimaassaan siirtymään joutuneet henkilöt pyysivät meiltä. Sekä turvallisuusneuvostoon kuuluvien että sen ulkopuolisten EU-valtioiden hallituksilla on erityinen velvollisuus välittää johdonmukainen viesti Sudanin hallitukselle, joka on pohjimmiltaan heikko ja diktatuuriin ja korruptioon liittyvän kilpailun riivaama. Jos parlamentti ja Euroopan valtioiden hallitukset pitävät tätä tilannetta "kansanmurhana", vähintä mitä ne voivat tehdä, on suosittaa ase- ja öljynvientikieltoa. Se on ainoa kieli, jota Sudanin hallitus ymmärtää. EU:n ja koko kansainvälisen yhteisön on vaadittava, että aselepo pannaan täytäntöön ja että tehtyä sopimusta sovelletaan kaikkiin alueisiin."@fi7
"Monsieur le Président, la crise humanitaire au Darfour a des causes politiques. Les habitants du Darfour ont été impliqués dans un soulèvement qui n’est pas motivé par des prétentions séparatistes, mais par une opposition au sous-développement et à la marginalisation politique et économique dans lesquelles les maintient Khartoum, qui fomente un conflit interethnique depuis les années 1980. Nous n’avons pas affaire à un gouvernement qui rechigne à assumer ses responsabilités, mais à un gouvernement dictatorial qui dépense plus de la moitié du budget de l’État dans l’achat de Migs et d’autres équipements militaires et n’investit pas les bénéfices issus du pétrole dans l’aide au peuple soudanais. C’est un régime habitué à vivre avec des sanctions, doué pour exploiter les divisions au sein de la communauté internationale et capable de mobiliser des pays auxquels il vend du pétrole ou achète des armes, comme la Chine et le Pakistan, se mettant ainsi sous la protection du Conseil de sécurité. C’est un gouvernement qui se rend compte qu’il n’existe aucune volonté politique lorsque les membres permanents du Conseil de sécurité parlent de génocide pour décrire ce qui se passe au Darfour et, se contentant de paroles, n’agissent pas immédiatement en faisant appel aux ressources nécessaires pour faire cesser le conflit. Le gouvernement soudanais ne respecte donc que partiellement les obligations découlant de la résolution 1556 et ne satisfait pas à sa principale obligation, à savoir mettre un terme à la guerre qui touche les habitants du Darfour. L’Union africaine assume une mission qui mérite les louanges et le soutien de l’Union européenne. Il faut en faire plus sur le plan des capacités logistiques et militaires; il faut en faire plus pour soutenir la coordination entre l’Union africaine et les Nations unies; il faut en faire plus au niveau de l’aide d’urgence fournie aux organisations humanitaires et aux agences humanitaires présentes sur le terrain. Il est essentiel que nous renforcions la présence internationale sur le terrain, aux côtés des observateurs du cessez-le-feu et des forces de maintien de la paix de l’Union africaine, des agences humanitaires, des observateurs des droits de l’homme et d’une force de police internationale. Le Conseil de sécurité doit également octroyer un mandat clair permettant de protéger la population civile en danger. C’est ce que tous les réfugiés et les personnes déplacées avec qui les membres de la mission du Parlement se sont entretenus nous ont demandé de faire. Les gouvernements de l’UE membres et non membres du Conseil de sécurité ont un rôle spécifique à jouer en adressant un message cohérent au gouvernement soudanais, qui, de l’intérieur, est faible, infesté par les rivalités, dictatorial et corrompu. Si le Parlement et les gouvernements européens estiment que la situation «peut s’assimiler à un génocide», alors le moindre qu’ils peuvent faire consiste à recommander un embargo sur les armes et sur le pétrole. C’est le seul langage que le gouvernement soudanais comprend. L’UE et l’ensemble de la communauté internationale doivent exiger l’application du cessez-le-feu et l’extension de ce dernier à toutes les régions."@fr8
"Senhor Presidente, a crise humanitária de Darfur tem causas políticas. A rebelião do povo de Darfur, não por reivindicações separatistas, mas contra o subdesenvolvimento e a marginalização política e económica a que tem sido votado por Cartum, que desde os anos 80 instiga a conflitualidade inter-étnica. Estamos a lidar não com um governo relutante em assumir as suas responsabilidades, mas com um governo ditatorial que gasta mais de metade do orçamento de Estado a comprar "Migs" e outro equipamento bélico e não investe em benefício do povo sudanês os proventos do petróleo. É um regime habituado a viver com sanções, sofisticado a explorar as contradições da comunidade internacional, hábil a mobilizar, em sua protecção no Conselho de Segurança, os países a quem vende petróleo ou a quem compra armas, como a China e o Paquistão. É um governo que percebe que não há vontade política quando membros permanentes do Conselho de Segurança usam palavras como genocídio para classificar o que se passa em Darfur e não agem imediatamente com meios adequados para o travar não apenas com palavras. É por isso que o Governo do Sudão cumpre apenas uma parte das suas obrigações nos termos da Resolução 1556, mas não cumpre o essencial que é pôr fim à guerra que trava contra o seu povo em Darfur. A União Africana está a fazer um trabalho que deve ser louvado e apoiado devidamente pela União Europeia. Mais tem que ser feito, designadamente em termos das suas capacidades logísticas e militares operacionais e mais tem que ser feito para ajudar à coordenação entre a União Africana e as Nações Unidas, mais tem que ser feito também no rápido apoio às organizações humanitárias e às agências humanitárias no terreno. O reforço substancial da presença internacional no terreno é crucial, quer através de monitores do cessar-fogo da União Africana e respectivos protectores militares, quer através de agências humanitárias, monitores de direitos humanos e também polícia internacional, com mandato claro do Conselho de Segurança para proteger a população civil em risco. Foi isso que nos pediram todos os refugiados e deslocados com que a missão do Parlamento falou. Os Governos da União Europeia no Conselho de Segurança e fora dele têm especiais responsabilidades de passar uma mensagem coerente ao Governo do Sudão que é de, no fundo, tão fraco e cheio de rivalidades, como ditatorial e corrupto. Se este Parlamento, se os Governos europeus pensam que a situação no Darfur "amount to genocide", não poderão, no mínimo, coerentemente, eximir-se a recomendar e a aplicar um embargo de armas e um embargo de petróleo. É esta a única linguagem que o Governo do Sudão compreende. A União Europeia e toda a comunidade internacional deve exigir a aplicação do cessar-fogo e devem exigir que o Acordo em vigor se estenda a todas as regiões."@hu11
"Signor Presidente, la crisi umanitaria nel Darfur ha origini politiche. La sollevazione popolare del Darfur non nasce da rivendicazioni separatiste, ma per lottare contro il sottosviluppo e la marginalizzazione politica ed economica cui è sottoposta la regione da Khartoum, che fomenta il conflitto interetnico dagli anni ’80. Non abbiamo a che fare con un governo riluttante ad assumersi le proprie responsabilità, bensì con un governo dittatoriale, che spende la metà del bilancio statale in MIG e altre forniture militari e non investe i profitti del petrolio per aiutare il popolo sudanese. Si tratta di un regime abituato a convivere con le sanzioni, abile a sfruttare le rivalità all’interno della comunità internazionale e capace di mobilitare i paesi cui vende il petrolio o dai quali compra armi, come la Cina e il Pakistan, sotto la protezione del Consiglio di sicurezza. E’ un governo che si rende conto che non esiste volontà politica, se i membri permanenti del Consiglio di sicurezza usano termini come genocidio per descrivere gli eventi nel Darfur e non intervengono immediatamente con risorse adeguate per fermarlo con strumenti che non siano solo le parole. Il governo sudanese, dunque, sta rispettando solo in parte gli obblighi imposti dalla risoluzione 1556, ma ha eluso l’impegno chiave: porre fine alla guerra che ha ingaggiato contro il suo popolo nel Darfur. L’Unione africana sta svolgendo una missione meritevole dell’elogio e del sostegno dell’Unione europea. Occorre fare di più sul piano logistico e della capacità militare, per assistere il coordinamento tra Unione africana e Nazioni Unite, per offrire un sostegno rapido alle organizzazioni umanitarie e alle agenzie umanitarie . E’ indispensabile aumentare la presenza internazionale tanto con la squadra di monitoraggio del cessate il fuoco e con le forze di inviate dall’Unione africana, quanto con le agenzie umanitarie, gli ispettori che vigilano sul rispetto dei diritti umani e la forza di polizia internazionale. E’ necessario un chiaro mandato del Consiglio di sicurezza per proteggere la popolazione civile a rischio. Questo ci hanno chiesto di fare tutti i profughi e gli sfollati con cui hanno parlato i membri della missione parlamentare. I governi dell’Unione europea, quelli che siedono nel Consiglio di sicurezza e quelli che ne sono fuori, hanno la responsabilità particolare di trasmettere un messaggio coerente al governo sudanese, che è sostanzialmente debole, dominato da rivalità, dittatoriale e corrotto. Se i governi europei e il Parlamento pensano che tale situazione “equivalga al genocidio”, il minimo che possono fare è raccomandare un sulle armi e il petrolio. Questo è l’unico linguaggio che il governo sudanese capisce. L’Unione europea e la comunità internazionale devono chiedere il rispetto del cessate il fuoco e che l’attuale accordo sia esteso a tutte le regioni."@it12
"Senhor Presidente, a crise humanitária de Darfur tem causas políticas. A rebelião do povo de Darfur, não por reivindicações separatistas, mas contra o subdesenvolvimento e a marginalização política e económica a que tem sido votado por Cartum, que desde os anos 80 instiga a conflitualidade inter-étnica. Estamos a lidar não com um governo relutante em assumir as suas responsabilidades, mas com um governo ditatorial que gasta mais de metade do orçamento de Estado a comprar "Migs" e outro equipamento bélico e não investe em benefício do povo sudanês os proventos do petróleo. É um regime habituado a viver com sanções, sofisticado a explorar as contradições da comunidade internacional, hábil a mobilizar, em sua protecção no Conselho de Segurança, os países a quem vende petróleo ou a quem compra armas, como a China e o Paquistão. É um governo que percebe que não há vontade política quando membros permanentes do Conselho de Segurança usam palavras como genocídio para classificar o que se passa em Darfur e não agem imediatamente com meios adequados para o travar não apenas com palavras. É por isso que o Governo do Sudão cumpre apenas uma parte das suas obrigações nos termos da Resolução 1556, mas não cumpre o essencial que é pôr fim à guerra que trava contra o seu povo em Darfur. A União Africana está a fazer um trabalho que deve ser louvado e apoiado devidamente pela União Europeia. Mais tem que ser feito, designadamente em termos das suas capacidades logísticas e militares operacionais e mais tem que ser feito para ajudar à coordenação entre a União Africana e as Nações Unidas, mais tem que ser feito também no rápido apoio às organizações humanitárias e às agências humanitárias no terreno. O reforço substancial da presença internacional no terreno é crucial, quer através de monitores do cessar-fogo da União Africana e respectivos protectores militares, quer através de agências humanitárias, monitores de direitos humanos e também polícia internacional, com mandato claro do Conselho de Segurança para proteger a população civil em risco. Foi isso que nos pediram todos os refugiados e deslocados com que a missão do Parlamento falou. Os Governos da União Europeia no Conselho de Segurança e fora dele têm especiais responsabilidades de passar uma mensagem coerente ao Governo do Sudão que é de, no fundo, tão fraco e cheio de rivalidades, como ditatorial e corrupto. Se este Parlamento, se os Governos europeus pensam que a situação no Darfur "amount to genocide", não poderão, no mínimo, coerentemente, eximir-se a recomendar e a aplicar um embargo de armas e um embargo de petróleo. É esta a única linguagem que o Governo do Sudão compreende. A União Europeia e toda a comunidade internacional deve exigir a aplicação do cessar-fogo e devem exigir que o Acordo em vigor se estenda a todas as regiões."@lt14
"Senhor Presidente, a crise humanitária de Darfur tem causas políticas. A rebelião do povo de Darfur, não por reivindicações separatistas, mas contra o subdesenvolvimento e a marginalização política e económica a que tem sido votado por Cartum, que desde os anos 80 instiga a conflitualidade inter-étnica. Estamos a lidar não com um governo relutante em assumir as suas responsabilidades, mas com um governo ditatorial que gasta mais de metade do orçamento de Estado a comprar "Migs" e outro equipamento bélico e não investe em benefício do povo sudanês os proventos do petróleo. É um regime habituado a viver com sanções, sofisticado a explorar as contradições da comunidade internacional, hábil a mobilizar, em sua protecção no Conselho de Segurança, os países a quem vende petróleo ou a quem compra armas, como a China e o Paquistão. É um governo que percebe que não há vontade política quando membros permanentes do Conselho de Segurança usam palavras como genocídio para classificar o que se passa em Darfur e não agem imediatamente com meios adequados para o travar não apenas com palavras. É por isso que o Governo do Sudão cumpre apenas uma parte das suas obrigações nos termos da Resolução 1556, mas não cumpre o essencial que é pôr fim à guerra que trava contra o seu povo em Darfur. A União Africana está a fazer um trabalho que deve ser louvado e apoiado devidamente pela União Europeia. Mais tem que ser feito, designadamente em termos das suas capacidades logísticas e militares operacionais e mais tem que ser feito para ajudar à coordenação entre a União Africana e as Nações Unidas, mais tem que ser feito também no rápido apoio às organizações humanitárias e às agências humanitárias no terreno. O reforço substancial da presença internacional no terreno é crucial, quer através de monitores do cessar-fogo da União Africana e respectivos protectores militares, quer através de agências humanitárias, monitores de direitos humanos e também polícia internacional, com mandato claro do Conselho de Segurança para proteger a população civil em risco. Foi isso que nos pediram todos os refugiados e deslocados com que a missão do Parlamento falou. Os Governos da União Europeia no Conselho de Segurança e fora dele têm especiais responsabilidades de passar uma mensagem coerente ao Governo do Sudão que é de, no fundo, tão fraco e cheio de rivalidades, como ditatorial e corrupto. Se este Parlamento, se os Governos europeus pensam que a situação no Darfur "amount to genocide", não poderão, no mínimo, coerentemente, eximir-se a recomendar e a aplicar um embargo de armas e um embargo de petróleo. É esta a única linguagem que o Governo do Sudão compreende. A União Europeia e toda a comunidade internacional deve exigir a aplicação do cessar-fogo e devem exigir que o Acordo em vigor se estenda a todas as regiões."@lv13
"Senhor Presidente, a crise humanitária de Darfur tem causas políticas. A rebelião do povo de Darfur, não por reivindicações separatistas, mas contra o subdesenvolvimento e a marginalização política e económica a que tem sido votado por Cartum, que desde os anos 80 instiga a conflitualidade inter-étnica. Estamos a lidar não com um governo relutante em assumir as suas responsabilidades, mas com um governo ditatorial que gasta mais de metade do orçamento de Estado a comprar "Migs" e outro equipamento bélico e não investe em benefício do povo sudanês os proventos do petróleo. É um regime habituado a viver com sanções, sofisticado a explorar as contradições da comunidade internacional, hábil a mobilizar, em sua protecção no Conselho de Segurança, os países a quem vende petróleo ou a quem compra armas, como a China e o Paquistão. É um governo que percebe que não há vontade política quando membros permanentes do Conselho de Segurança usam palavras como genocídio para classificar o que se passa em Darfur e não agem imediatamente com meios adequados para o travar não apenas com palavras. É por isso que o Governo do Sudão cumpre apenas uma parte das suas obrigações nos termos da Resolução 1556, mas não cumpre o essencial que é pôr fim à guerra que trava contra o seu povo em Darfur. A União Africana está a fazer um trabalho que deve ser louvado e apoiado devidamente pela União Europeia. Mais tem que ser feito, designadamente em termos das suas capacidades logísticas e militares operacionais e mais tem que ser feito para ajudar à coordenação entre a União Africana e as Nações Unidas, mais tem que ser feito também no rápido apoio às organizações humanitárias e às agências humanitárias no terreno. O reforço substancial da presença internacional no terreno é crucial, quer através de monitores do cessar-fogo da União Africana e respectivos protectores militares, quer através de agências humanitárias, monitores de direitos humanos e também polícia internacional, com mandato claro do Conselho de Segurança para proteger a população civil em risco. Foi isso que nos pediram todos os refugiados e deslocados com que a missão do Parlamento falou. Os Governos da União Europeia no Conselho de Segurança e fora dele têm especiais responsabilidades de passar uma mensagem coerente ao Governo do Sudão que é de, no fundo, tão fraco e cheio de rivalidades, como ditatorial e corrupto. Se este Parlamento, se os Governos europeus pensam que a situação no Darfur "amount to genocide", não poderão, no mínimo, coerentemente, eximir-se a recomendar e a aplicar um embargo de armas e um embargo de petróleo. É esta a única linguagem que o Governo do Sudão compreende. A União Europeia e toda a comunidade internacional deve exigir a aplicação do cessar-fogo e devem exigir que o Acordo em vigor se estenda a todas as regiões."@mt15
"Mijnheer de Voorzitter, de humanitaire crisis in Darfur heeft politieke oorzaken. De bevolking van Darfur is in opstand gekomen tegen de politieke en economische onderontwikkeling en marginalisatie waarvan zij het slachtoffer is door toedoen van Khartoem, dat sinds de jaren tachtig voortdurend aanstuurt op interetnische conflicten. Van separatistische eisen is geen sprake. Wij hebben hier niet te maken met een regering die weigert haar verantwoordelijkheden te nemen, maar met een dictatoriale regering die meer dan de helft van de staatsbegroting besteedt aan het aankopen van "Migs" en ander oorlogsmateriaal, in plaats van de olie-inkomsten te investeren ten behoeve van de Soedanese bevolking. Het is een regime dat gewend is met sancties te leven, het weet als geen ander de contradicties van de internationale gemeenschap uit te buiten en het is zo handig dat het er keer op keer in slaagt in de Veiligheidsraad de landen voor zich te winnen aan wie het olie verkoopt of van wie het wapens koopt, zoals China en Pakistan. Het is een regering die onmiddellijk doorheeft dat de politieke wil ver zoek is als permanente leden van de Veiligheidsraad woorden als genocide in de mond nemen om de gebeurtenissen in Darfur te beschrijven, maar niet ogenblikkelijk passende maatregelen nemen om de daad bij het woord te voegen. Daarom komt de Soedanese regering slechts een deel van de verplichtingen na die haar in het kader van Resolutie 1556 zijn opgelegd. Het belangrijkste lapt zij echter aan haar laars, namelijk de stopzetting van de oorlog tegen haar eigen bevolking in Darfur. De inspanningen van de Afrikaanse Unie verdienen alle lof en steun van de Europese Unie. Er moet echter meer worden gedaan, met name op het gebied van de operationele, logistieke en militaire capaciteit. Er moet ook meer worden gedaan om de coördinatie tussen de Afrikaanse Unie en de Verenigde Naties te verbeteren, en er moet meer worden gedaan om snel hulp te kunnen verlenen aan de ter plaatse aanwezige humanitaire organisaties en agentschappen. Het is van essentieel belang dat de internationale aanwezigheid ter plekke terdege wordt versterkt, hetzij via waarnemers van de Afrikaanse Unie voor het staakt-het-vuren en de nodige militaire beschermingstroepen, hetzij via humanitaire agentschappen, waarnemers voor de eerbiediging van de mensenrechten en een internationale politiemacht die over een duidelijk mandaat van de Veiligheidsraad beschikt en de weerloze burgerbevolking kan beschermen. Dat is iets waar alle vluchtelingen en ontheemden op aandrongen tijdens hun gesprek met de leden van de parlementaire delegatie, waar ook ik deel van uitmaakte. Alle regeringen van de Europese Unie, ongeacht of zij al dan niet zitting hebben in de Veiligheidsraad, hebben de verantwoordelijkheid om een coherente boodschap over te brengen aan de Soedanese regering. Deze regering is in wezen even zwak en twistziek als dictatoriaal en corrupt. Als dit Parlement en de Europese regeringen van oordeel zijn dat de situatie in Darfur " ", moeten zij, om consequent te zijn, tenminste een wapen- en olie-embargo aanbevelen en afkondigen. Dat is de enige taal die de regering van Soedan begrijpt. De Europese Unie moet samen met de rest van de internationale gemeenschap eisen dat het staakt-het-vuren wordt nageleefd en dat het vigerende akkoord naar alle regio’s wordt uitgebreid."@nl3
"Senhor Presidente, a crise humanitária de Darfur tem causas políticas. A rebelião do povo de Darfur, não por reivindicações separatistas, mas contra o subdesenvolvimento e a marginalização política e económica a que tem sido votado por Cartum, que desde os anos 80 instiga a conflitualidade inter-étnica. Estamos a lidar não com um governo relutante em assumir as suas responsabilidades, mas com um governo ditatorial que gasta mais de metade do orçamento de Estado a comprar "Migs" e outro equipamento bélico e não investe em benefício do povo sudanês os proventos do petróleo. É um regime habituado a viver com sanções, sofisticado a explorar as contradições da comunidade internacional, hábil a mobilizar, em sua protecção no Conselho de Segurança, os países a quem vende petróleo ou a quem compra armas, como a China e o Paquistão. É um governo que percebe que não há vontade política quando membros permanentes do Conselho de Segurança usam palavras como genocídio para classificar o que se passa em Darfur e não agem imediatamente com meios adequados para o travar não apenas com palavras. É por isso que o Governo do Sudão cumpre apenas uma parte das suas obrigações nos termos da Resolução 1556, mas não cumpre o essencial que é pôr fim à guerra que trava contra o seu povo em Darfur. A União Africana está a fazer um trabalho que deve ser louvado e apoiado devidamente pela União Europeia. Mais tem que ser feito, designadamente em termos das suas capacidades logísticas e militares operacionais e mais tem que ser feito para ajudar à coordenação entre a União Africana e as Nações Unidas, mais tem que ser feito também no rápido apoio às organizações humanitárias e às agências humanitárias no terreno. O reforço substancial da presença internacional no terreno é crucial, quer através de monitores do cessar-fogo da União Africana e respectivos protectores militares, quer através de agências humanitárias, monitores de direitos humanos e também polícia internacional, com mandato claro do Conselho de Segurança para proteger a população civil em risco. Foi isso que nos pediram todos os refugiados e deslocados com que a missão do Parlamento falou. Os Governos da União Europeia no Conselho de Segurança e fora dele têm especiais responsabilidades de passar uma mensagem coerente ao Governo do Sudão que é de, no fundo, tão fraco e cheio de rivalidades, como ditatorial e corrupto. Se este Parlamento, se os Governos europeus pensam que a situação no Darfur "amount to genocide", não poderão, no mínimo, coerentemente, eximir-se a recomendar e a aplicar um embargo de armas e um embargo de petróleo. É esta a única linguagem que o Governo do Sudão compreende. A União Europeia e toda a comunidade internacional deve exigir a aplicação do cessar-fogo e devem exigir que o Acordo em vigor se estenda a todas as regiões."@pl16
"Senhor Presidente, a crise humanitária de Darfur tem causas políticas. A rebelião do povo de Darfur, não por reivindicações separatistas, mas contra o subdesenvolvimento e a marginalização política e económica a que tem sido votado por Cartum, que desde os anos 80 instiga a conflitualidade inter-étnica. Estamos a lidar não com um governo relutante em assumir as suas responsabilidades, mas com um governo ditatorial que gasta mais de metade do orçamento de Estado a comprar "Migs" e outro equipamento bélico e não investe em benefício do povo sudanês os proventos do petróleo. É um regime habituado a viver com sanções, sofisticado a explorar as contradições da comunidade internacional, hábil a mobilizar, em sua protecção no Conselho de Segurança, os países a quem vende petróleo ou a quem compra armas, como a China e o Paquistão. É um governo que percebe que não há vontade política quando membros permanentes do Conselho de Segurança usam palavras como genocídio para classificar o que se passa em Darfur e não agem imediatamente com meios adequados para o travar não apenas com palavras. É por isso que o Governo do Sudão cumpre apenas uma parte das suas obrigações nos termos da Resolução 1556, mas não cumpre o essencial que é pôr fim à guerra que trava contra o seu povo em Darfur. A União Africana está a fazer um trabalho que deve ser louvado e apoiado devidamente pela União Europeia. Mais tem que ser feito, designadamente em termos das suas capacidades logísticas e militares operacionais e mais tem que ser feito para ajudar à coordenação entre a União Africana e as Nações Unidas, mais tem que ser feito também no rápido apoio às organizações humanitárias e às agências humanitárias no terreno. O reforço substancial da presença internacional no terreno é crucial, quer através de monitores do cessar-fogo da União Africana e respectivos protectores militares, quer através de agências humanitárias, monitores de direitos humanos e também polícia internacional, com mandato claro do Conselho de Segurança para proteger a população civil em risco. Foi isso que nos pediram todos os refugiados e deslocados com que a missão do Parlamento falou. Os Governos da União Europeia no Conselho de Segurança e fora dele têm especiais responsabilidades de passar uma mensagem coerente ao Governo do Sudão que é de, no fundo, tão fraco e cheio de rivalidades, como ditatorial e corrupto. Se este Parlamento, se os Governos europeus pensam que a situação no Darfur "amount to genocide", não poderão, no mínimo, coerentemente, eximir-se a recomendar e a aplicar um embargo de armas e um embargo de petróleo. É esta a única linguagem que o Governo do Sudão compreende. A União Europeia e toda a comunidade internacional deve exigir a aplicação do cessar-fogo e devem exigir que o Acordo em vigor se estenda a todas as regiões."@sk18
"Senhor Presidente, a crise humanitária de Darfur tem causas políticas. A rebelião do povo de Darfur, não por reivindicações separatistas, mas contra o subdesenvolvimento e a marginalização política e económica a que tem sido votado por Cartum, que desde os anos 80 instiga a conflitualidade inter-étnica. Estamos a lidar não com um governo relutante em assumir as suas responsabilidades, mas com um governo ditatorial que gasta mais de metade do orçamento de Estado a comprar "Migs" e outro equipamento bélico e não investe em benefício do povo sudanês os proventos do petróleo. É um regime habituado a viver com sanções, sofisticado a explorar as contradições da comunidade internacional, hábil a mobilizar, em sua protecção no Conselho de Segurança, os países a quem vende petróleo ou a quem compra armas, como a China e o Paquistão. É um governo que percebe que não há vontade política quando membros permanentes do Conselho de Segurança usam palavras como genocídio para classificar o que se passa em Darfur e não agem imediatamente com meios adequados para o travar não apenas com palavras. É por isso que o Governo do Sudão cumpre apenas uma parte das suas obrigações nos termos da Resolução 1556, mas não cumpre o essencial que é pôr fim à guerra que trava contra o seu povo em Darfur. A União Africana está a fazer um trabalho que deve ser louvado e apoiado devidamente pela União Europeia. Mais tem que ser feito, designadamente em termos das suas capacidades logísticas e militares operacionais e mais tem que ser feito para ajudar à coordenação entre a União Africana e as Nações Unidas, mais tem que ser feito também no rápido apoio às organizações humanitárias e às agências humanitárias no terreno. O reforço substancial da presença internacional no terreno é crucial, quer através de monitores do cessar-fogo da União Africana e respectivos protectores militares, quer através de agências humanitárias, monitores de direitos humanos e também polícia internacional, com mandato claro do Conselho de Segurança para proteger a população civil em risco. Foi isso que nos pediram todos os refugiados e deslocados com que a missão do Parlamento falou. Os Governos da União Europeia no Conselho de Segurança e fora dele têm especiais responsabilidades de passar uma mensagem coerente ao Governo do Sudão que é de, no fundo, tão fraco e cheio de rivalidades, como ditatorial e corrupto. Se este Parlamento, se os Governos europeus pensam que a situação no Darfur "amount to genocide", não poderão, no mínimo, coerentemente, eximir-se a recomendar e a aplicar um embargo de armas e um embargo de petróleo. É esta a única linguagem que o Governo do Sudão compreende. A União Europeia e toda a comunidade internacional deve exigir a aplicação do cessar-fogo e devem exigir que o Acordo em vigor se estenda a todas as regiões."@sl19
"Herr talman! Den humanitära krisen i Darfur har politiska orsaker. Människorna i Darfur har varit inblandade i ett uppror, inte för att kräva självstyre, utan mot den underutveckling och den politiska och ekonomiska marginalisering som de har utsatts för av Khartoum, vilket har underblåst den etniska konflikten sedan 1980-talet. Vi har inte att göra med en regering som är ovillig att utföra sina skyldigheter, utan med en diktatorisk regering som använder mer än hälften av statsbudgeten till Mig-flygplan och annan militärutrustning, och som inte investerar oljevinsterna i sådant som kan hjälpa det sudanesiska folket. Det är en regim som är van att leva under sanktioner, som är skicklig på att exploatera rivaliteten inom det internationella samfundet och som är i stånd att mobilisera de länder som man säljer olja till, eller från vilka man köper vapen, exempelvis Kina och Pakistan, under säkerhetsrådets beskydd. Det är en regering som inser att det inte ligger någon politisk vilja bakom när ständiga medlemmar av säkerhetsrådet använder ord som ”folkmord” för att beskriva vad som händer i Darfur men inte agerar omedelbart och med lämpliga resurser för att stoppa folkmordet med något annat än ord. Den sudanesiska regeringen uppfyller därför bara delvis sina skyldigheter enligt resolution 1556, men har inte uppfyllt den viktigaste skyldigheten, nämligen att få slut på det krig som man för mot sitt folk i Darfur. Afrikanska unionen håller på att utföra ett uppdrag som är värt Europeiska unionens beröm och stöd. Det måste göras mer när det gäller logistisk och militär förmåga. Det måste göras mer för att stödja samordningen mellan Afrikanska unionen och FN. Det måste göras mer när det gäller ett snabbt stöd till de humanitära organisationerna och kontoren på platsen. Det är mycket viktigt att vi ökar den internationella närvaron i området, med både övervakare av eldupphöröverenskommelsen från Afrikanska unionen och fredsbevarande styrkor, humanitära organ, människorättsobservatörer och en internationell polisstyrka. Det måste också finnas ett tydligt mandat från säkerhetsrådet om att skydda den utsatta civilbefolkningen. Detta är vad alla de flyktingar och tvångsfördrivna personer som parlamentets utsända talat med har bett oss göra. EU:s regeringar, både i och utanför säkerhetsrådet, har ett särskilt ansvar för att ge ett sammanhållet budskap till den sudanesiska regeringen, vars kärna är svag, diktatorisk och korrupt samt föremål för inbördes rivalitet. Om parlamentet och de europeiska regeringarna anser att situationen motsvarar folkmord så är det minsta de kan göra att rekommendera ett vapenembargo och ett oljeembargo. Det är det enda språk som den sudanesiska regeringen förstår. EU och hela det internationella samfundet måste kräva att eldupphöröverenskommelsen upprätthålls, och att den nuvarande överenskommelsen utsträcks till alla regioner."@sv21
lpv:unclassifiedMetadata
"Gomes (PSE )."5,19,15,1,18,14,16,11,13,17
"amounts to genocide"3

Named graphs describing this resource:

1http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Czech.ttl.gz
2http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Danish.ttl.gz
3http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Dutch.ttl.gz
4http://purl.org/linkedpolitics/rdf/English.ttl.gz
5http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Estonian.ttl.gz
6http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Events_and_structure.ttl.gz
7http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Finnish.ttl.gz
8http://purl.org/linkedpolitics/rdf/French.ttl.gz
9http://purl.org/linkedpolitics/rdf/German.ttl.gz
10http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Greek.ttl.gz
11http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Hungarian.ttl.gz
12http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Italian.ttl.gz
13http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Latvian.ttl.gz
14http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Lithuanian.ttl.gz
15http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Maltese.ttl.gz
16http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Polish.ttl.gz
17http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Portuguese.ttl.gz
18http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Slovak.ttl.gz
19http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Slovenian.ttl.gz
20http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Spanish.ttl.gz
21http://purl.org/linkedpolitics/rdf/Swedish.ttl.gz
22http://purl.org/linkedpolitics/rdf/spokenAs.ttl.gz

The resource appears as object in 2 triples

Context graph